Ano Novo e com Orçamento de Estado, promulgado que se encontra pelo venerando chefe de Estado, que já deverá estar na sua Casa da Coelha a olhar embevecido o bolo-rei.
A mensagem, a ser transmitida amanhã, já deverá estar na posse das rádios e tvs.
E novidades, haverá? Esqueçam.
Bom Ano.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
A mensagem do Pedro e da Laura
Não
sou utilizador do facebook e, confesso, que até nem gosto. Mas dado o
falatório, na Comunicação Social, nos blogs e redes sociais, nas conversas dos
cafés, nos transportes públicos, etc, não pude deixar de ir ler, com a máxima
atenção, a mensagem do Pedro e da Laura, de quem não sou amigo (vade retro
satanás). Eu nem sabia quem era a Laura.
À
medida que ia lendo aquela prosa ridícula, interrogava-me se, de facto, aquele
exercício da mais pura hipocrisia era realmente obra do primeiro-ministro do
meu país, ou de alguém que tendo acabado um curso de alfabetização quis fazer
um figurão e acabou por fazer uma triste figurinha, tais eram os pontapés no
bom português e as expressões rascas, como aquela de “esticar a comida”.
Ó
pedro: com franqueza. Você não tem a dignidade que um chefe de governo deve
ter. Você quis dar aos portugueses a ideia de que é um cidadão comum, mas não
é, ainda que transitoriamente. Com aquela lamentável mensagem, você só causou
nos seus concidadãos um maior menosprezo por si. Tenha juízo, Pedro. E não
volte a meter a Laura ao barulho. Ela, sem nada fazer por isso, também foi alvo
da chacota dos portugueses. Isso não se faz à Laura, Pedro. Que figurinha você
fez! Imperdoável.
OUTROS ARTURES
Shakespeare, lembrava ontem Rui Pereira no Correio da Manhã, pôs a verdade na boca de um bobo. Podia também ter escrito que não há fúria na terra como a dos jornalistas gozados.
Sim, o sentido de humor faz muita falta. Se o usássemos mais veríamos como esta parábola do Artur nos faz o retrato, na sua genial redução ao absurdo. Com o seu "nós lá na ONU" e o seu discurso ouvido com reverência e sem contraditório, Artur faz alguma diferença de António (Borges) e o seu 'nós lá na Goldman Sachs" ou "nós lá no FMI", o "nós lá na troika" de Abebe (Selassie), ou o "nós lá no BCE" de Vítor (Gaspar)? Num caso é falso e nos outros é verdade, direis. Mas é o lugar de onde se fala que conta, ou o sentido que faz o que se diz, sua verdade e efeito?
Que o que o Artur dizia são disparates, ouvimos agora. Admitamos que sim; que é "o que as pessoas querem ouvir", como ontem o diretor do Diário Económico, António Costa, afirmava no Twitter. Mas há dois anos, quando os media clamavam pelo pedido de resgate para a seguir cantarem loas às "soluções" e ditados da troika, e logo depois, durante a campanha eleitoral, repetirem, sem a questionar, a conversa das "gorduras do Estado", era de quê, factos indesmentíveis, que ninguém queria ouvir, que se tratava? Onde estavam os jornalistas económicos quando PSD e CDS juravam que, uma vez no poder, bastaria "cortar no supérfluo" e nada de aumentar impostos, nada de fechar centros de saúde, escolas, racionalizar o Estado, tudo isso que o Governo anterior fazia, claro, por pura maldade? E onde estão agora, que até o Pedro admite ser a generalidade da despesa do Estado com prestações e serviços sociais, os reconhecimentos de terem sido levados ao engano, os mea culpa por não terem feito "o trabalho de casa"? Onde estão as acusações de burla e os apodos de burlão a quem vendeu a história falsa?
Difícil encontrar hoje um analista ou jornalista que não faça pouco das previsões do Vitor, não é? Mas quem não se recorda de ter sido apresentado como "um técnico brilhante e apolítico", "uma infalível máquina de contas", e a sua austeridade como "o único caminho"? E já não se lembram de como o Pedro era "um homem sério", "sensato", "bem falante" (!), que "não enganava ninguém", e o Álvaro um brilhante académico que trazia do Canadá a saída para todos os problemas?
Artur mentiu, arranjou uns cartões falsos, pretendeu ser autor de um estudo que não é dele e pertencer a uma organização prestigiada que, de resto, nada faz - para não variar da sua atitude geral - para se defender de tal reivindicação. E assim fez discursos, deu entrevistas e chegou à TV. Foi uma bela partida; se fosse a ele fazia disto tese académica ou reportagem, com o título "Como enganei os media portugueses, como são fáceis de enganar, e como enganam quem os consome". Às tantas ganha o Pulitzer. Merece. Até porque, ao contrário dos outros burlões, e tantos são, não nos fez mal algum.
Fernanda Câncio, in DN
Sim, o sentido de humor faz muita falta. Se o usássemos mais veríamos como esta parábola do Artur nos faz o retrato, na sua genial redução ao absurdo. Com o seu "nós lá na ONU" e o seu discurso ouvido com reverência e sem contraditório, Artur faz alguma diferença de António (Borges) e o seu 'nós lá na Goldman Sachs" ou "nós lá no FMI", o "nós lá na troika" de Abebe (Selassie), ou o "nós lá no BCE" de Vítor (Gaspar)? Num caso é falso e nos outros é verdade, direis. Mas é o lugar de onde se fala que conta, ou o sentido que faz o que se diz, sua verdade e efeito?
Que o que o Artur dizia são disparates, ouvimos agora. Admitamos que sim; que é "o que as pessoas querem ouvir", como ontem o diretor do Diário Económico, António Costa, afirmava no Twitter. Mas há dois anos, quando os media clamavam pelo pedido de resgate para a seguir cantarem loas às "soluções" e ditados da troika, e logo depois, durante a campanha eleitoral, repetirem, sem a questionar, a conversa das "gorduras do Estado", era de quê, factos indesmentíveis, que ninguém queria ouvir, que se tratava? Onde estavam os jornalistas económicos quando PSD e CDS juravam que, uma vez no poder, bastaria "cortar no supérfluo" e nada de aumentar impostos, nada de fechar centros de saúde, escolas, racionalizar o Estado, tudo isso que o Governo anterior fazia, claro, por pura maldade? E onde estão agora, que até o Pedro admite ser a generalidade da despesa do Estado com prestações e serviços sociais, os reconhecimentos de terem sido levados ao engano, os mea culpa por não terem feito "o trabalho de casa"? Onde estão as acusações de burla e os apodos de burlão a quem vendeu a história falsa?
Difícil encontrar hoje um analista ou jornalista que não faça pouco das previsões do Vitor, não é? Mas quem não se recorda de ter sido apresentado como "um técnico brilhante e apolítico", "uma infalível máquina de contas", e a sua austeridade como "o único caminho"? E já não se lembram de como o Pedro era "um homem sério", "sensato", "bem falante" (!), que "não enganava ninguém", e o Álvaro um brilhante académico que trazia do Canadá a saída para todos os problemas?
Artur mentiu, arranjou uns cartões falsos, pretendeu ser autor de um estudo que não é dele e pertencer a uma organização prestigiada que, de resto, nada faz - para não variar da sua atitude geral - para se defender de tal reivindicação. E assim fez discursos, deu entrevistas e chegou à TV. Foi uma bela partida; se fosse a ele fazia disto tese académica ou reportagem, com o título "Como enganei os media portugueses, como são fáceis de enganar, e como enganam quem os consome". Às tantas ganha o Pulitzer. Merece. Até porque, ao contrário dos outros burlões, e tantos são, não nos fez mal algum.
Fernanda Câncio, in DN
Tal como o doutor Miguel, o doutor Artur pode ter êxito na política, não pode?
Coitado
do Artur. Agora toda a gente lhe chama aldrabão, charlatão e outras coisas,
porque o coitado se fez passar por alguém que não era. Até a Procuradoria-Geral
da República faz saber que está a analisar atentamente o caso.
Mas,
a ter em conta os muitos comentários das chamadas redes sociais, o bom do Artur
até é desculpado por muita gente, que acha que o homem até diz algumas
verdades. E mais, muitas pessoas acham que assim, tão aldrabão e charlatão, poderá
ter sucesso como político. Afinal não é só ele a ostentar títulos que, de facto, não tem. Ainda não se esqueceram do doutor Miguel
Relvas, pois não? Ah, esse como disse o primeiro-ministro, não cometeu qualquer
ilegalidade. Só fez as cadeiras, … sentado; ou deitado?
Mensagem, patética? Não, talvez..., idiota!
No
dia de Natal, à hora da mensagem de Boas Festas de Passos Coelho segui, em
parte, o apelo que o amigo 500 fez neste blog. Não desliguei a televisão mas
sintonizei-a para um canal onde o primeiro-ministro não estivesse a falar.
Aliás, escolhi um que estava a dar circo, pois gosto mais do genuíno.
Porém,
ao ouvir o comentário do PCP, que classificou a mensagem de patética,
aguçou-se-me a curiosidade e procurei ver partes da mesma em serviços
noticiosos e ouvir outros comentários. Concluí que aquilo foi um chorrilho de
mentiras e banalidades, iguais àquelas que já tinha dito no Natal do ano
passado. Já ninguém lhe liga ou o leva a sério. Mas como a mensagem até parece
ser de alguém pouco inteligente, desprovido de bom senso e com falta de
habilidade para o cargo, eu diria que a mensagem não foi patética mas idiota,
no sentido original do termo.
Um Charlatão..., ou os otários?
Até
há poucos dias raras eram as pessoas em Portugal que tinham ouvido falar num
tal Artur Baptista da Silva. E o homem até já
participara em eventos sociais e políticos importantes, para lá de ter
sido director do polo de Santo André do Instituto Piaget. Mas, acima de tudo, o
homem é mais ou menos bem falante e parece conhecedor dos mais recentes
assuntos políticos nacionais e internacionais. Daí, começou a ser convidado
para proferir várias palestras e, claro, como diz umas labecas com um grande à vontade
(ou melhor, com uma grande lata), logo despertou a cobiça de jornalistas autodenominados
de referência. E assim, lá aparece o Artur a dar uma entrevista ao “Expresso” e
a participar no debata semanal das Sextas-feiras à noite da SIC Notícias,
intitulado “Expresso da Meia-Noite”. Aí, “é que foram elas”! O Bom do Artur foi
descoberto e agora, toda a gente lhe chama burlão. Afinal não é, nem foi, nada
do que disse ser ou ter sido. E, para cúmulo descobriu-se que já esteve preso.
Eu,
por mim, ri a bom rir, ao ver a cara de Ricardo Costa, Nicolau Santos e outros
que, de certo, se sentiram honrados quando entrevistaram tão “nobre” figura.
Ah, ah, ah…, que grandes otários! Será que a partir de agora, ainda se vão
julgar mais espertos que os outros?!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
ENTÃO, ADEUS ATÉ NUNCA!
E lá nos despedimos da ANA, que vai emigrar para França, seguindo os sábios conselhos do Pedro (e da Laura?), e que por ali vai ficar até os nossos netos serem velhinhos, se é que algum dia regressa.
DA LÍNGUA
Leio num jornal on-line: "Detido por ameaçar polícia armado" e fico sem saber quem detinha a arma.
Em bom português nos entendemos ou, em alternativa, a língua portuguesa é muito traiçoeira?
Em bom português nos entendemos ou, em alternativa, a língua portuguesa é muito traiçoeira?
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
COMUNICAÇÕES
Passos Coelho falou ontem, via tv, ao país, mas parece que não disse nada (não ouvi, apenas li umas referências).
Hoje, na sua página do facebbok (que mania a destes tipos a comunicarem com o país através da "coisa!) terá debitado umas baboseiras para embalar catraios.
Ó homem, diga à gente como vai este país e deixe-se de conversas pífias! Olhe, o melhor que tem a fazer é emigrar, como aconselhou aos outros. Ficamos todos gratos. E leve o Relvas e ponha-o a estudar qualquer coisita.
Hoje, na sua página do facebbok (que mania a destes tipos a comunicarem com o país através da "coisa!) terá debitado umas baboseiras para embalar catraios.
Ó homem, diga à gente como vai este país e deixe-se de conversas pífias! Olhe, o melhor que tem a fazer é emigrar, como aconselhou aos outros. Ficamos todos gratos. E leve o Relvas e ponha-o a estudar qualquer coisita.
Ó ABREU, DÁ CÁ O MEU!
Parece que o tio Alberto se abotoou com mais uns trocos que deveriam ter sido entregues nos cofres da República.
Não haverá ninguém que ponha um freio no sujeito?
Não haverá ninguém que ponha um freio no sujeito?
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
APELO/CONSELHO
Apela-se ( e aconselha-se) a todos para que às 21 horas de hoje desliguem a televisão, sob pena de terem uma noite de insónias (e amanhã é dia de trabalho, para quem o tem!).
LIDO 3
(...)
"Sempre achei estranho que as pessoas rezem para pedir ajuda, porque a ajuda já está dada. Por exemplo, olhamos para este Governo e pensamos que é um ero da natureza, embora seja evidente que não o é. Aparentemente, Ele pôs aqui este primeiro-ministro e estes ministros para nos castigar, mas eu creio que é um bocadinho como as histórias de proveito e exemplo dos antigos: para nós aprendermos o que não se deve repetir."
"São muito curiosos os Seus caminhos. Deus serviu-se de Filipe La Féria para termos este primeiro-ministro. Deus teve de escolher estre duas desgraças. E preferiu que ele fosse primeiro-ministro a cantor."
António Lobo Antunes, in Visão
"Sempre achei estranho que as pessoas rezem para pedir ajuda, porque a ajuda já está dada. Por exemplo, olhamos para este Governo e pensamos que é um ero da natureza, embora seja evidente que não o é. Aparentemente, Ele pôs aqui este primeiro-ministro e estes ministros para nos castigar, mas eu creio que é um bocadinho como as histórias de proveito e exemplo dos antigos: para nós aprendermos o que não se deve repetir."
"São muito curiosos os Seus caminhos. Deus serviu-se de Filipe La Féria para termos este primeiro-ministro. Deus teve de escolher estre duas desgraças. E preferiu que ele fosse primeiro-ministro a cantor."
António Lobo Antunes, in Visão
LIDO 2
(...)"O Governo não só está a a desmantelar o Estado social, como está a destruir a sociedadse civil."
(...)
"Sem presente, os portugueses estão a tornar-se os fantasmas de si mesmos, à procura de reaver a pura vida biológica ameaçada, de que se ausentou toda a dimensão espiritual. É a maior humilhação, a fantomatização em massa do povo português. Este Governo transforma-nos em espantalhos, humilha-nos, paralisa-nos, desapropria-nos do nosso poder de acção. É este que devemos, antes de tudo, recuperar, se queremos conquistar a nossa potência própria e o nosso país."
José Gil, in Visão
(...)
"Sem presente, os portugueses estão a tornar-se os fantasmas de si mesmos, à procura de reaver a pura vida biológica ameaçada, de que se ausentou toda a dimensão espiritual. É a maior humilhação, a fantomatização em massa do povo português. Este Governo transforma-nos em espantalhos, humilha-nos, paralisa-nos, desapropria-nos do nosso poder de acção. É este que devemos, antes de tudo, recuperar, se queremos conquistar a nossa potência própria e o nosso país."
José Gil, in Visão
LIDO
"GOVERNO NÃO ESTÁ À ALTURA DO MOMENTO"
"Tenho a sensação de que nos estão a tirar a alma. O governo tem tudo para perder a independência. Tenho a sensação que estou a viver num país alugado".
D. Manuel Martins, in JN de hoje
Comentário para quê?
"Tenho a sensação de que nos estão a tirar a alma. O governo tem tudo para perder a independência. Tenho a sensação que estou a viver num país alugado".
D. Manuel Martins, in JN de hoje
Comentário para quê?
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
Bom Natal
A Todas as pessoas que têm a paciência de ler os artigos que publico neste blog, desejo um
BOM NATAL
ESPANHA E FRANÇA SÃO A GRÉCIA?
Espanha e França vão ter mais tempo para equilibrarem as contas – imprensa espanhola
Título no Público on-line
Portugal, que não é a Grécia, como é sobejamente conhecido, dispensa prazos mais dilatados e outras condições para o equilíbrio das suas contas. Enquanto o zé aguentar ('ai aguenta, aguenta', já dizia o outro), os nossos amados governantes não mudam de discurso e de posição, salvo se a senhora Merkel entender que é capaz de ser um pouco exagerado continuar a mandar "soldados" para uma guerra perdida.
Título no Público on-line
Portugal, que não é a Grécia, como é sobejamente conhecido, dispensa prazos mais dilatados e outras condições para o equilíbrio das suas contas. Enquanto o zé aguentar ('ai aguenta, aguenta', já dizia o outro), os nossos amados governantes não mudam de discurso e de posição, salvo se a senhora Merkel entender que é capaz de ser um pouco exagerado continuar a mandar "soldados" para uma guerra perdida.
sábado, 22 de dezembro de 2012
IMPORTA-SE DE REPETIR?
"Passos Coelho preparava-se para falar quando, nas galerias, se ouviu uma voz:'Agora quem fala sou eu!'. Dito isto, arremessou para as bancadas o cartão do cidadão, que depois rasgaria".
JN de hoje
Quer-se dizer (como dizia o outro): o homem do kilt atira o cartão e ele próprio também se atira para ir, depressinha, que o tempo urge, rasgar o cartão, antes que algum deputado o guarde como recordação?
JN de hoje
Quer-se dizer (como dizia o outro): o homem do kilt atira o cartão e ele próprio também se atira para ir, depressinha, que o tempo urge, rasgar o cartão, antes que algum deputado o guarde como recordação?
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Não tem vergonha?
Este
primeiro-ministro já perdeu a vergonha. Como se diz em bom português popular,
tem cá uma lata do caraças.
No
debate quinzenal que hoje ocorreu na Assembleia da República, Pedro Passos
Coelho, que decerto até se lembrou que já tinha dito coisa contrária, resolveu
anunciar, sem pompa e sem circunstância, que em 2014 é que é. Vamos começar a
crescer. Ora, a deputada do PEV Heloísa Apolónia lembrou-lhe, de forma enérgica
e criticando-o que ele, Passos Coelho, já tinha dito outra coisa, concretamente
que o crescimento e, consequentemente, o fim da recessão começaria em 2013. O
primeiro-ministro, já um pouco de cabeça perdida, resolve dizer à deputada que
ela estava enganada, pois ele não tinha dito nada daquilo. E só lhe faltou
jurar. Mas lá se lembrou que o povo diz que quem mais jura mais mente e ele
sabe que mente, mas não quer dar nas vistas! A deputada, porque de certeza não
tinha ali meios de provar o que estava a dizer, calou-se. Naturalmente que
Passos Coelho terá “bichanado” para o ministro senhor Miguel Relvas: Já calei esta.
E lá ficou com aquele semblante de cara arrogante e vencedora.
Mas,
em reportagem sobre o debate, a SIC-Notícias mostrou imagens de arquivo, em que
se vê o primeiro-ministro dizer: em 2013 é que é, ou seja Heloísa Apolónia
tinha inequívoca (esta palavra está na moda) razão. E eu agora questiono: Este
gajo não tem vergonha?
Onde vamos parar?
Mais
uma vez ouvimos a notícia de que a execução orçamental voltou a derrapar e pouca
gente liga porque já não é surpresa para ninguém. Surpresa seria o contrário,
pois esta maldita austeridade que nos impuseram está a atrofiar a economia, e
se o PIB em vez de crescer diminui, o défice e, consequentemente, a dívida
pública aumentam. Portanto, não há volta a dar a não ser mudar de política ou,
quanto a mim o que seria mais fácil apesar de muita gente achar que não, mudar
de governo, já que este meteu a cabeça na areia e não ouve ninguém a não ser a
Sra Merkel e o Sr Schäuble, que querem o empobrecimento de Portugal e dos
portuguses. Onde é que isto vai parar!?
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
CP - GREVE
A greve é um direito constitucional e o seu uso prejudica sempre alguém, como é óbvio. Contudo, vários sindicatos da CP decretarem greve no dia de Natal, com efeitos a partir de Domingo, na actual situação, parece-me uma atitude totalmente descabida e lesiva dos menos afortunados, que não têm automóvel para se deslocarem pelo país para se reunirem com os seus familiares.
Há limites, ditados que deverão ser pelo bom senso. Não aprovo, independentemente de desconhcer o motivo, certamente legítimo, da greve.
Há limites, ditados que deverão ser pelo bom senso. Não aprovo, independentemente de desconhcer o motivo, certamente legítimo, da greve.
COMISSÕES
Comisssões há muitas, como os chapéus do Vasco Santana. Fora aquelas que alguns recebem menos licitamente, hás as da Assembleia da República, que também são várias. Numa delas haveria de ser ouvido o ministro doutor Relvas, pela (outra) trapalhada da "venda" da RTP/RDP a uns amigalhaços só dele conhecidos. A atenta maioria parlamentar entendeu, e bem, que se queriam ouvir o ministro doutor Relvas tinha que ser noutra sala, com outros perguntadores/ouvidores e numa outra data, talvez após feito o negócio. Está correcto. Isto, quer dizer, aquilo, não é da Joana. Chacun à sa place.
Entretanto, em Belém enfeita-se a árvore.
Entretanto, em Belém enfeita-se a árvore.
TAP
Parece que o doutor Relvas falhou em qualquer pormenor no contrato de venda da TAP ao senhor Efromavich. Uma vírgula fora de sítio? Uma chamada não atendida? Ou foi o Louçã Gaspar que acordou tarde e disse que, afinal, era pouco dinheiro?
Esta gente anda a gozar com o pagode e o senhor de Belém anda entretido a montar a árvore de Natal lá da casa e a consultar, com a sua Maria, a lista das pastelarias que fabricam bolo-rei.
Mais uma grossa trapalhada.
Balha-nos Deus!
Esta gente anda a gozar com o pagode e o senhor de Belém anda entretido a montar a árvore de Natal lá da casa e a consultar, com a sua Maria, a lista das pastelarias que fabricam bolo-rei.
Mais uma grossa trapalhada.
Balha-nos Deus!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O PM está de cabaça perdida
Pedro
Passos Coelho, tal como disse o comentador Marcelo Rebelo de Sousa, quis dar
uma “canelada” ao Presidente da República, logo que tomou conhecimento de que
Cavaco Silva iria promulgar o Orçamento, para que o mesmo entre em vigor no
início do ano, e vai enviá-lo ao Tribunal Constitucional para fiscalização
sucessiva, por causa dos cortes previstos nos rendimentos dos pensionistas e
reformados. Claro que Passos Coelho sabe que todos os portugueses sabem que
Cavaco recebe uma pensão à volta de 10.000 euros por pouco mais de uma dúzia de
anos no Banco de Portugal e que o criticam muito por isso e que às vezes até fazem
chacota com a situação. Vai daí…, toma lá Cavaco.
Atitude
deplorável esta vingança do primeiro-ministro, que não se importou de tentar
virar pensionistas contra pensionistas, faltar ao respeito a muitos deles e
considerar, de acordo com o que disse, que um pensionista com uma pensão de
1.350 euros é um pensionista rico. Este primeiro-ministro não tem juízo; está
de cabeça perdida!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
TAP
Como muito boa gente, estranhei haver apenas um concorrente, embora com 4 ou 5 nacionalidades diferentes (poderá via a adquirir a portuguesas brevemente) à privatização da TAP e, mais, oferecendo apenas uns insultuosos trocos pela empresa.
Depois de ler o Público de hoje fiquei mais esclarecido: um nosso ministro, doutor, é amigo de amigos nada recomendáveis do comprador, entre os quais um tal Dircéu, bem conhecido no Brasil, e não só.
À mulher de César....
Não seria mais prudente adiar a privatização, tanto mais que não resolve nenhum problema orçamental ou do défice, tal o valor envolvido? Porquê a pressa?
Depois de ler o Público de hoje fiquei mais esclarecido: um nosso ministro, doutor, é amigo de amigos nada recomendáveis do comprador, entre os quais um tal Dircéu, bem conhecido no Brasil, e não só.
À mulher de César....
Não seria mais prudente adiar a privatização, tanto mais que não resolve nenhum problema orçamental ou do défice, tal o valor envolvido? Porquê a pressa?
sábado, 15 de dezembro de 2012
O PR E O OE
Já por duas vezes escrevi aqui que tinha um palpite quanto à actuação de Cavaco face ao OE-2013, acrescentando que o divulgaria após a decisão, sem fazer batota.
As notícias que vão surgindo obrigam-me a desvendar o palpite: Cavaco promulga o OE e requer a fiscalização sucessiva.
Como qualificar tal posição? Quer ficar de bem com Deus e o Diabo? E quem vai para um Purgatório infernal?
Que o país não pode entrar o ano sem orçamento por causa dos "mercados" e de outras coisas, dizem. Mas dizem o quê? Seria a primeira vez? E, aparte algumas inconstitucionalidades do OE-2012, que não poderiam ser aplicadas em 2013, o governo não poderia funcionar em duodécimos durante um ou dois meses?
Se Cavaco tem dúvidas, elas deveriam ser apreciadas pelo TC antes da entrada em vigor do OE. E se, como tudo indica, o TC encontrar inconstitucionalidades (lá para meados do ano!), em que posição fica Cavaco? E, em termos concretos, significa o quê para os cidadãos-contribuintes? Nada, zero, já que o OE está aprovado e em curso e eventuais inconstitucionalidades não podem ter efeitos retroactivos, só para o ano seguinte, como se verificou com o em curso...
Se esta hipótese se confirmar, e receio que sim, só posso dizer que Portugal pode prescindir da necessidade de ter um presidente da República, que jura cumprir e fazer cumprir a Constituição da República.
Oxalá me engane no palpite.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Que país é este?
Que
país é este, onde alguns os pais e/ou encarregados de educação, quando chamados
à escola para tratar de assunto relacionado com maus comportamentos dos seus
educandos já vão acompanhados de advogado. Esta notícia ouvi-a hoje bem de
manhã pela voz do Dr Albino Almeida, Presidente da Confederação das Associações
de Pais, pessoa que me merece a maior credibilidade. E qual o motivo desta
atitude dos pais? De um modo geral, digo eu agora, pela completa confusão que
reina no ensino (veja-se a notícia hoje publicada no jornal Público), e de um
modo particular pelo também confuso novo estatuto do aluno, pelo qual os pais
passam a ser responsabilizados pelos comportamentos dos filhos, e bem, mas que os podem punir com
multas e perda de algumas regalias ou apoios financeiros, e mal.
Já
várias vezes tenho escrito neste blog que os pais são os principais
responsáveis pela educação dos filhos, mas não é tirando-lhes dinheiro que os
leva a assumir as suas responsabilidades.
Felizmente,
como também disse o Dr Albino Almeida, numa altura em que há famílias que já
não têm dinheiro para pagar os transportes dos filhos, não passa pela cabeça de
qualquer director de escola, com bom senso “resolver os problemas com coimas”.
E completo eu, porque felizmente as cabeças dos gestores das escolas não estão
doentes, ao contrário das cabeças dos responsáveis do Ministério da Educação.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Que Deus lhe dê Juízo!
Não
tenho palavras para qualificar a enorme revolta que sentia enquanto via o
programa “Linha da Frente” na RTP, que acabou ainda há menos de uma hora. Nele
confirmei aquilo que já ia sabendo:
- Há
famílias que antes desta maldita austeridade as ter afectado pertenciam à
chamada classe média e agora, em consequência de terem caído na situação de
desemprego, agravada pela da falta de
apoios sociais, estão à beira da situação de pobreza;
- Há
pais, mesmo muitos pais, que vivem angustiados porque não têm meios para matar
a fome aos filhos;
- Há
pessoas que procuram nos caixotes do lixo coisas que possam ser úteis para elas;
- Há gente que discute e se agride com
violência por causa de uma sopa.
Como é possível; em que estado está este
país?
E o pior disto tudo, é que continuamos a
ouvir Passos Coelho a dizer que quer refundar o
Estado Social. Que Deus lhe dê
Juízo!
O PR E O OE
E então, qual é o seu palpite quanto ao destino que Cavaco dará ao OE que já tem na sua (dele) secretária?
Por mim, tenho um, como há dias aqui escrevi. Vamos a ver se acerto. Prometo não fazer batota!
Por mim, tenho um, como há dias aqui escrevi. Vamos a ver se acerto. Prometo não fazer batota!
SEGREDO DE JUSTIÇA
Já me enoja a fuga de informações de processos em "segredo de Justiça".
Sai sempre mais um inquérito interno para apurar quem violou o "segredo" e ficamos a saber sempre o mesmo, mau grado a boa vontade (?) da senhora procuradora-geral adjunta.
E o caso é ainda mais grave quando se verifica que os "inteligentes", logo que tropeçam em qualquer nome sonante, mesmo que falso, se apressam a "vender" a "boa-nova" a um jornalista amigo, como foi o recente caso de Medina Carreira. Uma vergonha.
Sai sempre mais um inquérito interno para apurar quem violou o "segredo" e ficamos a saber sempre o mesmo, mau grado a boa vontade (?) da senhora procuradora-geral adjunta.
E o caso é ainda mais grave quando se verifica que os "inteligentes", logo que tropeçam em qualquer nome sonante, mesmo que falso, se apressam a "vender" a "boa-nova" a um jornalista amigo, como foi o recente caso de Medina Carreira. Uma vergonha.
PEDOFILIA
A inefável dra. Catalina Pestana diz que disse a não sei quem que havia 5 - cinco - casos de si conhecidos de pedofilia em estabelecimentos tutelados pela Igreja na zona de Lisboa, sem concretizar, porque "não era polícia". Um dos destinatários da denúncia diz que nunca esteve com a dra. Catalina e outro diz que sim, que esteve, mas pediu que a senhora concretizasse, ao que se terá escusado, por entender, digo eu, que o bispo é que tinha que fazer de polícia.
A dra. Catalina, que tão bem cuidou dos "seus meninos" na Casa Pia, não sabe a morada da polícia para aí comunicar as suas suspeitas ou certezas? Balha-me (escrevi com B) Deus!
Claro que a Igreja (e não só) tem que estar atenta a um fenómeno há muito conhecido e tem pactuado em casos concretos, mas a dra. Catalina não pode emergir quando lhe apetece e mandar um balázio para a grande área esperando que alguém apanhe a bala. Se sabe, como diz, denuncia a quem de direito: responsável pelo estabelecimento e/ou aos órgãos de justiça competentes.
A dra. Catalina, que tão bem cuidou dos "seus meninos" na Casa Pia, não sabe a morada da polícia para aí comunicar as suas suspeitas ou certezas? Balha-me (escrevi com B) Deus!
Claro que a Igreja (e não só) tem que estar atenta a um fenómeno há muito conhecido e tem pactuado em casos concretos, mas a dra. Catalina não pode emergir quando lhe apetece e mandar um balázio para a grande área esperando que alguém apanhe a bala. Se sabe, como diz, denuncia a quem de direito: responsável pelo estabelecimento e/ou aos órgãos de justiça competentes.
ARTISTAS DO ARAME
No meio da crise, ainda há por aí quem tenha iniciativa empresarial.
Relata o JN de hoje que "durante o dia vestiam roupas de trabalho e dedicavam-se à montagem e manutenção de redes de telecomunicações. Depois do expediente, 'desmontavam' tudo o que haviam feito para roubar o cobre, usando a mesma carrinha da empresa", que desconhcia o 'esquema'.
E, acrescenta o JN: "As pessoas viam-nos, durante o dia, a efectuar a montagem dos cabos e das redes. Mais tarde, viam o mesmo veículo e operários no mesmo local e não suspeitavam de que estivessem a roubar aquilo que tinham montado durante o dia", segundo uma fonte policial.
Os artistas foram detidos. Não há direito! O país precisa de iniciativas destas (e sem limitação de horário de trabalho!) como de pão para a boca.
Relata o JN de hoje que "durante o dia vestiam roupas de trabalho e dedicavam-se à montagem e manutenção de redes de telecomunicações. Depois do expediente, 'desmontavam' tudo o que haviam feito para roubar o cobre, usando a mesma carrinha da empresa", que desconhcia o 'esquema'.
E, acrescenta o JN: "As pessoas viam-nos, durante o dia, a efectuar a montagem dos cabos e das redes. Mais tarde, viam o mesmo veículo e operários no mesmo local e não suspeitavam de que estivessem a roubar aquilo que tinham montado durante o dia", segundo uma fonte policial.
Os artistas foram detidos. Não há direito! O país precisa de iniciativas destas (e sem limitação de horário de trabalho!) como de pão para a boca.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Que justiça é esta?
Serão
poucos os portugueses que não têm sobre a Justiça a mesma opinião que eu: A
Justiça é o pior sector da nossa Democracia. E o pior da Justiça é a
investigação criminal. Longe, mesmo muito longe, vão os tempos em que nos orgulhávamos
do facto de a nossa Polícia Judiciária ser considerada uma das melhores
polícias de investigação do mundo. Mas agora, no tempo presente, são cada vez
mais as trapalhadas criadas pela nossa polícia de investigação.
Uma
das últimas, diz respeito às buscas feitas em casa e no escritório de Medina
Carreira, no âmbito da investigação do chamado caso “Monte Branco”. Como é
possível que tivessem sido feitas estas buscas, que delas tenha sido dado
conhecimento à Comunicação Social e que depois, no fim do dia ou no início do
dia seguinte, venha o Ministério Público dizer que foi por puro engano? Como é
que um juiz autoriza que alguém veja violada a privacidade da sua casa e do seu
escritório, lhe sejam remexidas gavetas e armários, lhe sejam confiscados os
computadores, etc, etc. sem que haja a certeza ou grande indício de que esse
alguém pode estar directa ou indirectamente ligado a um crime? Que confiança e
respeito podem ter os cidadãos por um órgão de soberania que não os respeita a
eles? Bem, e já não vale a pena falar da promiscuidade entre os investigadores
e os jornalistas. Uma vergonha! Que Justiça é esta?
sábado, 8 de dezembro de 2012
E agora?
Gerou-se
em Portugal uma espécie de clube de admiradores de um homem que dava e, pelos
vistos, ainda dá lições de moral a toda a gente, sobretudo aos políticos. Chamado
por quase todas as estações de televisão a comentar a situação do país,
sobretudo do ponto de vista económico-financeiro, Medina Carreira era e é
idolatrado por muita gente que o considerava (será que hoje ainda o consideram)
um intocado, um homem puro, acima de quaisquer suspeitas e uma espécie de
guardião da moral e da honestidade. Autêntico profeta da desgraça, fomentava em muitos cidadãos o sentimento do anti político primário. Foi citado muitas vezes por
participantes dos diversos fóruns televisivos ou radiofónicos como modelo a
seguir.
Em
comunicado divulgado ontem, o Ministério Público informou que elementos da
polícia judiciária realizaram buscas em residências e escritórios de
presumíveis implicados no processo de “lavagem de dinheiro” conhecido por “Monte
Branco”. Pois bem; quem é um dos investigados e alvo duma dessas buscas? Surpresa…:
Medina Carreira.
E
agora? Quem vai ser o arquétipo da honestidade nas conversas dos cafés, nas
barbearias, nos táxis, etc?
Lá
vem o velho ditado: Quem se ri no fim…
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
EM BOM PORTUGUÊS NOS ENTENDEMOS
"Fábrica da dona da Sagres em Angola sem data marcada", titula o Público numa notícia avulsa.
Aqui está um português escorreito, embora parco em informação: esqueceram-se de marcar, na frontaria da fábrica da dona Sagres, a devida data. Só não sei de nascimento, de aniversário ou de funeral.
Aqui está um português escorreito, embora parco em informação: esqueceram-se de marcar, na frontaria da fábrica da dona Sagres, a devida data. Só não sei de nascimento, de aniversário ou de funeral.
Quem se mete com Relvas..., leva.
São
muito graves, mesmo muito graves, algumas coisas que Nuno Santos, ex-director
de Informação da RTP, disse na Comissão de Ética da Assembleia da República. É
preciso uma investigação séria e isenta à RTP e à gestão do actual Conselho de
Administração. Não me admira, bem pelo contrário, que Nuno Santos tenha
declarado que o seu afastamento foi um caso de saneamento político. De há uns
tempos para cá, aconteceram coisas muito estranhas a jornalistas e órgãos da
Comunicação Social que “se meteram” com o senhor Miguel Relvas. Todos
eles, mais cedo ou mais tarde foram afastados ou tiveram que se afastar.
Vamos
lá raciocinar um pouco: A anterior Administração da RTP, caiu. Ou melhor
correram-na. Para a substituir o senhor
Miguel Relvas foi contratar um
cervejeiro que de Comunicação Social, e mais concretamente de Televisão, nada
sabia ou sabe. Mas sabe ser fiel (ou cão de fila?) ao senhor Relvas e lá arranjou “um caldinho” a Nuno Santos para o pôr na rua,
para melhor exercer o controlo e o direito de veto ao trabalho editorial da
RTP. Conclusão: REGRESSOU A CENSURA À
RTP através de um comissário do senhor Miguel
Relvas, o senhor Da Ponte. Não há dúvidas: quem se mete com relvas leva.
São uns cretininhos
A
Jotinha PPD, que tem muito de cretina, não se enxerga. Quiseram ser engraçados
e resolveram imitar (sabemos também que são bons macacos de imitação) o Rei de
Espanha e dirigiram a seguinte frase a Mário Soares: “Porque não te calas?”
Mário
Soares de certo riu a bom rir, pois se há pessoa em Portugal que já passou por
tudo no mundo político, foi Mário Sores. Muitos dos pais daquela canalha (não é
insulto antidemocrático, não, é a qualificação que merecem, porque faltam
muitas vezes ao respeito aos outros) ainda não eram nascidos quando Mário
Soares se iniciou na política. Pelas minhas contas há setenta anos! Foram
Homens como Mário Soares, que lutou pela liberdade e pela democracia, antes e
depois do 25 de Abril, que tornaram Portugal num país respeitado na senda
internacional. Lembro a esses cretininhos que Mário Soares, ao contrário de
outros, não fugiu nos momentos difíceis do PREC. Manteve-se na primeira linha
do combate à tentativa de instauração dum regime estalinista, ao lado do Povo. Mário Soares
é, sem dúvida alguma, o político português mais respeitado no mundo e não é um
rafeiro qualquer que o critica de forma jocosa. Já é tempo destes “meninos da
linha” se portarem como homenzinhos decentes.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Uma vergonha!
Estes
tipos do Governo ou não pensam naquilo que dizem, ou não sabem mesmo o que
dizem, ou, pior ainda, dizem aquilo que a Troika, a Senhora Merkel e outros
dirigentes europeus lhes mandam dizer.
O
inefável ministro Gaspar encheu o peito de ar e resolveu dizer que Portugal poderia
beneficiar das condições mais vantajosas dadas à Grécia, tornando mais suave o
cumprimento dos objectivos acordados no memorando. Mas, bastou um recado do
Senhor Wolfgang Schäuble, ministro dos negócios estrangeiros da Alemanha, e um
segredinho do Senhor Juncker, para Gaspar negar o que tinha dito e, com aquela safadeza
a que já nos habituamos, dizer que foi mal entendido.
Como
se diz em linguagem popular: não há pachorra para aturar estes tipos. São
capazes de vender até a sua dignidade para agradar aos líderes europeus como a
Senhora Merkel e o Senhor Schäuble. Uma
vergonha!
A COLIGAÇÃO
"Escola de Portas é a da traição e da deslealdade"
O presidente da concelhia do PSD/Porto não poupa críticas ao CDS de Paulo Portas, culpando os sociais-democratas pelo fim da coligação para as autárquicas de 2013, em que o PSD vai apoiar a candidatura de Luís Filipe Menezes.
Distrital do PSD/Porto não se revê nas declarações do líder concelhio sobre CDS
JN
Assim se vê a cola da coligação...
O presidente da concelhia do PSD/Porto não poupa críticas ao CDS de Paulo Portas, culpando os sociais-democratas pelo fim da coligação para as autárquicas de 2013, em que o PSD vai apoiar a candidatura de Luís Filipe Menezes.
Distrital do PSD/Porto não se revê nas declarações do líder concelhio sobre CDS
JN
Assim se vê a cola da coligação...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Que grande trapaceiro!
Eu
já disse que não vi em directo a entrevista do primeiro-ministro à TVI. Mas vi,
em vários serviços noticiosos, partes da mesma. Não tenho dúvidas que ouvi
Passos Coelho dizer, até com um certo tom arrogante, que não havendo
impedimentos na Constituição quanto a alterações na Educação, era altura de começar
a repartir as respectivas despesas com os cidadãos, a partir do Ensino
Secundário. Entendi eu, e entendeu toda a gente que o ouviu, que uma medida
dessas (comparticipação dos cidadãos nas despesas) levaria inevitavelmente à
criação de propinas.
Mas
com Passos Coelho, tudo é possível. Diz um qualquer disparate e, passadas
apenas umas horas, jura que não disse. Daí, que perante a contestação e a
indignação das pessoas, apesar da intervenção apaziguadora do ministro da
Educação, Passos Coelho, que está de visita a Cobo Verde, dá (mais uma vez) o
dito por não dito e, com uma grande lata diz que não senhor, ninguém vai pagar
propinas; as pessoas é que não entenderam o que ele disse. Sem mais comentários,
digo: Que grande trapaceiro!
UM GOVERNO COM (DO?) PCP
Se bem entendi, Jerónimo de Sousa não exclui a hipótese de participar (com o Bernardino Soares e a Rita Rato?) num governo com o PS, desde que o programa desse governo seja desenhado pelo Comité Central do PCP.
Voto nessa, desde que a Heloísa Apolónia seja presidente da AR; se não puder ser, que seja o António Gervásio.
Voto nessa, desde que a Heloísa Apolónia seja presidente da AR; se não puder ser, que seja o António Gervásio.
A CASA DA COELHA
O cidadão, que por acaso é Presidente da República, não autoriza, e por tal os tribunais recusam o acesso de um jornalista do Público ao processo da avaliação da Casa da Coelha, adquirida que foi por troca da sua residência ( a Vivenda Mariani) em Montechoro, por não se justificar a quebra do sigilo fiscal.
Também haverá aqui alguma coisa a esconder? E se houver, quem o faz: o cidadão Aníbal Cavaco Silva ou o Presidente da República?
Também haverá aqui alguma coisa a esconder? E se houver, quem o faz: o cidadão Aníbal Cavaco Silva ou o Presidente da República?
A ONG DE PASSOS
O Público de hoje relata a criação e a (curta) vida de uma ONG criada por Passos Coelho, o "Centro Português para a Cooperação", apenas financiada pela Tecnoforma, de que havia de vir a ser administrador, e que teve como fundadores Marques Mendes, Ângelo Correia e Vasco Rato, coisa de que parece nenhum se recordar. Passos, então deputado, esqueceu-se de fazer o registo de interesses na AR e não esclarece se foi ou não remunerado.
Perguntado hoje, em Cabo Verde, esquivou-se a clarificar a "coisa". Terá algo de menos abonatório a esconder?
Perguntado hoje, em Cabo Verde, esquivou-se a clarificar a "coisa". Terá algo de menos abonatório a esconder?
domingo, 2 de dezembro de 2012
Que Governo!
Na
já muito badalada entrevista que Passos Coelho deu à TVI, foram muitas as gafes
políticas do primeiro-ministro, e algumas delas graves e inadmissíveis. A
determinada altura os entrevistadores fazem-lhe uma pergunta matreira. Querem
saber quem manda e, por isso, pergunta-lhe quem é o número um do Governo.
Passos Coelho, cuja habilidade política é muito pouca ou nenhuma, cai na casca
de banana dos entrevistadores e responde que o número um é ele e o número dois
é Victor Gaspar, relegando Paulo Portas para terceiro lugar. Ora, é tal a
impreparação do primeiro-ministro e a sua patética conduta que nem deu conta
que, mesmo sendo essa de facto a situação, ele não pode dizê-lo. É dos livros e
das boas práticas políticas que quando um governo é sustentado no parlamento
por numa coligação de dois partidos, o líder do partido mais pequeno, desde que
seja ministro, é sempre o número dois do governo e em muitos casos assume o
papel de vice-primeiro-ministro. È assim em muitos países europeus, membros
como nós da União Europeia, como o Reino Unido, a Alemanha, países
escandinavos, Grécia, etc. Passos Coelho esquece-se que, se Paulo Portas e o
CDS lhe retirarem o apoio, o Governo cai.
E
Paulo Portas, aceita pacificamente esta situação? Vai aceitando, embora de vez
em quando vá dando umas bicadas. Sente-se bem no ministério que sempre quis ter
e, como é um sabidola político, muito mais inteligente e hábil do que Passos
Coelho, espera a altura certa para o “mandar abaixo do cavalo”. Por enquanto
ele e os ministros do seu partido, fazem aquele papel ridículo, mas matreiro,
de quem está no governo, mas com um pé cá fora, por “amor à pátria”.
Se não estivéssemos a falar de coisas muito
sérias, até dava vontade de rir. Mas não, dada a grave situação do país, a
situação é deveras preocupante. Que Governo!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
GOVERNO AMIGO
A título excepcional, o nosso amado governo vai dar tolerância de ponto nos dias 24 e 31 de Dezembro. Assim, temos muito mais tempo para gastar em compras e/ou para dar um saltinho a Punta Cana à conta do subsídio de Natal que não recebemos. Obrigado, eterno líder do amado governo!
AS GAFES (?) DE PASSOS EXPLICADAS
Depois da entrevista de Passos Coelho, em que admitiu vir a taxar o ensino origatório, foi a vez de Nuno Crato ter que vir explicar a gafe do chefe.
A paciência começa a esgotar-se. Para o povo, que não para o inquilino de Belém, que se entretém (digo eu) a facebookar ou a tentar inventar uma qualquer piadola a disparar 'de improviso' num próximo acto inaugural de um chafariz em Pulo do Lobo ou na Cova da Coelha.
A paciência começa a esgotar-se. Para o povo, que não para o inquilino de Belém, que se entretém (digo eu) a facebookar ou a tentar inventar uma qualquer piadola a disparar 'de improviso' num próximo acto inaugural de um chafariz em Pulo do Lobo ou na Cova da Coelha.
A INSATISFAÇÃO DO ESCORPIÃO
Após votação do OE-2013, Portas não parece satisfeito.
E ainda desconhecia que era considerado a 3.ª figura do governo, depois de Gaspar e Passos, por esta ordem.
O escorpião vai atacar ou perdeu o veneno?
(foto: Público)
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
PIADAS MUITO CARAS
Aquela de um hotel de luxo em Albufeira, de capitais alemães, há muito previsto ser construido, poder ser considerado como contrapartida dos submarinos é piada? Se é, é de muito mau gosto e muito cara. Se não é, pior ainda. E os saloios, como convém a uns quantos, aguentam.
PASSOS COELHO NO SEU MELHOR
Não (ou)vi, porque não avisado (e se avisado, se calhar também não (ou)via, porque de desgraças já estou até aqui) a entrevista do nosso, salvo seja, primeiro-ministro, ontem, à TVI. Do que li, ressalta-me a admissibilidade por ele manifestada de o ensino obrigatório poder ter que vir a ser comparticipado, isto é, pago, pelos alunos, melhor, pelos pais dos alunos, já que, diz que disse Passos, a Constituição não o impede, logo, permite-o.
Espere aí: o ensino é obrigatório mas tem que ser pago? Por alma de quem? Vamos voltar aos anos 30/40 do século passado em que só era obrigatória - sem controle, aliás - a frequência da 3.ª classe, para aprender a escrever e a ler o nome e a contar pelos dedos, e quando foram encerradas as chamadas Escolas Normais, que formavam os professores ditos primários? É isto que este governo se propõe e nos propõe?
Esta gente só pode estar louca e deve ser internada rapidamente no Júlio de Matos ou no Magalhães de Lemos.
À especial atenção do inquilo de Belém, que detém o poder para determinar o internamento, se não estiver entretido no Facebook ou a memorizar uma intervenção de improviso numa das suas poucas saídas da toca.
Espere aí: o ensino é obrigatório mas tem que ser pago? Por alma de quem? Vamos voltar aos anos 30/40 do século passado em que só era obrigatória - sem controle, aliás - a frequência da 3.ª classe, para aprender a escrever e a ler o nome e a contar pelos dedos, e quando foram encerradas as chamadas Escolas Normais, que formavam os professores ditos primários? É isto que este governo se propõe e nos propõe?
Esta gente só pode estar louca e deve ser internada rapidamente no Júlio de Matos ou no Magalhães de Lemos.
À especial atenção do inquilo de Belém, que detém o poder para determinar o internamento, se não estiver entretido no Facebook ou a memorizar uma intervenção de improviso numa das suas poucas saídas da toca.
Que crueldade!
Notícia
cruel: o número de crianças das escolas que passam fome aumentou 30%. Já não
são 10.000, mas 13.000.
Como
é possível? O primeiro-ministro, o ministro das Finanças e Paulo Portas, líder
do outro partido da coligação que apoia o Governo, não têm vergonha? Esta
situação é inadmissível. E ainda não contente com isto, Passos Coelho ainda vem
ameaçar os portugueses, dizendo que vai haver cortes nas verbas do Estado para
a Educação. Que crueldade!
Não podemos regressar aos tempos do Estado Novo!
Não
vi a entrevista que ontem o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho deu à TVI.
Confesso que não tinha conhecimento dela e, ocasionalmente, não iria vê-la, já
que pouco ou nada vejo na TVI, a não ser alguns jogos de futebol, e poucos.
De
qualquer modo, já ontem na SIC Notícias e na RTP Informação, e hoje em vários
noticiários, ouvi excertos da entrevista e vários comentários à mesma, que me
levam a dizer que fiquei muitíssimo preocupado com o estado a que o país vai chegar.
Não tenho dúvidas de que se nada for feito para que o Governo não leve à avante
esta loucura de atacar o chamado estado social, a saúde e a educação, Portugal
voltará em termos económicos e sociais aos piores tempos do salazarismo, com o
brutal aumento da pobreza, com o ressurgir do analfabetismo e da mortalidade infantil,
com a destruição do Serviço Nacional de Saúde, de modo a que teremos outra vez
a situação cruel de só se poderem tratar aqueles que têm dinheiro; os outros
voltarão a depender da boa vontade das misericórdias, ou morrerão.
Ora,
eu não quero, e muitos portugueses também não querem, voltar ao passado. Por
isso é preciso arrepiar caminho e tudo fazer para que não seja cometida tamanha
loucura. A Sociedade Civil tem que dar o grande grito de revolta. Não podemos
regressar aos tempos dos piores anos do Estado Novo!
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Que vai fazer o PS?
E
o PS; O que vai fazer o PS se o Presidente promulgar o Orçamento do Estado sem
o mandar ao Tribunal Constitucional?
Pelos
vistos, institucionalmente, nada. O Senhor Seguro não quer associar-se a uma
possível iniciativa de deputados do partido, que pretendem pedir ao Tribunal
Constitucional a fiscalização sucessiva do Orçamento. Diz ele, que a direcção
do partido prefere ”mover-se no terreno político”. Eu pergunto: O que é isso?
Então um partido como o PS não se move no terreno político quando pede ao TC
que se pronuncie sobre a constitucionalidade de qualquer diploma?
Espero,
no entanto que, a exemplo do que já fizeram em relação ao OE de 2012, um grupo
de deputados do PS recorra ao Tribunal Constitucional. E, como eu, muitos
portugueses também o exigem.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
E agora, Dr. Cavaco?
Foi
hoje aprovado na Assembleia da República, com os votos dos deputados da
coligação que apoia o governo (com excepção de um deputado do CDS eleito pela
Madeira), o Orçamento do Estado para o ano de 2013. É considerado por muita
gente especializada na matéria, entre os quais vários professores de economia e
finanças, como um orçamento inexequível e cujas consequências serão arrasadoras
para a economia do país. Portugal e os portugueses, sobretudo os da classe
média, vão empobrecer
Pois
bem, se muitos dos deputados que votaram a aprovação do orçamento violaram a
sua consciência por razões de disciplina partidária (um louvor ao deputado Rui
Barreto do CDS que votou contra), o Presidente da República, Dr. Cavaco, não
precisa de violar a sua. Todos sabemos que Cavaco Silva se fartou de fazer
reparos a muitas medidas agora impostas no orçamento e várias vezes disse que o
povo não aguentava mais austeridade. Ora, embora aprovado no Parlamento, o
orçamento só se poderá considerar válido após a promulgação do mesmo pelo
Presidente, que tem o poder de o mandar para o Tribunal Constitucional, pedindo-lhe
que se pronuncie sobre eventuais inconstitucionalidades que o mesmo possa
conter. Caso contrário, se não o fizer, o Presidente trai as expectativas da
maioria dos portugueses. Portanto, Dr. Cavaco: Agora é a altura própria para agir.
E, desta vez, não pode assobiar para o tecto, como tantas vezes tem feito.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
IR À LÃ...
...e ficar tosquidado.
Foi o que aconteceu a Artur Mas, na Catalunha. Antecipou eleições e, ganhando, perdeu.
E agora?
Foi o que aconteceu a Artur Mas, na Catalunha. Antecipou eleições e, ganhando, perdeu.
E agora?
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
A senhora chanceler e o seu ordenança (?)
Hoje,
fartei-me de ver nos jornais on-line, e em muitas reportagens transmitidas nas
televisões, imagens da cimeira de Bruxelas, onde os dirigentes europeus discutiam
as linhas gerais do orçamento comunitário para 2014-2020.
Pois
bem, se eu tinha dúvidas de que o nosso primeiro-ministro é um “lambe botas” de
Frau Merkel, hoje fiquei com a certeza. Lá se via Passos Coelho quase sempre ao
lado da chanceler alemã, incluindo nas fotografias oficiais do conjunto dos
dirigentes. Sempre a olhar para a senhora, mostrando-se pronto a servir as suas
solicitações. Mais parecia um ordenança às ordens de Sua Exa a senhora
Chanceler. Será que é mesmo?
Mais défice..., mais austeridade..., mais pobreza
Foram
divulgados hoje os dados da execução orçamental reportados ao final do mês de
Outubro. E, é claro, como não há milagres, o défice das contas do Estado
agravou-se. De tal modo, que a dois meses do final do ano já está muito perto do
valor que tinha sido fixado para o final de 2012.
Quer
dizer: os portugueses continuam a contribuir cada vez mais para que as contas
se possam equilibrar. Há cortes, e sérios, nas pensões de reforma e nas
remunerações dos funcionários públicos, não foram pagos subsídios de férias, o
valor com as prestações sociais são cada vez mais pequenos, os impostos vão
aumentando, as taxas moderadoras pagas pelas prestações de saúde são cada vez
maiores e …, o défice continua a aumentar todos os meses. E porquê? Porque só
estes talibãs neoliberais que nos governam não querem encarar a realidade:
Chegamos a um ponto que, quanto mais austeridade, mais o défice e a dívida
aumentam. E os portugueses, sobretudo os que trabalham por conta própria, vão
empobrecendo a cada dia que passa.
Mas,
pensando bem, não será isto que os gajos querem?
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
PRESÉPIO
Estou desapontado.
Diz que o Papa Bento XVI disse que na gruta onde nasceu o Menino não havia vaca, burro ou qualquer outro animal. Não sei como é que ele sabe, já que é suposto não ter assistido ao acontecimento.
De qualquer modo, o meu presépio iria ficar muito mais pobre sem os bichos. Vou mantê-los, mesmo sujeito a excomunhão.
Diz que o Papa Bento XVI disse que na gruta onde nasceu o Menino não havia vaca, burro ou qualquer outro animal. Não sei como é que ele sabe, já que é suposto não ter assistido ao acontecimento.
De qualquer modo, o meu presépio iria ficar muito mais pobre sem os bichos. Vou mantê-los, mesmo sujeito a excomunhão.
É preciso saber toda a verdade
Ontem
fomos surpreendidos com a notícia de última hora, segundo a qual Nuno Santos, o
então director de informação da RTP, tinha pedido a demissão do cargo, a qual
foi aceite imediatamente pelo Conselho de Administração. Mais tarde era
noticiado que o motivo da demissão teria sido a entrega à PSP de imagens não
editadas ou exibidas da manifestação junto ao Parlamento no dia da Greve geral,
e da carga policial então ocorrida.
Entretanto,
Nuno Santos garantiu que com o seu conhecimento ou autorização nenhumas imagens
saíram da empresa para qualquer entidade estranha à mesma. Mas o Conselho de
Administração, ao contrário, garante que foram facultadas imagens dos
incidentes a estranhos, sem ter sido consultado ou informado. E agora, quem
fala verdade, Nuno Santos ou a Administração liderada pelo senhor da Ponte que,
apesar de ser considerado pelos seus compadres Relvas & Companhia um bom
gestor, já provou que de comunicação social em geral e de televisão em
particular muito pouco ou nada percebe? De qualquer modo é urgente que se apure
a verdade, pois podem estar em causa comportamentos ilegais (para não lhes
chamar pidescos) de muita gente, incluindo da PSP. Os cidadãos, mesmo aqueles
que se portam mal, não podem estar sujeitos a escutas ou captação e posterior
visualização de imagens sem autorização de quem de Direito.
E
já agora: Porque não pôr a hipótese de Nuno Santos ter caído numa cilada? Não é
estranho que Relvas já tenha vindo dizer que não teve qualquer intervenção no
caso de cedência de imagens da RTP?
Será
que não?
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
COMO DIZ? - 2
Leio que o vice-presidente dos CTT afirmou que a privatização da empresa "vai trazer benefícios para o país", no que acredito piamente.
Porém, a notícia é incompleta (os média são incompetentes), já que não relata os anunciados benefícios para "o país", onde, suponho, me incluo. É pena.
Porém, a notícia é incompleta (os média são incompetentes), já que não relata os anunciados benefícios para "o país", onde, suponho, me incluo. É pena.
COMO DIZ?
Diz que disse que "é necessário ultrapassar o estigma que afastou Portugal do mar, agricultura e indústria".
E quem é que diz que disse? Se não sabe, não palpite, pois há uma enorme probabiliodade de errar.
Foi Cavaco Silva, nem mais, hoje, 21 de Novembro de 2012.
O venerando PR deveria apontar o dedo ao responsável pelo afastamento do país de tal desígnio para vergonha pública do autor. E não fui eu, juro.
E quem é que diz que disse? Se não sabe, não palpite, pois há uma enorme probabiliodade de errar.
Foi Cavaco Silva, nem mais, hoje, 21 de Novembro de 2012.
O venerando PR deveria apontar o dedo ao responsável pelo afastamento do país de tal desígnio para vergonha pública do autor. E não fui eu, juro.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
O todo poderoso Gaspar
Não
tenho paciência para ouvir o ministro Gaspar. Não suporto o cinismo com que ele
fala, aquele tom de voz e aquele sorrisinho que eu classifico como os do
verdadeiro sacana. Por isso, propositadamente, não vi ou ouvi a conferência de
imprensa.
Parece
que a determinada altura uma jornalista o interpelou chamando-lhe “sr
primeiro-ministro”. É verdade que Louçã Gaspar não é, de facto, o
primeiro-ministro, mas é ele, de facto, que manda nos outros ministros e
ministérios e na política do Governo. Não nos podemos esquecer do célebre
episódio entre ele e o ministro Álvaro, em que, após Álvaro ter insistido que
era preciso investir no crescimento económico, já depois de Gaspar lhe ter dito
“não há dinheiro”, se virou para ele e lhe perguntou em tom sarcástico: “Qual
destas três palavras não entendeu?”
Pois
bem, Gaspar é mesmo para a Troika e, porque não dizê-lo, para os outros ministros,
para os jornalistas, para os líderes das bancadas dos partidos do PPD e do CDS,
e até para a senhora Merkel e o senhor Wolfgang Schauble, o verdadeiro líder e
ideólogo da política do governo. Para estes, Passos Coelho não passa de um bom
rapaz, mas com um perfil de político medíocre.
Eu
até suspeito que, no seu íntimo, Loução Gaspar se esteja sempre a lembrar de um
professor universitário que foi chamado para a pasta das Finanças também num
momento difícil para as contas públicas, que geriu o ministério com mão de
ferro e, mais tarde, se tornou no homem todo poderoso de Portugal. Seu nome:
António de Oliveira Salazar. Só que os tempos são outros e a História não se
repete. Felizmente, digo eu.
A avaliação da troika
Já
ontem, mas fundamentalmente hoje, não se fala noutra coisa se não na 6ª.
avaliação da Troika. Ora, só alguém muito distraído, ou caído das nuvens,
poderia duvidar que a Troika, ou se quisermos os funcionários de quinta
categoria das três instituições que a compõem, pudesse fazer uma avaliação
diferente das outras cinco anteriores.
Sabe-se
que o memorando original (o assinado pelo governo Sócrates, com o apoio e
concordância dos partidos que constituem a desgraçada coligação que nos
governa) foi negociado em condições muito difíceis. Talvez por isso, já previa
medidas de austeridade que, sabiam eles, iriam abanar a economia portuguesa. Com
a chegada ao poder deste governo de matiz neoliberal, cujo primeiro-ministro fez
uma declaração de fé que queria ir para lá das medidas austeras do memorando e
apontou como solução o empobrecimento, a Troika “esfregou as mãos” e concluiu
que estavam encontrados os carrascos (para não lhes chamar cretinos) que iriam
pôr os portugueses (sobretudo a classe média) a pagar os juros usurários do
empréstimo acordado, fiquem ou não na miséria. Pois bem, chegados a Portugal,
os homens da Troika sentem a contestação do povo; a crítica exacerbada dos
partidos da oposição; o desemprego a aumentar; os hospitais sem dinheiro para
fazerem face às despesas; mais gente na rua a pedir esmola; e filas grandes nas
chamadas “sopas dos pobres” …, concluem: estamos no bom caminho!
Por
isso, como poderia a troika dar avaliação negativa?
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
RTP/RDP
Alberto da Ponte afirma que a RTP, para atingir o objectivo de serviço público, tem que ficar com dois canais, e a RDP, idem, com 3 estações, contrariando a estratégia do ministro Relvas (ó Relvas, vai estudar comunicação social!).
Querem ver que o Alberto da Ponte vai ser despachado (*) com a devida indemnização?
(*) consultar o dicionário
Querem ver que o Alberto da Ponte vai ser despachado (*) com a devida indemnização?
(*) consultar o dicionário
CRÓNICAS DO ZÉ GIL
EMPIRISMO
Gil Monteiro*
Em tempos de crise, algo tem de mudar mesmo. Pode uma empresa comercial manter, por muitos anos, os mesmos resultados? Não. Por a sua sociedade de garagens não dar lucro ou perda é que o Zeferino descobriu que o cunhado o andava a tramar.
Estamos em fase de regressar aos campos, e voltar “a tratar da vida”, como se aprendeu com os pais e avós; ainda que tenhamos eletricidade e computador! Mas, perdeu-se a venda (taberna) do Pirolito, e a solenidade da missa dominical, por falta de sacerdote, substituído pela Ana do viúvo a fazer as rezas na capela. As leiras e lameiros vão deixar de ter silvas, voltando a produzir milho e feno para os animais, pelo menos para um burrito simpático, livre da extinção! Nas “novas” hortas da Richave, iremos encontrar couves, nabos e feijão, com fartura. O trator do Jorge não vai impedir o uso do gravano, para a rega das plantas aromáticas de estimação, junto ao ribeiro da Senhora da Veiga!
Os citadinos estão a aprender, por experiência, que é preciso mudar de hábitos e reciclar o mais possível os objetos usados. A Maria Fernanda tem caprichado nos guisados, graças à utilização de ervas aromáticas, criadas na varanda e marquise do andar virado a nascente. A pequena horta até já produziu favas miúdas! A última inovação foi o cultivo de alfaces, no interior de garrafões de água, rasgados numa face e com as tampas. Como a prateleira tem vários “vasos” de cápsulas de cores diferentes e as alfaces de tons e crescimentos diversos, o efeito visual é lindo! Enquanto os regressos aos campos vão tardando, as habitações citadinas vão passando a rurais, com telhados (terraços) transformados em jardins, como já se vê na cidade do Porto. Sim, pois nas cidades frias, como Toronto no Canadá, encontramos grandes e bonitos jardins nas caves.
Mas, a força da crise está a levar à reutilização das vestimentas guardadas nas arcas! Passaram a estar mesmo na moda, agora que é estapafúrdio é chique! Os adolescentes até as botas de atanado do avô levaram para a faculdade. E, talvez por saturação, metem na mochila umas sandes caseiras, e poupam uns cêntimos na cantina. “No poupar está o ganho!”, disse o Joaquim para os filhos.
Ouvi um ilustre capitalista dizer numa entrevista:
– Os meus filhos sabiam bem o valor do tostão, quando foram para a Escola.
O conhecimento empírico é útil, quando bem utilizado e sem discordar das ideias inatas. Nem todos os atos podem ser científicos. A educação e o ensino têm muito de imitação, mas o Mundo é feito de mudanças.
Se a formação dos jovens foi, é e será o maior atributo de uma comunidade, estamos a caminho, numa sociedade envelhecida, duma formação efetiva dos séniores – voltar à Escola é preciso!
Os idosos são, constantemente, bombardeados:
– Ativa o cérebro, mexe as pernas, passeia, vai a espetáculos, lê, faz palavras cruzadas, resolve problemas de sudoku...
As cidades estão a ser dotadas de parques recreativos, e as marginais marítimas apresentam boas e bonitas pistas pedestres e de bicicletas, mas a plena mobilidade só numa aldeia pacata, onde a febre de andar motorizado não chegou, resulta em pleno.
Se Jean-Bastiste Lamarck enunciou, empiricamente:
– O uso dos órgãos desenvolve-os, o não uso atrofia-os; ...
É necessário combater a atrofia!
Porto, 13 de novembro de 2012
*José Gil Correia Monteiro
Jose.gcmonteiro@gmail.com
Gil Monteiro*
Em tempos de crise, algo tem de mudar mesmo. Pode uma empresa comercial manter, por muitos anos, os mesmos resultados? Não. Por a sua sociedade de garagens não dar lucro ou perda é que o Zeferino descobriu que o cunhado o andava a tramar.
Estamos em fase de regressar aos campos, e voltar “a tratar da vida”, como se aprendeu com os pais e avós; ainda que tenhamos eletricidade e computador! Mas, perdeu-se a venda (taberna) do Pirolito, e a solenidade da missa dominical, por falta de sacerdote, substituído pela Ana do viúvo a fazer as rezas na capela. As leiras e lameiros vão deixar de ter silvas, voltando a produzir milho e feno para os animais, pelo menos para um burrito simpático, livre da extinção! Nas “novas” hortas da Richave, iremos encontrar couves, nabos e feijão, com fartura. O trator do Jorge não vai impedir o uso do gravano, para a rega das plantas aromáticas de estimação, junto ao ribeiro da Senhora da Veiga!
Os citadinos estão a aprender, por experiência, que é preciso mudar de hábitos e reciclar o mais possível os objetos usados. A Maria Fernanda tem caprichado nos guisados, graças à utilização de ervas aromáticas, criadas na varanda e marquise do andar virado a nascente. A pequena horta até já produziu favas miúdas! A última inovação foi o cultivo de alfaces, no interior de garrafões de água, rasgados numa face e com as tampas. Como a prateleira tem vários “vasos” de cápsulas de cores diferentes e as alfaces de tons e crescimentos diversos, o efeito visual é lindo! Enquanto os regressos aos campos vão tardando, as habitações citadinas vão passando a rurais, com telhados (terraços) transformados em jardins, como já se vê na cidade do Porto. Sim, pois nas cidades frias, como Toronto no Canadá, encontramos grandes e bonitos jardins nas caves.
Mas, a força da crise está a levar à reutilização das vestimentas guardadas nas arcas! Passaram a estar mesmo na moda, agora que é estapafúrdio é chique! Os adolescentes até as botas de atanado do avô levaram para a faculdade. E, talvez por saturação, metem na mochila umas sandes caseiras, e poupam uns cêntimos na cantina. “No poupar está o ganho!”, disse o Joaquim para os filhos.
Ouvi um ilustre capitalista dizer numa entrevista:
– Os meus filhos sabiam bem o valor do tostão, quando foram para a Escola.
O conhecimento empírico é útil, quando bem utilizado e sem discordar das ideias inatas. Nem todos os atos podem ser científicos. A educação e o ensino têm muito de imitação, mas o Mundo é feito de mudanças.
Se a formação dos jovens foi, é e será o maior atributo de uma comunidade, estamos a caminho, numa sociedade envelhecida, duma formação efetiva dos séniores – voltar à Escola é preciso!
Os idosos são, constantemente, bombardeados:
– Ativa o cérebro, mexe as pernas, passeia, vai a espetáculos, lê, faz palavras cruzadas, resolve problemas de sudoku...
As cidades estão a ser dotadas de parques recreativos, e as marginais marítimas apresentam boas e bonitas pistas pedestres e de bicicletas, mas a plena mobilidade só numa aldeia pacata, onde a febre de andar motorizado não chegou, resulta em pleno.
Se Jean-Bastiste Lamarck enunciou, empiricamente:
– O uso dos órgãos desenvolve-os, o não uso atrofia-os; ...
É necessário combater a atrofia!
Porto, 13 de novembro de 2012
*José Gil Correia Monteiro
Jose.gcmonteiro@gmail.com
ARTISTA
O ministro das Finanças considerou hoje que a redução de 4% para 3,5% da sobretaxa em sede de IRS prevista no orçamento é um «resultado favorável que é muito bem-vindo».
«Este resultado é um resultado favorável que é muito bem-vindo, que mostra o valor de um processo de preparação e de discussão do orçamento no Parlamento», afirmou Vítor Gaspar.
O ministro explicou que esta mudança faz parte de um processo que começou no quinto exame regular, quando «ficou acordado e foi publicitado que havia margem para substituir medidas do lado da receita por medidas do lado da despesa».
«Foi negociado desde o primeiro momento uma cláusula que permite a substituição de medidas do lado da receita por medidas do lado equivalente ao lado da despesa. Este esforço foi um esforço constante desde o quinto exame regular. O Governo neste contexto conseguiu identificar poupanças adicionais de despesas no montantes de 300 milhões de euros que permitiram manter a cláusula de salvaguarda do IMI», explicou o governante.
(TSF)
Este gajo é um artista de 1.ª classe. Quando será que Hollywood lhe atribuirá um Óscar?
domingo, 18 de novembro de 2012
CAVACO E O ORÇAMENTO
Quando, depois de ouvir os seus conselheiros e assessores, que fará Cavaco com o OE/2013?
- Veta?
- Promulga, sem mais?
- Promulga, com uma mensagem à AR?
- Suscita preventivamente as eventuais inconstitucuionalidades?
- Promulga e suscista a eventual inconstitucionalidade sucessiva?
Por mim, tenho um palpite...
- Veta?
- Promulga, sem mais?
- Promulga, com uma mensagem à AR?
- Suscita preventivamente as eventuais inconstitucuionalidades?
- Promulga e suscista a eventual inconstitucionalidade sucessiva?
Por mim, tenho um palpite...
DESCONTOS NO IRS
O Gaspar e o adjunto Passos são, afinal, muito nossos amigos, como se comprova com o desconto de 12,5% na sobretaxa do IRS, anunciada de 4% e diminuida para 3,5%. Nos tempos que correm, 12,5% de desconto é muito, muito bom. Estou-lhes grato e digo: muito obrigado pela prenda antecipada de Natal.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Não há para o povo; mas há para os boys!
Falavam
dos boys dos outros, mas os boys deles são tratados como lordes.
Foi
hoje noticiado que cerca de 1500 boys e girls desta desgraçada coligação que
nos governa receberam subsídio de férias, ao contrário dos outros servidores do
Estado e dos reformados cujas reformas são pouco maiores do que o salário
mínimo. Então, a lei não é para todos? Pelos vistos não é, desde que se
pertença a esta rapaziada de cartão partidário, filhos ou familiares muito
próximos de antigos dirigentes partidários, alguns deles mesmo antigos
governantes. “Gente bem”, que mora nas zonas ricas das grandes cidades. Muitos
deles gente jovem que, como muitos outros jovens tanto ou mais qualificados,
estaria a engrossar o número de desempregados. E que auferem remunerações
mensais muitíssimo acima da média.
Mas,
se esta situação já era uma vergonha, pior e mais vergonhoso é o facto de o
Governo confrontado há mais ou menos dois meses com o facto, ter admitido terem
sido apenas contemplados pouco mais do 130 assessores. Ora, afinal de contas o
número indicado mais do que decuplicou. Repito: situação vergonhosa!
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
DIZ QUEM SABE
Rui Rio sublinhou ontem que "um poder político desacreditado" está mais vulnerável à influência de interesses privados.
O presidente da Câmara do Porto contou ontem - num colóquio da Faculdade de Economia do Porto sobre "O Estado social ao Estado liberal" - que, em determinada altura da sua vida política, esteve envolvido no estudo de uma reforma da segurança social. Esse esqueleto de reforma nunca chegou a sair do papel. Os motivos? "Nunca os direi, pelo menos enquanto as pessoas envolvidas estiverem vivas".
Nunca se referindo ao que estava em causa nem aos contornos do caso, Rio afirmou apenas que, "se os portugueses soubessem o que se passou" teriam ainda mais motivos que os que já lhes assistem para desconfiarem do papel dos políticos no desenrolar da vida do país. "As pessoas ficariam abismadas", conclui, para não mais se referir ao assunto.
Já antes, na sua intervenção inicial, Rio tinha afirmado que "Temos uma crescente incapacidade política para resolvermos os problemas que temos à frente. E um poder político desacreditado e interesses corporativos mais fortes e capazes de influenciar" a vida de todos, colocando interesses particulares à frente do interesse público.
(Diário Económico)
O presidente da Câmara do Porto contou ontem - num colóquio da Faculdade de Economia do Porto sobre "O Estado social ao Estado liberal" - que, em determinada altura da sua vida política, esteve envolvido no estudo de uma reforma da segurança social. Esse esqueleto de reforma nunca chegou a sair do papel. Os motivos? "Nunca os direi, pelo menos enquanto as pessoas envolvidas estiverem vivas".
Nunca se referindo ao que estava em causa nem aos contornos do caso, Rio afirmou apenas que, "se os portugueses soubessem o que se passou" teriam ainda mais motivos que os que já lhes assistem para desconfiarem do papel dos políticos no desenrolar da vida do país. "As pessoas ficariam abismadas", conclui, para não mais se referir ao assunto.
Já antes, na sua intervenção inicial, Rio tinha afirmado que "Temos uma crescente incapacidade política para resolvermos os problemas que temos à frente. E um poder político desacreditado e interesses corporativos mais fortes e capazes de influenciar" a vida de todos, colocando interesses particulares à frente do interesse público.
(Diário Económico)
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Tanto trabalho!
Afinal
o homem não aparece, mas está mesmo a trabalhar!
Hoje
lá apareceu o nosso venerando Chefe de Estado, a mandar umas “labecas” sobre a
greve geral, dizendo que a greve é um direito que deve ser respeitado, etc,
etc, (tudo lugares comuns), mas que ele, S Exa o Presidente, não deixou de trabalhar
(que gargalhada que eu dei!...). E, assim, lá estava reunido com o Presidente
da Colômbia, em visita ao nosso país, “para que no futuro o crescimento do PIB
seja maior e o desemprego menor”. É obra; este Presidente não para! Até tinha
um ar cansado. Tinha, tinha!
Coragem, senhor primeiro-ministro?
Já
não estranhos quando ouvimos o primeiro-ministro dizer um qualquer disparate, a
pensar que está a dizer uma coisa acertada.
Vem
isto a propósito do elogio que Pedro Passos Coelho resolveu dar aos
trabalhadores “que tiveram a coragem de ir trabalhar”. Como, senhor
primeiro-ministro? Os trabalhadores que resolveram não fazer greve só podiam ir
trabalhar, não acha, senhor primeiro-ministro. Quer dizer: aqueles cidadãos
trabalhadores que, por opção consciente e usando um direito que lhes assiste, resolveram
não aderir à greve, foram, naturalmente e como fazem todos os dias, trabalhar,
como é seu dever. Não o fizeram por um acto de coragem. Do mesmo modo, aqueles
que aderiram à greve, fizeram-no usando um direito constitucionalmente
estabelecido, por convicção e não por falta de coagem para irem trabalhar. O
senhor, senhor primeiro-ministro, como não tem sentido de Estado e é um
político medíocre, nem dá conta que está a faltar ao respeito aos cidadãos. E
já agora, senhor primeiro-ministro, os desempregados não precisam de coragem.
Precisam é de um governo que acabe com esta criminosa austeridade e adopte medidas
que promovam o crescimento económico do país e crie empregos.
Coragem,
senhor primeiro-ministro é coisa que o senhor não tem pois, caso contrário, já
teria encostado os elementos da Troika à parede e fazia-lhes ver que as medidas
adoptadas não resultaram em parte alguma do Mundo, incluindo na Irlanda,
puseram a Grécia no estado calamitoso em que se encontra e que ao contrário dos
objectivos que traçaram para Portugal, o défice, a dívida pública, o desemprego
e a miséria não param de aumentar.
E
já agora que fala de coragem, senhor primeiro-ministro, lanço-lhe um desafio: vá
amanhã visitar os estivadores do porto de Lisboa, por exemplo. Mas…, não vai,
pois não? É que, como diz o povo: “quem tem cú, tem medo”. E o senhor tem cú,
não tem senhor primeiro-ministro?
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Uma vergonha, senhor primeiro-ministro
Corre
já há dois ou três dias a notícia de que nas escolas portuguesas cerca de 10
000 crianças passam fome.
Não
tem vergonha disto, senhor primeiro-ministro? Naturalmente que o senhor sabe que
o problema é doméstico. Quer dizer: as famílias estão a empobrecer de forma
progressiva, devido à maldita austeridade a que estamos sujeitos, e começa a
não ter dinheiro, sequer, para comer. Isto é uma vergonha, senhor
primeiro-ministro. Estamos a voltar aos tempos do Estado Novo, mais
propriamente aos tempos do Doutor Salazar. Este equilibrava as contas públicas
porque pouco ou nada gastava com a Saúde, a Educação e as Prestações Sociais. E
não tardará muito que volte a aparecer nas escolas a famosa figura da “Caixa
Escolar”, uma espécie de mealheiro onde os meninos ricos e os meninos
remediados (mais estes, pois os meninos ricos andavam em colégios para não
conviverem com os ranhosos nem apanharem piolhos) contribuíam com dinheiro que
depois servia para ajudar os meninos pobres. Resultado: Portugal era o país
europeu com mais percentagem de analfabetos, com uma percentagem muito pequena
de cidadãos licenciados ou com um curso superior, com uma elevada mortalidade
infantil e com uma esperança de vida inferior à média dos outros países ditos
civilizados. Tudo começou a melhorar já com Marcelo Caetano e a melhorar muito
depois do 25 de Abril. Infelizmente, com este desgraçado governo estamos
regressar ao passado, a não ser que Passos Coelho resolva emigrar e ir fazer
parte do staff da senhora Merkel, que ele tanto admira. Já agora, que leve consigo
o Gaspar. Parece que a senhora Merkel está a precisar de dois lacaios.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Todos os cidadãos têm direito ao bom nome
Não
conheço pessoalmente o deputado do PS Ricardo Rodrigues. Nunca o cumprimentei,
nunca falei com ele, nem sequer estive próximo dele. Por outro lado, a SIC
(sobretudo a SIC – Notícias, dado que o canal generalista, tal como todos os
outros canais generalistas dos restantes operadores, só dá “lixo”) é a estação
televisiva que mais vejo. No entanto fiquei bastante satisfeito com a notícia,
hoje conhecida, que nos dá conta que o Supremo Tribunal de Justiça condenou a
SIC a indemnizar Ricardo Rodrigues em 115 mil euros, por ofensa à honra e
dignidade deste deputado, ao divulgar notícias que, conforme provado, eram
falsas.
Já
é tempo de se acabarem os julgamentos e as condenações na praça pública, por
causa de notícias que mais tarde se descobre serem falsas. Todos os cidadãos têm
direito ao bom nome e não é justo que vejam goradas as suas expectativas por
causa de calúnias sem fundamento que correm na Comunicação Social.
Mas
esta condenação a que a SIC foi sujeita, não repara os prejuízos causados ao
ofendido e, sobretudo, não castiga o jornalista ou os jornalistas caluniadores.
É tempo de responsabilizar os jornalistas que publicam notícias falsas que
supostamente lhes são dadas a conhecer por alguém que não dá a cara e a quem
eles chamam “fonte”. O dever de informar não se pode sobrepor ao sagrado
direito do bom nome, da honra e da dignidade das pessoas. Não vejo que possa
ser de outra forma num Estado de Direito.
POESIA DO ZÉ GIL
A MORTE
Razão da vida
Temos que assumir
Vê-la surgir
Contas feitas
No momento de partir.
Lembrando o passado
Em vários filmes
Cenas antigas ou recentes
Cessar funções vitais
Banda desenhada e mais.
Episódios espaçados
Tomam o pensamento
É preciso cortar cenas
Refletir o lamento.
Cinema em episódios
Novelas em capítulos
Tempo dos fascículos
Ver só os títulos!
A vinda da morte
Será filme palpitante
Com duelo final
Entre herói e mandante.
Tiro certeiro, o pó da parada
Regresso ao nada!
Porto, 16/10/12 jose.gcmonteiro@gmail.com José Gil
Razão da vida
Temos que assumir
Vê-la surgir
Contas feitas
No momento de partir.
Lembrando o passado
Em vários filmes
Cenas antigas ou recentes
Cessar funções vitais
Banda desenhada e mais.
Episódios espaçados
Tomam o pensamento
É preciso cortar cenas
Refletir o lamento.
Cinema em episódios
Novelas em capítulos
Tempo dos fascículos
Ver só os títulos!
A vinda da morte
Será filme palpitante
Com duelo final
Entre herói e mandante.
Tiro certeiro, o pó da parada
Regresso ao nada!
Porto, 16/10/12 jose.gcmonteiro@gmail.com José Gil
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Coitado, afinal está farto de trabalhar..., na sombra!
Finalmente
o Presidente apareceu, para inaugurar um Hotel de luxo. Não falou muito, apesar
de ter sido bombardeado com muitas perguntas pelos jornalistas, mas lá foi
dizendo que não se deixará influenciar na sua análise do Orçamento do Estado
por “qualquer palpite que venha daqui ou de acolá”, e que o debate sobre a
refundação do Estado deve envolver todos. E mais, pelos vistos S Exa está farto
de trabalhar “na sombra”, sem os mediatismos que outros procuram. Coitado…,
tinha mesmo um ar cansado!
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