O comportamento de Carlos Queirós, antes, durante e depois da participação da selecção nacional de futebol no Campeonato do Mundo, foi deplorável. O jornal Público de hoje assinala as situações mais conhecidas e mais polémicas, a que chama "os casos Queirós, a saber: Troca de agressões com (0 jornalista) Jorge Baptista; Insultos (ordinários) aos médicos antidoping; Lesão de Nani; As críticas de Deco; Ronaldo. "Falem com Queirós"; e Declarações ao Sol.
Todos eles são casos que demonstram o carácter conflituoso de Carlos Queirós, mas os insultos aos médicos antidoping e a lesão de Nani demonstram também a falta de respeito e a prepotência para com os outros.
Agora, diz-se perseguido e ameaça com queixa para a FIFA se for alvo de qualquer sanção. Dá ideia que as pessoas ligadas ao fenómeno futebol estão acima das leis. Ora, não estão. Os médicos da Autoridade Antidopagem de Portugal agiram de acordo com a lei e, o senhor Queirós tem o dever de cumprir e não atropelar as leis da República Portuguesa, goste delas ou não. E se não as cumpre ou as atropela, tem que sofrer as consequências.
Mas o culpado não é só ele. Gilberto Madaíl também tem culpas, e muitas. Porquê um contrato de quatro anos? Porquê um contrato milionário (de milhões) que até prevê dar a queirós dez por cento do que recebermos da FIFA ou UEFA? É o maior e melhor contrato alguma vez celebrado com um seleccionador nacional.
Por tudo isto e atendendo à conduta de Queirós, Gilberto Madaíl tem que prestar contas.