Neste dia, em 1993, morre Federico Fellini, realizador italiano
sábado, 31 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
DÚVIDAS
O PR que discursou hoje, manso, é o mesmo de há pouco mais de uma semana, vociferante? Ou são meros sósias?
E o pm, hoje empossado, é o mesmo que governou, como lhe aprouve, em Portugal durante os últimos 4 anos e que falou do modo que ouvimos, impante, na noite eleitoral de 4 de Outubro? Ou um é zombie do outro?
Ou ambos à procura de batatinhas. Tardiamente, julgo eu. Só se jogam, como dizem alguns, numas facas nas costas. Roma já paga a traidores? Não creio.
E o pm, hoje empossado, é o mesmo que governou, como lhe aprouve, em Portugal durante os últimos 4 anos e que falou do modo que ouvimos, impante, na noite eleitoral de 4 de Outubro? Ou um é zombie do outro?
Ou ambos à procura de batatinhas. Tardiamente, julgo eu. Só se jogam, como dizem alguns, numas facas nas costas. Roma já paga a traidores? Não creio.
Não há palavras!
Em
democracia o jornalismo, ou de forma mais geral a Comunicação Social é um dos
pilares importantes. Não por acaso existe censura nas ditaduras. Mas os jornalistas,
em democracia, têm que respeitar um conjunto de regras e deveres essenciais à
sua função. E uma delas é não usar a cretinice.
Anteontem
Quarta-feira, por acaso, comecei a ver o programa do José Gomes Ferreira na SIC
Notícias, cujo nome, salvo erro, é negócios da semana.
Na
primeira parte do programa (confesso que já não consegui ver a segunda parte),
o convidado era um tal Joaquim Paulo Conceição, apresentado como CEO do Grupo
LENA. O objectivo era, penso eu, o de ouvir o entrevistado sobre o alegado
favorecimento das empresas daquele grupo durante o tempo em que Sócrates foi
primeiro-ministro. Mas o que o Ferreira fez, não foram perguntas, mas
acusações. E com tal sofreguidão que o homem nem tinha tempo de se defender e
de provar o contrário servindo-se dos documentos de que se muniu. Para ele, Ferreira,
era evidente: As empresas do LENA eram empresas do regime.
Não
há palavras para descrever tanta pulhice. Aquilo a que assistia era autêntico
jornalismo de sarjeta! Às tantas não aguentei mais e mudei de canal.
Pergunto:
Como é possível jornalismo daquele na SIC Notícias?
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Porque vociferam os PaFiosos deputados?
A
Direita trauliteira que nos vai continuar a governar, provavelmente por pouco
tempo e por teimosia e cegueira de Cavaco Silva – o Presidente de alguns
portugueses – anda de cabeça perdida e faz e diz coisas pouco condizentes com
um verdadeiro Estado de Direito Democrático. Porquê? Só posso pensar que não
quer, de modo algum perder o poder. Será que tem algo a esconder; se calhar?
Para
eles a tradição vale mais que a Constituição. Mas, pelos vistos, nem sempre. Ou
melhor, têm a excepção para confirmar a regra. Pois bem, para lá dos primeiros
plenários que servem, digamos assim, para instalação do Parlamento – início dos
mandatos dos deputados, e eleição do Presidente, primeiro, e depois dos
vice-Presidentes e dos Secretários, os primeiros debates parlamentares, propriamente
ditos, dizem sempre respeito à apresentação do programa do Governo, à
apreciação e discussão do mesmo, e à sua possível rejeição que, aprovada, implica
a queda do Governo.
Ora,
esta Direita PaFiosa, que fez o que quis no anterior Parlamento, queria agora
continuar a mandar de acordo com os seus interesses. E vai daí, mandavam a
tradição às malvas e queriam um primeiro debate parlamentar, antes do programa
do Governo, para se tratarem de assuntos relacionados com os compromissos
internacionais. Pura chacota!!
Mas,
claro, a maioria do
Parlamento disse NÃO. Em Democracia
são as maiorias que mandam, não são? Então, porque vociferam os PaFiosos
deputados?
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
CAVACO E A IMPRENSA ESTRANGEIRA
Portugal votou, Cavaco falou e o mundo reagiu. Depois da imprensa e dos comentadores nacionais, também lá fora se multiplicam as reações ao discurso do Presidente. Das mais diversas proveniências, da esquerda à direita, o Presidente da República é trucidado por boa parte da imprensa internacional.
Público
Está visto, a imprensa estrangeira está toda "feita" com o Costa e com o Jerónimo. Ou será pela Catarina?
INCONGRUÊNCIAS
Em Itália, Cavaco Silva, depois de, entre outras coisas, afirmar que não retirava "uma linha" da sua comunicação ao país (quando informou ter indigitado Passos Coelho para primeiro-ministro), perante outra pergunta respondeu (e cito de memória) que "no estrangeiro não se pronuncia, como bem sabem, sobre o que se passa em Portugal."
Este homem é um espanto, de incongruências e não só.
Este homem é um espanto, de incongruências e não só.
LIDO - 2
O Governo de Passos e Portas tem vários ministros novos mas alguns deles estiveram envolvidos em casos judiciais antigos. É o caso de Fernando Negrão e a Universidade Moderna ou Costa Neves e o caso Portucale. Calvão da Silva atestou mais recentemente a idoneidade de Ricardo Salgado.
Comecemos por Fernando Negrão, novo ministro da Justiça. Juiz de círculo que passou por várias comarcas do interior até chegar ao Tribunal da Boa Hora onde fez parte do coletivo que julgou Costa Freire, ex-secretário de Estado da Saúde de Leonor Beleza no início dos anos 90, e José Beleza, irmão da ex-ministra da Saúde de Cavaco Silva, Negrão foi nomeado diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) entre 1995 e 1999. Era a época em que os casos judiciais terminavam com prescrições de gaveta e em que a investigação criminal era muito marcada pelo caso da Universidade Moderna onde se investigava suspeitas de gestão danosa da administração daquela instituição liderada pela família Braga Gonçalves misturadas com guerras maçónicas que tinham o filho do reitor, José Braga Gonçalves, como protagonista. Em suma: todos os jornais procuravam saber novidades do caso Moderna.
Estávamos em março de 1999. O Diário de Notícias (DN) avança com a notícia em primeira página de que vão ser realizadas buscas judiciais à Universidade Moderna.
Concentrado em fazer do caso Negrão um caso exemplar da luta contra a violação do segredo de justiça, Cunha Rodrigues empenha-se pessoalmente e ordena um inquérito rápido – a abertura da investigação era obrigatória por o crime ser público, isto é, o Ministério Público (MP) estava sempre obrigado a investigar como magistratura que zela pela legalidade. Negrão é acusado do crime de violação do segredo de justiça pelo MP com os testemunhos dos jornalistas do DN logo em 1999 e acusa Cunha Rodrigues de montar uma cabala conta si por profundas divergências sobre a lei orgânica da PJ e o modelo de investigação criminal.
Sendo juiz de círculo, do quadro do Tribunal Criminal de Setúbal, teve de ser um tribunal superior, a Relação de Lisboa, a analisar o requerimento de abertura de instrução criminal apresentado pelo advogado Proença de Carvalho. A desembargadora Margarida Blasco (mais tarde, diretora do Serviço de Informações e Segurança por indicação do primeiro-ministro Durão Barroso e atualmente inspetora-geral da Administração Interna por nomeação de Miguel Macedo em 2012) fica com o caso nas mãos, liderando as sessões de instrução que acabam por transformar-se num quase julgamento num das salas da Relação de Lisboa. Os jornalistas do DN mantém a sua versão, Fernando Negrão contesta e Margarida Blasco acaba por não pronunciar o atual ministro da Justiça a 31 de maio de 2000 por entender que não existia uma alta probabilidade de o mesmo ser condenado em julgamento. As versões contraditórias apresentadas e o facto de a desembargadora ter considerado as conversas ocorridas como privadas, foram decisivos para o arquivamento.
O MP ainda recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça mas um ano mais tarde, em 2001, o caso ficou definitivamente encerrado. Eleito nas eleições legislativas antecipadas de 2002 para deputado nas listas do PSD e mais tarde ministro da Segurança Social do governo de Santana Lopes (2004/2005), Fernando Negrão voltou a ser considerado suspeito de um novo caso de violação de segredo de justiça relacionado com um inquérito da PJ do Algarve e com o seu ex-diretor nacional adjunto Sousa Martins mas o caso não teve os mesmos desenvolvimentos do caso da Moderna. Estava em causa uma investigação sobre a autoria de panfletos anónimos sobre o presidente da Câmara de Ourique, José Raúl dos Santos, do PSD.
Pressionados por Abel Pinheiro, então diretor financeiro do CDS/PP e figura muito influente no partido de Paulo Portas, Nobre Guedes (ministro do Ambiente), Telmo Correia (ministro do Turismo) e Costa Neves (ministro da Agricultura) assinam um despacho a declarar o interesse pública da Herdade da Vargem Fresca, propriedade do Grupo Espírito Santo. Era o que bastava para ser viabilizar o abate 2.500 sobreiros e abrir o caminho à construção do projecto turístico da empresa Portucale.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal, contudo, tinha aberto um inquérito por suspeitas de trafico de influências e estava a ouvir todas as conversas e a seguir todos os passos dos protagonistas desse caso, com destaque para Abel Pinheiro e as respetivas suspeitas de financiamento partidário ilícito que recaíram sobre o CDS/PP – partido que tinha indicado dois dos três ministros envolvidos no caso.
Costa Neves foi constituído arguido em 2007 por suspeitas de tráfico de influências, dois anos após o início das investigações, mas acabou por não ser acusado no final do inquérito – Nobre Guedes tinha visto os indícios recolhidos contra si serem arquivados num despacho intercalar dado em 2006 e Telmo Correia nunca passou de testemunha.
Quando foi conhecida a notícia da sua constituição de arguido, e antes de ser conhecida a decisão do MP de arquivar o caso contra si, Costa Neves viu Carlos César, então presidente do governo regional dos Açores e hoje líder parlamentar do PS, elogiar-lhe a honestidade e sair em sua defesa. Mais tarde, no final do julgamento, Abel Pinheiro e os restantes arguidos foram igualmente absolvidos.
Este parecer de João Calvão da Silva tornou-se relevante depois de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, ter citado o mesmo para justificar a sua decisão de ter mantido a idoneidade de Ricardo Salgado depois do jornal i ter noticiado as retificações fiscais feitas por Ricardo Salgado devido à sua atividade declarada como consultor com rendimentos obtidos em Angola.
Jornal online Observador
O Zé Manel Fernandes terá mudado a linha editorial do Observador?
Comecemos por Fernando Negrão, novo ministro da Justiça. Juiz de círculo que passou por várias comarcas do interior até chegar ao Tribunal da Boa Hora onde fez parte do coletivo que julgou Costa Freire, ex-secretário de Estado da Saúde de Leonor Beleza no início dos anos 90, e José Beleza, irmão da ex-ministra da Saúde de Cavaco Silva, Negrão foi nomeado diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) entre 1995 e 1999. Era a época em que os casos judiciais terminavam com prescrições de gaveta e em que a investigação criminal era muito marcada pelo caso da Universidade Moderna onde se investigava suspeitas de gestão danosa da administração daquela instituição liderada pela família Braga Gonçalves misturadas com guerras maçónicas que tinham o filho do reitor, José Braga Gonçalves, como protagonista. Em suma: todos os jornais procuravam saber novidades do caso Moderna.
A informação é desmentida, as buscas não se chegam a realizar-se e a jornalista que assina a notícia, com o apoio da direção editorial do DN, denuncia Fernando Negrão, então diretor nacional da PJ, como a fonte da notícia em conversas telefónicas com a jornalista Margarida Maria ocorridas a 5 e 9 de março de 1999 e ouvidas por dois membros da direção editorial do jornal.Pressionado por Cunha Rodrigues, então procurador-geral da República, e por Vera Jardim, ministro da Justiça do governo de António Guterres que lhe retira a confiança política, Negrão é obrigado a demitir-se. Mas o problema não fica por ali.
Concentrado em fazer do caso Negrão um caso exemplar da luta contra a violação do segredo de justiça, Cunha Rodrigues empenha-se pessoalmente e ordena um inquérito rápido – a abertura da investigação era obrigatória por o crime ser público, isto é, o Ministério Público (MP) estava sempre obrigado a investigar como magistratura que zela pela legalidade. Negrão é acusado do crime de violação do segredo de justiça pelo MP com os testemunhos dos jornalistas do DN logo em 1999 e acusa Cunha Rodrigues de montar uma cabala conta si por profundas divergências sobre a lei orgânica da PJ e o modelo de investigação criminal.
Sendo juiz de círculo, do quadro do Tribunal Criminal de Setúbal, teve de ser um tribunal superior, a Relação de Lisboa, a analisar o requerimento de abertura de instrução criminal apresentado pelo advogado Proença de Carvalho. A desembargadora Margarida Blasco (mais tarde, diretora do Serviço de Informações e Segurança por indicação do primeiro-ministro Durão Barroso e atualmente inspetora-geral da Administração Interna por nomeação de Miguel Macedo em 2012) fica com o caso nas mãos, liderando as sessões de instrução que acabam por transformar-se num quase julgamento num das salas da Relação de Lisboa. Os jornalistas do DN mantém a sua versão, Fernando Negrão contesta e Margarida Blasco acaba por não pronunciar o atual ministro da Justiça a 31 de maio de 2000 por entender que não existia uma alta probabilidade de o mesmo ser condenado em julgamento. As versões contraditórias apresentadas e o facto de a desembargadora ter considerado as conversas ocorridas como privadas, foram decisivos para o arquivamento.
O MP ainda recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça mas um ano mais tarde, em 2001, o caso ficou definitivamente encerrado. Eleito nas eleições legislativas antecipadas de 2002 para deputado nas listas do PSD e mais tarde ministro da Segurança Social do governo de Santana Lopes (2004/2005), Fernando Negrão voltou a ser considerado suspeito de um novo caso de violação de segredo de justiça relacionado com um inquérito da PJ do Algarve e com o seu ex-diretor nacional adjunto Sousa Martins mas o caso não teve os mesmos desenvolvimentos do caso da Moderna. Estava em causa uma investigação sobre a autoria de panfletos anónimos sobre o presidente da Câmara de Ourique, José Raúl dos Santos, do PSD.
Costa Neves e o caso Portucale
Damos agora um salto no tempo para o ano de 2005 – últimos dias do governo de Santana Lopes, primeiro-ministro que tentava discutir a vitória nas eleições legislativas antecipadas marcadas pelo Presidente Jorge Sampaio com José Sócrates, o novo líder do PS.Pressionados por Abel Pinheiro, então diretor financeiro do CDS/PP e figura muito influente no partido de Paulo Portas, Nobre Guedes (ministro do Ambiente), Telmo Correia (ministro do Turismo) e Costa Neves (ministro da Agricultura) assinam um despacho a declarar o interesse pública da Herdade da Vargem Fresca, propriedade do Grupo Espírito Santo. Era o que bastava para ser viabilizar o abate 2.500 sobreiros e abrir o caminho à construção do projecto turístico da empresa Portucale.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal, contudo, tinha aberto um inquérito por suspeitas de trafico de influências e estava a ouvir todas as conversas e a seguir todos os passos dos protagonistas desse caso, com destaque para Abel Pinheiro e as respetivas suspeitas de financiamento partidário ilícito que recaíram sobre o CDS/PP – partido que tinha indicado dois dos três ministros envolvidos no caso.
Costa Neves foi constituído arguido em 2007 por suspeitas de tráfico de influências, dois anos após o início das investigações, mas acabou por não ser acusado no final do inquérito – Nobre Guedes tinha visto os indícios recolhidos contra si serem arquivados num despacho intercalar dado em 2006 e Telmo Correia nunca passou de testemunha.
Quando foi conhecida a notícia da sua constituição de arguido, e antes de ser conhecida a decisão do MP de arquivar o caso contra si, Costa Neves viu Carlos César, então presidente do governo regional dos Açores e hoje líder parlamentar do PS, elogiar-lhe a honestidade e sair em sua defesa. Mais tarde, no final do julgamento, Abel Pinheiro e os restantes arguidos foram igualmente absolvidos.
Calvão da Silva tentou ajudar Ricardo Salgado
O novo ministro da Administração Interna é um histórico do PSD, presidente do Conselho Jurisdição Nacional do partido, com uma longa carreira académica. Doutorado em Direito Civil e professor catedrático da Universidade Coimbra, Calvão da Silva acabou por ser protagonista de um episódio mediático do caso BES/GES revelado pelo jornal i. Contratado como juriconsulto por Ricardo Salgado para emitir um parecer jurídico que seria enviado para o Banco de Portugal, Calvão da Silva arriscou pronunciar-se sobre os 14 milhões de euros que o construtor José Guilherme transferiu para as contas de Ricardo Salgado que estiveram na origem de retificações fiscais que foram realizadas pelo líder da família Espírito Santo e que levaram, inclusive, o Ministério Público (MP) a pedir explicações em dezembro de 2013 ao líder da família Espírito Santo.Afirma Calvão da Silva no parecer pago por Ricardo Salgado que tal prémio de 14 milhões de euros, que o ex-líder do BES classificou ao MP como uma “liberalidade” de José Guilherme por lhe ter dado bons conselhos imobiliários para investir em Angola, enquadra-se no “bom princípio geral de uma sociedade que quer ser uma comunidade – comum unidade –, com espírito de entreajuda e solidariedade”.Calvão da Silva acrescenta ainda no referido parecer o seguinte:
A liberalidade foi por conselho dado a título pessoal, fora do exercício de funções e por causa das funções de administrador bancário, não se vê por que razão censurar a sua aceitação, muito menos que possa constituir fator relevante na decisão de registo sob o prisma da idoneidade necessária a uma gestão sã e prudente da instituição de crédito”.Isto é, o futuro ministro da Administração Interna não viu nenhum problema no facto de um presidente executivo de um banco ter recebido 14 milhões de euros de um cliente, como também não considerou incompatível por parte de Ricardo Salgado o exercício de funções de consultor em Angola para um cliente de um banco angolano que era detido maioritariamente pelo BES e que o próprio Salgado acompanhava de perto.
Este parecer de João Calvão da Silva tornou-se relevante depois de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, ter citado o mesmo para justificar a sua decisão de ter mantido a idoneidade de Ricardo Salgado depois do jornal i ter noticiado as retificações fiscais feitas por Ricardo Salgado devido à sua atividade declarada como consultor com rendimentos obtidos em Angola.
Jornal online Observador
O Zé Manel Fernandes terá mudado a linha editorial do Observador?
LIDO
É tempo de algumas franjas da população se reverem em quem está no Govern
F(*)... recusa "entrar na dramatização" de haver um Governo PS com o apoio do PCP e Bloco
"Estamos em democracia há 40 anos. Já e tempo de nos consciencializarmos por uma democracia adulta. As pessoas votaram." Para F... "a última coisa” que lhe passa pela cabeça “é criticar a forma como as pessoas votaram". “Há uns de nós que estão mais contentes e outros menos. É a vida. E a democracia", acrescentou, após ter sido questionado em conferência de imprensa sobre os resultados das legislativas e a hipótese de um Governo de esquerda que ligue o PS ao PCP e ao Bloco de Esquerda.
F... recusou "entrar na dramatização" e adiantou "que o paralelismo entre Cuba e Portugal é os dois terem praias bonitas" . Uma observação que resulta de uma declaração do presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Faria de Oliveira, de que Portugal se está a transformar na Cuba da Europa. O presidente executivo do XYZ salientou que "é tempo de algumas franjas da população se reverem em quem está no Governo”. “Espero que haja mais entendimento ", frisou.
Público online
Quem disse? Nem mais nem menos do que Fernando Ulrich, presidente do BPI. Quem haveria de dizer?
terça-feira, 27 de outubro de 2015
O NOVO GOVERNO
Diz que já temos governo, com algumas caras novas e outras nem por isso.
E quantos dias (meses?) nos vão governar?
Um dia destes saberemos.
E quantos dias (meses?) nos vão governar?
Um dia destes saberemos.
domingo, 25 de outubro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
ATÉ TU, FERREIRA?
A propósito da diminuição da devolução da sobretaxa do IRS, José Gomes Ferreira, comentador da SIC-N, afirma que é "uma vergonhosa manipulação" das Contas do Estado.
Até tu, Ferreira? Em que mundo tens andado?
Até tu, Ferreira? Em que mundo tens andado?
NÃO VAI ARREDAR PÉ
Cavaco Silva não vai arredar o pé de Belém até ao final do mandato, nem mesmo ao fim de semana na Coelha. Muito menos ausentar-se do país. Mal virasse as Costas, tinha o Ferro a promulgar uma Lei da AR, aprovada que tivesse sido pela maioria dos deputados.
E a dona Maria não pode sair da cozinha, a fazer chá de tília, de pés de cerejas, ou de malvas, para os olhos.
Safa! Já nem à casa de banho se pode ir....
E a dona Maria não pode sair da cozinha, a fazer chá de tília, de pés de cerejas, ou de malvas, para os olhos.
Safa! Já nem à casa de banho se pode ir....
EI-SE-O, AÍ ESTÁ!
Foto: TSF
Andava indeciso, depois da desistência do Rui Rio, sobre quem votar para presidente da República, já que os Marcelos, os Nóvoas, as Belém e outros e outras não me convenciam. Agora, sim: temos o Tino de Rans. Aí está o candidato vencedor e não costumo enganar-me e jamais tive dúvidas.
PAFIOSOS
Antes do acto eleitoral, o pessoal já afiava o dente para vir a receber, no próximo ano, 35% da sobretaxa de IRS que foi pagando ao longo de 2015. Após o acto, já só podem contar com 9,7%, isto se o IVA, como é esperado, não contribuir para a redução a 0%. E sorte temos por não vir a suportar um acréscimo, pelo facto de as "contas" estarem furadas.
Gente fina é outra coisa.
Gente fina é outra coisa.
Pobre Cavaco!
Não
tenho dúvidas que estou certo quando não considero Cavaco Silva como Presidente
de todos os portugueses. E se alguém as tinha, naturalmente que as dissipou
nestes últimos dias, sobretudo nas duas últimas vezes em que ele se dirigiu aos
portugueses a propósito do processo de formação do Governo após as eleições
legislativas. Cavaco Silva mostrou o maior desprezo, e consequente falta de
respeito, pelos votos de cerca de um milhão de portugueses. Tem todo o direito
de fazer a sua interpretação dos resultados eleitorais e, assim, ter indigitado
Passos Coelho para formar governo, mas não pode querer meter num gueto PCP e BE
e excluí-los do poder. Uma atitude destas, por parte do Chefe de Estado dum
Estado de Direito Democrático não é, nem pode ser, tolerável. Mas, pior, muito
pior, Cavaco fazendo chantagem apelou à rebelião dos deputados do PS.
Todas
estas peripécias de Cavaco Silva a que temos assistido, mostram-nos a pouca
consistência democrática desta figura que já não merece o respeito de muitos
cidadãos.
Felizmente
que já falta pouco para nos vermos livres desta triste figura que irá para a
História como o pior Presidente da República Portuguesa de todos os tempos!
CAVACO E A AR
Ferro Rodrigues foi hoje eleito presidente da Assembleia da República, obtendo 120 votos, contra 108 de Fernando Negrão. Houve 2 votos em branco (dos candidatos?).
Os deputados do PS não ouviram o discurso de Cavaco, é o que é.
Mercados e AR: dois a zero, perde Cavaco.
Os deputados do PS não ouviram o discurso de Cavaco, é o que é.
Mercados e AR: dois a zero, perde Cavaco.
CAVACO SILVA E OS MERCADOS
Cavaco avisou que um eventual governo de esquerda faria com que os Mercados reagissem negativamente.
A Bolsa portuguesa fechou hoje com um ganho de 1,01%.
Os Mercados não ouviram o discurso, é o que é.
A Bolsa portuguesa fechou hoje com um ganho de 1,01%.
Os Mercados não ouviram o discurso, é o que é.
REACÇÕES
Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.
Já António Saraiva, da CIP - Confederação Empresarial de Portugal afirma que a indigitação de Pedro Passos Coelho corresponde "aquilo que já se esperava". O presidente da CIP admite, no entanto, que "talvez seja um pouco mais inesperado, o permitir-se o comentário que foi feito apelando a que as alternativas sejam um pouco mais consistentes e talvez [essa] tenha sido a novidade da comunicação. Pensei que o Presidente da República se fosse manter um pouco mais equidistante".
Num tom não muito diferente, João Vieira Lopes, da CCP - Confederação do Comercio e Serviços, destaca o tom crispado de Cavaco Silva coisa que para João Vieira Lopes "seria desnecessário".
Público online
Cavaco conseguiu o impensável: unanimidade à esquerda e à direita, trabalho e capital. É obra!
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
O DISCURSO DE CAVACO
Cavaco Silva, presidente da República falou e disse. Mas falou demais e disse o que não devia.
A indigitação de Passos Coelho para a formação de governo era esperada e não indignaria ninguém. Que acrescentasse que a AR se haveria de pronunciar sobre o mérito de tal governo seria um truísmo, contudo aceitável.
O resto do discurso teria sido de evitar, muito menos no que se refere a ameaças veladas, próximas de golpe de Estado.
Cavaco Silva não vai acabar o seu mandato com a dignidade que o cargo merece.
A indigitação de Passos Coelho para a formação de governo era esperada e não indignaria ninguém. Que acrescentasse que a AR se haveria de pronunciar sobre o mérito de tal governo seria um truísmo, contudo aceitável.
O resto do discurso teria sido de evitar, muito menos no que se refere a ameaças veladas, próximas de golpe de Estado.
Cavaco Silva não vai acabar o seu mandato com a dignidade que o cargo merece.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
domingo, 18 de outubro de 2015
De que têm medo?
É
uma vergonha o que se está a passar em Angola, com a prisão de jovens
activistas que fazem parte de um movimento de protesto contra o regime
autoritário – para não lhe chamar ditadura – que reina naquele país.
Não
se conformando com a prepotência dos senhores do regime que governam o país e
que sobretudo se governam (eles e as suas famílias enriquecem e o povo
sobrevive), alguns jovens resolveram levar a cabo várias acções para chamarem a
atenção da Comunidade Internacional. E, como sempre sucede com aquele tipo de
gente, foram presos, provavelmente seviciados, acusados de rebelião e,
pasme-se, de golpe de Estado!
Ora,
um destes contestatários é luso-angolano, portanto, cidadão angolano mas também
cidadão português, e resolveu entrar
em greve de fome para reforçar o protesto e dizer ao mundo que está disposto a
dar a vida pela democracia e pela liberdade em Angola. O seu estado de saúde é
extremamente grave e as autoridades angolanas mostram-se completamente desinteressadas
do desfecho que possa acontecer.
Toda
esta situação tem provocado o desagrado ou pelo menos a preocupação da
comunidade internacional, sobretudo nas chamadas democracias ocidentais. E em
Portugal? Bom, em Portugal o governo assobia para o tecto e sacode a água do
capote. Dizem, o primeiro-ministro e o ministro dos negócios estrangeiros, que se
trata de um assunto interno de Angola. Não comentam. Pergunto: De que têm medo?
Se calhar que a filha do ditador não compre mais empresas portuguesas a preço
de saldo. Será?
sábado, 17 de outubro de 2015
O SABICHÃO
Cavaco Silva disse aos jornalistas que não estava surpreendido” com a atual situação politica nacional porque tinha “estudado todos os cenários. Também este que estava a acontecer.
“Imaginamos todas as possibilidades e estamos a seguir todos os passos que tinham ficado delineados caso esta hipótese se verificasse”, garantiu o Presidente da República
Dos jornais
Su celência, há semanas, em Nova Iorque, já tinha avisado que sabia muito bem o que iria fazer no dia 5 de Outubro: não hastear de pernas para o ar a bandeira portuguesa na Câmara Municipal de Lisboa.
O homem prevê e sabe tudo, como costuma afirmar: "eu bem avisei".
“Imaginamos todas as possibilidades e estamos a seguir todos os passos que tinham ficado delineados caso esta hipótese se verificasse”, garantiu o Presidente da República
Dos jornais
Su celência, há semanas, em Nova Iorque, já tinha avisado que sabia muito bem o que iria fazer no dia 5 de Outubro: não hastear de pernas para o ar a bandeira portuguesa na Câmara Municipal de Lisboa.
O homem prevê e sabe tudo, como costuma afirmar: "eu bem avisei".
CONTRIBUTOS EXTERNOS
Conversa entre Cavaco e Ban Ki-moon
Por Antunes Ferreira
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Num rigoroso exclusivo para a TRAVESSA o nosso enviado especial Jaquim
Aletria conseguiu obter a gravação da conversa ente Cavaco Silva e o
secretário-geral da ONU Ban Ki-moon que teve
lugar no edifico das Nações Unidas (???) em Nova Iorque. Como Cavaco falava no
seu pretuguês e o Sr. Moon em coreano (do Sul) correcto foi necessário haver um
tradutor.
Aletria envidou os seus melhores esforços para obter o original ou mesmo
uma fotocópia. Adiantando uns quantos US $$$$$ conseguiu alcançar o seu
objectivo. Foi um primo do cunhado do sogro de uma mulher da limpeza do
palácio da ONU que descobriu que o ajudante de auxiliar de praticante do Sr.
Ki-moon tinha guardado o Ipad que utilizara para gravar a conversa, mas em
lugar acessível à Mrs. Bushneto que o emprestou (mais uns US $$$$$$) ao nosso
enviado especial.
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Fontes fidedignas confirmaram que nem sequer quais
funcionários da ONU se tinham apercebido da triste situação. Mas em nome da
Amizade USA/Portugal resolveu entregar nas mãos do engenheiro António Guterres
o zingarelho, pelo que foi muito felicitado e louvado em acta da
assembleia-geral, depois de naturalmente ter tirado uma cópia da conversa,
aliás muito interessante.
Secretário-Geral (SG); Cavaco Silva (CS); Tradutor
Oficial (TO) e Dona Maria (DM)
SG – (depois da XXXIII
audiência do dia 나 아프고 피곤의 입 냄새는 그 재산의 종류 (…estou farto de aturar gajos que
cheiram mal da boca)
CS para TO: O que é que ele disse?
TO – Seja muito bem-vindo Senhor Presidente da República Portuguesa.
CS – Diga-lhe que não abrirei a boca nem um centímetro desta conversa.
TO para SG(???)센티미터 개방할 것이라고 말씀드리고자
SG –이 있는가? 나는 이해하지 마십시오! 나귀는 사람은 오직 깃털이 부족한 (Mas que merda é esta? O gajo
para ser burro só lhe faltam as penas…)
CS para TO: O que é que ele disse?
TO para para CS: Que muito aprecia Portugal que é um país amigo.
CS para TO:
Diga-lhe que "Quanto ao
dia 5, eu estou com muita tranquilidade, sei muito bem aquilo que irei fazer
e todos sabem que eu sou totalmente insensível a quaisquer pressões, venham
elas de onde vierem.”
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TO para SG -결여되어 있고자 하는 사람 "
S G 에, 나는 매우 침착하고 있고 아주 잘 나는 뭐하고있고 완전하게 사람들이 제가 어떤 압력, 그 원인이 무엇이든을 쟈란 사실을 이미 알고 있는 것 알고 있겠지만, 나는 말이야." (Grande besta! Eu falo em alhos e o
sacana responde-me em bugalhos . Não aguento mais. Nem com o Kim
Jong-un sofri tanto. Diga-lhe que vá para a senhora que o deitou ao mundo!!!!)
CS para TO – O que é que ele disse?
TO para CS – O senhor SG disse que sabe muito bem que o senhor Presidente e
o Senhor Coelho são muito amigos e camaradas de partido e têm feito muito para
cumprir o acordado com a Troika
CS para TO: Diga-lhe que: “decidirei
nos termos dos meus poderes constitucionais e colocando sempre em primeiro
lugar o superior interesse nacional".
TO (??????) para SG - "i"는 헌법상의 측면에서 결정하고 항상 처음부터 높은 국익. 또한 "나"는 헌법상의 관점에서 결정하고 항상 처음부터 높은 국익.
SG para TO - 당신의 국가에 가세요! 자신을 거리, 이 셀되지 않고. 신발과 가 로프 가능한 멀리 죽! 단지 내가 D 토해 낼 것이다 보고 싶었던! (Vá-se embora para o seu país!
Ponha-se na rua, que isto aqui não é o da Joana. Dê corda às sapatilhas
e vá morrer o mais longe possível! Só de o ver tenho vontade de
vomitar!
CS para TO: que é que ele disse?
TO para CS: que a PAF com a ajuda de Vossa Excelência vai ganhar as
legislativas 2015 e que o Sr. Costa está muito enervado.
CS – Diga-lhe que "Eu desejava isso, que os portugueses
considerassem que esta decisão do próximo dia 4 também é algo muito importante
para o futuro do país. É uma decisão dos portugueses e eu espero que eles não
deixem de encontrar lá um espaçozinho nas suas actividades do dia 4 para
dirigirem-se às secções de voto"; diga-lhe também que não posso ir às
comemorações do 5 de Outubro porque estarei em reflexão ao quadrado e nem me
recordo o que é...
TO (??????????????????????) para SG . " 나는 이 일을 하고 싶었고, 포르투갈 다음날 4 이결정은 또한 매우 이 나라의 장래를 위해 중요하다고 생각하는. 이는 포르투갈 사람들의결정이므로 나는 속는의 활동에서 4일에 투표소에 가을 찾기를 중지하지 않는 희망"
SG para TO - 경우는마일-te 깨. 내 전체 인생에서와 마찬가지로 너는 사람 한번도 만난 적이 없습니다. 작은 행운! 나는 단념하는 최악의 사태는 인터뷰. 맹목적, 귀머거리, 벙어리는 잭! 여행 좋은! (Se não te pões a
milhas mato-te. Em toda a minha vida nunca encontrei um bardino como tu. Raio
de sorte! O que me havia de sair na lotaria! Acabou a entrevista que foi a
pior que dei. Nem a um chimpanzé cego, surdo e mudo! Boa viagem!)
CS para TO: o
que é que ele disse?
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TO para CS: O senhor secretário-geral gostou muito de
conhecer o Senhor Presidente e que foi uma conversa muito proveitosa. E que
quer voltar a Portugal depois da PAF ganhar as eleições. Obrigado e boa viagem!
CS para DM: Eu não te disse que isto ia correr bem? Arranjei um amigo!
Viste como ele estava satisfeito? Digo mais: estava feliz como as vacas dos
Açores. E depois digam-me que eu não sei representar o nosso querido Portugal
abençoado por Nossa Senhora de Fátima e pelo Santo Padre Cruz...
DM para Deus: Ámen! Perdoai-me Senhor!
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