terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Resultados encorajadores e motivadores para para o povo que empobrece, algum do qual já passa fome?

O PPD e o CDS/PP, partidos da coligação que apoia este Governo de Direita ultra liberal que nos governa, mostram-se muito contentes com a nova avaliação que a Troika fez ao programa de ajustamento financeiro. Então o PPD fala como se estivesse a fazer um figurão. Fala em "resultados francamente encorajadores e motivadores". Mas, para quem, para o povo português que empobrece com tanta austeridade? Para muitos portugueses que viviam dignamente e agora até passam fome? Como se sentirão estes nossos concidadãos ao verem os sorrisos (cínicos?) dos políticos da Direita e dos seus comentadores amigos? E como reagirão as centenas de milhar de desempregados que vêm o desemprego chegar aos 14,5%, com tendência para aumentar? Naturalmente com revolta, que vão controlando até que chegue o desespero. Quando o desespero chegar..., espero, sinceramente, que não chegue a violência!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Não basta agir no "Laboratório", é preciso agir no "terreno"

O Secretário Geral do PS e seu líder, António José Seguro, apresentou hoje o "Laboratório de Ideias e de Propostas para Portugal". É constituído por pessoas com currículo na área das Ciencias Sociais - economia, questões do trabalho, solidariedade social - da Saúde e da Educação, muitas delas com experiência governativa. Por acaso, ouvi e vi em directo uma boa parte do discurso de António José Seguro. Tocou questões fundamentais, explicou o que pretende com este grupo de trabalho e fez algumas críticas à actual governação, cujo lema é combater a crise tornando os portugueses cada vez mais pobres.

Atendendo à qualidade dos componentes do grupo, tenho esperança que dele saia um conjunto de propostas que permitam recuperar o país aliviando a classe média e os mais desfavorecidos dos enormes sacrifícios que lhes foram impostos por este governo de direita radical.

Mas não chega. O PS faz bem em agir no "Laboratório", mas é preciso agir no "terreno". Muitos portugueses, sobretudo aqueles que estão a caminhar para a miséria, exigem do PS que passe das palavras aos actos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A vingança do ofendido!

Toda a gente comentou, e ainda comenta, que o Governo sofreu um revés na sua atitude de querer que a Terça-feira de Carnaval fosse um dia de trabalho como os outros. E uma das expressões mais ouvidas e escritas foi a de que houve uma espécie de desobediência civil. Pois bem, o ministro Miguel Relvas, entrevistado num canal televisivo - TVI 24 (entrevista que não vi, quer porque raramente sintonizo tal canal, quer porque não tenho paciência pra ouvir tal figura), segundo li e ouvi, mostrou toda a raiva que se apoderou do Governo ao não ser obedecido e, com aquele espírito da vigança do ofendido, decretou: Para o ano não haverá tolerância de ponto! E de seguida começou a dizer disparates, como aquele de relacionar as dívidas dos municípios com as folgas dadas aos seus funcionários, o que não é verdade. Se fosse, a Câmara de Gaia, uma das mais endividadas do país, tinha que dar folga aos seus trabalhadores durante três ou quatro dias. Mas não, até se sentiu no direito de criticar a Câmara do Porto, através do seu vice-presidente, já que o presidente, ao contrário dos trabalhadores, fez folga!

Como sempre, este governo quando se sente afrontado por alguém, mesmo que se tenha posto a jeito para isso, retalia logo com uma vingança, ainda que, como agora, possa estar a criar uma guerra que será prejudicial para todos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

GAGOS

"À partida, esta é uma daquelas leis cuja lógica parece acima de qualquer suspeita: no estado brasileiro de Mato Grosso do Sul, os gagos pagam menos nas tarifas de telemóvel, porque demoram mais tempo para dizerem o mesmo que as outras pessoas."

Público online

Ora aí está uma boa medida. Muitos mais gagos, comprovadamente gagos, vão surgir em Mato Grosso...

Futebol europeu

Foi pesada a derrota do Porto com o Manchester City, 4 - 0. É verdade que nada correu bem ao Porto, mas uma equipa que tem de ganhar o jogo, não pode em catorze ou quinze remates mandar só um à baliza. Por isso, não gostei nada do que Vitor Pereira disse em directo para um canal de televisão. Não foi pelo árbitro que o Porto perdeu. Se o árbitro teve dois critérios, teve-os, é verdade, em termos disciplinares, mas não foram erros graves. Agora, os jogadores das nossas equipas grandes estão habituados "cá na casa" ao tratamento contrário quando jogam com as equipas mais pequenas. Pois é, lá fora, na maior parte dos casos, eles é que são os grandes.

Futebol europeu - ao intervalo

O F C Porto está a jogar em Manchester com o Manchester City, a segunda mão de uma eliminatória da Liga Europa. Ao intervalo o Porto perde por 1 - 0, golo sofrido logo no primeiro minuto. Têm surgido algumas oportunidades de parte a parte, mas não tem sido um grande jogo. Esperemos que a segunda parte seja melhor. Ah, quando é que os jogadores deixam de pedir cartões amarelos para os adversários? É que Otamendi já lelevou um por causa de o ter pedido para um jogador do City.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Lucro ou prejuizo?

O primeiro-ministro que governa para agradar à troika, pouco se importando com os seus concidadãos, resolveu não dar este ano tolerância de ponto aos funcionários públicos no dia de Carnaval. E fê-lo de uma forma cega e em cima do joelho, já que era previsível que para uma grande maioria da população trabalhadora este dia é equiparado a feriado, por força de contratos colectivos de trabalho, por tolerância de ponto previsível de muitos municípios e porque estando as escolas em pausa lectiva, fáci era de prever que apenas comparecessem os seus funcionários administrativos e auxiliares, mas para produzirem..., zero. À excepção dos ministérios e da Assembleia da República, onde se trabalhou tanto, tanto, que até se tornou quase insuportável aguentar o cheiro a suor, muitos outros locais da Administração Pública estiveram a meio gás ou mesmo parados. Ah, a Assembleia teve até a visita dos amigos (meus não são - te arrenego Satanás!) da Troika.

Feito um balanço, não sei mesmo se com a birra de Passos Coelho o país teve lucro ou prejuizo. Como o funcionamento dos serviços do Estado tem custos, até mesmo custos com pessoal, há quem diga que feita a soma algébrica (+ para os lucros e - para as despesas) o resultado é francamente negativo. Mas fizemos um vistão perante a Troika!

JUSTIÇA À PISTOLA

A ministra Paula faz-me lembar os cowboys do velho Oeste americano que primeiro disparavam e depois perguntavan quem vinha lá. A ministra e seus ajudantes olharam para um mapa de Portugal, provavelmente antiquado, desenharam uns riscos e uns pequenos círculos e disseram: aqui, ali e acolá acabam os tribunais. Quem quiser vai ao concelho vizinho. Pressionada, vem agora dizer que aceita conversar com as autarquias e que está receptiva ao argumentário que lhe for apresentado. É a cartilha do Relvas, que quer concelhos e freguesias desenhadas a régua e esquadro. Valha-me N. S.ª do Carmo, que não tem culpa do pessoal que nos saiu na rifa.

PEQUENAS MORDOMIAS

Então, não querem lá ver que o pessoal da Carris, de Lisboa, tem barbearias privativas, onde pode desfazer-se das pilosidades à borliú? Mas "nós" não somos a Grécia!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mudam-se os tempos...

Já mereceu artigo neste blog, publicado pelo amigo 500, a enorme vaia com que o primeiro-ministro Passos Coelho foi "brindado" quando saía ontem do recinto da Feira do Queijo da Serra em Gouveia. Muito barulho, muitos apupos, gritaria e insultos que lhe eram dirigidos, entre os quais - aldrabão. É evidente, e muito bem, que o primeiro-ministro era escoltado por segurança pessoal sempre muito próxima dele e que a controlar os manifestante havia um corpo policial, preparado para qualquer situacão imprevista. Passos Coelho, também bem, em meu entender, aproximou-se de algumas pessoas para dialogar com elas. Mas sempre, sempre, com polícias entre ele e os dialogantes. Lembro-me de ver, numa reportagem televisiva, Passos Coelho garantir a uma senhora que até ao final deste ano seria feito o mais difícil para que o país voltasse a recuperar, ao que a cidadã replicou: não acredito. E a vaia lá continuou.

O jornal Público de hoje, na coluna diária "Sobe e desce", põe Passos Coelho a subir e diz (delírio!): "esvaziou politicamente a vaia". Mas mais, na pag 6, para onde nos remete no "sobe e desce" diz: "Passos Coelho entrou multidão dentro...". Ó Sra Jornalista (Maria José Oliveira) não nos faça rir. O homem, perdão o senhor, não saiu da primeira fila da manifestão e, como eu já disse, e bem, cheio de polícias a rodeá-lo. Claro que a sra Jornalista tem todo o direito de fazer de Passos Coelho o seu herói, mas tem que se informar melhor (é feio uma jornalista andar mal informada). Esta não foi a primeira vaia que o primeiro-ministro enfrentou. Não se lembra da de Matosinhos? Olhe que foi menos barulhenta mas mais agressiva.

É curioso que quando José Sócrates enfrentou manifestações de desagrado, a propósito de tudo e de nada, o "sobe e desce" do jornal Público punha-o sempre a descer. Mudam-se os tempos..., muda-se a isenção dos jornalistas.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

VAIAS E ASSOBIOS

Ainda não há carros e lojas incendiados, como em Atenas, mas Passos Coelho começou a provar o fel, hoje, em Seia. E não consta que o Mário Nogueira estivesse presente. (Por onde anda o Mário Nogueira?). E se Passos Coelho, com o Relvas a seu lado, passase, na terça-feira, por Torres Vedras, não era bonito?
Bem, anda o venerável PR, cujas dores de barriga o resguardam das assobiadelas. Agora, só na Cidadela, em Cascais, extensão do Palácio de Belém.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

DESCUBRA AS DIFERENÇAS


Encontrou as diferenças?

(recebida por email)

LIDO

"Por que será que cada vez que vejo Passos Coelho a falar, cada vez que vejo Aguiar Branco a falar, me parecem tão assustados? Será que eles acreditam que alguém acredita nas certezas vãs que apregoam sobre o futuro, sobre o sucesso das suas medidas, sobre os amanhãs que cantam e o sol que reinará na terra que estão a construir? Ou apenas os move um enorme pânico e desespero sobre o amanhã? Um imenso e absoluto medo do que poderá vir a acontecer num qualquer Terreiro do Paço cheio de pessoas cansadas de serem indignamente tratadas e cuja única perspectiva é uma vida destruída?"

São José de Almeida, in Público de hoje

Por que será que este governo, com pouco mais do que meio ano de existência, já tem tantos anticorpos? Quem pode dar o benefício da dúvida a um Passos Coelho, a um Aguiar hífen Branco, a um Miguel Relvas, a um Miguel Macedo, a uma Paula, a uma Cristas, a um Álvaro, a um Louçã Gaspar e a uns tantos secretários de Estado, inventados não se sabe onde? Vai-se safando o mais sabidola, o Paulinho, agora das feiras internacionais...

Cavaco - O Presidente com medo

Dois dos mais recentes tristes episódios protagonizados por Cavaco Silva, mostram que ele é um Presidente com medo. Um deles, então, é mesmo um episódio ridículo. Como é possível que um presidente que se desloca sempre com segurança pessoal a protegê-lo passo a passo e que sabe que em qualquer local que visite tem um corpo de polícia para manter a ordem, tenha feito "meia volta volver" e regressado ao Palácio de onde tinha saído para visitar uma Escola? Teve medo de pouco mais de uma centena de estudantes adolescentes que apenas lhe queriam mostrar a sua insatisfação e revolta por, entre outras coisas, não terem cantina e não terem material escolar próprio para o tipo ensino que frequentam? Ou até acha que eles têm razão quando se revoltam pelo colossal aumento do passe escolar?

O outro episódio faz lembrar os tempos da "outra senhora". Os outros presidentes faziam presidências abertas. Cavaco Silva faz presidências fechadas, como esta que começou ontem a que chama de roteiro, mas cujas conferências decorrem em salas fechadas, não vá o "diabo tecê-las", em que os jornalistas (e as jornalistas) até para irem fazer chichi têm que ser acompanhdos por seguranças. É o delírio total com tanto medo! E quer um homem destes ser o provedor do Povo, quando "treme" de tanto medo dele? Senhor Presidente, não me faça rir!

Oxalá se concretize a profecia de Marques Mendes

Marques Mendes, esse mesmo, o pequeno líder como alguém lhe chamou, disse que o primeiro-ministro está a governar bem, segundo ele, mas que corre o risco de perder as próximas eleições. Ora, melhor eu não poderia ouvir de Marques Mendes e só espero que a sua profecia se concretize. Ah, e cá para mim, se calhar até Marqus Mendes não ficaria nada arreliado. "Que grande noia!"

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Talvez tenha sido mesmo dor de barriga

Já foi muito badalado o arreliador (?) impedimento que levou Sexa, o venerando Chefe de Estado, a cancelar em cima da hora uma visita à Escola António Arroio. Como a Presidência da República continua a fazer tabú da situação, têm-se leventado várias suposições sobre a natureza do tal impedimento. Ora, no Telejornal foi noticiado que a RTP soube que o Presidente chegou a sair de Belém para se dirigir à escola cuja visita estava agendada. Então, deduzo eu, só pode ter sido dor de barriga. Estou mesmo a imaginar Sexa a queixar-se à sua Maria da dor. D. Maria logo lhe lembrou que tinham comido feijoada, o que, de certo, lhe causou muitos gases. Deitados fora alguns, muito discretamente, logo Sexa verificou que não eram gases, mas mais do que isso, porque a dor de barriga em vez de diminuir aumentava. E Sexa concluiu que não podia arriscar ter que chegar à escola e ir imediatamente a correr para a casa de banho. Então, há que estrategicamente recuar e voltar à base.

Mas parece que as dores de barriga ainda continuam. Hoje o Presidente fugia dos jornalistas como o diabo foge da cruz. Seria com medo dos gases?

BOLAS À TRAVE

«Bruno Alves voltou ainda a comentar a lesão de Rodrigo, contraída após o lance entre os dois jogadores. “Não houve qualquer intenção de jogar duro da minha parte. Obviamente, que não queria lesionar o Rodrigo, só tentei jogar a bola. Claro que não entro em campo com a intenção de lesionar jogadores só porque são do Benfica e eu sou do FC Porto. Joguei da mesma forma como jogaria contra qualquer outra equipa”, afirmou

CM on line

Claro que não, o Bruno Alves seria incapaz de de tal gesto, digo eu.

SUICÍDIOS

O homicida de Beja suicidou-se, por enforcamento, numa prisão de Lisboa, soube-se hoje.
As celas têm traves de madeira onde os potenciais suicidas podem atar os lencóis? E dispõem, também, de escadotes para facilitar a tarefa? E dizem que as celas são vigiadas 24 horas por dia, salvo quando o vigilante vai à casinha, claro, intervalo que o suicida aproveita para consumar o acto.
Ah!, estão abertos dois inquéritos para apurar do sucedido.

ATRASOS

Por onde tem andado Cavaco Silva para descobrir, agora (o momento mais oportuno que podia ter inventado) a baixa da natalidade e o envelhecimento da população? E como quer ele inverter a situação, propondo que os casais tenham mais filhos? Seria aconselhável que, por estes dias de Carnaval, se refugiasse na sua casinha da Coelha onde pudesse repousar a cabeça.

SEGURANÇA DO PR

"Jornalistas com mobilidade condicionada em conferência de Cavaco Silva
Os jornalistas têm sido acompanhados por seguranças e assessores nas deslocações dentro do local da Cidadela de Cascais onde decorre, esta sexta-feira, a conferência "Nascer em Portugal", promovida pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

A mobilidade dos jornalistas está condicionada, tendo Belém justificado que o local onde decorre a conferência pertence à Presidência da República, aplicando-se as mesma regras que no Palácio de Belém.
Os jornalistas ainda não tiveram oportunidade de colocar perguntas a Cavaco Silva, tendo tentado fazê-lo à entrada do Chefe de Estado no edifício, mas sem sucesso.
A assessoria de imprensa do presidente disse à Lusa que a Cidadela de Cascais é um espaço da Presidência e "aplicam-se as mesmas regras que no Palácio de Belém", onde os jornalistas também são conduzidos para as salas e entre as salas.
Há ainda "constrangimentos" devido à elevada participação na conferência, com cerca de 100 participantes, assim como "algumas dificuldades de espaço de circulação", referiu o responsável da assessoria de imprensa do Presidente.
Nas salas onde se realizam as pausas para café "há condicionamentos", acrescentou, referindo que as salas são pequenas."


Jornal de Notícias online

Já tinha ouvido no Jornal da Uma, da RTP, que a jornalista destacada foi acompenhada à casa de banho por um segurança.

Ontem, Cavaco teve medo da miudagem da António Arroio, hoje tem medo de quem?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A TROIKA NO PARLAMENTO



...e os deputados vão receber os membros da troika vestidos à maneira! É Carnaval e a troika não leva a mal.

Afinal a Troika vai mesmo festejar o Carnaval no Parlamento

Ontem, a propósito da falta de tolerância de ponto no Parlamento, sugeri que os deputados podiam aproveitar e festejar o Carnaval e, porque não, podiam convidar os homens da Troika para a festa. Pois bem, e não é que eles vão mesmo? Se calhar seguiram a minha sugestão. Fico satisfeito!

Futebol europeu

Pior era difícil. Quatro equipas portuguesas - a primeira, a segunda, a terceira e a quinta classificadas do nosso campeonato - competiram nesta jornada de futebol europeu. Balanço: Três derotas e um empate, sendo que Braga e Porto perderam em casa, enquanto Benfica e Sporting jogaram fora, em condições climatéricas e de estado do terreno muito desfavoráveis, mas o Sporting jogou com uma equipa que estará ao nível das nossas equipas da segunda liga. Tudo é possível em futebol, mas porque vão jogar a segunda mão em casa, Benfica e Sporting têm mais hipóteses de reverter a situação do que Braga e Porto. Enfim, é o futebol que temos ou que podemos ter.

BOLAS À TRAVE

Para não destoar, a bola europeia não está a ser fácil para os clubes portugueses. Mas, custe o que custar, há que dar a volta. Talvez o ministro Relvas tenha a solução, ele que tudo sabe e para tudo tem a mèzinha adequada. O que é preciso é não 'sermos' (os clubes, bem entendido) piegas.

IMPEDIMENTO

Em cima da hora para a visita a uma escola de Lisboa, o Chefe de Estado, professor Cavaco Silva, alegou um qualquer impedimento não especificado para não comparecer. O facto de ter à sua espera uma não prevista manifestação dos alunos não terá sido causa, supõe-se. Talvez uma inesperada dor de barriga por algo que lhe caiu mal ao jantar de ontem. Coisas que podem acontecer a qualquer um.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

BONECOS - O FIM DO MÊS

Recebida por email


O Carnaval dos nossos deputados

No final da conferência de líderes a Sra Presidente da Assembleia da República veio comunicar através da Comunicação Social que o nosso Parlamento "vai também trabalhalhar na terça". E justificou esta decisão dizendo que perante o facto consumado de uma decisão do Governo, um grande universo de funcionários ia trabalhar no Carnaval e, "em razão de um princípio de equidade" não haverá tolerância de ponto na Assembleia. Princípio de equidade Sra Presidente, com quem? Com aqueles que vão trabalhar, ou com os que não vão trabalhar? Porque não houve equidade quando o Governo resolveu tirar-me a mim e aos outros reformados/pensionistas os subsídios de férias e de Natal e não os retirou a Cavaco Silva, a Eduardo Catroga e a Mira Amaral, entre outros? A equidade "quando nasce não é para todos"?

Ah, já agora, espero ver os deputados bem folgazões a lembrar o Carnaval, com algumas serpentinas, alguns confetes e, porque não, umas garrafinhas de mau cheiro. E como eles já cá estão, convidem os homens da Troika para a festa!

Futebol europeu

Final do jogo Zenit-Benfica. Derrota do Benfica por 3-2. Sendo um resultado negativo, permite ao Benfica rectificar a tendência da eliminatória, mas tem que vencer o jogo da Luz, por dois golos de diferença ou por um golo, se o Zenit não marcar mais do que um.

Uma crítica dirigida à UEFA: tantas exigências em certas coisas e permite que um jogo da chamada liga milionária se faça naquelas condições. E já agora: porquê árbitros suecos para as equipas portuguesas? O de ontem foi o que se viu, expulsou um jogador do Braga, que cai na área porque tropeça nos adversários e não simula nem protesta. O de hoje, permite que aquela entrada do caceteiro Alves fique sem cartâo vermelho, e que os "russos" entrem "à bruta".

Futebol europeu - ao intervalo

Ao intervalo o Benfica empata a uma bola com o Zenit de São Petersburgo. Dois factos negativos a apontar: O péssimo estado do campo (não digo do relvado, porque aquilo é um batatal) e a entrada assasina de Bruno Alves a Rodrigo que, inexplicavelmente, só levou cartão amarelo. Uma vergonha. Esperemos melhor sorte para o Benfica na segunda parte e que a lesão de Rodrigo, consequência daquela agressão do caceteiro, não seja grave.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

E o Governo continua a meter a cabeça na areia

Sem surpresa, ficamos hoje a saber que PIB português caiu 1,5% em 2011 em comparação com o ano anterior. E mais, sabemos também que o período mais acentuado de tal queda foi o final do ano - 2,7%. É evidente que esta recessão no nosso crescimento se deveu a uma enorme diminuição do consumo interno, já que as exportações até cresceram. As famílias cada vez têm menos dinheiro em consequência da austeridade cega a que temos sido sujeitos. Mas, piores dias se seguirão este ano, se nada for feito no sentido de se implementarem medidas para contrariar a aceleração desta recessão. Entretanto, o Governo, capitaneado pelo primeiro-ministro, lá vai metendo a cabeça na areia e a achar que os portugueses só se queixam por cada vez se sentirem mais pobres, porque são piegas e não gostam de fazer sacrifícios. Até que o povo diga: Basta!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

BONECOS

Recebida por email

Tanta violência! Não pode acontecer em Portugal

Neste fim de semana, mais propriamente ontem Domingo, Atenas viveu momentos de extraordinária violência, em consequência dos protestos de muitos cidadãos contra as novas medidas de austeridade impostas à Grécia pelos dirigentes europeus, a mando da "patroa" Merkel, para que aquele país possa beneficiar de novo resgate financeiro. Nada, mas mesmo nada, justifica o que se passou, com prédios, viaturas e lojas a arder e uma autêntica batalha campal travada entre os manifestantes e a polícia. Ah, e os dirigentes políticos gregos não tratam nem falam para os seus concidadãos como se fossem gente de segunda, nem os insulta chamando-lhes, entre outras coisas, piegas. Mas há situações de tal maneira dolorosas para as pessoas que, de cabeça perdida, as leva a tomar atitudes impensáveis noutro contexto.

Portugal é, como sabemos, um país de brandos costumes. Mas infelizmente já se levantam vozes, como a do novo líder da CGTP, a dizer aos cidadãos que se as medidas de austeridade em Portugal se agravarem devem sair à rua e protestar, tal como os gregos o têm feito. Por mim acho mal e insensato que se façam esses apelos, mas é bom que os nossos governantes, e principalmente o primeiro-ministro, tomem as cenas que todos vimos como um alerta do que pode acontecer se os cidadãos portugueses forem conduzidos à situação de desespero dos gregos. Esperemos que não aconteça.

BOLAS À TRAVE - 2

Aquele licenciado que dizem ser o treinador do FCPorto, depois da saída do Dominguinhos do Sporting e dos maus resultados do Chelsea, vai dormir descansado durante muitas noites? S. James, S. Hulk e S. Lucho lhe valham.

BOLAS À TRAVE

Domingos, sem paciência para aturar um bando de rapazolas que se intitulam jogadores profissionais de futebol, pôs-se a andar de Alvalade. Agora, com Sá Pinto, aquela rapaziada vai ver como elas doem. Ou jogam como deve ser ou apanham no focinho, como diria 'Os Trabalhadores do Comércio', de boa memória. Só falta, no balneário, o Malvado, para aquilo entrar nos carris.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

ASSUNÇÃO ESTEVES

Deputados queriam ouvir, potestativamente, Passos Coelho na 1.ª Comissão por causa das Secretas. O assunto foi remetido para a presidência da AR, que (por "ordem" do Relvas?) decidiu não o convocar, fazendo uma "interpretação" abstrusa do Regimento, com o falacioso argumento de que o primeiro-ministro não faz parte do 'governo'. Uma nódoa desnecessária na blusa de Assunção Esteves.

PRÉMIO DE FOTOGRAFIA

A foto do espanhol Samuel Aranda, em jeito de Pietá iemenita, ganhou o World Press Photo 2011.
Não gosto da foto, porque lhe falta o essencial: o rosto e, logo, o olhar e o pranto da mulher que ampara o ferido. É uma foto demasiado fria, talvez encomendada.
Fria por fria, votava na que aqui se pode ver: em Pyongyang, um conjunto de edifícios às escuras, com uma única janela(?) iluminando a foto do defunto Amado Líder Kim Il Sung! (Foto do bósnio Damir Sagolj).

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Os carteiristas do Porto e os carteiritas de Manchester

A equipa de futebol do Manchester City vem jogar com o F C Porto na próxima Quinta-feira, um encontro relativo aos dezasseis avos-de-final da Liga Europa. Até aqui, tudo bem. O estranho é que no seu site na Internet o clube inglês alerta os seus adeptos que vêm acompanhar a equipa à cidade do Porto de que devem estar atentos aos carteiristas que operam em várias zonas da cidade, nomeadamente as zonas turísticas, nos transportes públicos e nas proximidades do estádio. Ora dá para perguntar: porquê tanto zelo? Por acaso os adeptos daquele clube são meninos de coro? Não são, e mais: Manchester está considerada uma das cidades mais violentas e perigosas do Reino Unido, portanto os seus adeptos ja devem, naturalmente, tomar as suas precauções. Para mim, esta atitude do Manchester City mais parece uma atitude de altivez de novo rico que não estava habituado estas andanças. O que esperamos é que os seus adeptos bebam com moderação e não façam desacatos. Se alguém deve estar mais apreensivo são os portuenses que já várias vezes viram maus comportamentos de adeptos ingleses que acompanham as suas equipas. A ver vamos!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O segredinho mal guardado



- Ó pá, estou lixado. Com esta austeridade toda, não vamos morrer da doença, mas da cura.

- Não te preocupes ó Gaspar. Se for preciso, damos a tal ajudinha. Alargamos o prazo do programa de assistência financeira. Eu falo à Angela. Olha: manda é calar o teu PM. Faz melhor serviço quando não abre a boca.

- Obrigadinho, és um amigalhaço!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

QUEM TEM AMIGOS....

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...não morre na cadeia.



(recebida por email)


CUIDADO COM A TROPA!

Há dias o ministro Aguiar hífen Branco, dirigindo-se ao militares convidou-os a sairem da sua zona de conforto, melhor dizendo, a saírem se não se sentissem confortáveis, coisa que não caíu muito bem na tropa, como se comprova pela carta que o coronel Manuel Martins Pereira Carcel, em nome da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, enviou ao ministro. E agora, senhor ministro? E haverá por aí alguém que apresente queixa à PGR, agora por insubordinação, como aconteceu recentemente por casa de umas declarações do Otelo?

FÉRIAS SEM TRÉGUAS

Deixando os gregos respirar por uns dias, a senhora Merkel acaba de chegar à Madeira! E não gostou das autoestradas, túneis e viadutos que encontrou deste o aeroporto até ao Funchal e proclamou-o em voz audível logo à entrada do hotel onde ficou alojada. O Alberto João já lhe respondeu?

Não pode faltar ao respeito ao portugueses

Eu já sabia que o primeiro-ministro do meu país põe os seus interesses políticos à frente dos interesses dos seus concidadãos, que não sabe o que é solidariedade e que nem um só minuto por dia pensa na vida desgraçada daqueles que vivem mergulhados na pobreza. Só olha para o seu ego, com a arrogância de quem teve tudo na vida, não por mérito, mas por compadrios partidários. Se já não se admite que ele fale aos portugueses com sobranceria, como estivesse a falar para gente pouco qualificada e de baixo nível, muito menos podemos aceitar que nos insulte. Ao chamar piegas aos portugueses o primeiro-ministro faltou-nos ao respeito o que não é tolerável em Democracia. Os portugueses não são piegas quando contestam esta austeridade cega que lhes impõe sacrifícios muito para lá dos acordados com a Troika. Os portugueses mostram é a sua revolta e avisam-no de que não estão dispostos a cair na pobreza de braços cruzados.

Nunca tive dúvidas, e agora muito menos, que Pedro Passos Coelho não tem perfil de homem de Estado. Como alguém já disse, governa o país como estivesse a governar uma qualquer associação de estudantes. São comportamentos como este que podem fazer eclodir uma convulsão social.

CONSELHOS DOS MERKOZYS

A secretária de Estado da Saúde francesa aconselha os sem-abrigo a não sairem de casa por causa das baixas temperaturas que se fazem sentir no país.
Aguardo, com ansiedade mas sem pieguices, que Passos Coelho, Relvas ou alguém por eles importe o conselho e o mande aplicar, para além de aos sem-abrigo, às moças mais ou menos despidas que vão desfilar nos diversos corsos de Entrudo, muitas delas, aliás, trabalhadoras da função pública e que, para além de fazerem gazeta no próprio dia, vão estar de baixa no resto da semana por mor dos resfriados.

O FANFARRÃO



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O Fanfarrão de Massamá veio apelar para que não sejamos piegas, isto é, calimeros.

Porque é que o sujeito não se cala quando não tem à sua frente o guião do Relvas? Seria caso para dizer, como o outro: vai chamar calimero à tua tia!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A figurinha e a falta de bom senso

O primeiro-ministro tem feito uma triste figurinha quando pretende justificar a não concessão de tolerância de ponto no dia de Carnaval aos funcionários públicos. Quando ele diz que o país ganha muito com o fim da tolerância de ponto, nem dá conta que muitas empresas privadas, nomeadamente bancos, seguradoras, fábricas, empresas de serviços, etc, estão fechadas por força do que está previsto nos contratos colectivos de trabalho. E que mesmo na função pública há muitos trabalhadores que não vão trabalhar, dado que várias Câmaras Municipais já anunciaram que vão dispensar os seus colaboradores. E algumas delas de peso, como Porto, Lisboa, Cascais, Vila Real (onde Passos Coelho foi até há pouco Presidente da Assembleia Municipal) e quase todas as que têm corsos de carnaval. Também a Região Autónoma da Madeira fez saber que vai dar tolerância de ponto. Que dizer disto? Que é uma afronta para Pedro Passos Coelho, que se pôs a jeito. Mas ele não tem emenda, "mete a cabeça na areia" e não é capaz de emendar o erro. Uma das primeiras regras para se ser governante é ter bom senso. Infelizmente, uma das características do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho é a falta de bom senso.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Fiquei comovido!!!

É mesmo; fiquei muito comovido quando soube que os deputados de todos os partidos vão trabalhar para a Assembleia da República no dia de Carnaval. Assim é que é bonito! De certo, contribuirão para o aumento da riqueza nacional. Eu, desde já, agradeço-lhes o seu esforço.

Será que ele acredita no que diz?

Quanto mais ouço o primeiro-ministro a justificar algumas das medidas que toma e que são pouco ou nada bem aceites pela generalidade dos portugueses, mais me interrogo: Será que ele acredita no que diz?

A propósito da não concessão de tolerância de ponto aos funcionários públicos na Terça-feira de Carnaval, o primeiro-ministro disse, entre outras coisas que roçam a demagogia barata, que o"país ganha muito com o fim da tolerânca de ponto para os funcionários públicos". Mas, ganha o quê? Ainda gostava de saber quanto é que o PIB vai aumentar mais com o facto de os funcionários públicos trabalharem naquele dia. Fraco conceito, ou nenhum conceito, tem o primeiro-ministro sobre como aumentar a produtividade do nosso país. Como pode pensar que um trabalhador contrariado, a quem nos últimos tempos diminuiram o seu salário e tiraram algumas regalias sociais e direitos adquiridos como os subsídios de férias e de Natal vai ser, de facto, produtivo? Só por pura demagogia

Quando ouvi o primeiro-ministro a recordar aos portugueses que estamos numa situação de emergência nacional e, por isso, temos que trabalhar, lembrei-me quando nos tempos do PREC o então Chefe de Governo, Vasco Gonçalves, pôs os portugueses a trabalhar num Domingo. Foi a confusão geral e, de produtivo, nada se viu. É curioso que agora também há quem diga que estamos em tempo de outro PREC; só que agora ,de Direita!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quem confessa publicamente um crime, não pode ficar impune

Um dirigente desportivo, mais concretamente o presidente do Marítimo, confessou publicamente, através da Agência Lusa, que passou um cheque sem cobertura de cento e trinta mil euros à Direcção Regional de Finanças da Madeira a quem tinha de pagar aquela quantia correspondente a uma dívida fiscal. Ora, passar um cheque sem cobertura é crime de burla, o que é grave e neste caso torna-se ainda mais grave dado quem o emite, segundo as suas declações, fá-lo propositadamente, sem qualquer intenção de pagar, mas para retaliar um não da Administração Fiscal ao seu pedido de adiamento do pagamento, que pretendia fazer por um "encontro de contas" (encontro de contas como e a que propósito?). Queria o presidente do Marítimo que a administração fiscal fosse compreensível, "sabendo das grandes dificuldades que os clubes estão a atravessar". E fez ainda outras considerações, só possíveis porque os dirigentes desportivos sentem-se, de um modo geral, impunes ao não cumprimento das obrigações fiscais e de outras obrigações para com o Estado e estão habituados a que depois apareçam soluções excepcionais, mas completamente anormais, como foi o famigerado "totonegócio", que ainda continua a ser falado pelas piores razões. Se os clubes de futebol estão com dificuldades, que gastem menos. Os seus dirigentes habituaram-se a gastar o que não têm. Governam os seus clubes como se estivessem sentados num grande saco de dinheiro, quando, na realidade, estão sentados num saco de dívidas. Espero que desta vez, a Administração Fiscal e a Justiça, ajam com celeridade e sem contemplações. Quem comete um crime não pode ficar impune. Ah, e não nos esqueçamos que os clubes da Madeira (e sobretudo o Marítimo) têm recebido dinheiros do Governo Regional, que dadas as circunstâncias acabam por ser dinheiros do Estado, como nenhum outro clube português recebe. É tempo de acabar com o regabofe. Caso contrário o povo que está a pagar a crise tem legitimidade para se revoltar.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

ISTO É UM CARNAVAL

1 - A bem da "produtividade" e da reverência à "moderada" troika, o governo não dá tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval. Presidentes de câmara vários já se manifestaram contra e um deles até diz que vai deslocar-se a Lisboa para oferecer ao Passos Coelho uma obra qualquer alusiva à festividade. Creio que Rui Rio, presidente da CMPorto vai dar tolerância ao pessoal. Se o diz, é porque as autarquias têm autonomia suficiente para o efeito. E se outras câmaras, nomeadamente aquelas onde há os tradicionais corsos, fizerem o mesmo? Onde vai parar a credibilidade de Passos Coelho perante a famigerada troika? O homem meteu-se numa alhada que só Cavaco conhece.


2- O 4-Pereiró colocou aqui um post discordando da decisão de Vasco da Graça Moura mandar desactivar o corrector de texto de todos os computadores do CCB, medida que aplaudi, tão só porque sou contra o acordo absurdo. Mas, convenhamos: se há uma lei que impõe a nova ortografia e o nomeado a primeira coisa que faz é desrespeitá-la, qual o papel do nomeador, o SEC, Francisco José Viegas e até do PM? Ou, porque é época de Carnaval, ninguém leva a mal?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

PROTESTOS

Umas quantas câmaras municipais, sub-regiões de turismo, comissões fabriqueiras várias, hotéis e restaurantes e outros interessados estão a organizar centenas de excursões para se manifestarem à porta do primeiro-ministro pelo corte da ponte do Carnaval. Depois das despesas já assumidas para a organização dos corsos, querem, uns, saber a quem vão mandar a factura, e outros, o que fazer aos quartos desmarcados e às viandas já encomendadas.
Os representantes das áreas de serviço das auto-estradas estão, à hora do fecho deste post, reunidos para, também elas, deitarem contas à vida.
Consta ainda (o que não foi possível confirmar), que a Dilma já mandou um telegrama ao embaixador brasileiro, Mário Vilalva, a perguntar se as artistas contratadas e já a caminho, vão ou não exibir a suas bundinhas e receber o merecido cacau. Não está posta de parte a chamada do embaixador a Brasília para consultas. Não foi possível o contacto com o embaixador de Potugal em Brasíla.
Vai ser um Carnaval quente, presumo.

RECTIFICAÇÃO

Rectifico o post anterior: para além da água, falta a ANA e a TAP, para que seja cumprida a visão profética do Paulo Futre.

SÓ FALTA A ÁGUA

Depois da EDP e da REN, fica a faltar a água para começarmos a falar mandarim.

O meu apoio e o meu aplauso

Leio quase sempre os artigos que Vasco Pulido Valente escreve no Jornal "Público" aos fins-de-semana. Paradoxalmente, quase nunca estou de acordo com ele. Mas o artigo de hoje, Sexta-feira, dia 3 de Fevereiro, merece o meu acordo. Direi mais, merce o meu apoio e até o meu aplauso, pois chama-nos a atenção do (mau) estado da nossa Justiça, que é capaz de abrir solenemente, com pompa e circunstância, o ano Judicial e julgar, com pompa mas sem circunstância, arguidos de pequenos furtos em supermecados, que causam umas migalhas de prejuízo aos sofredores e que custam uns milhares de euros ao Estado. Que Justiça!

BOAS NOVAS

1 - Vasco da Graça Moura, com o acordo dos restantes administradores, determinou que os computadores do Centro Cultural de Belém deixem de ter o corrector do Novo Acordo Ortográfico. Eu faria o mesmo.
2 - Passos Coelho não concede tolerância de ponto pelo Carnaval. Também estou de acordo. Foi assim que um outro primeiro-ministro começou a ver a porta de saída.

Os acordos são ou não para cumprir?

Foi pública a polémica que se criou com a substituição do anterior presidente do Centro Cultural de Belém, pelo actual. Pouco antes da nova nomeação, o Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, convencido de que tutelava tudo o que à Cultura diz respeito, assegurou a António Mega Ferreira que pretendia reconduzi-lo (quão ingénuo que ele foi! Esqueceu-se do Relvas?). Porém, porque havia um boy (e que boy!) para o lugar, mandaram-lhe dar o dito por dito e nomear para o cargo Vasco Graça Moura, um cavaquista "dos quatro costados", pouco predisposto a aceitar as ideias dos outros quando sejam diferentes das suas, pouco tolerante e com muito pouca capacidade de diálogo. Ah, e sinto agora, que também é algo vingativo. Vasco Graça Moura foi e é um opositor do Acordo Ortográfico, celebrado e assinado entre os países de língua portuguesa, desde as negociações e após a sua entrada em vigor no início deste ano. Devo dizer que, sem o fundamentalismo de VGM, também não escrevo segundo as regras do novo acordo. Mas, como aceito a Democracia sobre todos os aspectos, aceito-o porque foi legitimado por órgãos políticos escolhidos pelos cidadãos. Naturalmente que teria de o cumprir se tivesse alguma actividade num qualquer organismo do Estado.

Tomado o poder no CCB, VGM dá ordens imediatas aos serviços para não aplicarem o Acordo Ortográfico e, prepotência das prepotências, dá ordem para desinstalarem de todos dos computadores do Centro as ferramentas informáticas que adaptam os textos ao Acordo. Uma afronta à autoridade do Estado e uma desautorização do primeiro-ministro. E este, o primeiro-ministro, não pode ficar de braços cruzados. Tem que desautorizar VGM, porque os acordos assinados com outros países são ou não para cumprir?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Onde é que vamos parar?

O fundamentalista Louçã Gaspar, ministro das Finanças, quer proibir todas as entidades públicas de fazerem despesas para as quais não tenham receita prevista nos noventa dias seguintes. Quer dizer, o tipo quer mandar em tudo. Quer poder absoluto. A ideia já causou reacções hostis, como a de António Costa, Presidente da Câmara de Lisboa que a classificou de ideia "absurda e estúpida". Eu até já estou a imaginar um Presidente de uma Junta de Freguesia de uma pequena localidade do interior, a lutar com dificuldades financeiras, a não poder mandar comprar papel higiénico porque não tem a certza de o poder pagar nos próximos noventa dias. E, claro, a ter que mandar as pessoas limpar o .. ao jornal, de preferência um jornal dos gratuitos. Onde é que vamos parar?

CONTINUA A BOYADA

Este é um dos milhentos exemplos da boyada, em que este ministério se destaca




Ó Sra ministra seja coerente

A Sra ministra da Justiça é muito incoerente, até sem dar conta. Diz "isto" de uma determinada coisa para, logo de seguida, fazer o contrário. De tal modo que o Dr Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, usando uma metáfora conhecida, disse que a senhora parecia uma "barata tonta". Bom, já a ouvimos dizer que há uma justiça para ricos e outra justiça para pobres, e que era preciso acabar com essa situação. Pois bem, é mesmo verdade, quem não tem dinheiro dificilmente pode recorrer aos tribunais, pois as custas são caras e os advogados não trabalham barato (excepto os defensores oficiosos que não recebem os seus honorários, nem a ministra lhes quer pagar e, portanto, tabalham de borla). E a ministra o que é que faz? Fecha tribunais no interior, o que agrava os custos da Justiça, pois para lá dos já existentes vão aparecer os custos com transportes e, necessáriamente, vão aumentar os honorários dos advogados, pois as suas deslocações ao tribunal são bem maiores. Mas isto para a Sra ministra são trocos, não são? Mas, pior, ontem a Sra ministra solicitada por um jornalista a comentar as palavras do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça sobre a perda de direitos adquiridos de alguns dos cidadãos (leia-se corte dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários do Estado e aos pensionistas) disse que até compreendia o Dr Noronha do Nascimento, mas que dada a situação de falência em que nos encontramos tornou-se necessário cortar salários, subbsídios e outras prestações. Mas está enganada a senhora; não estamos em falência; estamos, sim, a caminhar para a falência em consequência das medidas impostas por este governo. O que ela não disse e que devia ter dito, é que há dias nomeou um assessor que, de acordo com o despacho de nomeação, vai ter direito a uma remuneração mensal alta e aos subsídios cortados aos outros. Grande coerência Sra ministra!