Ano Novo e com Orçamento de Estado, promulgado que se encontra pelo venerando chefe de Estado, que já deverá estar na sua Casa da Coelha a olhar embevecido o bolo-rei.
A mensagem, a ser transmitida amanhã, já deverá estar na posse das rádios e tvs.
E novidades, haverá? Esqueçam.
Bom Ano.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
A mensagem do Pedro e da Laura
Não
sou utilizador do facebook e, confesso, que até nem gosto. Mas dado o
falatório, na Comunicação Social, nos blogs e redes sociais, nas conversas dos
cafés, nos transportes públicos, etc, não pude deixar de ir ler, com a máxima
atenção, a mensagem do Pedro e da Laura, de quem não sou amigo (vade retro
satanás). Eu nem sabia quem era a Laura.
À
medida que ia lendo aquela prosa ridícula, interrogava-me se, de facto, aquele
exercício da mais pura hipocrisia era realmente obra do primeiro-ministro do
meu país, ou de alguém que tendo acabado um curso de alfabetização quis fazer
um figurão e acabou por fazer uma triste figurinha, tais eram os pontapés no
bom português e as expressões rascas, como aquela de “esticar a comida”.
Ó
pedro: com franqueza. Você não tem a dignidade que um chefe de governo deve
ter. Você quis dar aos portugueses a ideia de que é um cidadão comum, mas não
é, ainda que transitoriamente. Com aquela lamentável mensagem, você só causou
nos seus concidadãos um maior menosprezo por si. Tenha juízo, Pedro. E não
volte a meter a Laura ao barulho. Ela, sem nada fazer por isso, também foi alvo
da chacota dos portugueses. Isso não se faz à Laura, Pedro. Que figurinha você
fez! Imperdoável.
OUTROS ARTURES
Shakespeare, lembrava ontem Rui Pereira no Correio da Manhã, pôs a verdade na boca de um bobo. Podia também ter escrito que não há fúria na terra como a dos jornalistas gozados.
Sim, o sentido de humor faz muita falta. Se o usássemos mais veríamos como esta parábola do Artur nos faz o retrato, na sua genial redução ao absurdo. Com o seu "nós lá na ONU" e o seu discurso ouvido com reverência e sem contraditório, Artur faz alguma diferença de António (Borges) e o seu 'nós lá na Goldman Sachs" ou "nós lá no FMI", o "nós lá na troika" de Abebe (Selassie), ou o "nós lá no BCE" de Vítor (Gaspar)? Num caso é falso e nos outros é verdade, direis. Mas é o lugar de onde se fala que conta, ou o sentido que faz o que se diz, sua verdade e efeito?
Que o que o Artur dizia são disparates, ouvimos agora. Admitamos que sim; que é "o que as pessoas querem ouvir", como ontem o diretor do Diário Económico, António Costa, afirmava no Twitter. Mas há dois anos, quando os media clamavam pelo pedido de resgate para a seguir cantarem loas às "soluções" e ditados da troika, e logo depois, durante a campanha eleitoral, repetirem, sem a questionar, a conversa das "gorduras do Estado", era de quê, factos indesmentíveis, que ninguém queria ouvir, que se tratava? Onde estavam os jornalistas económicos quando PSD e CDS juravam que, uma vez no poder, bastaria "cortar no supérfluo" e nada de aumentar impostos, nada de fechar centros de saúde, escolas, racionalizar o Estado, tudo isso que o Governo anterior fazia, claro, por pura maldade? E onde estão agora, que até o Pedro admite ser a generalidade da despesa do Estado com prestações e serviços sociais, os reconhecimentos de terem sido levados ao engano, os mea culpa por não terem feito "o trabalho de casa"? Onde estão as acusações de burla e os apodos de burlão a quem vendeu a história falsa?
Difícil encontrar hoje um analista ou jornalista que não faça pouco das previsões do Vitor, não é? Mas quem não se recorda de ter sido apresentado como "um técnico brilhante e apolítico", "uma infalível máquina de contas", e a sua austeridade como "o único caminho"? E já não se lembram de como o Pedro era "um homem sério", "sensato", "bem falante" (!), que "não enganava ninguém", e o Álvaro um brilhante académico que trazia do Canadá a saída para todos os problemas?
Artur mentiu, arranjou uns cartões falsos, pretendeu ser autor de um estudo que não é dele e pertencer a uma organização prestigiada que, de resto, nada faz - para não variar da sua atitude geral - para se defender de tal reivindicação. E assim fez discursos, deu entrevistas e chegou à TV. Foi uma bela partida; se fosse a ele fazia disto tese académica ou reportagem, com o título "Como enganei os media portugueses, como são fáceis de enganar, e como enganam quem os consome". Às tantas ganha o Pulitzer. Merece. Até porque, ao contrário dos outros burlões, e tantos são, não nos fez mal algum.
Fernanda Câncio, in DN
Sim, o sentido de humor faz muita falta. Se o usássemos mais veríamos como esta parábola do Artur nos faz o retrato, na sua genial redução ao absurdo. Com o seu "nós lá na ONU" e o seu discurso ouvido com reverência e sem contraditório, Artur faz alguma diferença de António (Borges) e o seu 'nós lá na Goldman Sachs" ou "nós lá no FMI", o "nós lá na troika" de Abebe (Selassie), ou o "nós lá no BCE" de Vítor (Gaspar)? Num caso é falso e nos outros é verdade, direis. Mas é o lugar de onde se fala que conta, ou o sentido que faz o que se diz, sua verdade e efeito?
Que o que o Artur dizia são disparates, ouvimos agora. Admitamos que sim; que é "o que as pessoas querem ouvir", como ontem o diretor do Diário Económico, António Costa, afirmava no Twitter. Mas há dois anos, quando os media clamavam pelo pedido de resgate para a seguir cantarem loas às "soluções" e ditados da troika, e logo depois, durante a campanha eleitoral, repetirem, sem a questionar, a conversa das "gorduras do Estado", era de quê, factos indesmentíveis, que ninguém queria ouvir, que se tratava? Onde estavam os jornalistas económicos quando PSD e CDS juravam que, uma vez no poder, bastaria "cortar no supérfluo" e nada de aumentar impostos, nada de fechar centros de saúde, escolas, racionalizar o Estado, tudo isso que o Governo anterior fazia, claro, por pura maldade? E onde estão agora, que até o Pedro admite ser a generalidade da despesa do Estado com prestações e serviços sociais, os reconhecimentos de terem sido levados ao engano, os mea culpa por não terem feito "o trabalho de casa"? Onde estão as acusações de burla e os apodos de burlão a quem vendeu a história falsa?
Difícil encontrar hoje um analista ou jornalista que não faça pouco das previsões do Vitor, não é? Mas quem não se recorda de ter sido apresentado como "um técnico brilhante e apolítico", "uma infalível máquina de contas", e a sua austeridade como "o único caminho"? E já não se lembram de como o Pedro era "um homem sério", "sensato", "bem falante" (!), que "não enganava ninguém", e o Álvaro um brilhante académico que trazia do Canadá a saída para todos os problemas?
Artur mentiu, arranjou uns cartões falsos, pretendeu ser autor de um estudo que não é dele e pertencer a uma organização prestigiada que, de resto, nada faz - para não variar da sua atitude geral - para se defender de tal reivindicação. E assim fez discursos, deu entrevistas e chegou à TV. Foi uma bela partida; se fosse a ele fazia disto tese académica ou reportagem, com o título "Como enganei os media portugueses, como são fáceis de enganar, e como enganam quem os consome". Às tantas ganha o Pulitzer. Merece. Até porque, ao contrário dos outros burlões, e tantos são, não nos fez mal algum.
Fernanda Câncio, in DN
Tal como o doutor Miguel, o doutor Artur pode ter êxito na política, não pode?
Coitado
do Artur. Agora toda a gente lhe chama aldrabão, charlatão e outras coisas,
porque o coitado se fez passar por alguém que não era. Até a Procuradoria-Geral
da República faz saber que está a analisar atentamente o caso.
Mas,
a ter em conta os muitos comentários das chamadas redes sociais, o bom do Artur
até é desculpado por muita gente, que acha que o homem até diz algumas
verdades. E mais, muitas pessoas acham que assim, tão aldrabão e charlatão, poderá
ter sucesso como político. Afinal não é só ele a ostentar títulos que, de facto, não tem. Ainda não se esqueceram do doutor Miguel
Relvas, pois não? Ah, esse como disse o primeiro-ministro, não cometeu qualquer
ilegalidade. Só fez as cadeiras, … sentado; ou deitado?
Mensagem, patética? Não, talvez..., idiota!
No
dia de Natal, à hora da mensagem de Boas Festas de Passos Coelho segui, em
parte, o apelo que o amigo 500 fez neste blog. Não desliguei a televisão mas
sintonizei-a para um canal onde o primeiro-ministro não estivesse a falar.
Aliás, escolhi um que estava a dar circo, pois gosto mais do genuíno.
Porém,
ao ouvir o comentário do PCP, que classificou a mensagem de patética,
aguçou-se-me a curiosidade e procurei ver partes da mesma em serviços
noticiosos e ouvir outros comentários. Concluí que aquilo foi um chorrilho de
mentiras e banalidades, iguais àquelas que já tinha dito no Natal do ano
passado. Já ninguém lhe liga ou o leva a sério. Mas como a mensagem até parece
ser de alguém pouco inteligente, desprovido de bom senso e com falta de
habilidade para o cargo, eu diria que a mensagem não foi patética mas idiota,
no sentido original do termo.
Um Charlatão..., ou os otários?
Até
há poucos dias raras eram as pessoas em Portugal que tinham ouvido falar num
tal Artur Baptista da Silva. E o homem até já
participara em eventos sociais e políticos importantes, para lá de ter
sido director do polo de Santo André do Instituto Piaget. Mas, acima de tudo, o
homem é mais ou menos bem falante e parece conhecedor dos mais recentes
assuntos políticos nacionais e internacionais. Daí, começou a ser convidado
para proferir várias palestras e, claro, como diz umas labecas com um grande à vontade
(ou melhor, com uma grande lata), logo despertou a cobiça de jornalistas autodenominados
de referência. E assim, lá aparece o Artur a dar uma entrevista ao “Expresso” e
a participar no debata semanal das Sextas-feiras à noite da SIC Notícias,
intitulado “Expresso da Meia-Noite”. Aí, “é que foram elas”! O Bom do Artur foi
descoberto e agora, toda a gente lhe chama burlão. Afinal não é, nem foi, nada
do que disse ser ou ter sido. E, para cúmulo descobriu-se que já esteve preso.
Eu,
por mim, ri a bom rir, ao ver a cara de Ricardo Costa, Nicolau Santos e outros
que, de certo, se sentiram honrados quando entrevistaram tão “nobre” figura.
Ah, ah, ah…, que grandes otários! Será que a partir de agora, ainda se vão
julgar mais espertos que os outros?!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
ENTÃO, ADEUS ATÉ NUNCA!
E lá nos despedimos da ANA, que vai emigrar para França, seguindo os sábios conselhos do Pedro (e da Laura?), e que por ali vai ficar até os nossos netos serem velhinhos, se é que algum dia regressa.
DA LÍNGUA
Leio num jornal on-line: "Detido por ameaçar polícia armado" e fico sem saber quem detinha a arma.
Em bom português nos entendemos ou, em alternativa, a língua portuguesa é muito traiçoeira?
Em bom português nos entendemos ou, em alternativa, a língua portuguesa é muito traiçoeira?
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
COMUNICAÇÕES
Passos Coelho falou ontem, via tv, ao país, mas parece que não disse nada (não ouvi, apenas li umas referências).
Hoje, na sua página do facebbok (que mania a destes tipos a comunicarem com o país através da "coisa!) terá debitado umas baboseiras para embalar catraios.
Ó homem, diga à gente como vai este país e deixe-se de conversas pífias! Olhe, o melhor que tem a fazer é emigrar, como aconselhou aos outros. Ficamos todos gratos. E leve o Relvas e ponha-o a estudar qualquer coisita.
Hoje, na sua página do facebbok (que mania a destes tipos a comunicarem com o país através da "coisa!) terá debitado umas baboseiras para embalar catraios.
Ó homem, diga à gente como vai este país e deixe-se de conversas pífias! Olhe, o melhor que tem a fazer é emigrar, como aconselhou aos outros. Ficamos todos gratos. E leve o Relvas e ponha-o a estudar qualquer coisita.
Ó ABREU, DÁ CÁ O MEU!
Parece que o tio Alberto se abotoou com mais uns trocos que deveriam ter sido entregues nos cofres da República.
Não haverá ninguém que ponha um freio no sujeito?
Não haverá ninguém que ponha um freio no sujeito?
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
APELO/CONSELHO
Apela-se ( e aconselha-se) a todos para que às 21 horas de hoje desliguem a televisão, sob pena de terem uma noite de insónias (e amanhã é dia de trabalho, para quem o tem!).
LIDO 3
(...)
"Sempre achei estranho que as pessoas rezem para pedir ajuda, porque a ajuda já está dada. Por exemplo, olhamos para este Governo e pensamos que é um ero da natureza, embora seja evidente que não o é. Aparentemente, Ele pôs aqui este primeiro-ministro e estes ministros para nos castigar, mas eu creio que é um bocadinho como as histórias de proveito e exemplo dos antigos: para nós aprendermos o que não se deve repetir."
"São muito curiosos os Seus caminhos. Deus serviu-se de Filipe La Féria para termos este primeiro-ministro. Deus teve de escolher estre duas desgraças. E preferiu que ele fosse primeiro-ministro a cantor."
António Lobo Antunes, in Visão
"Sempre achei estranho que as pessoas rezem para pedir ajuda, porque a ajuda já está dada. Por exemplo, olhamos para este Governo e pensamos que é um ero da natureza, embora seja evidente que não o é. Aparentemente, Ele pôs aqui este primeiro-ministro e estes ministros para nos castigar, mas eu creio que é um bocadinho como as histórias de proveito e exemplo dos antigos: para nós aprendermos o que não se deve repetir."
"São muito curiosos os Seus caminhos. Deus serviu-se de Filipe La Féria para termos este primeiro-ministro. Deus teve de escolher estre duas desgraças. E preferiu que ele fosse primeiro-ministro a cantor."
António Lobo Antunes, in Visão
LIDO 2
(...)"O Governo não só está a a desmantelar o Estado social, como está a destruir a sociedadse civil."
(...)
"Sem presente, os portugueses estão a tornar-se os fantasmas de si mesmos, à procura de reaver a pura vida biológica ameaçada, de que se ausentou toda a dimensão espiritual. É a maior humilhação, a fantomatização em massa do povo português. Este Governo transforma-nos em espantalhos, humilha-nos, paralisa-nos, desapropria-nos do nosso poder de acção. É este que devemos, antes de tudo, recuperar, se queremos conquistar a nossa potência própria e o nosso país."
José Gil, in Visão
(...)
"Sem presente, os portugueses estão a tornar-se os fantasmas de si mesmos, à procura de reaver a pura vida biológica ameaçada, de que se ausentou toda a dimensão espiritual. É a maior humilhação, a fantomatização em massa do povo português. Este Governo transforma-nos em espantalhos, humilha-nos, paralisa-nos, desapropria-nos do nosso poder de acção. É este que devemos, antes de tudo, recuperar, se queremos conquistar a nossa potência própria e o nosso país."
José Gil, in Visão
LIDO
"GOVERNO NÃO ESTÁ À ALTURA DO MOMENTO"
"Tenho a sensação de que nos estão a tirar a alma. O governo tem tudo para perder a independência. Tenho a sensação que estou a viver num país alugado".
D. Manuel Martins, in JN de hoje
Comentário para quê?
"Tenho a sensação de que nos estão a tirar a alma. O governo tem tudo para perder a independência. Tenho a sensação que estou a viver num país alugado".
D. Manuel Martins, in JN de hoje
Comentário para quê?
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
Bom Natal
A Todas as pessoas que têm a paciência de ler os artigos que publico neste blog, desejo um
BOM NATAL
ESPANHA E FRANÇA SÃO A GRÉCIA?
Espanha e França vão ter mais tempo para equilibrarem as contas – imprensa espanhola
Título no Público on-line
Portugal, que não é a Grécia, como é sobejamente conhecido, dispensa prazos mais dilatados e outras condições para o equilíbrio das suas contas. Enquanto o zé aguentar ('ai aguenta, aguenta', já dizia o outro), os nossos amados governantes não mudam de discurso e de posição, salvo se a senhora Merkel entender que é capaz de ser um pouco exagerado continuar a mandar "soldados" para uma guerra perdida.
Título no Público on-line
Portugal, que não é a Grécia, como é sobejamente conhecido, dispensa prazos mais dilatados e outras condições para o equilíbrio das suas contas. Enquanto o zé aguentar ('ai aguenta, aguenta', já dizia o outro), os nossos amados governantes não mudam de discurso e de posição, salvo se a senhora Merkel entender que é capaz de ser um pouco exagerado continuar a mandar "soldados" para uma guerra perdida.
sábado, 22 de dezembro de 2012
IMPORTA-SE DE REPETIR?
"Passos Coelho preparava-se para falar quando, nas galerias, se ouviu uma voz:'Agora quem fala sou eu!'. Dito isto, arremessou para as bancadas o cartão do cidadão, que depois rasgaria".
JN de hoje
Quer-se dizer (como dizia o outro): o homem do kilt atira o cartão e ele próprio também se atira para ir, depressinha, que o tempo urge, rasgar o cartão, antes que algum deputado o guarde como recordação?
JN de hoje
Quer-se dizer (como dizia o outro): o homem do kilt atira o cartão e ele próprio também se atira para ir, depressinha, que o tempo urge, rasgar o cartão, antes que algum deputado o guarde como recordação?
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Não tem vergonha?
Este
primeiro-ministro já perdeu a vergonha. Como se diz em bom português popular,
tem cá uma lata do caraças.
No
debate quinzenal que hoje ocorreu na Assembleia da República, Pedro Passos
Coelho, que decerto até se lembrou que já tinha dito coisa contrária, resolveu
anunciar, sem pompa e sem circunstância, que em 2014 é que é. Vamos começar a
crescer. Ora, a deputada do PEV Heloísa Apolónia lembrou-lhe, de forma enérgica
e criticando-o que ele, Passos Coelho, já tinha dito outra coisa, concretamente
que o crescimento e, consequentemente, o fim da recessão começaria em 2013. O
primeiro-ministro, já um pouco de cabeça perdida, resolve dizer à deputada que
ela estava enganada, pois ele não tinha dito nada daquilo. E só lhe faltou
jurar. Mas lá se lembrou que o povo diz que quem mais jura mais mente e ele
sabe que mente, mas não quer dar nas vistas! A deputada, porque de certeza não
tinha ali meios de provar o que estava a dizer, calou-se. Naturalmente que
Passos Coelho terá “bichanado” para o ministro senhor Miguel Relvas: Já calei esta.
E lá ficou com aquele semblante de cara arrogante e vencedora.
Mas,
em reportagem sobre o debate, a SIC-Notícias mostrou imagens de arquivo, em que
se vê o primeiro-ministro dizer: em 2013 é que é, ou seja Heloísa Apolónia
tinha inequívoca (esta palavra está na moda) razão. E eu agora questiono: Este
gajo não tem vergonha?
Onde vamos parar?
Mais
uma vez ouvimos a notícia de que a execução orçamental voltou a derrapar e pouca
gente liga porque já não é surpresa para ninguém. Surpresa seria o contrário,
pois esta maldita austeridade que nos impuseram está a atrofiar a economia, e
se o PIB em vez de crescer diminui, o défice e, consequentemente, a dívida
pública aumentam. Portanto, não há volta a dar a não ser mudar de política ou,
quanto a mim o que seria mais fácil apesar de muita gente achar que não, mudar
de governo, já que este meteu a cabeça na areia e não ouve ninguém a não ser a
Sra Merkel e o Sr Schäuble, que querem o empobrecimento de Portugal e dos
portuguses. Onde é que isto vai parar!?
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
CP - GREVE
A greve é um direito constitucional e o seu uso prejudica sempre alguém, como é óbvio. Contudo, vários sindicatos da CP decretarem greve no dia de Natal, com efeitos a partir de Domingo, na actual situação, parece-me uma atitude totalmente descabida e lesiva dos menos afortunados, que não têm automóvel para se deslocarem pelo país para se reunirem com os seus familiares.
Há limites, ditados que deverão ser pelo bom senso. Não aprovo, independentemente de desconhcer o motivo, certamente legítimo, da greve.
Há limites, ditados que deverão ser pelo bom senso. Não aprovo, independentemente de desconhcer o motivo, certamente legítimo, da greve.
COMISSÕES
Comisssões há muitas, como os chapéus do Vasco Santana. Fora aquelas que alguns recebem menos licitamente, hás as da Assembleia da República, que também são várias. Numa delas haveria de ser ouvido o ministro doutor Relvas, pela (outra) trapalhada da "venda" da RTP/RDP a uns amigalhaços só dele conhecidos. A atenta maioria parlamentar entendeu, e bem, que se queriam ouvir o ministro doutor Relvas tinha que ser noutra sala, com outros perguntadores/ouvidores e numa outra data, talvez após feito o negócio. Está correcto. Isto, quer dizer, aquilo, não é da Joana. Chacun à sa place.
Entretanto, em Belém enfeita-se a árvore.
Entretanto, em Belém enfeita-se a árvore.
TAP
Parece que o doutor Relvas falhou em qualquer pormenor no contrato de venda da TAP ao senhor Efromavich. Uma vírgula fora de sítio? Uma chamada não atendida? Ou foi o Louçã Gaspar que acordou tarde e disse que, afinal, era pouco dinheiro?
Esta gente anda a gozar com o pagode e o senhor de Belém anda entretido a montar a árvore de Natal lá da casa e a consultar, com a sua Maria, a lista das pastelarias que fabricam bolo-rei.
Mais uma grossa trapalhada.
Balha-nos Deus!
Esta gente anda a gozar com o pagode e o senhor de Belém anda entretido a montar a árvore de Natal lá da casa e a consultar, com a sua Maria, a lista das pastelarias que fabricam bolo-rei.
Mais uma grossa trapalhada.
Balha-nos Deus!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O PM está de cabaça perdida
Pedro
Passos Coelho, tal como disse o comentador Marcelo Rebelo de Sousa, quis dar
uma “canelada” ao Presidente da República, logo que tomou conhecimento de que
Cavaco Silva iria promulgar o Orçamento, para que o mesmo entre em vigor no
início do ano, e vai enviá-lo ao Tribunal Constitucional para fiscalização
sucessiva, por causa dos cortes previstos nos rendimentos dos pensionistas e
reformados. Claro que Passos Coelho sabe que todos os portugueses sabem que
Cavaco recebe uma pensão à volta de 10.000 euros por pouco mais de uma dúzia de
anos no Banco de Portugal e que o criticam muito por isso e que às vezes até fazem
chacota com a situação. Vai daí…, toma lá Cavaco.
Atitude
deplorável esta vingança do primeiro-ministro, que não se importou de tentar
virar pensionistas contra pensionistas, faltar ao respeito a muitos deles e
considerar, de acordo com o que disse, que um pensionista com uma pensão de
1.350 euros é um pensionista rico. Este primeiro-ministro não tem juízo; está
de cabeça perdida!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
TAP
Como muito boa gente, estranhei haver apenas um concorrente, embora com 4 ou 5 nacionalidades diferentes (poderá via a adquirir a portuguesas brevemente) à privatização da TAP e, mais, oferecendo apenas uns insultuosos trocos pela empresa.
Depois de ler o Público de hoje fiquei mais esclarecido: um nosso ministro, doutor, é amigo de amigos nada recomendáveis do comprador, entre os quais um tal Dircéu, bem conhecido no Brasil, e não só.
À mulher de César....
Não seria mais prudente adiar a privatização, tanto mais que não resolve nenhum problema orçamental ou do défice, tal o valor envolvido? Porquê a pressa?
Depois de ler o Público de hoje fiquei mais esclarecido: um nosso ministro, doutor, é amigo de amigos nada recomendáveis do comprador, entre os quais um tal Dircéu, bem conhecido no Brasil, e não só.
À mulher de César....
Não seria mais prudente adiar a privatização, tanto mais que não resolve nenhum problema orçamental ou do défice, tal o valor envolvido? Porquê a pressa?
sábado, 15 de dezembro de 2012
O PR E O OE
Já por duas vezes escrevi aqui que tinha um palpite quanto à actuação de Cavaco face ao OE-2013, acrescentando que o divulgaria após a decisão, sem fazer batota.
As notícias que vão surgindo obrigam-me a desvendar o palpite: Cavaco promulga o OE e requer a fiscalização sucessiva.
Como qualificar tal posição? Quer ficar de bem com Deus e o Diabo? E quem vai para um Purgatório infernal?
Que o país não pode entrar o ano sem orçamento por causa dos "mercados" e de outras coisas, dizem. Mas dizem o quê? Seria a primeira vez? E, aparte algumas inconstitucionalidades do OE-2012, que não poderiam ser aplicadas em 2013, o governo não poderia funcionar em duodécimos durante um ou dois meses?
Se Cavaco tem dúvidas, elas deveriam ser apreciadas pelo TC antes da entrada em vigor do OE. E se, como tudo indica, o TC encontrar inconstitucionalidades (lá para meados do ano!), em que posição fica Cavaco? E, em termos concretos, significa o quê para os cidadãos-contribuintes? Nada, zero, já que o OE está aprovado e em curso e eventuais inconstitucionalidades não podem ter efeitos retroactivos, só para o ano seguinte, como se verificou com o em curso...
Se esta hipótese se confirmar, e receio que sim, só posso dizer que Portugal pode prescindir da necessidade de ter um presidente da República, que jura cumprir e fazer cumprir a Constituição da República.
Oxalá me engane no palpite.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Que país é este?
Que
país é este, onde alguns os pais e/ou encarregados de educação, quando chamados
à escola para tratar de assunto relacionado com maus comportamentos dos seus
educandos já vão acompanhados de advogado. Esta notícia ouvi-a hoje bem de
manhã pela voz do Dr Albino Almeida, Presidente da Confederação das Associações
de Pais, pessoa que me merece a maior credibilidade. E qual o motivo desta
atitude dos pais? De um modo geral, digo eu agora, pela completa confusão que
reina no ensino (veja-se a notícia hoje publicada no jornal Público), e de um
modo particular pelo também confuso novo estatuto do aluno, pelo qual os pais
passam a ser responsabilizados pelos comportamentos dos filhos, e bem, mas que os podem punir com
multas e perda de algumas regalias ou apoios financeiros, e mal.
Já
várias vezes tenho escrito neste blog que os pais são os principais
responsáveis pela educação dos filhos, mas não é tirando-lhes dinheiro que os
leva a assumir as suas responsabilidades.
Felizmente,
como também disse o Dr Albino Almeida, numa altura em que há famílias que já
não têm dinheiro para pagar os transportes dos filhos, não passa pela cabeça de
qualquer director de escola, com bom senso “resolver os problemas com coimas”.
E completo eu, porque felizmente as cabeças dos gestores das escolas não estão
doentes, ao contrário das cabeças dos responsáveis do Ministério da Educação.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Que Deus lhe dê Juízo!
Não
tenho palavras para qualificar a enorme revolta que sentia enquanto via o
programa “Linha da Frente” na RTP, que acabou ainda há menos de uma hora. Nele
confirmei aquilo que já ia sabendo:
- Há
famílias que antes desta maldita austeridade as ter afectado pertenciam à
chamada classe média e agora, em consequência de terem caído na situação de
desemprego, agravada pela da falta de
apoios sociais, estão à beira da situação de pobreza;
- Há
pais, mesmo muitos pais, que vivem angustiados porque não têm meios para matar
a fome aos filhos;
- Há
pessoas que procuram nos caixotes do lixo coisas que possam ser úteis para elas;
- Há gente que discute e se agride com
violência por causa de uma sopa.
Como é possível; em que estado está este
país?
E o pior disto tudo, é que continuamos a
ouvir Passos Coelho a dizer que quer refundar o
Estado Social. Que Deus lhe dê
Juízo!
O PR E O OE
E então, qual é o seu palpite quanto ao destino que Cavaco dará ao OE que já tem na sua (dele) secretária?
Por mim, tenho um, como há dias aqui escrevi. Vamos a ver se acerto. Prometo não fazer batota!
Por mim, tenho um, como há dias aqui escrevi. Vamos a ver se acerto. Prometo não fazer batota!
SEGREDO DE JUSTIÇA
Já me enoja a fuga de informações de processos em "segredo de Justiça".
Sai sempre mais um inquérito interno para apurar quem violou o "segredo" e ficamos a saber sempre o mesmo, mau grado a boa vontade (?) da senhora procuradora-geral adjunta.
E o caso é ainda mais grave quando se verifica que os "inteligentes", logo que tropeçam em qualquer nome sonante, mesmo que falso, se apressam a "vender" a "boa-nova" a um jornalista amigo, como foi o recente caso de Medina Carreira. Uma vergonha.
Sai sempre mais um inquérito interno para apurar quem violou o "segredo" e ficamos a saber sempre o mesmo, mau grado a boa vontade (?) da senhora procuradora-geral adjunta.
E o caso é ainda mais grave quando se verifica que os "inteligentes", logo que tropeçam em qualquer nome sonante, mesmo que falso, se apressam a "vender" a "boa-nova" a um jornalista amigo, como foi o recente caso de Medina Carreira. Uma vergonha.
PEDOFILIA
A inefável dra. Catalina Pestana diz que disse a não sei quem que havia 5 - cinco - casos de si conhecidos de pedofilia em estabelecimentos tutelados pela Igreja na zona de Lisboa, sem concretizar, porque "não era polícia". Um dos destinatários da denúncia diz que nunca esteve com a dra. Catalina e outro diz que sim, que esteve, mas pediu que a senhora concretizasse, ao que se terá escusado, por entender, digo eu, que o bispo é que tinha que fazer de polícia.
A dra. Catalina, que tão bem cuidou dos "seus meninos" na Casa Pia, não sabe a morada da polícia para aí comunicar as suas suspeitas ou certezas? Balha-me (escrevi com B) Deus!
Claro que a Igreja (e não só) tem que estar atenta a um fenómeno há muito conhecido e tem pactuado em casos concretos, mas a dra. Catalina não pode emergir quando lhe apetece e mandar um balázio para a grande área esperando que alguém apanhe a bala. Se sabe, como diz, denuncia a quem de direito: responsável pelo estabelecimento e/ou aos órgãos de justiça competentes.
A dra. Catalina, que tão bem cuidou dos "seus meninos" na Casa Pia, não sabe a morada da polícia para aí comunicar as suas suspeitas ou certezas? Balha-me (escrevi com B) Deus!
Claro que a Igreja (e não só) tem que estar atenta a um fenómeno há muito conhecido e tem pactuado em casos concretos, mas a dra. Catalina não pode emergir quando lhe apetece e mandar um balázio para a grande área esperando que alguém apanhe a bala. Se sabe, como diz, denuncia a quem de direito: responsável pelo estabelecimento e/ou aos órgãos de justiça competentes.
ARTISTAS DO ARAME
No meio da crise, ainda há por aí quem tenha iniciativa empresarial.
Relata o JN de hoje que "durante o dia vestiam roupas de trabalho e dedicavam-se à montagem e manutenção de redes de telecomunicações. Depois do expediente, 'desmontavam' tudo o que haviam feito para roubar o cobre, usando a mesma carrinha da empresa", que desconhcia o 'esquema'.
E, acrescenta o JN: "As pessoas viam-nos, durante o dia, a efectuar a montagem dos cabos e das redes. Mais tarde, viam o mesmo veículo e operários no mesmo local e não suspeitavam de que estivessem a roubar aquilo que tinham montado durante o dia", segundo uma fonte policial.
Os artistas foram detidos. Não há direito! O país precisa de iniciativas destas (e sem limitação de horário de trabalho!) como de pão para a boca.
Relata o JN de hoje que "durante o dia vestiam roupas de trabalho e dedicavam-se à montagem e manutenção de redes de telecomunicações. Depois do expediente, 'desmontavam' tudo o que haviam feito para roubar o cobre, usando a mesma carrinha da empresa", que desconhcia o 'esquema'.
E, acrescenta o JN: "As pessoas viam-nos, durante o dia, a efectuar a montagem dos cabos e das redes. Mais tarde, viam o mesmo veículo e operários no mesmo local e não suspeitavam de que estivessem a roubar aquilo que tinham montado durante o dia", segundo uma fonte policial.
Os artistas foram detidos. Não há direito! O país precisa de iniciativas destas (e sem limitação de horário de trabalho!) como de pão para a boca.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Que justiça é esta?
Serão
poucos os portugueses que não têm sobre a Justiça a mesma opinião que eu: A
Justiça é o pior sector da nossa Democracia. E o pior da Justiça é a
investigação criminal. Longe, mesmo muito longe, vão os tempos em que nos orgulhávamos
do facto de a nossa Polícia Judiciária ser considerada uma das melhores
polícias de investigação do mundo. Mas agora, no tempo presente, são cada vez
mais as trapalhadas criadas pela nossa polícia de investigação.
Uma
das últimas, diz respeito às buscas feitas em casa e no escritório de Medina
Carreira, no âmbito da investigação do chamado caso “Monte Branco”. Como é
possível que tivessem sido feitas estas buscas, que delas tenha sido dado
conhecimento à Comunicação Social e que depois, no fim do dia ou no início do
dia seguinte, venha o Ministério Público dizer que foi por puro engano? Como é
que um juiz autoriza que alguém veja violada a privacidade da sua casa e do seu
escritório, lhe sejam remexidas gavetas e armários, lhe sejam confiscados os
computadores, etc, etc. sem que haja a certeza ou grande indício de que esse
alguém pode estar directa ou indirectamente ligado a um crime? Que confiança e
respeito podem ter os cidadãos por um órgão de soberania que não os respeita a
eles? Bem, e já não vale a pena falar da promiscuidade entre os investigadores
e os jornalistas. Uma vergonha! Que Justiça é esta?
sábado, 8 de dezembro de 2012
E agora?
Gerou-se
em Portugal uma espécie de clube de admiradores de um homem que dava e, pelos
vistos, ainda dá lições de moral a toda a gente, sobretudo aos políticos. Chamado
por quase todas as estações de televisão a comentar a situação do país,
sobretudo do ponto de vista económico-financeiro, Medina Carreira era e é
idolatrado por muita gente que o considerava (será que hoje ainda o consideram)
um intocado, um homem puro, acima de quaisquer suspeitas e uma espécie de
guardião da moral e da honestidade. Autêntico profeta da desgraça, fomentava em muitos cidadãos o sentimento do anti político primário. Foi citado muitas vezes por
participantes dos diversos fóruns televisivos ou radiofónicos como modelo a
seguir.
Em
comunicado divulgado ontem, o Ministério Público informou que elementos da
polícia judiciária realizaram buscas em residências e escritórios de
presumíveis implicados no processo de “lavagem de dinheiro” conhecido por “Monte
Branco”. Pois bem; quem é um dos investigados e alvo duma dessas buscas? Surpresa…:
Medina Carreira.
E
agora? Quem vai ser o arquétipo da honestidade nas conversas dos cafés, nas
barbearias, nos táxis, etc?
Lá
vem o velho ditado: Quem se ri no fim…
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
EM BOM PORTUGUÊS NOS ENTENDEMOS
"Fábrica da dona da Sagres em Angola sem data marcada", titula o Público numa notícia avulsa.
Aqui está um português escorreito, embora parco em informação: esqueceram-se de marcar, na frontaria da fábrica da dona Sagres, a devida data. Só não sei de nascimento, de aniversário ou de funeral.
Aqui está um português escorreito, embora parco em informação: esqueceram-se de marcar, na frontaria da fábrica da dona Sagres, a devida data. Só não sei de nascimento, de aniversário ou de funeral.
Quem se mete com Relvas..., leva.
São
muito graves, mesmo muito graves, algumas coisas que Nuno Santos, ex-director
de Informação da RTP, disse na Comissão de Ética da Assembleia da República. É
preciso uma investigação séria e isenta à RTP e à gestão do actual Conselho de
Administração. Não me admira, bem pelo contrário, que Nuno Santos tenha
declarado que o seu afastamento foi um caso de saneamento político. De há uns
tempos para cá, aconteceram coisas muito estranhas a jornalistas e órgãos da
Comunicação Social que “se meteram” com o senhor Miguel Relvas. Todos
eles, mais cedo ou mais tarde foram afastados ou tiveram que se afastar.
Vamos
lá raciocinar um pouco: A anterior Administração da RTP, caiu. Ou melhor
correram-na. Para a substituir o senhor
Miguel Relvas foi contratar um
cervejeiro que de Comunicação Social, e mais concretamente de Televisão, nada
sabia ou sabe. Mas sabe ser fiel (ou cão de fila?) ao senhor Relvas e lá arranjou “um caldinho” a Nuno Santos para o pôr na rua,
para melhor exercer o controlo e o direito de veto ao trabalho editorial da
RTP. Conclusão: REGRESSOU A CENSURA À
RTP através de um comissário do senhor Miguel
Relvas, o senhor Da Ponte. Não há dúvidas: quem se mete com relvas leva.
São uns cretininhos
A
Jotinha PPD, que tem muito de cretina, não se enxerga. Quiseram ser engraçados
e resolveram imitar (sabemos também que são bons macacos de imitação) o Rei de
Espanha e dirigiram a seguinte frase a Mário Soares: “Porque não te calas?”
Mário
Soares de certo riu a bom rir, pois se há pessoa em Portugal que já passou por
tudo no mundo político, foi Mário Sores. Muitos dos pais daquela canalha (não é
insulto antidemocrático, não, é a qualificação que merecem, porque faltam
muitas vezes ao respeito aos outros) ainda não eram nascidos quando Mário
Soares se iniciou na política. Pelas minhas contas há setenta anos! Foram
Homens como Mário Soares, que lutou pela liberdade e pela democracia, antes e
depois do 25 de Abril, que tornaram Portugal num país respeitado na senda
internacional. Lembro a esses cretininhos que Mário Soares, ao contrário de
outros, não fugiu nos momentos difíceis do PREC. Manteve-se na primeira linha
do combate à tentativa de instauração dum regime estalinista, ao lado do Povo. Mário Soares
é, sem dúvida alguma, o político português mais respeitado no mundo e não é um
rafeiro qualquer que o critica de forma jocosa. Já é tempo destes “meninos da
linha” se portarem como homenzinhos decentes.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Uma vergonha!
Estes
tipos do Governo ou não pensam naquilo que dizem, ou não sabem mesmo o que
dizem, ou, pior ainda, dizem aquilo que a Troika, a Senhora Merkel e outros
dirigentes europeus lhes mandam dizer.
O
inefável ministro Gaspar encheu o peito de ar e resolveu dizer que Portugal poderia
beneficiar das condições mais vantajosas dadas à Grécia, tornando mais suave o
cumprimento dos objectivos acordados no memorando. Mas, bastou um recado do
Senhor Wolfgang Schäuble, ministro dos negócios estrangeiros da Alemanha, e um
segredinho do Senhor Juncker, para Gaspar negar o que tinha dito e, com aquela safadeza
a que já nos habituamos, dizer que foi mal entendido.
Como
se diz em linguagem popular: não há pachorra para aturar estes tipos. São
capazes de vender até a sua dignidade para agradar aos líderes europeus como a
Senhora Merkel e o Senhor Schäuble. Uma
vergonha!
A COLIGAÇÃO
"Escola de Portas é a da traição e da deslealdade"
O presidente da concelhia do PSD/Porto não poupa críticas ao CDS de Paulo Portas, culpando os sociais-democratas pelo fim da coligação para as autárquicas de 2013, em que o PSD vai apoiar a candidatura de Luís Filipe Menezes.
Distrital do PSD/Porto não se revê nas declarações do líder concelhio sobre CDS
JN
Assim se vê a cola da coligação...
O presidente da concelhia do PSD/Porto não poupa críticas ao CDS de Paulo Portas, culpando os sociais-democratas pelo fim da coligação para as autárquicas de 2013, em que o PSD vai apoiar a candidatura de Luís Filipe Menezes.
Distrital do PSD/Porto não se revê nas declarações do líder concelhio sobre CDS
JN
Assim se vê a cola da coligação...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Que grande trapaceiro!
Eu
já disse que não vi em directo a entrevista do primeiro-ministro à TVI. Mas vi,
em vários serviços noticiosos, partes da mesma. Não tenho dúvidas que ouvi
Passos Coelho dizer, até com um certo tom arrogante, que não havendo
impedimentos na Constituição quanto a alterações na Educação, era altura de começar
a repartir as respectivas despesas com os cidadãos, a partir do Ensino
Secundário. Entendi eu, e entendeu toda a gente que o ouviu, que uma medida
dessas (comparticipação dos cidadãos nas despesas) levaria inevitavelmente à
criação de propinas.
Mas
com Passos Coelho, tudo é possível. Diz um qualquer disparate e, passadas
apenas umas horas, jura que não disse. Daí, que perante a contestação e a
indignação das pessoas, apesar da intervenção apaziguadora do ministro da
Educação, Passos Coelho, que está de visita a Cobo Verde, dá (mais uma vez) o
dito por não dito e, com uma grande lata diz que não senhor, ninguém vai pagar
propinas; as pessoas é que não entenderam o que ele disse. Sem mais comentários,
digo: Que grande trapaceiro!
UM GOVERNO COM (DO?) PCP
Se bem entendi, Jerónimo de Sousa não exclui a hipótese de participar (com o Bernardino Soares e a Rita Rato?) num governo com o PS, desde que o programa desse governo seja desenhado pelo Comité Central do PCP.
Voto nessa, desde que a Heloísa Apolónia seja presidente da AR; se não puder ser, que seja o António Gervásio.
Voto nessa, desde que a Heloísa Apolónia seja presidente da AR; se não puder ser, que seja o António Gervásio.
A CASA DA COELHA
O cidadão, que por acaso é Presidente da República, não autoriza, e por tal os tribunais recusam o acesso de um jornalista do Público ao processo da avaliação da Casa da Coelha, adquirida que foi por troca da sua residência ( a Vivenda Mariani) em Montechoro, por não se justificar a quebra do sigilo fiscal.
Também haverá aqui alguma coisa a esconder? E se houver, quem o faz: o cidadão Aníbal Cavaco Silva ou o Presidente da República?
Também haverá aqui alguma coisa a esconder? E se houver, quem o faz: o cidadão Aníbal Cavaco Silva ou o Presidente da República?
A ONG DE PASSOS
O Público de hoje relata a criação e a (curta) vida de uma ONG criada por Passos Coelho, o "Centro Português para a Cooperação", apenas financiada pela Tecnoforma, de que havia de vir a ser administrador, e que teve como fundadores Marques Mendes, Ângelo Correia e Vasco Rato, coisa de que parece nenhum se recordar. Passos, então deputado, esqueceu-se de fazer o registo de interesses na AR e não esclarece se foi ou não remunerado.
Perguntado hoje, em Cabo Verde, esquivou-se a clarificar a "coisa". Terá algo de menos abonatório a esconder?
Perguntado hoje, em Cabo Verde, esquivou-se a clarificar a "coisa". Terá algo de menos abonatório a esconder?
domingo, 2 de dezembro de 2012
Que Governo!
Na
já muito badalada entrevista que Passos Coelho deu à TVI, foram muitas as gafes
políticas do primeiro-ministro, e algumas delas graves e inadmissíveis. A
determinada altura os entrevistadores fazem-lhe uma pergunta matreira. Querem
saber quem manda e, por isso, pergunta-lhe quem é o número um do Governo.
Passos Coelho, cuja habilidade política é muito pouca ou nenhuma, cai na casca
de banana dos entrevistadores e responde que o número um é ele e o número dois
é Victor Gaspar, relegando Paulo Portas para terceiro lugar. Ora, é tal a
impreparação do primeiro-ministro e a sua patética conduta que nem deu conta
que, mesmo sendo essa de facto a situação, ele não pode dizê-lo. É dos livros e
das boas práticas políticas que quando um governo é sustentado no parlamento
por numa coligação de dois partidos, o líder do partido mais pequeno, desde que
seja ministro, é sempre o número dois do governo e em muitos casos assume o
papel de vice-primeiro-ministro. È assim em muitos países europeus, membros
como nós da União Europeia, como o Reino Unido, a Alemanha, países
escandinavos, Grécia, etc. Passos Coelho esquece-se que, se Paulo Portas e o
CDS lhe retirarem o apoio, o Governo cai.
E
Paulo Portas, aceita pacificamente esta situação? Vai aceitando, embora de vez
em quando vá dando umas bicadas. Sente-se bem no ministério que sempre quis ter
e, como é um sabidola político, muito mais inteligente e hábil do que Passos
Coelho, espera a altura certa para o “mandar abaixo do cavalo”. Por enquanto
ele e os ministros do seu partido, fazem aquele papel ridículo, mas matreiro,
de quem está no governo, mas com um pé cá fora, por “amor à pátria”.
Se não estivéssemos a falar de coisas muito
sérias, até dava vontade de rir. Mas não, dada a grave situação do país, a
situação é deveras preocupante. Que Governo!
Subscrever:
Mensagens (Atom)