sábado, 30 de novembro de 2013
OS BURROS DE MIRANDA E OS OUTROS
Segundo um jornalista americano, o burro mirandês está em vias de extinção, tal como os "burros" racionais portugueses, uma vez que nem uns nem outros têm já quem deles cuide. Os donos dos burros da zona de Miranda ainda fazem o possível para preservar a espécie, mas os "donos" dos burros portugueses tudo fazem para acabar, irrevogavelmente, com a nobre linhagem.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Graçola ou estupidez?
Às vezes somos surpreendidos com notícias que, de tão
estúpidas que são, não merecem qualquer comentário, até porque muitas vezes
essas notícias referem- se a actos ou acontecimentos que têm lugar num qualquer
contexto de euforia que leva as pessoas a agirem de modo irracional. E no
futebol, ou nos eventos com ele relacionados, os exemplos são infelizmente
muitos. Mas quando o “irracional” repete o que fez ou o que disse, e pior
ainda, dá a entender que está a agir ou a falar com convicção, não podemos
ficar calados.
Ora, chegado há pouco ao futebol, o presidente do
Sporting, que tem muito para aprender, parece querer rivalizar no que toca a
ironia e sarcasmo com um outro presidente que está há muitos anos em funções,
mas não consegue. Nem lhe chega aos calcanhares. Vai daí, só diz disparates. Há
alguns dias atrás, qual menino contrariado por um resultado desfavorável, resolveu
apelidar de palermas os comentários de jornalistas e comentadores com os quais
não concordava. Sabe-se agora que num almoço com adeptos sportinguistas em Braga,
o presidente do Sporting apontou a retirada da cor vermelha da bandeira de
Portugal como a solução dos problemas do país! Isto não passaria de um
disparate dito na euforia de um almoço (provavelmente bem bebido) com adeptos
se o tipo instado agora a comentar o que disse não respondesse com a graçola: “Gosto
muito da bandeira do Presidente da República” que, como se sabe, é verde. É
aqui que, em meu entender a graçola passa a estupidez. E tão estúpida, passe a
redundância, que não merece qualquer outro comentário.
CTT
Banco de Portugal autoriza CTT a prestar serviços bancários
Público online
Esta autorização não vem a destempo? O valor de venda dos CTT não seria muito maior se a "licença" tivesse ocorrido antes da privatização? Não estaremos perante um negócio pouco claro?
CONTRIBUTOS EXTERNOS
Mais um contributo do Henrique Antunes Ferreira
Francisco e o poder
Por Antunes Ferreira
As declarações, práticas e decisões do Papa Francisco têm
provocado as mais diversas opiniões dentro e fora Igreja Católica Apostólica e
Romana. Parecendo ser uma verdade do amigo Banana ou de Monsieur de la Palice,
a verdade é que não é. O que disse, por exemplo, sobre os homossexuais veio
abanar um dos pontos de honra do Vaticano: ele tem vindo permanentemente a
considera-los pecadores.
O primeiro cardeal do continente americano e oriundo dos
jesuítas de seu nome Jorge Mario Berglogio, de acordo com uma senhora Amália
que namorou quando adolescente, tinha pedido a sua mão e, em caso de recusa,
seria padre. E a Papa chegou, escolhido ao segundo dia do Consistório, mais
precisamente a 13 de Março deste ano que está prestes a terminar. E logo na sua
primeira aparição aos fiéis que enchiam a praça de S. Pedro, deu uma indicação
de algo iria mudar na Santa Sé: apareceu à varanda usando apenas a batina
Branca.
Tudo o que a seguir viria a acontecer demonstrou que
Francisco (escolheu em homenagem ao santo dos pobres, S. Francisco de Assis)
trilhava novos caminhos para religião católica. Despoja do que considerou o
excesso de pompa, decidiu morar na residência dos cardeais quando estes se
deslocam a Roma. Para não estar só, disse então, pois precisava de gente para
conversar, trocar ideias, em última análise, pessoas com quem queria conviver.
Daí em diante esforçou-se numa conduta para demonstrar essas
intenções, o que para o ramo mais conservador da Igreja começou a parecer um
exagero. Porém, por outra facção mais liberal foi entendido como um reformador.
O povo dos fiéis achou-o simpático, simples, com quem se podia conversar; o
episódio do seu telefonema para um jovem que lhe enviara uma carta,
transformou-o num Papa aberto, civilizado, actualizado.
No entanto não se pode esconder que o marketing tem cada vez
maior importância no Mundo. E os que o organizam no Vaticano sabem o que estão
a fazer. Uma figura constrói-se à volta de quem tem condições para isso.
Francisco tem-nas. Facilitou assim o trabalho dos especialistas. Mas, simultaneamente,
começou a correr que era demasiadamente “incómodo”. E de pronto se apontou o
Papa João Paulo cuja morte continua a provocar as mais diversas especulações
resumíveis numa pergunta: teria sido eliminado, assassinada para bastantes
investigadores?
De repente, Francisco divulgou o primeiro documento
importante de seu pontificado, a Exortação
Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria
do Evangelho). Ao longo de 84 páginas, o papa faz um apelo à protecção dos
cristãos nos países muçulmanos, condena os excessos do capitalismo financeiro e
defende reformas na Igreja Católica. Mas, por outro lado, continua
intransigente em relação a questões como a ordenação das mulheres e o aborto.
No texto, o papa exorta os líderes das principais potências
mundiais a lutar contra a pobreza e as desigualdades geradas pelo capitalismo
financeiro, que ele chama de "nova tirania invisível". Ele denuncia
"a nova idolatria do dinheiro" e um sistema económico que causa
"exclusão". O papa sublinha que "o dever dos ricos, em nome de
Cristo, é ajudar os pobres".
"Não é possível que um idoso obrigado a viver na rua
morra de frio na indiferença de todos, enquanto dois pontos de alta na bolsa de
valores se tornem manchete nos jornais", escreve o papa num capítulo
dedicado aos desafios globais da actualidade. "A desigualdade social é a
raiz dos males da sociedade", afirma. Pode assim sintetizar-se este
“programa de governo” numa frase do texto: quando acenta que o sistema
económico criou “algo de novo: os excluídos não são explorados, são desperdícios,
lixo”.
"Enquanto os problemas dos pobres não forem
radicalmente resolvidos por meio da rejeição da autonomia absoluta dos mercados
e a especulação financeira, e pelo ataque às causas estruturais da
desigualdade, nenhuma solução será encontrada para os problemas do mundo ou,
nessa matéria, para quaisquer problemas", ainda escreveu..
O papa argentino pretende
renovar a Igreja, mas apenas até certo ponto. Há temas, como atrás se refere:
são intocáveis, por mais liberal que seja a “reforma” preconizada: o aborto e a
ordenação das mulheres. E mesmo a discussão entre os católicos, de forma organizada, dos mais variados
assuntos da religião foi encarada – e é – por muitos deles que torceram o nariz
perante a iniciativa papal. Receiam que se esteja a demonstrar o mons parturiens.
Ou dito de forma diferente: tanta publicidade na inovação para no fim continuar
o mesmo produto, ou seja tudo como dantes.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
PENSÕES. PR E TC
Cavaco Silva opõe-se a "regime sacrificial" de convergência das pensões
Presidente da República alegou junto do Tribunal Constitucional que o diploma da convergência das pensões cria um "imposto" que pode abrir a porta a outros. E causa "uma frustração súbita" nos pensionistas, pondo em causa o princípio da confiança.
O regime de convergência da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social cria um "imposto" de 10% sobre as pensões e põe em causa o princípio da protecção de confiança conjugado com o princípio da proporcionalidade. Cavaco Silva justificou o pedido de fiscalização preventiva da constitucionalidade do diploma do Governo com a "frustração" das legítimas expectativas dos pensionistas à mercê de um "regime sacrificial".
No texto de fundamentação que enviou para o Constitucional no sábado, e a que o PÚBLICO teve acesso esta terça-feira, o Presidente da República considera que a criação de "um imposto especial" de 10% sobre as pensões de aposentação, reforma e invalidez de valor ilíquido mensal superior a 600 euros pode abrir a porta a uma "conduta furtiva" por parte do legislador.
Mesmo que a redução das pensões não seja qualificada como um imposto pelo Governo, Cavaco Silva alega que a diminuição de 10% afecta "desfavoravelmente" as relações jurídicas constituídas ao abrigo da lei vigente, frustrando, por isso, "legítimas expectativas" sobre a fruição do rendimento. “Parece inequívoco que o Estado criou, junto dos referidos pensionistas, expectativas de continuidade da fruição desses direitos, com um conteúdo preciso e legalmente definido”, lê-se no documento de 19 páginas.
O chefe de Estado alega que, embora “no plano contabilístico” as normas possam ser entendidas como medidas de redução de despesa, de um ponto de vista “substancial”, a “redução coactiva, unilateral e definitiva de pensões (...) deve ser qualificada como um imposto”. O chefe de Estado justifica esta consideração com o facto de o novo regime exigir “um esforço acrescido aos pensionistas”, que vêem reduzido o seu rendimento mensal.
O Presidente expressa ainda preocupação com os pensionistas, sobretudo de menor rendimento, que ficam "indefesos e à mercê da nova legislação sacrificial e expressamente restritiva do seu direito à Segurança Social", nomeadamente porque, devido à sua situação, já não dispõem da possibilidade de organizarem a vida de outra forma.
"O novo regime suscita dúvidas de conformidade com o princípio da confiança, na medida em que, produzindo efeitos futuros, envolve uma alteração retrospectiva das regras legais do cálculo das pensões em pagamento, cujo valor é súbita e expressivamente reduzido”, alega o chefe de Estado, que critica ainda que não esteja sequer previsto no diploma um "regime gradual de transição".
O Presidente concluiu que o Estado deve desenvolver "comportamentos capazes de gerar nos privados expectativas da sua continuidade" e, em síntese, considera que o novo regime configura "uma alteração profunda dos pressupostos" que nortearam as escolhas dos cidadãos.
O pedido de fiscalização preventiva, que cabe exclusivamente ao Presidente da República, está a ser analisado pelo Tribunal Constitucional, que tem 25 dias para emitir um acórdão. Cavaco Silva pediu aos juízes que verifiquem a conformidade das novas normas com a lei fundamental, "designadamente com os princípios da unidade do imposto sobre o rendimento, da capacidade contributiva, da progressividade e da universalidade, e com o princípio de protecção da confiança, quando conjugado com o princípio da proporcionalidade".
Assim que foi conhecida a iniciativa do Presidente, o PSD disse estar tranquilo com o conteúdo do diploma que entraria em vigor no próximo ano. Em termos líquidos, a poupança esperada pelo Governo em 2014 com a convergência das pensões é de 388 milhões de euros. Este valor representa 12,2% do total das medidas de consolidação orçamental previstas para 2014.
In Público online
Agora, é só esperar o que vai ditar o TC. Se for, como se espera, a inconstitucionalidade, haverá que retirar outras consequências que não apenas a de o governo ir à procura do valor em falta.
In Público online
Agora, é só esperar o que vai ditar o TC. Se for, como se espera, a inconstitucionalidade, haverá que retirar outras consequências que não apenas a de o governo ir à procura do valor em falta.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Homenagem a Ramalho Eanes
Confesso
que não gosto de Ramalho Eanes. Não votei nele na sua primeira candidatura à presidência
da República e na segunda o meu voto foi um voto útil, já que de modo algum
poderia nada fazer para evitar que fosse eleito um candidato da Direita, naquela
altura sedenta de ajustes de contas. No entanto, reconheço que Ramalho Eanes
teve um papel importante na consolidação da Democracia em Portugal, quer no 25
de Novembro, quer depois como Presidente da República, cargo que exerceu de
modo activo e interventivo, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição. Ao
contrário do actual Presidente, Ramalho Eanes não se limitou a estar em Belém a
olhar para o Tejo a ver “passar navios”.
Um
grupo de cidadãos resolveu promover-lhe uma homenagem. E eu não acho mal. Mas
já não concordo com a data escolhida – 25 de Novembro. E tenho a certeza que a
escolha da data não foi inocente, sobretudo nesta altura em que um dos lemas
das contestações é a perda de conquistas do 25 de Abril, e tendo em conta
alguns dos promotores. Muitos deles invectivaram Eanes aquando da sua recandidatura
ao segundo mandato. É curioso, não é?
Responda quem souber
Volto à demissão do demitido ex-director da PSP, Paulo
Gomes, e à nomeação do seu substituto (entretanto já empossado), Luís Farinha,
ex-chefe dos guarda-costas de Cavaco Silva.
Cada vez tenho menos dúvidas de que esta substituição
há muito devia estar pensada e só aguardava uma oportunidade que parecesse
espontânea. E ela apareceu com a manifestação das forças policiais junto ao
Parlamento que decorreu na próxima passada Quinta-feira. Se não, como
interpretar que o anterior director, a quem se provocou a demissão por não ter
havido “porrada” para cima dos polícias manifestantes, tenha sido substituído
por quem comandava os polícias de intervenção e que, ao que parece, tudo fez
para que se evitasse qualquer confronto? Responda quer souber.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
LEI DAS 40 HORAS
A Lei das 40 horas foi aprovada pelo TC, com 7 votos a favor contra 6 de vencido, o que demonstra que a coisa foi renhida.
Contudo, não foi uma enorme surpresa para mim.
Contudo, não foi uma enorme surpresa para mim.
JÁ A RECLAMAR?
Novo diretor da PSP reclama "estatuto remuneratório mais adequado"
Publicado às 17.27
O novo diretor nacional da PSP, superintendente Luís Farinha, considerou, esta segunda-feira, que os polícias devem ter melhores condições de trabalho e "um estatuto remuneratório mais adequado", o que permitirá alcançar resultados mais eficazes.
foto JOÃO GIRÃO/GLOBAL IMAGENS |
Ministra da Justiça, ministro da Administração Interna e o primeiro-ministro a cumprimentar o novo diretor da PSP JN online Já? Um dia deste vai ter um "acidente" de percurso, ai vai, vai. |
COITADA DA SENHORA
Maria Cavaco Silva recebida com apupos e assobios na Moita
LUSA
A primeira-dama, Maria Cavaco Silva, foi recebida esta segunda-feira de manhã com apupos e assobios no concelho da Moita, onde participou na inauguração de uma residência para pessoas com doenças raras da associação Raríssimas.
Maria Cavaco Silva, que é a madrinha da associação, tinha à sua espera cerca de duas centenas de pessoas que se manifestavam contra o Orçamento de Estado e exigiam a demissão do Governo. Outras figuras presentes, como o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, foram também alvo de vaias e assobios.
"Vêm membros do Governo para aqui e a primeira-dama, e nós estamos aqui a dizer que não estamos de acordo com esta política, que é preciso demitir o Governo e convocar eleições antecipadas", disse Luís Leitão, da União de Sindicatos de Setúbal.
Os manifestantes, na sua maioria funcionários da Câmara da Moita, esperaram mais de uma hora junto à Casa dos Marcos, a nova estrutura residencial, pela chegada de Maria Cavaco Silva.
Já depois da cerimónia de inauguração, e quando se preparavam para iniciar a visita ao novo espaço, as personalidades presentes foram de novo vaiadas, com palavras de ordem como "é preciso um política diferente" ou "está na hora de o Governo ir embora".
"Não estamos de acordo com este Orçamento, que é injusto. Aumenta os horários de trabalho e diminui os salários dos trabalhadores da função pública e da administração local. Estamos aqui a dizer que o país não vai lá com estas políticas, basta de sacrifícios e de reduzir salários", concluiu o sindicalista.
"Vêm membros do Governo para aqui e a primeira-dama, e nós estamos aqui a dizer que não estamos de acordo com esta política, que é preciso demitir o Governo e convocar eleições antecipadas", disse Luís Leitão, da União de Sindicatos de Setúbal.
Os manifestantes, na sua maioria funcionários da Câmara da Moita, esperaram mais de uma hora junto à Casa dos Marcos, a nova estrutura residencial, pela chegada de Maria Cavaco Silva.
Já depois da cerimónia de inauguração, e quando se preparavam para iniciar a visita ao novo espaço, as personalidades presentes foram de novo vaiadas, com palavras de ordem como "é preciso um política diferente" ou "está na hora de o Governo ir embora".
"Não estamos de acordo com este Orçamento, que é injusto. Aumenta os horários de trabalho e diminui os salários dos trabalhadores da função pública e da administração local. Estamos aqui a dizer que o país não vai lá com estas políticas, basta de sacrifícios e de reduzir salários", concluiu o sindicalista.
Não está certo, a senhora tem uma pensão de reforma de apenas 800 euros ilíquidos. Se fosse o seu marido ainda se entendia....
sábado, 23 de novembro de 2013
É estranho. Coincidência ou talvez não?
Ninguém acredita que Miguel Macedo, ministro da Administração
Interna, não tenha falado com o demissionário (ou demitido?) director nacional
da PSP, Paulo Gomes, no dia da manifestação, mal deu conta que o assunto era
muito complicado. Relata hoje a comunicação social que ontem, quando Paulo Gomes
se deslocava para uma reunião do topo da hierarquia da PSP, em Vieira de
Leiria, recebeu via telefone um ultimato para fazer meia volta, regressar a
Lisboa e apresentar-se no ministério, pois o ministro estava desejoso de
vingança e se calhar frustrado por não ter havido “porrada”, e da boa, entre
polícias na escadaria do Parlamento.
Claro que o “sabidola” do Miguel Macedo já previa que,
sendo o superintendente Paulo Gomes um polícia cauteloso e sobretudo muito
ponderado nas suas acções, era fácil e rápido conseguir que o mesmo se
demitisse das suas funções de chefe máximo da polícia. E daí abrir-se a porta a
outro, mais dócil e predisposto a ser pau-mandado. Só assim se compreende que
para substituir Paulo Gomes não tenha sido escolhido Paulo Lucas, o número dois
da hierarquia da polícia, e sempre apontado como o seu sucessor natural, mas
sim, coincidência ou talvez não, um tal Luís Farinha, comandante da Unidade
Especial da PSP (os homens da “porrada”) que já foi chefe dos guarda-costas de …,
Cavaco Silva.
Pergunto: É coincidência, ou talvez não? Se não é
coincidência, é muito estranho, não acham?
Já agora; Miguel Macedo tutela o MAI há mais ou menos
dois anos e meio e já demitiu dois directores nacionais. Por este andar o
Macedo vai ter uma grande performance como ministro das polícias. Cá para mim,
o homem quer é ser o ministro da porrada.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Ah, grande Mário Soares!
Mário
Soares, apesar de estar perto dos 90 anos de idade, continua a ser um dos
políticos mais interventivos e mais combativos pelos seus ideais. Sente que a
Democracia e a Liberdade estão em perigo pela actuação irresponsável do Governo
que está a conduzir Portugal para a desgraça, com o assentimento do Presidente
da República, que nada faz mesmo quando lhe parece que o Governo viola a
Constituição que ele Presidente jurou
defender. Diz Mário Soares que se Governo e Presidente não mudarem de imediato
as suas políticas, ou não se demitirem, serão os responsáveis por uma onda de
violência que, a surgir, os atingirá.
É
evidente que quem como ele defendeu a liberdade e a democracia, antes e depois
do 25 de Abril, não podia agora senti-las em perigo ao mesmo tempo que se destrói
o Estado Social.
Ah,
grande Mário Soares!
AMIGOS DA ONÇA
A factura ainda agora começou a chegar mas já começa a dar sinais da dimensão que irá tomar:o empréstimo internacional a que Portugal recorreu em meados de 2011, e que começou a ser cobrado já em 2012, custou até Outubro deste ano 2546 milhões de euros dos contribuintes em juros e outros encargos. E se em todo o ano de 2012 a factura atingiu os 1081 milhões de euros, este ano, e só até Outubro, os juros cobrados pela troika já atingiram os 1466 milhões, mais 35,7% quando faltam dois meses para o fim do ano.
Este salto justifica-se pelo aumento da exposição da troika à dívida portuguesa, já que os credores têm vindo a assumir grande parte da dívida do Estado português de forma gradual. No total, e considerando todo o tipo de credores, o Estado teve custos líquidos – juros, encargos e aplicações recebidas – de 6849 milhões de euros com a dívida directa do Estado em 2012, valor que entre Janeiro e Outubro deste ano já chega aos 6408 milhões de euros. ´
i online
Ora digam lá, quem é amigo, quem é?
Desta vez não houve secos e molhados
Ontem realizou-se uma manifestação de todas as forças
de segurança, já considerada a maior de sempre.
Houve desfile e posterior concentração junto à
escadaria da Assembleia da República, como já vem sendo hábito neste tipo de
manifestações de protesto. Como de costume os manifestantes pediram demissão
(só podia ser do Governo) e entoaram algumas palavras de ordem mostrando a sua
revolta com as medidas de austeridade de que também são vítimas. Os ânimos
aqueceram e houve uma “invasão” simbólica, em meu entender, com os polícias
manifestantes a tirarem barreiras e a subirem alguns degraus da escadaria e os
polícias que garantiam a segurança – os não manifestantes – a pedirem calma e a
tolerarem o que ainda era possível tolerar. Tudo isto para que se sentisse o
estado de indignação das polícias portuguesas, e mais nada! E pronto, a
exaltação dos ânimos ficou por ali.
Mas – há sempre um mas –, gente de direita, sobretudo
dirigentes e deputados da maioria, mostraram hoje a sua frustração pois,
provavelmente, estavam à espera de mais um episódio dos “secos e molhados”,
como ficou conhecida uma manifestação de polícias, há vinte anos, nos tempos do
primeiro-ministro Cavaco Silva. Esta gente da direita trauliteira está sempre
sedenta de “porrada para cima da malta”. Se cascalhar, até que a malta se ponha
à porrada para cima deles. Bem, eu espero bem que não se chegue a isso.
LIDO
Este Governo fez uma ruptura, o que não aconteceu só na ciência. Mas na ciência
foi mais grave, porque é um tecido relativamente novo. Fez uma espécie de
destruição criativa: rebentou com tudo, esperando que, das cinzas, nasça algo de
novo. Na ciência, não nasce.
Sobrinho Simões, in Público
Sobrinho Simões, in Público
CONTRIBUTOS EXTERNOS
Mais um contributo do Henrique Antunes Ferreira
O desnorte
Por Antunes Ferreira
Quinta-feira passada foi um marco no desnorte do
(des)Governo. Foi o que pode considerar um dia horribilis. Se se entendesse
necessário encontrar uma justificação para o que acaba de afirmar, bastaria
referir que nunca se tinham verificado em Portugal tantos desencontros na
maioria parlamentar, no (des)Governo, na Presidência da República, na União
Europeia e no Fundo Monetário Internacional. Resumindo: cada cabeça, cada
sentença.
O dia começou mal, com o ministro da Presidência e dos
Assuntos Parlamentares a lamentar que nem sempre o que afirmam os responsáveis
máximos dos organismos internacionais coincida com o que os técnicos da Troica
depois defendem nas reuniões em Portugal. Pouco faltou para que Marques Guedes
lançasse uma advertência à entidade de três organismos que vêm governando o
nosso país: Falem em consonância, porra! Não o disse, mas se me permitem extrapolo.
Nessa quinta-feira trágica o Comissário Europeu dos Assuntos
Económicos Oli Rehn tinha dito que está na altura dos Estados Membros começarem
a abrandar a austeridade e o ritmo de consolidação orçamental, dando como
exemplo Portugal, e concentrar-se em políticas que promovam o crescimento da
economia e do emprego.
Mas também o FMI foi objecto da crítica do
(des)governante que afirmou que “Já ouvimos a presidente do FMI várias vezes
pronunciar-se sobre a necessidade de abrandar e de alterar o programa de
austeridade dos países sob ajustamento, mas depois a atitude dos técnicos do
FMI e dos relatórios do FMI sobre a matéria dizem rigorosamente o contrário
daquilo que é dito nas entrevistas pela presidente do FMI”.
Entretanto em Bruxelas
a União desconfiou dos números do défice e do desemprego apresentados pelo
(des)Executivo, passando assim um atestado de incompetência ao Instituto
Nacional de Estatística. Zangavam-se as comadres descobriam-se as verdades.
Mas, os ataques à politica de austeridade não ficaram por aqui, muito longe
disso.
Já à noite, na reunião
das esquerdas promovida por Mário Soares sob a defesa da Constituição da
democracia e do estado social, as referências feitas pelo ex-Presidente ao
actual ocupante do Palácio de Belém, levaram ao rubro a sala da Aula Magna da
Universidade de Lisboa. O antigo secretário-geral do Partido Socialista
não esteve com paninhos quentes: “É por isso que digo que o Presidente e o
Governo devem demitir-se, enquanto podem ainda ir para suas casas pelo seu pé.
Caso contrário, serão responsáveis pela onda de violência que também os
atingirá”.
E singularmente quase na mesma altura a manifestação das
forças de segurança, desde a PSP às polícias municipais, passando pelos
Serviços de Fronteiras, agentes da Polícia Judiciária e GNR, rompendo as
barreiras de segurança subiu em sinal de protesto a escadaria da Assembleia da
República protestando contra o ataque de vinham sendo alvo do (des)Governo.
E um destacado representante das associações sindicais que
convocaram a manifestação sublinhou também a falta das condições de segurança
originada pelos sucessivos cortes que se verificavam e dando o seu aviso de que
em 2014 com o OE que já estava em discussão no Parlamento as coisas seriam
ainda piores. Foi a maior que algum dia se verificou dos elementos das forças
de segurança. Que terminou pacificamente. O que motivou a “felicidade” de
Assunção Esteves, presidente da AR.
O mesmo já não aconteceu ontem, sexta-feira. O superintendente Paulo Valente Gomes, Director
Nacional da PSP colocou o lugar à disposição “na sequência dos acontecimentos
ocorridos ontem (quinta-feira) em frente à Assembleia da República”, informou
através de uma nota do MAI enviada à comunicação social. O ministério
acrescentava que Miguel Macedo tinha aceitado o pedido de demissão e que ia “iniciar
o processo tendo em vista a designação de um novo Director Nacional” da PSP.
Um pot-pourri
desta dimensão é mais do que preocupante. Até porque, na Aula Magna também
estiveram altas patentes militares. Ocorreu-me até o que se passara na
revolução de Outubro na Rússia e que conduziu à eliminação do czar e de quase
todos os Romanov e originou a criação da falecida URSS. Exagero, talvez. Mas,
convém não esquecer que quem semeia ventos colhe tempestades.
MEMÓRIAS
Neste dia, em 1862, nasce Claude Débussy, compositor francês, e
em 1963, morre, assassinado, John F. Kennedy, presidente dos EUA
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
CONTRIBUTOS EXTERNOS
Mais um contributo do Zé Gil
TEMPO de FEIRA
Gil Monteiro*
Será que os tempos de crise tornam os
dias de feira mais movimentados?
Talvez. É preciso quase tudo vender,
para pouco se poder comprar! Mas, o mercadejar é intenso, desde quem apregoa as
castanhas da cesta ou vende por 3 euros dois guarda chuvas! Assisti às reais
transações na última feira de Trancoso: muitos espaços e grande variedade de
artigos expostos, quase todos em bancas próprias ou tendas montadas; o mercado
municipal, amplo e moderno, estava em funcionamento. Só um vendedor
(marroquino?!) vendia kispos espaciais e especiais na escadaria do mercado!
O artesanato antigo está na berra,
desde a venda de piões de nicas às bonecas caseiras, feitas para meninas! Mas
eram os objetos antigos, que se viam a funcionar na meninice, a mostrar novas
pujanças. Os candeeiros de vidros, as tenazes e espetos, potes de ferro... Até
os panelos (em barro vermelho ou preto de Bisalhães) furados para assar
castanhas à lareira, ou tostar nas cozidas, “sorriam” aos passantes! Fazia
sorrir, mesmo, os pregoeiros das tendas em competição, em frente das várias
barracas próximas. Um até desabafou:
– Vendo mais barato e ninguém me compra!...
Será que a iluminação por candeias,
lampiões e candeeiros vai voltar?! A energia elétrica passou a ser muito cara?!
Devido aos incendiários dos montes, há mais lenha para a lareira?
A costela rural vibrou ao ver velhos
e novos artefactos agrícolas. Tive em mãos uma enxofradora de balanço (antiga)
e uma podoa de serrar e cortar ramos das árvores (moderna). As plantas
ornamentais e de sabores eram muito transacionadas, principalmente as roseiras,
rabanetes e alhos francês. Mas, forte, forte, eram as muitas plantas de viveiro
a aliciarem novos donos. Acarinhei uma oliveira, de meia altura, carregada de
olivas – merece o termo – de tamanho superior, nunca vistas em árvore, mesmo na
Grécia! Não a comprei, apesar de custar 50 euros, por ser única, e poder não
fazer descendência.
Antigamente, na feira de S. Martinho
de Anta, os negócios de monta, porcos, cavalos, ovelhas, eram rematados e
selados bebendo uns copos de vinho na taberna; o nosso deambular, agora,
terminou num café, onde havia uma grande bicha para registar o euro milhões!
Tendo, antes, passado pelas bancas dos enchidos e presuntos; dos queijos e
doces e compotas caseiros. Por pieguice a comprar, passei ao largo do doce da
Teixeira. Ó Providência! – O filho João, sofrendo do mesmo apetite, comprou uma
embalagem, sem ninguém pedir ou mostrar interesse, e revestida em hermética
folha plástica!
As muitas atividades feirantes
mostraram um Portugal renovado, com muita afoiteza para ser próspero.
Era preciso almoçar, logo entrar na
fortaleza. O café restaurante o Castiço fazia apelo, com rodas de carros de
bois e alguns apeiros, decorando a entrada. Tivemos sorte. Alem de servir vinho
de Soutelo do Douro, podemos escolher, agora tanto na moda, a salada de
bacalhau desfiado, tigelas de tripas, sem arroz, comidas à colherada, entre
outros petiscos, degustei:
pela
primeira vez, milhos doces!!!
Ao pedir arroz doce e aparecerem os
milhos, saiu-me a lotaria!
Porto, 6 de novembro de2013
*José
Gil Correia Monteiro
jose.gcmonteiro@gmail.com
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
DOUTORES E ENGENHEIROS
O conselho de reitores cortou relações institucionais com o governo, leio e ouço. Não sei porquê. Para que "produzir" doutores, engenheiros e investigadores para utilização da Merkel? Por mim, fechavam-se todas as universidades (vá lá, talvez uma na capital, pequena, para os filhos de boas famílias que não quiserem sair da sua zona de conforto). O antigo 5.º ano chega e sobra, talvez complementado com umas pequenas escolas industriais, a localizar em Lisboa ou, vá lá, no Porto, Coimbra e Funchal, e bastará. Já calcularam o balúrdio que se poupava? Para quantos assessores e conselheiros especializados daria a poupança? Como diria o Tonecas, é só fazer as contas.... Crato, como bom matemático que é já as fez, assessorado que foi pela miss swaps. Vamos em frente....
A BOLA DO GOVERNO
Segundo notícias não fidedignas, o conselho de ministros esteve ontem reunido toda a tarde, a rezar o terço, para que a selecção portuguesa de futebol se qualificasse para o Mundial do Brasil. O oficiante, dizem, foi o super-bock, tendo como auxiliar o coelho estufado, com o da lavoura a ler a homilia e a menina da crista a recolher as oferendas.
S. Ronaldo e S. Bento (Paulo) ouviram as preces e, assim, durante uns tempos não se fala em desgraça, nem sequer no rombo que os funcionários públicos apanharam no recibo deste mês.
E o 'Brasil', em Junho, vem mesmo a tempo para esquecer a troika. Estamos safos!
S. Ronaldo e S. Bento (Paulo) ouviram as preces e, assim, durante uns tempos não se fala em desgraça, nem sequer no rombo que os funcionários públicos apanharam no recibo deste mês.
E o 'Brasil', em Junho, vem mesmo a tempo para esquecer a troika. Estamos safos!
MEMÓRIAS (LITERÁRIAS)
Neste dia, em 1910, morre Lev (ou Leon) Tolstoi, escritor russo, autor de Ana Karenina
e Guerra e Paz, entre outros
terça-feira, 19 de novembro de 2013
LÁ VAMOS!
Então, lá vamos ao Brasil no próximo ano.
Por que raio andaram os jogadores a engonhar durante a fase de apuramento e o Paulo Bento a precisar de ter que andar sempre de máquina de calcular na mão, até à última pinguinha, e o coração dos portugas sempre aos saltos?
Pronto, foi bonita a festa, pá! E este, aqui em cima, c.gou na cara do senhor Blater.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
PROCUREM-NO!
Anda por aí um louco à solta. Convinha que as autoridades competentes o encontrassem e o internassem em local adequado, já que é um enorme perigo público. Para exemplo (cito de cor) o homem diz que é criminoso aumentar o salário mínimo e que todos os reformados são ricos ou falsos pobres.
Ou o louco não é tão louco assim e apenas proclama o que lhe encomendaram, não sabendo ele distinguir o Bem do Mal? Convém investigar, mas não deixem o louco falar, nem escrever, nem leccionar. Internem-no, ao menos preventivamente.
Ou o louco não é tão louco assim e apenas proclama o que lhe encomendaram, não sabendo ele distinguir o Bem do Mal? Convém investigar, mas não deixem o louco falar, nem escrever, nem leccionar. Internem-no, ao menos preventivamente.
Católico ou..., papa-hóstias?
Sei
quem é, mas não conheço João César das Neves. E sei quem é porque de vez em
quando lá o vejo a fazer comentários ou a participar num qualquer programa
televisivo. Mas verdadeiramente não o conheço nem tenho qualquer interesse em
conhecê-lo. Sei, porque já ouvi, que o homem é professor de Economia na
Universidade Católica e isso preocupa-me imenso e concluo: Foram professores de
Economia deste calibre que ensinaram muitos dos economistas que têm desgraçado
as nossa vidas.
Hoje
de manhã ouvi na TSF, por duas ou três vezes, pequenos spots publicitários a
uma entrevista com o dito professor de Economia, que ia ser transmitida lá
para as 11 horas. Ouvia-se um excerto dessa entrevista em que, com voz ufana,
João César das Neves dizia, pasme-se, “que subir salário mínimo é estragar a
vida aos pobres”. A minha revolta foi de tal ordem que exclamei logo: ”Que cretinice”!
E depois lembrei-me que este tipo diz ser, ou pretende passar por ser, um
piedoso católico. Não, disse eu; quem pensa assim não pode ser católico, porque
não é Cristão, já que um Cristão é uma pessoa que professa uma religião baseada
nos ensinamentos de Jesus Cristo; e não “querer dar mais aos pobres “ é fazer o
contrário desses ensinamentos; portanto…, este tipo só pode ser “um papa-hóstias”!
E
já agora: porque é que a Comunicação Social nos martiriza com intervenções deste
tipo de gente?
Que vai fazer o Crato?
Nuno Crato, a quem vaticinei poder vir a ser o pior
ministro da educação de sempre, inventou mais uma “treta” para lançar mais
confusão nas escolas e poder ter motivos para despachar mais uns tantos
professores para o desemprego. Trata-se de um exame a que os professores
contratados, a trabalhar ou não, serão sujeitos, uma espécie de exame de acesso
à profissão de professor. Diz o Crato que tal prova é uma componente importante
no processo de melhoria do ensino. E eu digo que o Crato só pode estar a
brincar connosco. O ensino, sobretudo o ensino público, só melhora se melhorarem
as condições de vida das famílias. Não é por acaso que os chamados “alunos
problema” são oriundos de famílias desestruturadas e com muitos problemas
económico-financeiros, muitas vezes com pai ou mãe ou mesmo os dois desempregados.
Não é por acaso, também, que as escolas com piores resultados em todos os
ciclos de ensino estão perto de bairros sociais das áreas metropolitanas do
Porto e de Lisboa. Mas, para Crato, a solução ou parte dela está nos exames
para professores. É um absurdo. Um cidadão (ou cidadã) para ser professor tem
que ter formação científica, a nível de licenciatura, e formação pedagógica, ambas
actualmente dadas, ou tiradas, nas universidades. A avaliação dos professores
deve ser feita, sim, tendo em conta o seu desempenho, tal como foi implementado
pela equipa de Maria de Lurdes Rodrigues. E não por um exame. Já agora: será
que o Crato fez exame para ser professor?
Entretanto sabe-se que, para já, nove dos onze ou doze
tribunais onde foram interpostas providências cautelares pedindo que os exames
não se efectuem foram aceites, ou seja, segundo esses tribunais os exames não
se devem realizar. Que vai fazer o Crato; aceitar, como deve, a decisão do
tribunal, ou não? Esperamos para ver.
SOMOS LIVRES!
Vem aí o Livre, partido parido pelo historiador e eurodeputado Rui Tavares, cuja insígnia é uma papoila.
Aprecio a escrita escorreita de Rui Tavares e de algumas das suas iniciativas no PE, mas tenho, para já,bastantes dúvidas sobre o que pretende, concretamente, e onde vai arranjar espaço para se situar.
Fico a aguardar.
Aprecio a escrita escorreita de Rui Tavares e de algumas das suas iniciativas no PE, mas tenho, para já,bastantes dúvidas sobre o que pretende, concretamente, e onde vai arranjar espaço para se situar.
Fico a aguardar.
PASSOS, O GOVERNANTE
"Passos pede a todos os portugueses para que se aliem no esforço que o país está a fazer para concluir o resgate".
Dos jornais
Que é que este gajo quer mais dos "portugueses"? Que morram (não todos, porque alguns são intocáveis) à mingua? Este homem, não sendo, ao que creio, louco, é um perigo público. As suas declarações, os seus ocos discursos e a sua governação ideológica estão a conduzir o país para um abismo de onde será difícil sair. Só que "quem de direito" não se dá conta. Não há, para a mamã coruja, ser mais bonito que que uma coruja recém-nascida.
Como dizia o outro: "e não se pode extreminá-lo?"
Dos jornais
Que é que este gajo quer mais dos "portugueses"? Que morram (não todos, porque alguns são intocáveis) à mingua? Este homem, não sendo, ao que creio, louco, é um perigo público. As suas declarações, os seus ocos discursos e a sua governação ideológica estão a conduzir o país para um abismo de onde será difícil sair. Só que "quem de direito" não se dá conta. Não há, para a mamã coruja, ser mais bonito que que uma coruja recém-nascida.
Como dizia o outro: "e não se pode extreminá-lo?"
sábado, 16 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Educação? vamos para pior.
Nuno Crato arrisca-se a ficar na História como um dos
piores ministros da Educação, se não mesmo o pior de todos, pelo menos daqueles
que me lembro, e lembro-me de muitos. É certo que alguns mal aqueceram o lugar
e por isso não tiveram tempo para muitas asneiras. Mas Nuno Crato consegue
fazer muito pior que Couto dos Santos, que de Educação nada sabia. E o que é
curioso, ou talvez não, é que Nuno Crato, enquanto comentador televisivo do
programa da SIC Notícias “Plano Inclinado”, em que fazia equipa de maldizentes
com Medina Carreira, fartou-se de criticar a política educativa dos governos de
Sócrates, sobretudo no consulado de Maria de Lurdes Rodrigues.
Ora, a política educativa da equipa de Maria de Lurdes
Rodrigues teve os seus frutos. Segundo a OCDE, naquele período, Portugal foi o
país europeu que mais evoluiu em termos educativos. Demos um enorme salto no
Ranking dos países com sucesso na Educação. Ao contrário, com Nuno Crato
regredimos. De tal modo que, pela primeira vez, nenhum distrito teve média
positiva nos exames nacionais de um ano lectivo, em todos os ciclos de ensino.
É obra! E se a isto, que não é pouco, juntarmos o facto de todos os dias
ouvirmos notícias de contestação de pais, de professores, de alunos, de não
docentes, de autarquias e de outros, que se queixam da falta de condições
físicas e logísticas para um bom desempenho das escolas, fácil é concluir que
vamos a passos largos para pior. Direi mesmo, para muito pior.
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