Falemos, então, das eleições nos EUA
Eu, europeu, português, residente nos EUA, com direito a voto, em que iria votar na próxima terça-feira: Trump ou Harris? Abster-me estaria fora de questão.
Trump é um bronco infantilóide, mentiroso compulsivo, perigoso, com um ego do tamanho da Estátua da Liberdade. É de recordar todo o seu passado, seja pessoal ou empresarial, seja político e ouvi-lo na actual campanha, com o seu discurso de mentiras, invencionices e insultos rasteiros.
A Kamala Harris ainda me não convenceu. Apesar do seu longo percurso político não me demonstrou as capacidades suficientes para chefiar o país mais influente e poderoso (até ver) do planeta.
Mas, lá está: teria que votar num deles. Por exclusão de partes, seria na Kamala. Do mal o menos. E até gostava de ver uma mulher e não caucasiana à frente do poder dos EUA.
Na próxima quarta-feira se saberá, isto em princípio, já que a contagem dos delegados eleitos vai certamente ser objecto de contestação. E se for a Kamala a ser dada como ganhadora, vai haver borrasca, pela certa.