sábado, 28 de novembro de 2015

CONTRIBUTOS EXTERNOS

Ameaça em vão

Por Antunes Ferreira


O discurso agressivo e ameaçador de C. Silva na posse do Governo chefiado por António Costa veio demonstrar o que já se sabia, mas que, alguns cidadãos pretendiam esconder , especialmente os de cor laranja.  É um mau PR, mas também é um PR mau. É vingativo, é arrogante, é empertigado, é inculto e é pesporrente; são estas as “qualidades” que tem entre várias outras. É o pior Presidente desde o 25 de Abril; considero que ao pé dele o almirante Tomás era um anjinho com asas nas costas


É bom recordar o escândalo do PBN em que C. Silva tinha acções bem como sua filha, em que a venda das mesmas antecedeu por horas a privatização do Banco. Alguém o informou. Terá sido Oliveira e Costa que entretanto se demitira de presidente da instituição bancária que ele próprio fundara. Oliveira e Costa, militante do PSD, fora Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais no X Governo  Constitucional chefiado por… C. Silva? Coincidência?

 

Foi nessa altura que proferiu a frase que foi motivo de galhofa por todo o País: “para ser mais honesto do que eu, um homem tem de nascer duas vezes!” Ginecologistas ficaram abismados – nascer duas vezes? Nem o próprio Cristo cometera tal pecado por impossibilidade. Mas C. Silva não se incomodou, pois sempre resistira a qualquer pressão, viesse ele donde viesse. Um homem tinha de nascer duas vezes, acentuara, sob o olhar ternurento da dona Maria, sua esposa. Só não disse “e o resto são tretas”.


Um sujeito destes é perigoso. É o principal culpado pelo país ter chegado ao lastimoso estado em que se encontra. Mas, como a memória dos homens é curta, relembro que foi ele que ordenou aos pescadores para afundarem os barcos e aos agricultores que arrancassem as videiras pois só assim a então Comissão Europeia poderia abrir as portas para subsidiar tal disparate. Foi a altura em que se dizia que os felizardos que tinham cumprido a imposição andavam nos jipes da CEE…Mas sua excelência não se ficaria por aqui. A ordem ocorrera enquanto era chefe do Gorno; depois logo se veria.
Como Presidente da República (???)  considerou que a economia portuguesa devia passar  pela pesca e pela agricultura. O homem esquecera-se do que tinha afirmado, mas se lho lembrassem tinha sempre à mão de semear a dicotomia “primeiro-ministro” / “chefe do Estado”. De tantas vezes repetida uma mentira (em linguagem politicamente correcta inverdade) torna-se verdade. Mas ninguém era tão honesto…
O anedotário nacional em que nós os Portugueses somos especialistas, registou algumas expressos do mandatário (só para lembrar o “façarei”, “nunca fiz, não faço nem façarei”. Ou a afirmação de que as vacas nos Açores sorriam da felicidade. E muitas outras mais). Por isso disse-se que C. Silva estava com  Alzheimer; não estava, estava sim, como sempre esteve, mau como as cobras. Para quê doença? Não era necessário que fosse a desgraçada Alzheimer, se já tinha a da maldade.
Foi este sujeito que no seu discurso no palácio da Ajuda ameaçou dissolver o Governo de António Costa, mas a que este respondeu com luva branca, ao contrário de C. Silva. Para esclarecer o imbróglio o antigo Presidente da República Jorge Sampaio defendeu na passada quinta-feira ,  que o novo executivo fosse para uma legislatura, e considerou "muito difícil utilizar com razoabilidade" o poder presidencial de demissão do Governo porque a responsabilidade política deste é perante o Parlamento, não sendo por acaso que nunca tivesse sido. Utilizado.
Mas disse ainda que "demitir o Governo não faz parte dos poderes normais do Presidente da República a partir da revisão constitucional de 1982" e que "é muito difícil de utilizar com razoabilidade", "O poder de responsabilidade política do Governo é perante a Assembleia da República, isso para mim hoje é indiscutível", sublinhou ainda, porém escusou-se a comentar em concreto o discurso de quinta-feira de Cavaco Silva, que deixou esse aviso ao Governo de António Costa.
"
Porém acentuou que "já vai sendo tempo, tantos anos depois, das pessoas perceberem" que só em condições especiais para "salvaguarda do funcionamento das instituições democráticas é que se pode demitir o Governo", sendo preciso reunir condições como ter "a certeza que a crise é gravíssima e quando houver solução para que essa crise seja resolvida". Costa dever ter aplaudido estas afirmações. Pelo contrário, C. Silva de ter ficado embatucado.
Na verdade, já é tempo de nos vermos livres esta aberrante criatura. Em Janeiro logo se verá quem virá a seguir; mas quem quer que seja será sempre melhor do que esta avantajem; pior é impossível.



MARIA JOÃO GALA/GLOBAL IMAGENS

MEMÓRIAS


Neste dia, em 2010, morre Leslie Nielsen, actor norte-americano

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MEMÓRIAS

Neste dia,





em 1942, nasce Jimi Hendrix, guitarrista e cantautor norte-americano




em 1994, morre Fernando Lopes Graça, compositor e maestro português



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A POSSE, O MACHADO E O CACHIMBO

Cavaco Silva avisa/relembra que mantém todos os poderes, salvo o da dissolução da AR. Isto significa, entre outras coisas, que Cavaco diz claramente que pode demitir o governo ou pode não promulgar a legislação proveniente do Executivo ou da AR, se a mesma não lhe agradar ao palato ou ao olfacto.
António Costa devolve, afirmando que o governo responde perante o Parlamento.
E não seria bem melhor enterrarem os machados da guerra e fumarem uma cachimbada da paz?
O País ganhará alguma coisa se permanecer esta guerra surda intestina? 
António Costa (e ele, melhor que ninguém, deve sabê-lo), não vai ter uma vida facilitada, seja na AR seja em Belém. 

EFEMÉRIDES


Neste dia, em 1939, nasce Anna Mae Bullock, aliás, Tina Turner, cançonetista norte-americana

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A POSSE

Amanhã, no Palácio da Ajuda, pelas 16 horas será dada posse ao XXI governo constitucional.
Estou expectante e curioso quanto ao discurso de sucelência. Espero que não ocorra nenhuma reacção vagal.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A DEVOLUÇÃO DA SOBRETAXA

Há dias, em entrevista à RTP, Passos Coelho disse-se surpreendido (!) com a devolução de zero por centos da sobretaxa do IRS (que em Setembro era da ordem dos 35%), afirmando que o ministério das Finanças deveria vir a explicar a coisa. Até hoje, e que seja do meu conhecimento, a ministra Maria Luís não se pronunciou. Bem sei que anda afadigada a despedir-se dos seus amigos de Bruxelas, mas poderia mandar o Núncio dizer da sua justiça, qual seja, a de que o governo de que fez parte aldrabou, como de costume, os crédulos e incautos cidadãos-contribuintes.

AS EXIGÊNCIAS

Entre outras exigências, Cavaco Silva "obriga" António Costa a assegurar a estabilidade do sistema financeiro.
E por que não exigir que o Inverno seja temperado e as que vacas da Graciosa continuem a sorrir com os bons pastos?
Este homem ensandeceu.

MEMÓRIAS

Neste dia,



em 1995, morre Louis Malle, realizador francês



em 2006, morre Phillippe Noirot, actor francês

domingo, 22 de novembro de 2015

Cavaco ouviu também os Simpsons



Cavaco Silva, o Presidente de alguns portugueses - aqueles que votaram na direita -, tem ouvido enumeras pessoas e entidades para, diz ele, se aconselhar antes de tomar a decisão do que fazer para resolver a situação política, consequência da queda do Governo a que ele deu posse com aquela atitude do "eu quero posso e mando". 
Não há "cão e gato", como se costuma dizer, que não tenha ido a Belém dar o seu palpite a S Exa: foram lá os Parceiros Sociais - patrões (alguns deles a vociferar palermices próprias de tempos já muito lá longe) e sindicatos -, economistas ( muitos nunca acertaram numa previsão), banqueiros (quase todos administradores de bancos falidos ou que só não faliram porque nos sugaram o nosso dinheiro), muitos amigos e, finalmente, os partidos políticos, por imposição constitucional. 
Mas consta que à socapa também ouviu a família mais conhecida em todo o mundo e particularmente no nosso país - Os Simpsons. Eis o registo fotográfico daquele histórico momento! 

sábado, 21 de novembro de 2015

LIDO - 2


OPINIÃO

A geringonça e a avantesma

O governo minoritário do centro-esquerda do PS com a apoio parlamentar do BE e do PCP ainda é uma geringonça, mas quanto mais baixas forem as expectativas mais a geringonça se pode transformar numa máquina a sério. Ou talvez não.



A caracterização do eventual governo do PS como uma “geringonça” foi feita por Vasco Pulido Valente e repetida com evidente gozo por Portas, dando o mote para vários deputados do CDS que costumam repetir o chefe. Muito bem, não me parece que haja qualquer problema em aceitar a classificação, tanto mais que ela não é tão pejorativa como eles pensam. Mas proponho outra simétrica para o governo PSD-CDS, muito menos ambígua e que não há imaginação criadora que lhe encontre qualquer sentido positivo: a avantesma. A geringonça apareceu para que não nos assombre a avantesma.
UB
Geringonça não é uma designação tão má como isso. É verdade que é “coisa mal feita, caranguejola, obra armada no ar”. Mas perguntem ao MacGyver e dêem-lhe um canivete suíço. A primeira máquina a vapor, a primeira lâmpada, o avião dos irmãos Wright podiam ser designadas como geringonças, mas as máquinas a vapor, as lâmpadas e os aviões que vieram a seguir já não eram geringonças. O governo minoritário do centro-esquerda do PS com a apoio parlamentar do BE e do PCP ainda é uma geringonça, mas quanto mais baixas forem as expectativas mais a geringonça se pode transformar numa máquina a sério. Ou talvez não.
Mas, o governo tombado na Assembleia não é uma geringonça, é já uma máquina a sério, com quase cinco anos de experiência, e é por isso que a continuidade da direita no poder foi sentida como sendo tão assustadora que conseguiu que o MacGyver invisível da esquerda, à pressa, construísse com o seu canivete suíço, a geringonça.
É que, para uma maioria dos portugueses, que votou “contra o governo” – insisto a única interpretação sólida dos 62% de votos –, ficarem lá “os mesmos”, seria o pior dos pecados e é essa força invisível e visível que permitiu a geringonça. É também por isso que o cimento da geringonça não está nos acordos, nos “papéis” como diz pejorativamente a direita, mas no que permitiu que eles se fizessem.
Vamos à avantesma. Os nossos dicionários são inequívocos “aparição de uma pessoa morta”, “pessoa ou objecto assustador, disforme ou demasiado grande”. Morto está, mas o Presidente da República ainda lhe permite que mexa, para ainda maior susto dos portugueses. Mete medo? Mete e ainda devia meter mais. Todo o processo da avantesma, o seu “conceito” como agora se diz, está bem explícito na história da devolução dos 35% da sobrecarga do IRS, que agora se verifica ser zero. Porque é que a história da devolução do IRS fantasma está na massa do sangue da avantesma? Porque foi isso que reiteradamente semana sim, semana sim, a coligação fez nestes últimos quatro anos e continua a fazer como quem respira.
É a mentira muito comum na esfera pública e política? É. Há uns especialistas na mentira que estão agora a contas com a justiça e que vinham do lado da geringonça. Mas isso não justifica o uso sistemático da mentira como mecanismo de governação, com a agravante de que uma comunicação social que nunca esteve tão perto do poder, em particular no chamado jornalismo económico, mas não só, dá uma amplificação enorme a estas mentiras. Transformaram-se naquilo que é o mais próximo que já alguma vez conhecemos, do “pensamento único”. E o “único” tem muita força, mas é do domínio dos “objectos disformes”, “demasiado grandes”, das avantesmas.
Denunciei várias vezes que se estava a criar artificialmente um panorama paradisíaco da situação económica portuguesa para efeitos eleitorais, e que iriamos ter um despertar abrupto depois do dia 4 de Outubro. Assim foi. Não o disse porque tinha qualquer varinha mágica ou informação privilegiada para o afirmar. Bastava somar dois e dois e verificar que não davam quatro e as coisas não encaixavam. A pergunta certa é por que razão não se fazia a soma a ver o que é que dava?
Mas a voz do governo e dos interesses que com ele se fundiam, funcionavam como um megafone ensurdecedor. Hoje, que se começa a perceber melhor qual era a verdadeira situação orçamental, os números preocupantes sobre a evolução da economia portuguesa, as prevenções do Banco de Portugal, o que está a acontecer com o Novo Banco e com a TAP, a censura dos números sobre a emigração, ainda vamos ver culpar retrospectivamente a esquerda pelos números negativos. Aliás, não é “vamos ver”, é “já vimos”, porque já vi o desplante de um jornalista da área económica de um grande jornal, dizer que a culpa destes números, no caso do IRS que fugiu, foi “das eleições”.

Pacheco Pereira, in Público

LIDO

OPINIÃO

As desventuras do dr. Cavaco

O dr. António Costa não se recomenda. Muito bem. Tarde ou cedo, nós trataremos dele, sem a ajuda vexatória e inútil do dr. Cavaco.
O dr. Cavaco tem tido um comportamento que se compreende com dificuldade. Foi à Madeira por causa de um “roteiro” qualquer, que não perdia nada em ser adiado. Consultou representantes do patronato e dos sindicatos, consultou os directores da banca e também um grupo de economistas, de autoridade pelo menos duvidosa, que não se percebe como foi escolhido. Ontem consultou os partidos e consta que se prepara para consultar o Conselho de Estado. Mais de 50 e tal peritos para o iluminarem, embora ele já soubesse tudo, como garantiu ao país, para o acalmar, antes de 4 de Outubro; e na Madeira não se coibisse de insinuar que os governos de gestão não eram assim tão maus. Ele – ele mesmo, o genial dr. Cavaco – dirigira um Governo desses em 1987, para maior felicidade dos portugueses, como é público e notório.
A Câmara Corporativa pessoal e aleatória que nestes dias passou por Belém parece substituir, para o Presidente da República, os representantes do povo que estão em S. Bento, no pleno uso dos seus poderes. Mas S. Exa não se incomoda. Seria interessante saber o que aprendeu com tanta conversa. Que devia conservar Passos Coelho, doesse a quem doesse, incluindo ao próprio Passos Coelho, para que não se metesse na cabeça da Guarda Vermelha ir assaltar o dr. Vítor Bento? Ou que devia indigitar Costa para formar Governo e deixar que a vida política democrática tal como existe em Portugal o limitasse e o substituísse? Ou ainda que impusesse a Costa as suas condições, para garantir que o país continuaria a andar a seu gosto ou que a aliança da esquerda acabaria antes de começar?
Como as bruxas (dos dois sexos, claro) voltaram a opinar por Portugal inteiro, não me repugna esclarecer o que perturba o espírito do outrora vidente dr. Cavaco Silva. Em primeiro lugar, com o tacto que o caracteriza, condenou liminarmente um Governo António Costa e o entendimento em que ele assentaria. Em segundo lugar, como uma grande quantidade de portugueses, detesta a personagem, a sua manha e a sua brutalidade. E, em terceiro lugar, duvida, e com razão, que o PS consiga conservar um mínimo de equilíbrio nas finanças, na economia e na frágil sociedade que nos deixaram 40 anos de incapacidade e corrupção. Talvez não se engane. Mas nada justifica que em 2015 arrisque cegamente o pouco que por enquanto continua em pé. O dr. António Costa não se recomenda. Muito bem. Tarde ou cedo, nós trataremos dele, sem a ajuda vexatória e inútil do dr. Cavaco.

In Público

I LOVE PARIS,



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

CONTRIBUTOS EXTERNOS

Francisco e o Natal

Por Antunes Ferreira


O comentário de hoje não é um comentário mas apenas excertos das palavras proferidas pelo Papa Francisco, entremeadas de pequenos textos jornalísticos que apenas servem para ligar as afirmações do Sumo Pontífice. O papa Bergoglio tem vindo a fazer afirmações durante o seu pontificado que primam


"Estamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, (...) mas é tudo falso. O mundo continua em guerra, a fazer as guerras, não compreendeu o caminho da paz", lamentou o pontífice, na homília da missa matinal, no dia em que foi instalado na praça de São Pedro um grande pinheiro para as festividades de Natal.
"Existem hoje guerras em toda a parte e ódio. (...) E o que resta? Ruínas, milhares de crianças sem educação, tantos mortos inocentes, tantos. E tanto dinheiro nos bolsos dos traficantes de armas", denunciou o papa.
Para Francisco, a guerra é a escolha de quem prefere as "riquezas" ao ser humano.
"Os que lançam a guerra, que fazem as guerras, são malditos, são delinquentes", reforçou o pontífice, defendendo que a atual situação do mundo não tem justificação.
"Devemos pedir a graça de chorar por este mundo, que não reconhece o caminho para a paz. Para chorar por aqueles que vivem para a guerra e que têm o cinismo de o negar", acrescentou.
O pinheiro com 25 metros de altura instalado na praça de São Pedro é oriundo da terra natal do anterior papa e atual papa emérito Bento XVI, o estado da Baviera, no sul da Alemanha.
A árvore, que estará pronta a tempo do início do ano santo (Jubileu da Misericórdia) a 08 de dezembro, será enfeitada com ornamentos feitos por crianças com cancro que estão internadas em vários hospitais italianos.
Este ano, o presépio do Vaticano será composto por 24 figuras em tamanho natural, esculpidas em madeira e pintadas à mão.

No seguimento do estilo simples e fraterno do papa Francisco, ao lado das figuras habituais da história do nascimento de Jesus, a composição terá também esculturas de pessoas comuns, como um homem a ajudar uma pessoa idosa.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MEMÓRIAS



Neste dia, em 1828, morre Franz Schubert, compositor austríaco
(aprecie esta Serenata, ou o Avé Maria, ou outras)

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

OS FERIADOS

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) afirmou que a supressão dos quatro feriados não beneficiou a produtividade das empresas, considerando que a medida foi aplicada para agradar à chanceler alemã, Angela Merkel.

“A CCP nunca valorizou muito esta questão dos feriados como um elemento importante para a produtividade. Nessa altura a questão foi colocada um pouco politicamente porque havia aquelas declarações da senhora Merkel que dizia que no Sul da Europa não se trabalhava, e consideramos isso errado, até porque a Alemanha tem mais feriados que Portugal”, disse João Vieira Lopes, à agência Lusa.

Dos jornais

Já à época, alguns "patrões" desvalorizaram a medida, mas era preciso obedecer à senhora Merkel.
Abjectos!

MESTRES

Seguro concluiu mestrado com 18 valores


Dos jornais


Temos mais um mestre e logo com 18 valores! É obra!
Devagar, devagarinho (qual a pressa?), o Seguro trilha o seguro caminho para um futuro retorno.


LUDIBRIOS

Antes do dia 4 de Outubro convidavam-nos a consultar, no Portal das Finanças, o valor da devolução da sobretaxa do IRS a que cada um de nós teria direito, sendo "certo" que não seria inferior a 35%. 
Após aquela data o valor desceu abruptamente (12%?). Hoje, o cálculo aponta para 0% (zero!).
Foi você que votou no PàF à espera do bónus? Se sim, foi ludibriado.
Esta gente não mente, nunca mentiu e jamais mentirá. 

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1907, nasce Compay Segundo, compositor e cantor cubano

terça-feira, 17 de novembro de 2015

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

DA LINGUAGEM

Na entrevista a António Costa no canal 1 da RTP, aparece em rodapé: "...viabilisar o Orçamento...".
Seria suposto que quem inseriu a "legenda" conhecesse melhor a língua portuguesa. 
Mas como quase toda a gente diz "acórdos", vale quase tudo....

O QUE MOVE CAVACO SILVA?

No impasse governativo em que o país se encontra, Cavaco Silva interrompe as audições a todas as agremiações existentes (não ainda o Conselho de Estado!) e viaja para a Madeira não se sabe (eu não sei) muito bem a que título.
Será que Passos Coelho lhe terá dito: "qual a pressa"?
Será que Passos Coelho ( e Portas)  e a Maria Luís têm que "arrumar" a casa antes da chegada do novo inquilino? E esse "arrumar", tanto pode significar tentar não deixar muito lixo escondido, como deixar a sala e os quartos armadilhados com o lixo debaixo dos tapetes, de modo a fazer estourar em curto prazo um eventual governo de Costa.
Bem se sabe que a última coisa que Cavaco queria era dar posse a um governo liderado por Costa com o apoio parlamentar da extrema-esquerda. Mas também saberá, julgo, que não poderá manter o governo de Passos em gestão até que o próximo PR tenha plenos poderes.
O mesmo PR que afirmou, antes das eleições, que já sabia o que fazer e que nem compareceu à solenidade da implantação da República porque estava a meditar, está a demorar demasiado tempo para tomar uma decisão. E os "mercados", que ele tanto respeita, não o assustam? Ou sabe bem - demasiado bem - o que está a fazer?
Confesso que não me agrada este aparente (?) "desprendimento" do senhor PR, ele que nunca se engana e raramente tem dúvidas.
Decida-se, senhor presidente! Ou sim ou sopas.

domingo, 15 de novembro de 2015

MEMÓRIAS

Neste dia, em






1945, nasce Anni-Frid Lyngstad (Frida), cançonetista (dos Abba)







1976, morre Jean Gabin, actor francês

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A Direita PaFienta, perdeu a cabeça

A Direita, incluindo os jornalistas e os comentadores políticos que a servem, para lá de estarem de cabeça perdida, de proferirem insultos e ofensas a quem não diz amem com eles, regressaram a expressões próprias do tempo do Estado Novo. Ontem ouvia Passos coelho a vociferar contra quem não está com ele e, às tantas, até estava à espera que ele dissesse aquela célebre frase de Salazar e seus lacaios, de que: “quem não é por nós é contra nós”. E tal como o Senhor Presidente do Conselho de então, o Senhor Presidente do Conselho de agora acha que as coisas se resolvem para o seu lado mudando as regras, que é como dizer, mudando a Constituição. Salazar mudou a Constituição de 1911 para a Constituição de 1933 e, assim, perpectuou-se no poder. Coelho quer mudar a Constituição da Democracia de 1976 para, não tendo maioria no Parlamento, ir governando de governo de gestão em governo de gestão, até conseguir ter essa maioria. Para ele, tal como o ditador Salazar, povo é quem vota nele. Quem vota no reviralho (há quantos anos não ouvia este termo do tempo do FASCISMO!!) não é povo.

Pois bem, meus amigos, tudo isto dava vontade de rir se não fosse sério e se tivéssemos em Belém um Presidente no pleno uso dos seus poderes (ou das suas faculdades?). Mas, Infelizmente, não temos.

MEMÓRIAS

Neste dia






em 1868, morre Gioacchino Rossini, compositor italiano





em 1974, morre Vitorio de Sica, realizador italiano






em 1974, morre Delbert Mann, realizador norte-americano

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

LIDO

Não é no esganiçar que Arroja erra


terça-feira, 10 de novembro de 2015

FOTOCÓPIAS

E as fotocópias, pá, as fotocópias estão todas tiradas? E o armazém, também já está contratado com gente de confiança e à prova de assaltos? Cuidado, não misturar com as respeitantes aos submarinos porque pode dar raia. 
Já agora: estão a bom recato os talões dos depósitos feitos pelo Jàcinto Leite Capêlo Rego? Com o Costa, a Catarina, a Heloísa e o Jerónimo todo o cuidado é pouco. E nada de armazenagem na Amadora, que o Bernardino vai descobrir. 

O EMPLASTRO

Alguém consegue explicar-me como é que o Emplastro está sempre no local do crime, seja lá onde e quando o mesmo ocorre? Não se tratará de um agente infiltrado do ex-KGB, do FBI ou do MI5?

E AGORA?

O governo de Passos/Portas foi dispensado de funções pela maioria da AR. Ponto. Ponto? Não, já que suscelência o PR, que teve que adiar a revisitação às cagarras da Madeira, ainda vai dizer da sua justiça. Atendendo a que Passos já afirmou não querer ficar em regime de gestão, lá terá Cavaco que dar posse ao Costa do castelo. E, assim, Cavaco não vai conseguir terminar o seu mandato com a dignidade que esperava. O que escreverá ele no último dos seus 'Roteiros'? 

Já não era sem tempo!




Puf!!  Lá foi o PaF

Já não era sem tempo

A Comunicação Social que temos

Nada me move contra a Comunicação Social, mas não posso deixar de manifestar a minha revolta quando sinto que a Comunicação Social, não só não está a ser isenta, mas está a ser desonesta, e pretende manipular a opinião pública, levando-a a dar importância sobre um acontecimento que ele não tem. Vi hoje em alguns canais de televisão reportagens em directo sobre uma manifestação que teve lugar junto à Assembleia da República organizada ou convocada pela Direita Radical. Pois bem os planos que nos davam, com imagens colhidas junto aos manifestantes, com deputados da Direita a misturarem-se com eles, e com Portas e outros a saudá-los nas varandas da Assembleia, até davam a ideia de serem muitos. Puro engano. Já vi há pouco em alguns blogues imagens de vistas panorâmicas dessa manifestação. Não enchem sequer metade da rua. Mais, não enchiam metade duma bancada de topo de um estádio de futebol, dum clube médio da primeira Liga.
Que dizer desta atitude das nossas televisões? Um nojo!!


Em Democracia quem manda são as maiorias e nunca as minorias, não é?

A Direita está completamente de cabeça perdida. E, vê-se agora a qualidade da sua democracia. Não aceitam as conjunturas políticas que resultaram das eleições legislativas. E porque na noite eleitoral se precipitaram e festejaram tendo como dado adquirido que iam governar, fazem agora acusações absurdas e despropositadas aos partidos da esquerda proferindo até insultos que ficam na fronteira da ordinarice e que são próprios de quem está muito dorido ou, melhor dizendo em linguagem brejeira, com dor de corno.

Tenham lá paciência. Ao contrário do que dizem, a culpa não é do António Costa. A culpa é do Passos Coelho, do Portas e da cambada que os apoiou e da que esteve com eles no Governo. O Povo disse, inequivocamente, que queria outra política. Eles, os PaFiosos, não entenderam que o Povo os queria ver pelas costas e, como não ouviram o que António Costa disse nas primárias do PS, antes e durante a campanha eleitoral, não acreditaram que, caso não tivessem maioria absoluta, Costa nunca lhes daria a mão. E, pior, não o conheciam bem. Julgavam que António Costa era o era um líder temeroso como o Tozé Seguro e que não era capaz de historicamente mudar o paradigma das maiorias parlamentares. Puro engano o deles. Agora…, agora tenham paciência, ou melhor, sejam verdadeiros democratas. Sei que para eles é difícil, mas em Democracia quem manda são as maiorias e nunca as minorias, não é? 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ALERTA!

Escondam, especialmente antes de almoço (ou façam-nas emigrar), as criancinhas! 
E os mais velhinhos não devem sair à rua nem atender à porta quem não conheçam. E se for um paramédico, mesmo que conhecido, devem ter alguns cuidados, desde logo cobrirem-se com um lenço (as mulheres) ou um gorro (os homens).
Os perigos espreitam.
Espera-se um comunicado de Belém a tranquilizar a população.

LIDO

"Aquilo que foi o programa com que a coligação se apresentou aos eleitores é para respeitar
Não somos daqueles que nos apresentamos aos eleitores com um determinado programa e, depois de o voto ser depositado nas urnas, fazemos uma viragem de 180 graus e propormo-nos governar com modelos e propostas totalmente diferentes".

Quem disse? Nem mais nem menos do que o senhor ministro Marques Guedes, em entrevista ao Público.
Esta gente não terá um pingo de vergonha na cara?

MUDAM-SE OS TEMPOS...



...mudam-se as vontades.

LEAL (DA COSTA) E MODESTO



"Era importante que o próximo ministro da Saúde fosse eu"

Fernando Leal da Costa era diretor do serviço de Hematologia no Instituto Português de Oncologia antes de ser chamado para integrar o Governo, em 2011.

DR

Política Leal da Costa Há 7 Horas

O ministro Paulo Macedo foi substituído na pasta da Saúde por aquele que era o seu secretário de Estado-adjunto.
Leal da Costa contou ao SOL que o convite de Passos Coelho para assumir a liderança do Ministério chegou via telefone no dia 26: “Disse-lhe logo: ‘Com certeza senhor primeiro-ministro: seja por 24 horas ou por 4 anos”.
“Há muito boa gente que pensa que fui escolhido para 15 dias mas, perdoem-me a arrogância, o senhor primeiro-ministro por ventura reconhecerá a minha competência”, atirou, acrescentando que “era importante” a continuação no cargo.
“Acho que era importante que o próximo ministro da Saúde fosse eu”, frisou.

Comentários para quê? É um (emproado) artista português