quarta-feira, 30 de setembro de 2015

OS AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES

Expresso online

Que parelha de amigos improváveis. Ou daí, talvez não. Ou, ainda: os inimigos dos meus inimigos meus amigos são.

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1955, morre James Dean, actor norte-americano

terça-feira, 29 de setembro de 2015

SÃO TROCOS, SENHOR...

Auditor alertou para imparidades insuficientes na Parvalorem

A ministra das Finanças revelou hoje que fez perguntas à empresa porque defendia que as previsões eram pessimistas. A Deloitte avisou, no entanto, que havia excesso de optimismo na avaliação dos activos.

Diário Económico online

A Deloitte achava que havia optimismo a mais nas "imparidades" das contas do BPN. A (à data) secretária de Estado do Tesouro entendia que, pelo contrário, havia pessimismo a mais. "Eh pá, essa foto não está um bocado desfocada? Dá aí um jeito."
Sendo que o "corte" foi da ordem dos 150 milhões, o desvio atingirá, no mínimo, os 300 milhões. Peanuts para enfeitar o défice, ou seja, albarde-se o burro à vontade do dono.
Bem sei que a culpa foi do Sócrates, que privatizou o BPN dos amigos de peito daquele senhor que reside oficialmente para os lados de Belém, na capital do Império e a quem (aos amigos) ainda ninguém pediu as devidas responsabilidades. Como diria o Jerónimo: onde está o dinheiro?

MISS SWAPS E O BPN

O lixo do BPN estava na sala e lá continua, só que agora debaixo do tapete, até vir quem o descubra e lhe dê o devido destino. Mas que a sala parece limpa, lá isso... Vai tudo para a "mera questão estatística".

MEMÓRIAS

Neste dia,






em 1912, nasce Michelangelo Antonioni, realizador italiano






em 2010, morre Tony Curtis, actor norte-americano

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CAUÇÕES E CALDOS DE GALINHA

Você não se recorda de se, até 1999, pagou ou não uma caução à (agora) EDP ou ao fornecedor (normalmente os Serviços Municipalizados) de água da sua localidade. Leu ou ouviu dizer que, se prestou tal caução, tem direito a reavê-la até ao final do ano, podendo, para o efeito, consultar os respectivos sites na Internet. Faça isso quanto antes. Previno-o, porém, de que tem que ter muita paciência (diria, pachorra), porque não vai encontrar resposta, nem mesmo nos portais públicos, como o do Consumidor, o que não deixa se ser estranho (ou nem tanto!). 
Ou vai para as bichas (filas, para quem preferir), ou esqueça. As empresas fornecedoras dos serviços agradecem a segunda opção. E é o melhor que tem a fazer, já que de outro modo vai dormir mal com os nervos em franja.
PS - Pode recorrer à Deco, desde que se inscreva e não sei que mais, mas começam a tratá-lo logo por tu, você que já tem bisnetos. Siga o meu conselho: esqueça.

AMIGOS DA TRETA

Deco Alerta: Sabias que tens direito a receber a caução que pagaste por um fornecedor de serviço público?

Site da Deco na Internet

Não de recordo de este (esta?) Deco ter andado comigo na escola ou na tropa. Então, porque será que me trata por tu?

LIDO

(...) Por cá, alguém que não conhecesse o país suporia que foi o PS que esteve no Governo nos últimos quatro anos. Da direita à esquerda só se discute o PS, o programa do PS, as promessas do PS, os cortes na segurança social do PS, o acordo da troika que o PS assinou, o plano secreto que o PS tem para se aliar à CDU e ao BE para não deixar o centro-direita governar. A coligação Portugal à Frente acusa o PS de criar instabilidade e insegurança, a CDU e o BE acusam o PS de subscrever as políticas da direita.

E ninguém debate os últimos quatro anos, os 485 mil emigrantes que vão de engenheiros, economistas e médicos a investigadores, enfermeiros e bombeiros, os cortes nos salários da Função Pública e nas pensões dos reformados, a desmotivação completa dos funcionários públicos, o desemprego, o emprego que está a ser criado (90% é precário), os 50% de portugueses que ganham menos de 8000 euros por ano, o facto de estarmos a trabalhar mais 200 horas por ano e a ganhar em média menos 300 euros, o descalabro na educação (com o silêncio ensurdecedor de Mário Nogueira e da FESAP, ao contrário do que aconteceu quando Maria de Lurdes Rodrigues era ministra da Educação), a miséria que se vive no Serviço Nacional de Saúde (onde muitos profissionais são obrigados a comprar luvas ou a fazer garrotes com material improvisado), os medicamentos que faltam nas farmácias e só estão disponíveis daí a dois dias, a machadada que levou a ciência e investigação, os problemas que se continuam a verificar na justiça, a inexistência de respostas ao envelhecimento da população (em 2014 já havia mais de 4000 pessoas acima dos 100 anos em Portugal e há 595 mil portugueses com mais de 80 anos), a irrelevância do ministro dos Negócios Estrangeiros, a fragilidade da ministra da Administração Interna, as múltiplas garantias de Passos Coelho que foram sempre desmentidas por decisões do próprio Passos Coelho, o programa da coligação que não se discute porque não existe, etc, etc.

Ora, é tudo passado. Como disse Passos Coelho, «felizmente conseguimos ultrapassar a situação de emergência financeira que trouxe uma crise que nós resolvemos. Fizemos muito para poder chegar a este momento e os sacrifícios que fizemos valeram a pena. Já não temos necessidade de vos pedir um contributo adicional. Já não temos nenhuma medida restritiva nas pensões». Pronto, a crise está resolvida e agora é sempre a alargar o cinto.

Por isso, o líder da coligação Portugal à Frente pede agora aos eleitores «uma maioria boa, uma maioria grande» e diz que «quando temos necessidade de qualificar maiorias, alguma coisa esta errada. Estou a referir-me a um governo estável que tenha apoio no Parlamento para evitar que daqui a nove meses tenha de haver eleições», disse, esclarecendo porque não pede uma maioria absoluta. «O que nós queremos não é o absoluto, é estabilidade para governar».

Além disso, «nestes quatro anos tentei sempre um espaço de compromisso, de diálogo, com a oposição». Mas infelizmente «é a oposição a dizer que não dará condições para o país ser governado» e «os portugueses têm de julgar isso». Em qualquer caso, avisa: «Andamos com a alma cheia mas não andamos com o rei na barriga. Nós sabemos que as eleições se ganham a 4 de outubro».

Mas o certo é que na tracking pool diária do Público a coligação vai com 5,1 pontos à frente do PS, embora o número de indecisos tenha aumentado. E a coligação vira agora o discurso para tentar recuperar os 600 mil votos de eleitores que perdeu desde que em 2011 chegou aos 2,8 milhões de votantes. Para já, os resultados são estes: 38% PàF; 33% PS; 9% CDU: 6,7% BE; indecisos 25%.

Também o inquérito diário da Aximage para o Jornal de Negócios mostra que a vantagem da coligação face ao Partido Socialista atingiu, este domingo, o valor mais elevado. 5,6 pontos separam, agora, as duas forças políticas: 37,9% contra 32,3%. Jorge de Sá, responsável da Aximage, é taxativo: a probabilidade de coligação ter mais votos que PS pode ser «estimada em mais de 60%». Para o Correio da Manhã, a coligação segue à frente com 37,9% e o PS tem 32,3%.

Perante isto o que faz e diz António Costa? Pois o líder do PS recebeu ontem uma injeção de ânimo de Freitas de Amaral, que em Braga lhe disse: «Vai ganhar! Não acredite nas sondagens! O António Costa vai ganhar!». O certo é que Costa foi levado em ombros em Guimarães e em Barcelos, onde a cada passo um abraço, pediu a concentração de votos em torno do PS para obter uma maioria que lhe permita governar. Numa sessão em que João Cravinho se sentiu mal quando estava a discursar, Francisco Assis juntou-se a Costa no apelo ao voto útil.

O líder do PS, que ouviu jovens emigrantes através do Skype – e todos lhe disseram que não vêem condições para voltar tão cedo – advertiu que o atual Governo pretende prosseguir «um programa impiedoso» nos próximos quatro anos. «Ao longo destes quatro anos, a coligação mostrou ser radical. Colocou os portugueses uns contra os outros. Nós queremos a estabilidade das famílias, das pessoas, das empresas, do quadro fiscal. Para isso, é necessária uma mudança com confiança», defendeu. (...)



Nicolau Santos, in Expresso

MEMÓRIAS

Neste dia, em 2003, morre Elia Kazan, realizador norte-americano, de origem grega




domingo, 27 de setembro de 2015

sábado, 26 de setembro de 2015

CONTRIBUTOS EXTERNOS


Sondagens e confidências

Por Antunes Ferreira


Como já disse, e sem me envergonhar, voltei com a palavra atrás, ou seja a decisão irrevogável que tinha tomado durou mais ou menos três dias. Revogada. A vida tem destas coisas: é uma espécie má de  “o homem põe e Deus dispõe”. Ainda que o dito Senhor (dando de barato que existe e sempre existirá per omnia secula seculorum) nada tenha a ver com isso, fica sempre bem recordar Pôncio Pilatos: ecce homo! De resto, umas quantas latinadas compõem qualquer texto: são os similares do que os tipógrafos (ainda os há) dizem: um texto sem gralhas é como um jardim sem flores… Não sou eu quem o digo – são eles.
Mas não podia conseguir atingir o objectivo, houve que levantar a cabeça e partir para outra (o jargão fubolístico é muito importante entre os Portugueses). Recaí nas eleições, não resisti à tentação das urnas. Continuo a leste de debates, meses redondas, entrevistas reportagens e programas sobre as campanhas, comentários de… comentadores diversos, tudo no mesmo tom, o diapasão não tem particular afinação para os decibéis utilizados nas arruadas.
É fácil dizer que no dia 4 de Outubro se verá. Lembram-se do João Pinto do FêCêPê? Prognósticos só no fim do jogo… Por isso sou um descrente praticante nas sondagens de todas as cores, quantidades e qualidades. Assim a modos dos trópicos, que são dois, o de Cancro ou Câncer e o de Capricórnio, um mais a Norte, o outro mais a sul, se distinguem os partidos e as respectivas campanhas, as promessas (que habitualmente não são cumpridas), o bipartidarismo a fingir de multipartidarismo.
Confronto-me com as sondagens que resultam em previsões mais díspares. Talvez aquelas à boca das urnas, os prognósticos só no fim do jogo ainda possam ter alguma credibilidade. As restantes e de acordo com o Herman são mais ou menos “tudo ao molho e fé em Deus”. Ora como eu não tenho fé em Deus, pois, repito, fui católico – mas curei-me, e a molhada não me diz nada, refiro-me apenas ao que se está a passar nestas legislativas 2015 e que, no fundo, bem lá no fundo – são verdadeiras incógnitas ao quadrado.
Na sexta-feira a Tracking Pool Intercampus patrocinada pela TVI, TSF e Público dava 37% para a PAF e 32,3% para o PS, enquanto a Eurosondagem  (do meu Amigo e sportinguista Rui Oliveira Costa) apresentava 36& para o PS e 35,5% para a PAF. Mau, em que ficamos? Acredita-se em qual? Quiçá recorrendo ao cara e coroa se chegue ao que será o resultado final; mas isso, volto a dizer é nos estádios de futebol.
Todas as quintas-feiras reúne-se um grupo de amigos à mesa de um restaurante; é uma tertúlia (não revelo o local nem o nome dele e naturalmente os dos tertulianos). É uma oportunidade para nos sentarmos à mesa, local ideal para trocar ideias e opiniões sobre os temas mais diversos. E discuti-los civilizadamente. Nisso é que está a graça dela, isso é que nos atrai, isso enfim é o espelho da Amizade.
Pois bem, na última quinta-feira, falou-se naturalmente de eleições, dos partidos, dos candidatos e também da novela Carrilliana, que plagiando Jorge Sampaio que disse que para além do défice há mais mundo, no caso da tertúlia disse-se que para além das sondagens há mais mundo. Foi no decorrer dela que um comunista (se me tento dar com todos os amigos por que bulas não o havia de fazer com o tal comunista? Porque para mim a Amizade sobreleva as partidarites, as clubites e outra “doenças” terminadas em ites.
Ele confidenciou-me que o Partido (acho piada quando o afirmam: quer dizer que só há o Partido e se houver, sublinho o se, outros não são partidos… A saudade do Partido único ainda perdura e, neste particular, não há nada a fazer ) tem as suas próprias sondagens feitas em regime de militância e elas dão a vitória aos socialistas. E ironicamente acrescentou, estás por isso de parabéns. Embora esta confidência tivesse sido feita sotto você respondi-lhe que vinham atrasados os parabéns pois fizera anos no domingo passado.
Só podia sair gargalhada – o que aconteceu; e originou uns quantos cenhos franzidos dos restantes comensais, mas que se passa, conta lá essa que nós também nos queremos rir!... É claro que respondemos em coro afinado que estávamos a analisar a conduta do Bruno de Carvalho. A explicação desconchavada não mereceu palmas, mas antes mais dúvidas. O comunista é lampião e eu sou lagarto; os outros não pareciam ter compreendido como era possível um dérbi ainda que à mesa.
De sondagens nem um pio; há conversas entre amigos cujo tema não se revela. Senão lá se vai a confidencialidade…



MEMÓRIAS

Neste dia, em



1898, nasce George Gershwin, compositor norte-americano, e





em 2008, morre Paul Newman, actor norte-americano

EFEMÉRIDES

Neste dia, em 1945, nasce Gal Costa, cançonetista brasileira



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

CONVICÇÕES

Maria Luís Albuquerque, considera que a "melhoria acentuada do saldo orçamental" referente a Agosto, divulgada hoje pela Direcção-Geral do Orçamento na síntese de execução "reforça" a "convicção de que as metas [orçamentais] serão atingidas".

Dos jornais

Agora é por convicções e/ou palpites, ainda que "reforçados"?

MEMÓRIAS



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Neste dia, em 1906, morre Dmitri Shostakovski, compositor russo 



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

PASSOS COELHO CANDIDATO A PRIMEIRO-MINISTRO

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Passos Coelho dixit:

"Quanto mais tempo demorar a vender o Novo Banco, mais juros recebe o Estado"



Mas, então, o Novo Banco não era para vender depressa? Qual era, afinal, a pressa, se o negócio é assim tão rentável para o erário, ou seja para abarrotar os cofres da Maria Luís?
Este homem (seja na pele de primeiro-ministro seja na de candidato a) não se enxerga, ou tem para si que somos todos analfabetos, ignorantes e desmemoriados? 
E é este homem que, dizem as sondagens, mais merece a confiança dos portugueses?
Valha-me Santa Engrácia!


DIAS


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Para os menos avisados, informa-se que hoje começou a estação do ano a que chamamos Outono.

LIDO

(...)Por cá, na cacafonia inevitável da campanha eleitoral, confiança é também o que procuram os partidos. A coligação Portugal à Frente tem desenvolvido uma estratégia extraordinária. Os seus dois líderes estão a conseguir que não se analise detalhadamente o que se passou nos últimos quatro anos mas sim que a discussão esteja a ser concentrada em torno do programa do PS. É verdadeiramente surpreendente que tal esteja a acontecer. Mas não só está a acontecer como está a dar dividendos, segundo as sondagens, que mostram de forma cada vez mais consistente que a coligação lidera as intenções de voto, com 3,2 pontos à frente do PS. Trata-se da bússola eleitoral que o Público divulga todos os dias e que, sublinha, não é uma sondagem, já que os participantes não constituem uma amostra do universo dos eleitores. Mas a sondagem diária do Correio da Manhã confirma a tendência: 35,9% para a coligação, 34,7% para o PS.

Não há pobreza, não há desigualdades sociais, não há cortes nos salários e pensões, não há promessas que tenham ficado sucessivamente por cumprir, não há 485 mil portugueses que tenham sido obrigados a emigrar entre 2011 e 2014, segundo dados ontem divulgados pelo INE, não há problemas no Serviço Nacional de Saúde, nem na Justiça, nem na Educação. Nada. O grande problema do país é o programa do PS. A confiança é tanta pelo PàF que Passos Coelho já se permite dizer que tem «o nome do futuro ministro das Finanças na cabeça». Embora, claro, primeiro seja preciso ganhar as eleições, porque «não se esfola um coelho antes de o caçar». Ah, Passos fez a afirmação, tendo ao seu lado a atual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque. Mais. Paulo Portas subiu ao palco para perguntar em quem os presentes no comício confiavam mais: em Maria Luís Albuquerque ou em Teixeira dos Santos ou Mário Centeno? Boa pergunta. Mas alguém podia ter perguntado a Portas porque se demitiu de forma «irrevogável» no verão de 2012 quando Vítor Gaspar deixou o Governo e Passos Coelho optou por substituí-lo por Maria Luís (...).


Nicolau Santos, in Expresso online

MEMÓRIAS



Neste dia, em 2006, morre Malcom Arnold, compositor inglês, famoso pela banda sonora do filme A Ponte Sobre o Rio Kwai

terça-feira, 22 de setembro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

LAPSO, DISSE ELE

Passos e os pagamentos ao FMI: 

"Quando tenho lapsos, corrijo-os

 sem problema"

por Valentina MarcelinoHoje12 comentários
Passos e os pagamentos ao FMI: "Quando tenho lapsos, corrijo-os sem problema"
Fotografia © Gerardo Santos / Global Imagens

O presidente do PSD emendou, esta noite no comício em Faro, as declarações sobre os pagamentos antecipados do empréstimo ao Fundo Monetário Internacional.

Passos Coelho explicu que, afinal, o governo não iria antecipar o pagamento de 5,4 mil milhões de euros ao FMI, a 15 de outubro, conforme tinha dito ao início da tarde, mas que esse valor "era o pagamento de obrigações de tesouro" de dívida que o anterior governo socialista tinha contraído.
"Quando tenho lapsos corrijo, se qualquer problema", declarou o presidente do PSD, lembrando até que, já tinham "antecipado ao FMI, não 5,4, mas 8 mil milhões de euros".

DN


Lapso, disse o láparo, corrigindo-se a ele próprio Quem ouviu a primeira versão, ouviu e quem ouviu a correcção ficou a saber que era uma dívida do anterior governo, que ele. láparo, honrou.
E assim vamos numa Campanha Alegre.

domingo, 20 de setembro de 2015

EFEMÉRIDES


Neste dia, em






1934, nasce Sofia Loren, actriz italiana, e





em 1957, morre Jean Sibelius, compositor filandês

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

CONTRIBUTOS EXTERNOS



Burquina Faço?

Por Antunes Ferreira


Permitam-me que aqui à puridade vos conte um segredo que agora decidi revelar: estou farto da política a la Portugaise. Não vejo debates, nem comentadores políticos, mesas redondas, muito menos  campanhas pré que já são eleitorais com discursos, arruadas e outros que  tais Obviamente vou votar no Partido Socialista; nunca escondi, não escondo e não esconderei esta filiação que tal com o brandi Constantino cuja fama já vem de longe.
Voltando as costas à política, à Pulhítica, à politiquice (à vontade do freguês) tinha forçosamente de escolher outro tema que não fosse português; como o fiz há muitos anos rtornei aos comentários sobre a política, mas a internacional. Quem ainda me lê estará por certo a confirmar que políticos, jornalistas e comentadores são um bando de mentirosos, pois que quando ao pequeno-almoço dizem preto, ao almoço já mudaram para o cinzento e ao jantar para o branco. E se ainda houvesse ceia passariam para a côr-de-burro-quando-foge.
Não é que o internacional tenha grandes diferenças com o nacional, ainda qua já lá vão uns anos o slogan propagandístico dissesse que “tudo o que é nacional é bom” Assim sendo, detenho-me numa notícia pouco destacada mas cujo interesse pelo menos para mim justifica estas linhas que escrevo. É o caso paradigmático do que se passou (ou ainda está a passar-se) no Burquina Faso que poucos anos atrás se chamava República do Alto Volta, denominação que lhe ficou do colonialismo francês.
Como quase todos os países africanos onde europeus e norte americanos quiseram transforma em  democracias apoiadas pelo Ocidente ou pelo Oriente presidido pela então URSS, a história foi-se repetindo: poder civil, constituição, golpe militar, nova constituição, poder civil e etc. um dico rachado que até agora nunca parou a sua lenga-lenga.
Há poucos dias o presidente (ao que parece interino) Michel Kafando e membros do governo de transição foram “feitos reféns” por militares da própria guarda presencial. Pormenorizando: de acordo com a Rádio Omega, (governamental)  afinal  o primeiro-ministro Isaac Zida e todos os ministros do governo chefiado pelo tenente-coronel Kafanda também foram feitos reféns. Tomavam parte de uma reunião para a finalização do regime de transição.
O Burquina Faso deveria ter eleições no próximo mês de Outubro para por fim à transição civil (?) iniciada há um ano, depois de inúmeros protestos que levaram à ditadura de mais de 27 anos  de Blaise Compaoré. Na base dos protestos estava o assassinato do ex-presidente Tomas Sankara.
Até à data do fecho deste texto a informação a rádio usava a forma clássica nesta situação: “reina a calma” na capital Ouagadogou , mas os cidadãos ainda nem sabiam o que se tinha passado e como fora o golpe e até quem fora o seu autor, pois nenhum grupo político ou militar reivindicara a autoria do golpe.
África tem de deixar desse o cadinho de experiências ditas políticas. Há tempos um autor angolano perguntava-se se Deus era branco. Em Angola havia um dito significativo sobre esta questão: “O branco é filho de Deus, o preto é filho do Diabo e o mulato é filho da puta…” Estes estereótipos têm de acabar, sob pena da África ser a pole position de uma nova guerra mundial.
A população negra maioritária do continente africano  continua a fazer comparações entre o tempo dos colonialistas e o da actualidade. O que além de ser pernicioso é perigoso, muito perigoso para o Mundo. O apartheid acabou oficialmente, mas não terminou nos cérebros dos africanos - brancos ou pretos. É conhecida a anedota sobre a África do Sul: depois do NC chegar ao poder, uma professora no primeiro dia das aulas disse aos seus alunos. “A partir de agora, não há pretos e brancos: somos todos azuis…” Amalta ficou de olhos esbugalhados: podia lá ser uma coisa assim? E logo a docente indicou: “os azuis claros sentam.se à frente; os azui escuros vão lá para trás…”

Burkina Fasso deve realizar eleições em outubro para pôr fim à transição civil iniciada há um ano, após os protestos que acabaram com quase três décadas de ditadura de Blaise Compaoré por causa do assassinato do ex-presidente Thomas Sankara.
"Todos os ministros foram tomados reféns por membros da segurança presidencial quando participaram de uma reunião nesta quarta-feira", afirma a "Rádio Ômega".
O portal de notícias "Burkina 24" afirma que "reina a calma" na capital do país, Ouagadogou, sem que a população saiba do que ocorreu no Palácio Presidencial e sem que nenhum grupo tenha reivindicado a detenção.
O incidente ocorreu dois dias depois de a Comissão de Reconciliação Nacional ter recomendado a dissolução do Regimento de Segurança Nacional (RSP) e, por consequência, a retirada de suas funções de proteger o líder do país.
O corpo de segurança, que aparentemente retém o presidente burquinês e os ministros, vive uma relação de tensão com o primeiro-ministro do país, que foi o "número dois" da guarda presidencial quando Compaoré estava no poder.
Os guardas da RSP acusam Zida de conspirar para permanecer no poder após o final do período de transição, que terminará assim que forem realizadas as eleições marcadas para o dia 11 de outubro.
Líderes das Forças Armadas também pediram a renúncia do primeiro-ministro e dos outros militares do alto escalão do governo para formar um Executivo integrado exclusivamente por civis.
Por outro lado, Zida tem denunciado nos últimos meses tentativas de prisão por parte da guarda presidencial.
Kafando, ex-embaixador de Burkina Fasso na ONU, foi designado presidente da transição em novembro do ano passado. Sua nomeação ocorreu pouco depois da tentativa de Compaoré de modificar o artigo 37 da Constituição, que o impedia de concorrer pela quinta vez consecutiva às eleições presidenciais.

A hipótese de continuidade de Compaoré no poder provocou uma onda inédita de protestos no país, que o obrigaram a renunciar e abandonar Burkina Fasso no dia 1 de novembro de 2014.

MEMÓRIAS

Neste dia,





em 1905, nasce Greta Garbo, actriz sueca






e em 1970, morre Jimi Hendrix, músico norte-americano

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

EFEMÉRIDES

Neste dia, em 1901, nasce José Maria dos Reis Pereira, aliás José Régio, professor, romanista, poeta e etc.



Soneto de amor

Não me peças palavras, nem baladas, 
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio, 
Deixa cair as pálpebras pesadas, 
E entre os seios me apertes sem receio. 

Na tua boca sob a minha, ao meio, 
Nossas línguas se busquem, desvairadas... 
E que os meus flancos nus vibrem no enleio 
Das tuas pernas ágeis e delgadas. 

E em duas bocas uma língua..., — unidos, 
Nós trocaremos beijos e gemidos, 
Sentindo o nosso sangue misturar-se. 

Depois... — abre os teus olhos, minha amada! 
Enterra-os bem nos meus; não digas nada... 
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce! 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MEMÓRIAS

Neste dia,





em 1927, nasce Peter Falk, actor norte-americano, notabilizado pela série Columbo





em 1973, é assassinado, pelo regime de Pinochet, o cantor Víctor Jara






em 1977, morre Maria Callas, cantora lírica norte-americana, de origem grega





em 2003, morre Sérgio Ortega, compositor chileno 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

EFEMÉRIDES

Neste dia,

em 1756, nasce Manuel Maria Barbosa l'Hedois du BOCAGE, poeta, que assim se definiu

Magro, de Olhos azuis, Carão Moreno

Magro, de olhos azuis, carão moreno, 
Bem servido de pés, meão na altura, 
Triste de facha, o mesmo de figura, 
Nariz alto no meio, e não pequeno; 

Incapaz de assistir num só terreno, 
Mais propenso ao furor do que à ternura, 
Bebendo em níveas mãos por taça escura 
De zelos infernais letal veneno; 

Devoto incensador de mil deidades 
(Digo, de moças mil) num só momento, 
E somente no altar amando os frades; 

Eis Bocage, em quem luz algum talento; 
Saíram dele mesmo estas verdades 
Num dia em que se achou mais pachorrento. 

e,



em 1890, nasce Agatha Cristhie, escritora de policiais (dizem ter sido a mulher que mais ganhou com o crime!)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

MEMÓRIAS

Neste dia,





1982, morre Grace Kelly, actriz norte-americana, posteriormente princesa do Mónaco





e em 2004, morre Robert Wise, realizador norte-americano



sábado, 12 de setembro de 2015

CONTRIBUTOS EXTERNOS


Por Antunes Ferreira

“Expresso” on-line – 11 de Setembro de 2015
“Que a venda do Novo Banco anda embrulhada, não é preciso ser um génio para ter percebido. Mas parece que a coisa está mesmo pior do que se adivinhava e as negociações com a Fosun também não estão e chegar a bom porto. Depois de falhar o acordo com os chineses da Anbang, depois de se perceber que os americanos da Apollo não tinham ficado em segundo lugar no concurso, agora são as negociações com a empresa (também ela chinesa) que já manda em Portugal na Fidelidade e no Hospital da Luz que correram mal.”
Ao mesmo tempo do texto acima que foi publicado e acabo de transcrever, não há notícias de que os lesados do BES tenham abrandado os seus protestos contra a proposta  que o “Banco Bom” lhes apresentara e  que não tinham aceitado. Um sarilho com face dupla como o feijão-frade. Uma embrulhada que parece não ter fim e Carlos Costa, recentemente reeleito pelo (des)Governo de Colho & Portas para Governador do Banco de Portugal está medido numa camisa de 11 (mil) varas. Resumindo: o Novo Banco é uma grande chatice
Esta mistura explosiva não foi explicada no debate televisivo de quarta-feira entre o nosso primeiro e António Costa, e o que ontem (sexta-feira) ocorreu com o mesmo protagonista da PaF e Catarina Martins a líder do BE o que também s acontecera com Portas: uma banhada, passe o excesso do termo e a linguagem popular futebolística. Os americanos do senhor Truman não conseguiram justificar as bombas atómicas contra Hiroxima e Nagasáqui – o que era tarefa quase impossível ou mesmo impossível.
Comparação espúria? Por certo que é; batendo com a mão no peito, o autor confessa o desatino e pede perdão. Porque o imbróglio dos dois bancos em que o BES foi dividido e os lesados da incrível “solução” (não chegam “nem às unhas dos pés” quanto mais a “nem aos calcanhares” é um crime) não pode, de nenhuma maneira, ser comparado aos milhões de japoneses sacrificados. Daí o reconhecimento dos qualificativos espúria, estúpida e criminosa utilizados (mal) pelo escriba. Mas a tentação…
Nesta altura do campeonato as equipas portuguesas (des)Governo e do Banco de Portugal envolvidas no “negócio”, tremelicam a tentar encontrar uma saída dentro dum “prazo” afirmado pelos (des)governantes e o pelo Banco de Portuga de que poderia ser encontrada uma saída antes das legislativas. Mas Carlos Costa de mãos na cabeça já não sabe o que pode mais fazer; os candidatos ao “apetitoso” Good Bank têm vindo a trocar-lhe as voltas pelo que já se diz que uma decisão só deverá acontecer depois do 4 de Outubro. É mais uma estocada que o poder (?) não sabe ou não pode aparar.
De acordo com o que o “Diário Económico” escreve “a proposta da Fosun implica um encaixe líquido de 1,5 mil milhões para o Fundo de Resolução, cerca de metade do pretendido. A ideia passa agora por lançar um novo concurso depois das legislativas e quando já forem conhecidos os resultados dos testes de stress europeus ao Novo Banco.”
Ainda está também por elucidar qual o impacto da capitalização nas contas públicas e também como esclarecer de que modo será incluído na segunda notificação o Procedimento dos Défices Excessivos que o Instituto Nacional da Estatística terá de enviar para Bruxelas até ao primeiro dia de Outubro.
E aqui surge um novo problema: uma fonte oficial do Eurostat confirmou que “vai avaliar o registo do Novo Banco no contexto da notificação de Outubro dos dados do défice e da dívida". Daí decorre a questão que é saber como é que a capitalização do Novo Banco, no valor de 4,9 mil milhões de euros e realizada em Agosto do ano passada, é registada nas contas de 2014, tendo em conta que a instituição não foi vendida e continua nas mãos do Fundo de Resolução, uma entidade que está dentro do perímetro das administrações públicas.
O escriba não quer entrar (mais) por este caminho: não é nem se intitula economista ou financeiro. Ainda assim, tem de sublinhar que para garantir a capitalização do Novo Banco, a instituição recebeu uma injecção de 4,9 mil milhões de euros por parte do Fundo de Resolução bancário, uma entidade gerida pelo Banco de Portugal e que detém 100% do capital do Novo Banco. Deste montante, 3,9 mil milhões resultaram de um empréstimo remunerado feito pelo Estado e o restante foi obtido por um empréstimo, também remunerado, feito por vários bancos a operar em Portugal e de capitais do próprio Fundo de Resolução. É o que em linguagem popular “o ovo no cu da galinha”.
Por isso o Banco de Portugal, anteriormente emissor e hoje apenas fabricante de moeda, está numa corrida contra-relógio. Carlos Costa que tem andado com a sua criança ao colo, vê que a esperança que alimentou com a negociação com os chineses da Fonsun está a resvalar para uma negativa tal como acontecera com os chineses (sempre eles) da Anbang. Resta-lhe a americana  Apollo. Mas no tempo das vacas magras de hoje as viagens espaciais já não utilizam esse foguetão….


DESFAÇATEZ

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu este sábado que está disponível para organizar uma subscrição pública para auxiliar os lesados do papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES) sem recursos económicos para recorrerem aos tribunais.
“Se não tem dinheiro para ir lá [tribunal] eu organizarei uma subscrição pública para os ajudar a recorrer ao tribunal”, disse Passos Coelho depois de confrontado por um cidadão que se diz lesado pelo investimento feito em papel comercial do grupo, que faliu há pouco mais de um ano. Estas declarações foram captadas pela TVI 24 durante uma ação de pré-campanha da coligação PSD/CDS-PP, atualmente no poder, no Mercado Municipal de Braga.
“Quando eu morrer é que vou receber”, atirou o cidadão, recebendo a seguinte resposta de Passos Coelho: “O senhor tem papel comercial que não é do banco, é do Grupo Espírito Santo (GES) e das empresas do grupo”.
O cidadão assegurou ter sido “enganado” e o primeiro-ministro disse-lhe que “há uma entidade que pode resolver isso que é o tribunal”, reforçando que ia organizar uma subscrição pública para ajudar os lesados do GES que não têm condições económicas a recorrerem à justiça. O atual primeiro ministro insistiu que só nos tribunais é que este problema, que afeta cerca de 2.500 subscritores de papel comercial e cujo valor ultrapassa os 500 milhões de euros, pode ser resolvido.
"Disse eu e o Presidente da República, uma coisa é o Grupo Espírito Santo (GES), outra coisa é o banco. O banco está defendido. A defesa que o Banco de Portugal organizou para o Banco Espírito Santo (BES) foi posta em causa pelos seus administradores e eles vão responder, lhe garanto, em tribunal por isso", afirmou o governante.

Expresso online

Onde chegou a desfaçatez de um irresponsável primeiro-ministro!
E com quanto abre ele a subscrição? E é a mesma transmissível aos herdeiros dos lesados?

MEMÓRIAS



Neste dia, em 2010, morre Claude Chabrol, actor e realizador francês

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

EFEMÉRIDES

Neste dia,









em 1940, nasce Brian de Palma, realizador norte-americano, e






em 2001, ocorre o ataque às Torres Gémeas, em Nova Iorque

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

EFEMÉRIDES


Neste dia, em 1898, morre, assassinada, Isabel da Baviera, vulgo Sissi, consorte de Francisco José I da Áustria 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O DEBATE - 2

Até por causa de uma sondagem hoje publicada, as expectativas sobre a qualidade da intervenção de António Costa não eram muito elevadas, mas creio que se saiu bem. Três estocadas bem metidas e que ficaram sem resposta:
- o programa VEM, que prevê o regresso de 3 (!) emigrantes lá para Janeiro e a quem são oferecidos 20 000 euros, cumpridos que sejam certos requisitos
- a "produção" de enfermeiros para exportação para o Reino Unido
- se Passos quer falar tanta de Sócrates, porque não o visita e discute as coisas com o próprio?

O DEBATE

Assisti ao debate Passos-Costa. Se nem todo o "discurso" conseguiu chegar a todo o eleitorado, julgo que Costa encostou Passos às cordas várias vezes e ganhou aos pontos. A postura de ambos perante as câmaras favoreceu Costa, já que Passos parecia abatido sobre si próprio, quase cabisbaixo, com sorriso amarelado, e Costa estava bem encostado na sua na cadeira e bem mais rosado. 
Pena não haver um 2.º. "round", para tirar a coisa a limpo.

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1828, nasce Leon Tolstoi, (grande) escritor russo (Ana Karenina e Guerra e Paz)

terça-feira, 8 de setembro de 2015

MEMÓRIAS

Neste dia






em 1925, nasce Peter Sellers, actor britânico






 

em 1949, morre Richard Strauss, compositor alemão


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

BOLAS À TRAVE 2

Estava eu, crente que sou, a engolir a última gota de cervejola, e lá apareceu, num pontapé de canto do  Quaresma, a cabeça do Veloso a enfiar a bola na baliza da Albânia. Haja deus! O Santinhos bem pode pôr uma vela a todos os santinhos da sua devoção.

BOLAS À TRAVE

Já estou de camisola das quinas vestida, cachecol ao pescoço e boné na mona. 
Só que... Albânia, onde fica isso!? É aquele país onde reinou o grande (grande?, enorme!) Henver Hoxha? Favas contadas, com o Santinhos ao leme e nem é preciso o CR7.