quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Novamente os milhões para o estádio

A propósito do chumbo do Tribunal de Contas do contrato-programa entre o Governo regional da Madeira e o Marítimo, vi hoje noticiado que a "prenda" do Governo ao clube não era só de 45,1 milhões de euros, mas de 80 milhões. Uma loucura! E mais, numa região com 250 mil habitantes poderão ser gastos em dois estádios de futebol qualquer coisa como 100 milhões de euros! Maditemos sobre as palavras ditas por um deputado regional: " Ninguém compreende que não haja dinheiro para um novo hospital e se gaste mais de 100 milhões em dois estádios". E volto a referir: isto é uma afronta para os portugueses do Continente.

Futebol europeu

Pois é; a participação das equipas nossas representantes na Liga dos Campeões, Braga e Benfica, não podiam fazer muito pior. O Braga , que jogou em casa, perdeu com o Shakhtar Donetsk da Ucrânia por 3 - 0. Esta derrota é, de certo modo, pesada atendendo a que o Braga jogou em casa e só sofreu metade dos golos que sofreu em Londres com o Arsenal.
Quanto ao Benfica: bem pode o seu presidente dizer que tem uma grande equipa, ganhadora, e ... "blá blá, blá blá", que não chega. É preciso jogar muito melhor. Mas eu tenho dúvidas de que uma equipa possa ser considerada boa, quando no onze inicial jogam Cardozo e César Peixoto.
Aguardemos por Sporting e FC Porto que jogam amanhã para a Liga Europa.

BOLAS À TRAVE E BOLAS DENTRO

O Benfica não fez muito melhor que o Braga, embora fora de casa.
No intervalo, apercebi-me de que já me foram, mais uma vez, ao bolso.
Aguardo o Orçamento, para ver até onde vamos.

BOLAS À TRAVE

Agora vou ver o Benfica. Espero que que faça melhor que o Braga do Dominguinhos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Madeira - 45 milhões para um estádio

Como sabemos na Região Autónoma da Madeira tudo é possível. Só que às vezes um órgão da República "lá se enche de coragem" e não deixa Jardim fazer disparates.
Falo da notícia que nos diz que o Tribunal de Contas recusou o visto de um contrato- programa celebrado entre o Governo Regional e o Marítimo para a construção do novo Estádio dos Barreiros, no valor de 45,1 milhões de euros. Este contrato programa que recebeu o não do referido tribunal, consistia numa engenharia financeira em que o Marítimo recorria à banca (já estava constituído um consórcio bancário), mas quem assumia os encargos de capital e dos juros era o Governo Regional. Ora, como o Orçamento do Governo Regional é deficitáro e como o défice é coberto com os dinheiros das transferências do Governo da República, lá ia o dinheirinho dos meus impostos e dos impostos de muitos continentais pagar o Estádio ao Marítimo, clube do qual não sou sócio.
Mas não é só isso que está em causa. Se um qualquer autarca do Continente inventasse um sistema igual para financiar um clube lá da terra, o que não lhe acontecia, e os nomes que não lhe chamavam. Mas pior, ainda há pouco tempo a Madeira teve de ser socorrida, e bem, pela solidariedade de muitos portugueses, algum dos quais estão a sofrer com as medidas para suster a crise. Como se sentirão ao saberem que na Madeira se vão gastar mais de 45 milhões de euros para deitar um estádio abaixo e construir um novo que, tal como a maior parte dos estádios do Euro 2004, vai estar "às moscas".
Até quando Jardim afronta os portugueses do Continente?

PODERES INSTALADOS

Funes, El Memorioso, na sequência de um comentário a um post seu, brindou-me com um post, que já comentei.


Como ele muito bem sabe, quem podia alterar o rumo da actual situação do país não está interessado, já que ou está no poder (nos diversos poderes instalados), ou espera vir a estar (e já lá está, até).


Quem, de livre vontade, abdica das mordomias, das prebendas, dos diversos poderes de que dispõe? A aranha construiu a sua teia e dela não sai, esperando que os insectos descuidados nela pousem para continuar a alimentar-se e a engordar e continuar a tecer, a tecer a sua infindável teia.

QUEM O NOMEOU?

Ouvi o senhor Presidente da República afirmar que o governo tem cinco partidos na oposição com quem pode dialogar para fazer passar o Orçamento. Dei por mim a fazer contas e só contei quatro: PSD, CDS-PP, PCP e BE. Voltei a contar e nada. Lá fui à procura e constatei que o PR tem razão: há um chamado de PEV, que nunca vi no boletim de voto. Como é que esse de PEV está na AR? Foi nomeado pela quota de quem?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Prós e Contras, um enfado!

Está efectivamente a decorrer um Prós e Contras no canal 1 da RTP. Um enfado! O tema, perfeitamente actual , até dava "pano para mangas", mas com outros protagonistas. Participam no debate dois professores de economia - Jacinto Nunes, que há muitos anos foi ministro e durante alguns anos governador do Banco de Portugal, e Abel Mateus que foi um sofrível presidente da autoridade para a concorrência, muito contestado por muitos sectores da economia; um sindicalista - Carvalho da Silva; e muitos, mesmo muitos representantes dos patrões - da indústria, do comércio, dos bancos, do turismo, de actividades, ligadas ao agro-alimentar, dos restaurantes, etc.. Só falta o representante do "jogo do bicho". É só blá ... blá ...
Ainda gostava de ver estes tipos a governar e/ou a fazer oposição.
Ah! A Fátima Campos Ferreira é sexista. Falou uma senhora da plateia, sentada. A seguir, muito perto, falou um cavalheiro, que começou a sua intervenção também sentado. Pois a D. Fátima mandou-o levantar (com bons modos, é certo).

PRÓS E CONTRAS

Está a decorrer o 'Prós e Contras', com a presença dos suspeitos do costume.
Se dali sair algo de novo e de relevante, informem-me, por favor.

O relatório da OCDE

A vinda a Portugal do Secretário Geral da OCDE e o relatório que ele hoje divulgou sobre a consolidação orçamental do nosso país, pareceu-me um ponto de partida importante para que os partidos do chamado arco do poder se entendam sobre a viabilização de um orçamento para o país. Agora não pode o PSD continuar a sua estratégia eleitoral de não querer ficar minimamente ligado a medidas duras para os portugueses (sobretudo daqueles sectores da classe média que ora votam PS, ora votam PSD) e continuar a pôr exigências que sabe não poderem ser aceites pelo Governo.
Gostei de ouvir dizer ao representante da OCDE que não são admisíveis as pressões das entidades financeiras internacionais, já que Portugal tomou medidas adequadas antes da crise e durante a crise.

TRANSCRIÇÕES

O P2 do Público de hoje honrou A Zorra com a transcrição do post de sábado com o título "A guerra verbal e o orçamento".

domingo, 26 de setembro de 2010

Uma reação boçal

Olegário Benquerença resolveu quebrar o silêncio sobre as críticas que lhe foram feitas em consequência da péssima arbitragem que fez no jogo Guimarães-Benfica . E, digo eu, mais valia estar calado, não só pela forma arrogante como falou, mas também pela ocasião em que falou, pois fê-lo durante o "encontro nacional do jovem árbitro" para o qual tinha sido convidado, provavelmente por ser um dos árbitros internacionais presentes no Campeonato do Mundo. Não que o merecesse na minha opinião, já que não é, nem nunca foi, o melhor árbitro português, mas já sabemos que em Portugal sobe-se na arbitragem, não por se ser bom, mas por se ter um bom padrinho.
Bom, Olegário Benquerença começou por dizer que admitia um certo desconforto nas últimas duas semanas, mas depois resolveu disparatar de uma forma grosseira, empregando linguagem imprópria para a ocasião, roçando até a boçalidade. Qualificou-se como forte, para dizer aos jovens árbitros que só os fortes resistem e que, por isso, não fazia como o comum dos mortais que era desatar à bofetada. Mas o pior, para quem assumiu que poderá servir de exemplo para os sessenta árbitros jovens, foi dizer que aquela capacidade de resistir só está ao alcance dos predestinados (coitado do predestinado para a asneira!) e que"90 por cento de quem os critica se algum dia lhes pusessem um apito na boca borravam-se todos, a começar por um senhor que não diz o nome, mas tem o cabelo encaracolado". Uma boçalidade! Pretendeu ofender muitas pessoas ligadas ao futebol: dirigentes, atletas, trinadores, jornalistas e comentadores desportivos, e público em geral. É inadmissível. Isto qualifica a baixeza do árbitro ... e do homem. Que aja quem tem que agir.

O estatuto jurídico das Misericórdias. Quem manda, os bispos ou o Estado?

Há um diferendo grande entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre a definição do estatuto jurídico das misericórdias. A UMP considera que as misericórdias são associações privadas de fiéis, enquanto a CEP considera-as associações públicas de fiéis e, sendo assim, para eles bispos cada misericórdia está sujeita à autoridade do bispo da diocese onde está inserida. Como este desacordo não tinha solução à vista, os senhores bispos resolveram acabar com a conversa e, através do Presidente da CEP, publicaram um "decreto dos bispos", entretanto sancionado pelo Vaticano (?), que decide o desacordo a favor deles, bispos, considerando as misericórdias como associações públicas de fiéis. E mais, "decretam" os bispos que as misericórdias estão sujeitas à hierarquia da autoridade eclesiástica competente - o bispo da respectiva diocese - a quem prestam contas e que tem o poder de confirmar os elementos eleitos para as respectivas administrações, podendo demovê-los do cargo e nomear uma comissão provisória. Custa a acreditar! Mais parece um decreto publicado pela conferência dos ayatolas do Irão. Mas, o Irão é um Estado Confessional. Portugal é um Estado de Direito Democrático, em que as associações de pessoas (fiéis ou infiéis) se regem pela Constituição e pelas restantes leis da República, aprovadas e promulgadas pelos órgãos competentes e não pelos bispos com a anuência do Vaticano. Portugal, respeita todas as confissões religiosas, mas é um estado laico. E mesmo que as misericórdias sejam propriedade da Igreja Católica, os seus desacordos são solucionados pelos órgãos competentes do Estado Português.

sábado, 25 de setembro de 2010

E O VENCEDOR É...

...Milliband, Ed, não o David.


O Labour britânico tem novo líder e quem ganhou foi o mano mais novo e menos conhecido, já que David foi ministro dos Negócios Estangeiros de Brown (ainda que Ed tenha sido ministro do Ambiente). Parece que em número de votos ganhou David, mas no reino de sua Majestade as coisas não são assim tão simples. (Repare-se que até conduzem pela esquerda, o que não acontece no Contenente (como diria o Alberto João). O voto dos sindicatos alterou a vontade dos militantes e dos deputados. Dizem que o vencedor é mais à esquerda.

VALENTÃO

No átrio de uma escola de Felgueiras, uma menina de 9 anos dá uma boferada numa sua colega. Esta, queixinhas, telefona ao pai que, azinho, se dirige à escola, esbofeteando a "agressora", pirando-se de mansinho. Foi, no entanto, identificado e o assunto segue o rumo normal.
Juiz que eu fosse e se o caso me viesse parar às mãos, ditava a sentença: "um pontapé, lá onde o Sol nunca bate" (no dizer do escritor Vasco Pratolini, que desconhecia os naturistas). Para um valentão destes, só assim. E era deixá-lo a gritar caím, caím...
E à agredida diria que há dar e levar (poderia ter dito Alexandre O'Neil) até ao fim da vida. Ou, agora malhas tu, ora agora malho eu.

Futebol

O Braga ganhou ontem à Naval por 3-1, com alguma facilidade. Hoje, o Guimarães perdeu com a Académica pelo mesmo resultado. O Benfica jogou com a fraquinha equipa do Marítimo, a quem ganhou só por 1-0. Nesta altura, a pouco mais de 10 minutos do fim, o FCPorto vence por 2-0, presumindo-se, assim, que também vai ganhar e continuar cem por centro vitorioso.
O Jogo do Benfica foi um jogo fraco, que o clube da Luz podia e devia ter ganho por uma goleada. Não são admisíveis algumas perdidas do jogador Cardozo, a quem Jorge Jesus e a comunicação social continuam a considerar um bom jogador. O melhor jogador do Benfica foi, para não variar, Fábio Coentrão, o autor do único golo da partida. Mais uma vez houve erros grosseiros da equipa de arbitragem. Até quando?

AS SCUTs

Raramente concordo com as medidas e as propostas de Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, que se referiu, na qualidade de presidente da Junta Metropolitana, ao problema das SCUTs. Estou, no entanto, de acordo com o problema do pagamento e seu calendário no que respeita àquelas SCUTs. Deve haver coincidêndia de datas, de preços e de descontos/isenções para todo o país. A que título a zona envolvente do Porto há-de ser penalizada face às restantes zonas? Que eu saiba, a regionalização ainda não entrou em vigor. Se necessário, vamos para a rua/SCUTs protestar. Que outras vozes se façam ouvir. Não podemos aceitar bovinamente a discriminação.

A GUERRA VERBAL E O ORÇAMENTO

PS e PSD, por interpostos actores, vão fazendo a sua guerra de desgaste quanto ao Orçamento para 2011. Cavaco, que não quer ondas e pretende que haja Orçamento, dcidiu convocar os partidos para uma conversinha de pé de orelha em Belém. Convém-lhe e convém ao país. Entendam-se, porra. Mas, se não for pedir muito, não retirem as últimas moedas dos bolsos de quem sempre pagou todas as crises e todas as abundâncias alheias.

GUERRAS INTERNAS

O PS vai, brevemente, a votos internos para as distritais.
No que ao Porto concerne, estão frente a frente o actual líder, Renato Sampaio, deputado da Nação, de quem ouvi falar há tempos por causa de um falhado projecto de Lei para o uso dos piercings, e José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião, um jovem turco, dizem.
A Federação do Porto do PS é a maior do país e não é indiferente quem a lidera. Há anos que o Porto (cidade e distrito) não tem voz activa. Em termos políticos, o Porto desapareceu de cena, mete dó.
Que apareça alguém, mesmo que do partido do governo (ou por causa), que se mostre, que reponha no mapa o distrito e a cidade, que bata o pé ao centralismo despudorado dos últimos anos.
O marasmo insalubre e doentio tem que acabar. É a hora, como dizia o outro.
Têm a palavra os militantes do PS. Escolham bem e exijam dos candidatos o cumprimento das promessas programáticas que vão apresentar.
O Porto merece mais e diferente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Coitadinha!

Foi bastante comovido que li a notícia que Sua Magestade a Rainha de Inglaterra pediu ao seu Governo um subsídio social estatal para pagar as contas de electricidade e de gás. Mais ainda, quase chorei quando li que o tesoureiro-adjunto de Sua Magestade escreveu ao Governo a perguntar se seria possível beneficiar de um fundo social que está destinado a ajudar famílias carenciadas e instituições que têm dificuldade em pagar as contas relacionadas com o aquecimento das suas casas. Ah! Os custos com os consumos de gás e de electricidade dos palácios reais aumentou, e rondam agora o milhão de libras (ou seja, cerca de 1,2 milhões de euros), verba insustentável para a casa real, segundo os conselheiros.
Como o Governo disse não, já estou a imaginar a coitada da Isabel II segunda a bater o dente com o frio do inverno.
Refira-se que o Governo foi insensível ao pedido, provavelmente a pensar que já gasta 45 milhões de euros com a manutenção do pessoal e dos palácios reais ao serviço da rainha, a quem também atribui um subsídio anual para despesas correntes de 9 milhões de euros. Como vive com tão pouco a rainha, coitada! E o que ela produz. Ponham os olhos nestas monarquias!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Num país verdadeiramente civilizado não há pena de morte

Nos Estados Unidos, concretamente no Estado da Virgínia, uma mulher sabe que vive as últimas horas da sua vida, já que está programada para esta noite a execução da sentença que a condenou à morte por ter planeado o homicídio do seu marido e do seu enteado, cujos autores materiais foram dois homens que ela própria contratou. O objectivo foi receber o valor dum seguro de vida . Apesar de ser a primeira responsável por um crime horrível e merecedor da reprovação de toda a gente, não podia nunca pagar o seu erro com a perda da sua vida. A justiça, que é aplicada por homens, devia condená-la a uma pesada pena, mas nunca tirar-lhe a vida.O direito à vida é um direito inviolável. Num Estado de Direito civilizado, nenhum homem tem o direito de acabar com a vida de outro homem, mesmo invocando que o faz para o punir algo de muito grave, e que com isso está a proteger a sociedade. Felizmente que muitos países já aboliram há muito a pena de morte, incluindo Portugal, um dos primeiros, se não o primeiro a fazê-lo. Infelizmente para Teresa Lewis o Estado da Virgínia nos Estados Unidos ainda não. E é este um país civilizado?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Custa largar as mordomias

Manuel Maria Carrilho já não é um jovem político (e, muito menos um político jovem). Sabe perfeitamente que quando alguém é nomeado por um governo para ocupar um cargo de nomeação política, é porque tem, nesse momento, a confiança política desse governo. Sabe que a permanência nesse cargo não tem prazo (é costume dizer-se que é efémero) e que a todo o tempo pode deixá-lo, quer por razões estratégicas, quer porque perdeu a confiança do governo que o nomeou. Ora, é provável que Manuel Maria Carrilho vá ser afastado do cargo de embaixador junto da UNESCO pelas duas coisas. Quem ocupa um cargo de confiança política não pode desobedecer a uma orientação que lhe é dada pelo Governo nem deve fazer considerações pouco abonatórias sobre determinadas medidas do mesmo. Manuel Maria Carrilho tem todo o direito de discordar das opções governativas, mas se quer que publicamente se saiba dessas discordâncias, só tem que pedir a demissão, invocando motivos pessoais. É assim que um político eticamente correcto faz. Mas Manuel Maria Carrilho "gosta de entrar, mas não gosta de sair", porque lhe custa largar as mordomias.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estava à espera de quê?

Narciso Miranda anda a fazer uma figurinha triste, que lhe retira toda a credibilidade que adquiriu enquanto autarca e membro de órgãos dirigentes do Partido Socialista. Querer ser do partido e: candidatar-se contra o partido e ser, presentemente, o seu maior adversário na gestão da Câmara de Matosinhos, é eticamente reprovável e politicamente desonesto. Se Narciso Miranda não queria aceitar a decisão dos órgãos competentes do partido, escolhidos democraticamente, de não o candidatarem à presidência da Câmara, só tinha uma coisa a fazer: demitia-se do partido e candidatava-se como independente. Não se tendo demitido Narciso teve aquilo que mereceu: Foi expulso. De acordo, aliás, com os estatutos do partido e de todos os partidos que se regem por princípios democráticos. Quem não aceita a democracia interna dum partido como o PS, não merece ser seu militante. Narciso estava á espera de quê?
Ah, desta vez não falou de Kafka nem de purgas!

OS VÉUS, OS CIGANOS E E OS CHEFES

O senhor Sarkozy, chefe francês, não quer na rua mulheres de véu. Quem prevaricar é multada. Ainda não sei a opinião dos demais países da UE, mas creio a moda vai pegar. Acho bem, que é gostoso ver uma cara larocas.
O senhor Sarkozy também não quer ciganos (romenos e búlgaros) acampados nas cercanias das suas cidades e manda-os de volta aos seus países. O senhor Berlusconi, chefe italiano, já vinha fazendo isso, sem grande aparato. Há por aí (na UE) uns protestos, a começar pelos do Zé Manel (depois de uma senhora luxemburguesa ter exagerado nas críticas), mas a coisa deve ter pegado de estaca. Por cá, a AR votou um protesto, que não foi aprovado. Uns poucos deputados do PS, na hora de votar, sentiram necessidade de ir ao WC e aproveitaram para fumar um cigarro, o deputado Sousa Pinto votou a favor e a restante bancada votou contra, dizem que "a mando" do chefe. Não sei quem é o chefe dos deputados (será o dr. Francisco Assis, que agora deixou crescer as pilosidades faciais?). Mas se o chefe manda, a gente deve obedecer, não é? Palpita-me que o chefe deve ser amigo íntimo do chefe Sarkozy; se assim for, retiro a suspeita sobre o dr. Assis.

NOVAS FRESQUINHAS (OU NEM TANTO?)

- Os quatro maiores bancos portugueses têm níveis de reputação acima da média mundial. Fico contente por sabê-lo.
- 12 dos 16 ministérios gastaram, até Agosto, à tripa-forra, de tal modo que a despesa total nos primeiros 8 meses do ano cresceram 2,7% em termos homólogos. Diz José Lello, e é verdade, que ainda faltam 4 meses para o ano terminar. Vamos lá a ver se são mais contidos.
- O dr. Bagão Félix diz que o FMI deve estar por aí a chegar. O dr. Teixeira dos Santos ignora, pois não tem ido ao aeroporto. O FMI, por seu lado, diz que não tem prevista nenhuma viagem a Portugal.
- O nosso primeiro afirma que "os tempos de hoje exigem juízos claros e vontade firme". E os de ontem, bem como os de amanhã, não precisa(ra)m de idêntica receita? Olho vivo e pé ligeiro é que são precisos.
- Mantorras vai a julgamento por ter, ao que parece, difamado, num livro que alguém escreveu por ele, o médico Bernardo Vasconcelos.
Coitado do Mantorras... Não o deixavam jogar (segundo o Toni) e agora arrisca-se a ser condenado.
- Uma mão dentro da grande área pode não ser penálti? Pode, sim senhor. Depende de muitas circunstâncias, desde logo pelo facto de o árbitro e fiscal de linha verem ou não (podem estar ambos de costas, por hipótese). É verdade, depois de o Benfica ter ganho ao Sporting, o FCP ganhou no Nacional.

ALELUIA

Já temos seleccionador de futebol: Paulo Bento foi escolhido por unanimidade e aclamação, sobre proposta do inenarrável dr. Madaíl.
Coitado do homem... Estou a referir-me a Paulo Bento.

domingo, 19 de setembro de 2010

Uma vergonha!

Em Espanha o folhetim FPF/Mourinho/Real Madrid foi alvo de críticas jocosas, sobretudo da parte de alguma comunicação social. O Director do jornal MARCA, que está para o Real Madrid como A BOLA etá para o Benfica, chega ao ponto de dizer que este assunto não passou de uma charlotice (de Charlot), para não dizer uma palhaçada. E mais, ele diz que Madail se comportou como se fosse o Presidente de uma Federação de um qualquer pequeno país africano e se achava que o Real Madrid era o Zimbabwe Futebol Club. E a posição do Real Madrid, através de Jorge Valdano? Uma vergonha, Sr. Madail

Futebol

O Benfica venceu o Sporting por 2-0. Vitória merecida dos encarnados que até poderiam ter marcado mais golos, sobretudo o goleador Óscar Cardoso que marcou dois e poderia ter marcado outros dois. Mas, mais uma vez, a pior equipa em campo foi a equipa de arbitragem. É certo que não houve lances polémicos - grandes penelidades por marcar ou mal marcadas, foras de jogo duvidosos, Etc, mas erros de falta de categoria que não se vêem nos jogos dos outros campeonatos.
Já agora um reparo: Liedson é um bom jogador e, como se costuma dizer, dá tudo em campo pela sua equipa, mas é um jogador desleal, e não é de agora. Aquilo que ele fez numa jogada com Fábio Coentrão, é desonesto, não merece outro adjectivo. Simular uma falta que Fábio não faz e que leva o árbitro (um anjinho...) a mostrar amarelo, merecia ou merece castigo.

sábado, 18 de setembro de 2010

Madail está gasto!

Não consigo perceber todo este folhetim à volta do convite a Mourinho para fazer de seleccionador nacional nos próximos dois jogos. Penso mesmo que a selecção nada lucrou com esta trapalhada que foi muito comentada, e com muita ironia, por alguma Comunicação Social espanhola, que não gostou da exposição mediática da Federação Portuguesa de Futebol. Estou convencido que uma enorme percentagem de portugueses não acreditou que Mourinho sucedesse a Carlos Queirós, mesmo que só em dois jogos. Com a ideia do convite a José Mourinho, o Presidente da FPF esperava tirar proveito do "doping" anímico e motivacional que a orientação deste iria suscitar junto dos jogadores e da opinião pública, de modo a obter duas vitórias que são cruciais para podermos ainda sonhar com o apuramento. Oxalá esta figurinha triste não tenha o efeito contrário, já que foi a maior prova de falta de confiança nos outros treinadores portugueses.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Que figurinha!

Há dois ou três dias atrás Paulo Bento era dado como certo para substituir Carlos Queirós no cargo de Seleccionador Nacional de Futebol. Chegou a falar-se que até já teria assinado contrato. Entretanto, uma vez mais à revelia dos restantes elementos da Direcção, Gilberto Madail, levando a sério uma ideia que Toni propôs meio a brincar no progama Prós e Contras da RTP, foi a Madrid pedir a José Mourinho para servir de seleccionador nos próximos dois jogos de Portugal. José Mourinho que além de ser um bom treinador (dizem ser o melhor do mundo) é mestre neste tipo de encenações, logo fez saber que estaria disponível para ajudar a selecção portuguesa, e que até traria consigo os seus adjuntos, tudo dentro dum espírito de missão, pelo que vinha por zero euros e nem a gasolina queria que lhe pagassem (Ah, grande patriota). Mas ... (há sempre um mas...), deixava tudo nas mãos de Madail e na capacidade deste para persuadir o presidente do Real Madrid. E achava Mourinho que lhe parecia não ser desta que treinaria a nossa selecção, já que seria muito difícil que o Presidente do Real Madrid desse o seu consentimento. E, pelos vistos, não deu.
Esta atitude de Madail, para lá se ser um atestado de desconfiança nos outros treinadores portugueses, foi alvo de comentários muito pouco abonatórios da imprensa espanhola. Que figurinha!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MAIS BOLAS À TRAVE

Lê-se e ouve-se que o dr. Madaíl se encontra em Madrid para convencer o presidente do Real Madrid a permitir que Mourinho venha ser o responsável pela selecção nacional de futebol nos próximos dois jogos. Admitindo que tal dirigente dê o seu assentimento, estará Mourinho disponível para a tarefa? Mourinho tarafeiro, tipo Harry Potter, que ele próprio já disse não encarnar? E se houvesse, como é presivisível, um falhanço? Em que posição se encontraria o treinador? E como se sentiria o treinador "definitivo" que se seguiria, independentemente do resultado dos tais dois jogos? Nah, não acredito que Mourinho vá nessa. E acho, até, insólito que a questão tenha sido equacionada.

BOLAS À TRAVE

Começou bem, para as equipas portuguesas, a Liga Europa, já que o FCP ganhou, no seu estádio, ao Rapid de Viena por 3-0 e o Sporting foi ganhar a Lille por 2-1.
Um aparte: não é a primeira vez que verifico que a SIC, onde foi transmitido o jogo do FCP, se "esquece" de afixar, por longos períodos, o resultado e o tempo de jogo, o que deveras me irrita, já que nem sempre tenho oportunidade de seguir o jogo interruptamente. Que "política" está por detrás desta decisão? Se é para me prender ao canal, devo dizer que, pelo contrário, me afasta. E a UEFA não impõe regras para as transmissões?

Em 2009 morreram no Porto 316 pessoas de atropelamento. Porquê?

É verdade, em 2009 morreram por atropelamento na cidade do Porto 316 pessoas. E, por isso, decorreu hoje nesta cidade o lançamento de uma campanha de prevenção para a sinistralidade em passadeiras, intitulada "Atenção, somos todos peões", a qual se vai estender a outras cidades. Estiveram presentes algumas entidades de algum modo ligadas à Mobilidade, como o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o Presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa e o Presidente da Câmara do Porto, Rui Rio.
Muito foi dito por todos os oradores, mas só Rui Pereira alertou para a necessidade de se respeitarem as regras de trânsito. Ora, para lá da falta de civismo de peões e automobilistas é, no não cumprimento das regras de trânsito, que está a principal causa de tanta sinistralidade urbana. E o porquê de tanto incumprimento? Porque é muita pouca a fiscalização por parte das autoridades policiais. Só quem não anda na rua não se apercebe da perfeita anarquia que impera em muitos locais da cidade do Porto. São carros a passar já com o semáforo vermelho, com excesso de velocidade, estacionados em cima de passadeiras, estacionados a par (lado a lado) ocupando as duas faixas de rodagem do mesmo sentido de uma rua (obrigando os outros a transgredirem, já que têm que passar para lá do traço contínuo), etc. etc. Os exemplos do que digo vemo-los, infelizmente, até próximo de esquadras da PSP. Então perto da esquadra do Pinheiro Manso, nem quero falar!

Para relembrar

Vou relembrar o que já escrevi : desde há alguns anos que a OCDE vem sucessivamente recomendando a Portugal o encerramento de escolas com as características das agora encerradas, com o fundamento de que: escolas sem meios, sem professores diferenciados, com poucos alunos e sem estímulos por parte das comunidades locais, são centros produtores de insucesso escolar e de futura desqualificação profissional, o que naturalmente prejudica o desenvilvimento económico.
Os argumentos desta conceituada organização internacional, não merecem crédito? Se calhar, para alguns, só quando lhes convém.

Critiquei o argumento de uma pessoa. Não critiquei os argumentos de outras quatro.

Na próxima passada Terça-feira dia 14, escrevi um artigo neste blog, criticando o argumento do Sr. Presidente da Câmara de Arraiolos que, a propósito do encerramento de uma escola do 1º ciclo do seu Concelho, com oito alunos, disse: "A escola tem 100% de sucesso escolar, não faz sentido encerrá-la". Classifiquei este argumento de ridículo, e mantenho a minha opinião. Uma escola, agora, com oito alunos pode, no imediato, ter 100% de succeso escolar (todos progrediram); mas no futuro?
Entretanto, o meu artigo mereceu alguns comentários, que agradeço (é muito bom sabermos que as nossas opiniões são lidas e comentadas). Dois deles, anónimos, manifestam acesa discordância com a minha crítica, o que é salutar (o pior que pode acontecer é estarmos todos de acordo). Acusam-me de ridículo e demagogo por escrever com parcialidade e, também, por escrever sem conhecer a realidade já que não li ou não conheço as declarações e opiniões de quatro conceituadas pessoas, entre as quais dois ex-responsáveis governamentais pelo ensino em Portugal - o Engº Roberto Carneiro e a Drª Ana Benavente.
Ora, é evidente que sou parcial quando escrevo, dando a minha opinião sobre determinado assunto. Se sou a favor do encerramento de escolas, tal como foi definido pelo Ministério da Educação, porque não hei-de defendê-lo? Não sou hipócrita nem preciso de agradar a alguém. Ah! Não vou seguir o conselho do Sr Anónimo e chamar demagogos às quatro pessoas que refere, porque não critiquei as opiniões deles. Eu critiquei, sim, o argumento de que o Sr Presidente da Câmara de Arraiolos se serviu para dizer que não faz sentido encerrar uma escola do seu Concelho.
Já agora, Senhor ou Senhores Anónimo(s); Considero o Engº Roberto Carneiro como um dos três melhores Ministros da Educação até hoje, apesar de algumas discordâncias. Os outros dois são: o Dr Veiga Simão (ministro que na parte final do Estado Novo começou a revolucionar e a massificar o ensino, sobretudo o ensino técnico) e a Drª Maria de Lurdes Rodrigues, cujos resultados do seu trabalho e da sua firmeza começam agora a dar frutos. Por isso a OCDE considera que o ensino em Portugal melhorou muito nos últimos anos. E sabe Sr Anónimo, foi muito criticada pela Drª Ana Benavente... É a vida!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

BOLAS À TRAVE II

O meu palpite (nem era palpite, era desejo...) saiu muito ao lado. O Braga foi cilindrado pelo Arsenal pala marca de 6 a zero e poderia ter sido mais dilatado.
Mas não são mais (?) que 3 pontos, recuperáveis. Esperemos melhores dias.

BOLAS À TRAVE

Ontem, o Benfica, sem convencer, venceu o Hapoel de Telavive, por 2-0. São 3 pontos importantes, e o Roberto não fez asneiras.
Segue-se, mais logo, o Braga, no campo do Arsenal. O meu palpite: 1-1. Valeu?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O ridículo da demagogia

Uma das escolas encerradas pelo Ministério da Educação foi a Escola Básica do 1º ciclo de Santana do Campo em Arraiolos, frequentada por oito alunos. Esta escola dista da sede do concelho, para onde foram transferidos os mesmos alunos, não mais do que cinco a seis quilómetros. Quer isto dizer que, neste caso, nem se põe o problema do transporte.
Pois bem, os pais, apoiados pelo Presidente da Câmara, dizem que não deixam que os filhos vão para outra escola. "Ou naquela ou em mais nenhuma". Confesso que o meu primeiro comentário quando confrontado com esta posição dos pais, foi ter pena deles; mas agora , não. Tenho é pena, mesmo muita pena, dos filhos. Ainda mais quando li e ouvi o argumento do Presidente da Câmara para o não encerramento: "A escola tem 100% de sucesso escolar, não faz sentido encerrá-la". Isto é o ridículo da demagogia. Então se uma escola tiver um só aluno, é provável que o mesmo passe todos os anos. Conclusão: 100% de sucesso - a escola não deve fechar? Brilhante Sr. Presidente! Ao que chega a demagogia de um autarca!

Boa abertura do ano escolar

À parte meia dúzia de casos pontuais, a abertura do ano escolar foi boa. Gostei, sobretudo, de ver na comunicação social alunos (com sorrisos de alegria e até de felicidade) e pais a elogiarem os novos centros escolares, dizendo que têm agora muito melhores condições do que aquelas que tinham nas suas escolas que encerraram. Lá apareceram as carpideiras habituais, com relevância para os sindicatos dos professores, que fizeram os reparos do costume, muito parecidos, ou até iguais, àqueles reparos que fazem parte da já célebre cassete.

Abre os olhos Olegário...

Olegário Benquerença foi o árbitro do jogo Manchester United - Rangers, da Liga dos Campeões, transmitido no canal desportivo Sport TV 2. Não o vi, mas como acabou depois do jogo do Benfica, espreitei os minutos finais. Pelos comentários que ouvi, parece que o Olegário não deixou os seus créditos por mãos alheias, já que fez uma arbitragem polémica.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dizer mal porque, sendo da oposição, não deve dizer bem

Para se mostrar, Pedro Passos Coelho líder do PSD foi hoje, inícico do novo ano lectivo, visitar uma Escola Secundária em Almada. Como se constactou pelos comentários de muita gente ouvida pela comunicação social, poderá dizer-se que as escolas reabriram com normalidade. Foram poucos ou muito poucos, atendendo ao número de escolas, os casos em que não se registou a normalidade desejada. Pedro Passos Coelho, perante esta evidência e não querendo dar mais um tiro no pé e ouvir outro raspanetede Marcelo Rebelo de Sousa, abordado para comentar este regresso às aulas, saudou que o ano lectivo se tenha iniciado com normalidade. Mas, pensando que lhe ficava mal o elogio, logo acrescentou que alguma coisa foi feita em cima do joelho. E deu alguns exemplos de situações que não sendo verdadeiras, são ridículas: Escolas que não sabiam que iam encerrar, professores que ficaram sem saber onde seriam colocados e pais que também não sabiam para que escola iam os filhos. Ah! Mas que isso não era dominante, o importante era que a abertura do novo ano estava a decorrer com normalidade. Então se as anomalias não são importanres, porquê falar nelas; para contentar os seus adeptos? E mais, não gostando provavelmente do elogio feito pela OCDE à evolução muito positiva do ensino em Portugal nos últimos anos, logo tratou de dizer um disparate: " É preciso olhar menos para as estatísticas, que às vezes são mentirosas e olhar mais para o conteúdo". Eu pergunto: conteúdo de quê? E outra pergunta Dr. Passos Coelho: O que fizeram os governos do PSD pela Educação? Provavelmente nada.

sábado, 11 de setembro de 2010

Cavaco Silva não gosta de ser criticado

Edite Estrela, na qualidade de dirigente do Partido Socialista, escreveu uma carta aos militantes do mesmo, fazendo um apelo a que se mobilizem na Campanha de Manuel Alegre, candidato às presidenciais do próximo ano, apoiado oficialmente pelo partido. Ao mesmo tempo, prevendo, como toda gente prevê, que Cavaco Silva se recandaditará a novo mandato, Edite Estrela criticou a sua presidência em termos politicamente correctos. Não se percebe, por isso, a reacção de Cavaco quando instado a comentar a carta da dirigente socialista: "Não devo fazer comentários. Eu prezo-me de ser uma pessoa educada e de respeitar os outros", disse. Quando um político critica outro, em termos politicamente correctos, não está a ser mal educado nem a faltar ao respeito. Já sabíamos que Cavaco Silva não gosta de ser criticado. Então concluo que não tem feitio para a política.

QUE PASA?

E Mourinho não ganha?... O Real empata hoje a zero, ao intervalo, em Madrid, com o Osasuna.
Bom, parece que, afinal, Mourinho ganhou 1-0...

UM MINUTO DE FAMA

O pastor de um rebanho de algumas dezenas de ovelhas de uma pequena cidade da Florida, tinha prometido para hoje, aniversário do ataque às Torres Gémeas, uma fogueira de Corões. A pedido de várias famílias, a fogueira foi suspensa sine die. O homem já teve o seu minuto de fama. É a América no seu melhor!

Não basta tirar-lhe a utilidade pública

Num Estado de Direito, como é Portugal, nenhum indivíduo, nenhum cidadão e nenhuma instituição está a cima da lei. Mesmo os cidadãos não comuns, presidentes, chefes de governo e outros, estão obrigados ao cumprimento das leis e não podem desobedecer a uma qualquer, mesmo manifestando a sua discordância. A Federação Portuguesa de Futebol está numa situação ilegal, já que os seus estatutos não estão de acordo com a Lei de Bases do Desporto. E não estão por capricho de alguns dos seus dirigentes, nomeadamente os representantes das Associações distritais que não querem perder o poder que têm de controlar e influenciar as decisões da Assembleia Geral. Perante esta situação, cabe ao Estado, através dos órgãos competentes, dirigir a reposição da legalidade. E sem demora, já que, tudo indica, haverá eleições em breve, as quais não deverão ocorrer enquanto os estatutos não forem alterados de modo a cumprirem a lei. Não estamos na república das bananas nem podemos estar à mercê dos senhores do futebol. Não basta tirar a utilidade pública à Federação. É preciso metê-la na ordem.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Foi um bom jogador, dos melhores de sempre, mas foi só isso!

António Simões foi um dos melhores jogadores do futebol português - do Benfica e da Selecção Nacional. Quem da minha geração não se lembra das suas jogadas pela ala esquerda e dos excelentes cruzamentos que depois fazia para Torres e Eusébio, que muitas vezes resultavam em golos. Mas, acabada a carreira de jogador (com muitos títulos e, de certeza, com muitas mais vitórias do que derrrotas), não se conhecem outros sucessos de António Simões, nem como treinador, nem como dirigente. Como treinador, penso que andou pelo futebol feminino, onde nada ganhou, e tem sido adjunto, sem qualquer relevo, de treinadores próximos de Carlos Queirós, de outros ligados a este e do próprio Queirós. Não tem curriculum. Como dirigente, foi director desportivo do Benfica no tempo de Vale e Azevedo, com os resultados que se conhecem. Portanto devia ter mais cuidado com a língua quando fala de dirigentes e de treinadores, sobretudo daqueles que têm grandes sucessos nas suas carreiras.
Ontem, num programa desportivo da RTP-N, António Simões, criticou dirigentes desportivos, políticos e o treinador Scolari. Como qualquer cidadão português, António Simões é livre de exprimir o seu pensamento e criticar, não ofendendo, quem quer que seja dentro do que a lei permite. O que não deve é dizer disparates. Pode criticar Laurentino Dias à vontade, mas dizer que o Estado nunca se intrometeu como agora nas questoes do Futebol é disparate, sim. Ó António Simões, você não se lembra que o seu amigo Eusébio não pôde fazer o contrato da vida dele com o Inter de Milão porque o Governo da época, então chefiado por Salazar, não deixou? Mas digo mais: atendendo ao estado de ilegalidade em que a Federação se encontra, não basta ao Governo tirar-lhe o estatuto de instituição de utilidade pública, deve mesmo intervir para que a lei seja cumprida.
Outra coisa: atacar Scolari como atacou por não ter sido Campeão da Europa em 2004, fica-lhe mal. António Simões como treinador nada ganhou. Scolari foi só Campeão do Mundo. E dizer que com ele não teria havido toda aquela euforia quando a selecção se deslocou do centro de estágio de Alcochete para o estádio da Luz, para o jogo da final, porque ele, António Simões, não deixava, é ridículo. Quem é António Simões para não deixar que o povo se manifeste? Foi um bom jogador, dos melhores de sempre, mas foi só isso!

Já se sentem os resultados

A Associação de Futebol do Porto homenageou há dias o árbitro português Olegário Benquerença pelo seu desempenho no Mundial da África do Sul. Tendo em conta o desempenho deste árbitro no jogo de hoje entre o Guimarães e o Benfica, não restam dúvidas: tal homenagem já está a mostrar os seus efeitos.
Mas..., entretanto, o Presidente do Benfica está mais preocupado em atacar o Secretário de Estado Laurentino Dias.

"CASA PIA"

Eu não disse que o processo Casa Pia era a confirmação da Lei de Murphy?
A justiça portuguesa em todo o seu explendor!
Não sei nem quero saber se as condenações são ou não justas, mas mostrem aos interessados e, já agora, à gente, os fundamentos dessas condenações.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Tive pena do Toni

Cada português tem direito a tomar partido neste triste caso que está a abalar o nosso futebol. E aqueles que serviram a Selecção, quer enquanto jogadores, quer enquanto treinadores têm, para lá do mesmo direito, um certo dever de emitirem as suas opiniões sem deitarem "gasolina para a fogueira", nem falarem com um certo ódio de outros que nada têm que ver com a situação a que se chegou.
Vem isto a propósito duma opinião, sobre o assunto, que ouvi de Toni. Não deixou dúvidas que Toni está do lado de Carlos Queirós, e de uma forma que me pareceu doentia. Parecendo estar perturbado por qualquer coisa, desvalorizou estes jogadores para atacar Scolari, dando a entender que os sucessos deste se deveram a ter Rui Costa, Figo e outros e que os actuais jogadores de que Queirós dispõe conduzem-no ao insucesso. E finalizou dizendo algo do género: "vão lá chamar o Scolari para treinar estes e pôr bandeiras nas janelas". Nem comento! só digo que Toni me pareceu ..., ou melhor, não me pareceu bem. Por isso tive pena do Toni.

O PROCESSO CASA PIA E A LEI DE MURPHY

Tenho para mim que a lei de Murphy é comprovada pelo processo Casa Pia. É só aguardar mais uns tempos...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tinha que aparacer um deles

Toda a gente sabe que Gilberto Madail é há muito tempo Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, porque assim o quiz e ainda quer a Associação de Futebol do Porto (e, claro está Pinto da Costa - o líder supremo) desde os tempos de Adriano Pinto. Gilberto Madail é para eles um mal menor e a forma que encontraram para travar o aparecimento de alguém que não lhes fosse submisso ou, pior, que fosse independente deles ou, muito pior, que fosse influenciado por algum dos clubes lisboetas da segunda circular. A prova desta dependência foi visível quando Madail teve que arranjar substituto para Scolari. É sabido que a primeira preferência do presidente da FPF era Manuel José, mas Pinto da Costa vetou-o. Tinha contas antigas a ajustar com ele e "deu a ordem: Manuel José não". E Madail, é óbvio, fez-lhe a vontade. E também a vontade que se segiu: contratar Carlos Queirós. Como Gilberto Madail sabia ser Carlos Queirós pessoa não grata pela grande maioria dos outros dirigentes da FPF, tratou de tudo sozinho. Daí o péssimo contrato que fez com ele, quer no que diz respeito às condições financeiras, quer às outras.
Como era previsível o regresso de Carlos Queirós à Selecção Nacional deu mau resultado. Não pelos miseráveis resultados de agora, mas pelas confusões que com ele sempre se instalam por causa do seu mau feitio, pela dificuldade que tem em se relacionar com os outros e devido à sua prepotência e falta de humildade. E, como era de esperar, muita gente aponta o dedo a Gilberto Madail que, pouco hábil a resolver questões complicadas, mais uma vez assobiou para o tecto.
Em sua defesa, tinha que "aparecer um deles" (dos homens do líder supremo). Desta vez coube a Lourenço Pinto, actual Presidente da associação de Futebol do Porto e que há muito tempo (graças a Deus) foi (que bom, já não é!) Presidente do Conselho de arbitragem (lembram-se do caso Francisco Silva?). Diz Lourenço Pinto que a culpa é dos jogadores e nunca do bom do Sr. Madail. Ah! e já fala na substituição de Queirós; coitado do Professor, caiu em desgraça!
Espero que se faça cumprir a Lei de Bases do Desporto para que a Federação possa cair nas mãos de gente credível e independente desta gente. Mas ..., era previsível: tinha que aparecer um deles.

O ANO COMEÇA AGORA

O ano acaba de começar (que raio de frase!, mas é a que é usada pelos comentadores futebolísticos nas TVs).
Os incêndios deverão ter terminado, espera-se. Já há poucas matas públicas para arder e as privadas vão ser nacionalizadas na sua maioria (ministro dixit).
O Orçamento do Estado vai ser apresentado lá para Outubro, seguindo-se a discussão do costume, só que este ano mais animada, dentro e fora de S. Bento
Enquanto não começa a campanha oficial, Cavaco Silva vai fazendo a sua campanha particular e mandando uns recados ao seu partido para que não lhe estrague a festa. Lá para o final do Verão, após retemperadores banhos algarvios, pensará o que fazer com Sócrates e com o presidente do PSD que não adivinho quem possa ser.
A selecção de futebol vai começar a fazer contas e o dr. Madaíl está a pensar pedir a naturalização do Roberto do Benfica para ser o substituto do Eduardo, cujo golo sofrido hoje perante a Noruega vai ficar no anedotário do futebol; quanto ao seleccionador, está na dúvida: Agostinho Oliveira ou Oceano, que boas provas têm dado, uma vez que o Queirós já foi (e sem indemnização, ao que julgo).
O processo Casa Pia começa hoje (mais loguinho) a ter o seu final (outra vez o raio da frase!), final que se espera ocorra antes do passamento dos acusados e seus advogados. Um dos acusados, diz-se, vai publicar cerca de 200 nomes de pessoas que não foram ouvidas no processo e deveriam tê-lo sido, e, daí, poderá iniciar-se um ainda maior mega-processo. Os advogados da praça esfregam as mãos. Até os advogados pós-Bolonha têm esperança de virem a participar na contenda, isto se o dr. Marinho Pinto não os obrigar ao exame à Ordem.
O dr. Duarte Lima vai ter à perna a justiça brasileira enquanto não se recordar da marca do carro que alugou e onde o alugou, bem como do nome da lanchonete onde se encontrou com a dona Rosalina.
O Centro Materno-Infantil do Porto, mesmo a contra-gosto do dr. Rui Rio, vai começar a ser construido.
Em Janeiro vamos começar a pagar portagens nas ditas SCUTs.
Também em Janeiro, veremos o nosso recibo de vencimento ou de reforma mais magrito.
Mais "novas" se seguirão um dia destes.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vassourada JÁ

A selecção portuguesa de futebol perdeu na Noruega por 1 -0.
Tal como já tinha acontecido frente ao Chipre, a nossa selecção fez uma exibição a rondar o miserável. Voltou a acumular muitos erros defensivos, alguns deles primários, como aquele que deu o gola à Noruega - uma enorme fífia do guarda-redes Eduardo. Inseridos num grupo fácil para obter o apuramento para o Europeu, estamos, passados apenas dois jogos, na contingência de não o conseguirmos. Vejamos: até Sexta-feira passada tínhamos ganho todos os jogos ao Chipre; e até hoje nunca tínhamos perdido com a Noruega.
Há culpados? Claro que há, e vários. Mas o principal é sem dúvida Gilberto Madaíl, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Nada pode ficar como até aqui. É preciso tomar medidas, e rapidamente. Não basta mudar de seleccionador, é preciso mudar "de federação" Vassourada Já".

domingo, 5 de setembro de 2010

A sério!?

Hoje, no discurso de encerramento da festa do Avante, Jerónimo de Sousa dá a notícia: "O PCP não vai aprovar o Orçamento de Estado para 2011". Que grande notícia, digo eu! Mas, alguma vez aprovou, Sr. Jerónimo? O PCP está sempre contra, sobretudo se a matéria em causa para discussão e aprovação é proposta pelo PS. Nem sequer vale a pena esperar pelo conteúdo. Ah! e outra novidade(?): " Os comunistas recusarão a instabilidade social em nome da estabilidade governativa ..."! Ó Senhor Jerónimo: Instabilidade social é aquilo que o PCP mais promove, dizendo que não quer. É na confusão e no barulho que melhor se move; e estabilidade governativa é o que mais o irrita. Pelo PCP andávamos sempre em eleições.
Já que falo no discurso do líder comunista, reparei que no fim do discurso deu vivas aos trabalhadores, à classe operária, à juventude comunista ... e, termina com "viva o Partido Comunista", e ... toca o hino do "Avante". E um viva Portugal, não há? Pelos vistos , não.

Pouco ou nada fizeram há trinta anos

Adelino Granja, ex-casapiano e advogado de Joel, o jovem que esteve na origem do processo da Casa Pia, comentava ontem num programa noticioso de um dos canais da RTP o desfecho deste processo (em primeira instância). Lembrou uma situação a que já se referira na altura em que foram conhecidas as primeiras detenções sonantes relacionadas com o mesmo processo: Em 1980 ano em que se comemoraram os duzentos anos da fundação da Casa Pia, Ramalho Eanes, então Presidente da República, visitou aquela instituição acompanhado do membro do Governo (da AD - PSD/CDS) que tinha a tutela directa daquela instituição, a Secretária de Estado da Família - Teresa Costa Macedo. Um grupo de casapianos, do qual fazia parte Adelino Granja, queixou-se dos abusos e violações de que eram vítimas alunos daquela casa. Eanes pediu, logo na altura, à Scretária de Estado que averiguasse as situações que estavam a ser denuciadas e que fossem tomadas medidas. E rematou Adelino Granja: Se há trinta anos iniciassem uma investigação rigorosa e tivessem afastado Carlos Silvino da Casa Pia, possivelmente, nada disto estaria a acontecer. Pois é, inacreditavelmente, pouco ou nada se fez há trinta anos e os resultados estão à vista. E não há culpados?

sábado, 4 de setembro de 2010

Quem acredita na justiça

Não me pronuncio sobre a justiça ou a injustiça da sentença do chamado processo Casa Pia porque, confesso, não acredito na justiça. Mas não só. Algumas contradições verificadas ao longo do processo, e alguns erros grosseiros cometidos que foram do conhecimento público, levam-me a pensar que as provas são frágeis. Como foi possível indiciar alguém de ter cometido um crime de abuso sexual num determinado dia e em determinado lugar, quando se verificou que esse alguém nesse dia esteve no Brasil a participar num programa transmitido por um dos canais duma televisão portuguesa? É um erro muito grave. Quem explica que um arguido tenha sido acusado de ter cometido quarenta e oito crimes e ter sido condenado por dois? Em que se fundamentaram as acusações dos outros quarenta e seis crimes? A Senhora que era acusada de ter permitido que numa casa sua em Elvas fossem abusadas algumas crianças, foi absolvida. Significa que, se foi absolvida, não cometeu qualquer crime; e se não cometeu os crimes de que era acusada, não houve violações em Elvas. Mas alguém foi condenado por dois crimes cometidos em Elvas. Em casa de quem? E muito mais coisas nos fazem pensar que, desde a investigação até à elaboração da sentença, muitos fundamentos são débeis.
Uma coisa é certa: há vítimas. E se algumas provas que acusam alguns dos arguidos condenados são pouco consistentes, então não é descabido pensar que poderá haver abusadores que nem sequer foram indiciados. E diz-se em surdina que pode haver!
Com tudo isto, quem acredita na justiça?

Morreu mais um homem bom

Morreu José Torres, um dos futebolistas mais carismáticos do Benfica e da Selecção Nacional (também jogou no Setúbal e no Estoril). Foi um dos elementos mais preponderantes da chamada equipa dos "magriços", a qual causou o maior espanto, pela positiva, no Campeonato do Mundo de 1966 que decorreu na Inglaterra, que foi a campeã. Sendo um atleta de eleição, José Torres foi sempre um jogador humilde, leal, solidário, defensor dos valores do bom desportista. Foi sobretudo um homem bom e, por isso, Portugal inteiro apelidou-o de "O Bom Gigante".
José Torres foi seleccionador nacional aquando da fase de apuramento para o campeonato do mundo de 1986 no México, e na fase final para a qual se qualificou. Ficou célebre a frase: "deixem-me sonhar", quando só uma vitória na Alemanha nos dava a qualificação. E o sonho tornou-se realidade! Portugal esteve no México, mas ... tudo correu mal, com o caso da célebre revolta de Saltillo. Torres foi quem mais sofreu com aqueles tristes episódios. Praticamente acabou aí a sua carreira de treinador. Hoje, numa reportagem sobre o seu funeral, ouvi o seu colega e amigo António Simões, referir com alguma revolta que ontem, no jogo Portugal-Chipre, ao mesmo tempo que José Torres era lembrado numa pequena homenagem que consistiu no cumprimento de um minuto de silêncio e no uso de uma fita preta no braço dos jogadores, estava sentado no banco dos suplentes quem, também presente em Saltilho foi talvez o grande responsável pela sua saída sem glória do cargo de seleccionador. Esse responsável é Amândio de Carvalho, dirigente que está na Federação desde 1982, e que nunca foi responsabilizado por nada. E continua nas confusões, já que é um dos responsáveis por esta polémica com Carlos Queirós. Até quando?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Inacreditável

Inacreditável, é a palavra certa para qualificar o resultado do jogo Portugal-Chipre - empate a quatro. Como é possível que uma selecção que tem sido presença habitual nas fases finais dos campeonatos da Europa e do Mundo, nos últimos vinte anos, marque em casa quatro golos a uma selecção que nunca passou das fases de qualificação, e não ganhe o jogo? Bom, ficou a saber-se que é possível, e que tem culpados. Desde logo os jogadores, que menosprezaram o adversário e falharam golos fáceis para tentarem marcar golos "artísticos"(por exemplo, de calcanhar). Depois, muitas das opções tomadas, quer quanto aos jogadores convocados, quer quanto à constituição da equipa, também não foram as melhores. Finalmente, toda a instabilidade criada, e que afastou o seleccionador, sem que a Direcção da Federação fizesse algo para acabar com ela. Ah! e também do "piloto automático".
Senhores da Federação façam-nos um favor: Saiam, depois do jogo com a Noruega.