Olegário Benquerença resolveu quebrar o silêncio sobre as críticas que lhe foram feitas em consequência da péssima arbitragem que fez no jogo Guimarães-Benfica . E, digo eu, mais valia estar calado, não só pela forma arrogante como falou, mas também pela ocasião em que falou, pois fê-lo durante o "encontro nacional do jovem árbitro" para o qual tinha sido convidado, provavelmente por ser um dos árbitros internacionais presentes no Campeonato do Mundo. Não que o merecesse na minha opinião, já que não é, nem nunca foi, o melhor árbitro português, mas já sabemos que em Portugal sobe-se na arbitragem, não por se ser bom, mas por se ter um bom padrinho.
Bom, Olegário Benquerença começou por dizer que admitia um certo desconforto nas últimas duas semanas, mas depois resolveu disparatar de uma forma grosseira, empregando linguagem imprópria para a ocasião, roçando até a boçalidade. Qualificou-se como forte, para dizer aos jovens árbitros que só os fortes resistem e que, por isso, não fazia como o comum dos mortais que era desatar à bofetada. Mas o pior, para quem assumiu que poderá servir de exemplo para os sessenta árbitros jovens, foi dizer que aquela capacidade de resistir só está ao alcance dos predestinados (coitado do predestinado para a asneira!) e que"90 por cento de quem os critica se algum dia lhes pusessem um apito na boca borravam-se todos, a começar por um senhor que não diz o nome, mas tem o cabelo encaracolado". Uma boçalidade! Pretendeu ofender muitas pessoas ligadas ao futebol: dirigentes, atletas, trinadores, jornalistas e comentadores desportivos, e público em geral. É inadmissível. Isto qualifica a baixeza do árbitro ... e do homem. Que aja quem tem que agir.
2 comentários:
Ó 4-pereiró, onde é que vai descobrir estas coisas? A fazer fé no que afirma, o Olegário devia ser promovido a general de 4 estrelas da arbiragem nacional. Que digo?, marechal, com bastão e tudo.
A notícia destes baixos desabafos do árbitro Olegário vi-as na última página do jornal A Bola e em O jogo online.
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