Neste dia, em 1955, morre James Dean, actor norte-americano
terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
As primárias do PS
Realizaram-se
ontem eleições primárias no Partido Socialista, para escolher quem será o
candidato a primeiro-ministro indicado pelo partido nas próximas eleições
legislativas. Quer dizer que o PS quis que desta vez não fossem só os
militantes a fazer a escolha, mas também os seus simpatizantes, pois sabem que os
simpatizantes dos partidos têm uma importância muito maior que os militantes
nos diversos actos eleitorais. Ah, e não são influenciados pelos aparelhos
partidários. Mas…, ironia das ironias, o mentor das primárias foi apeado da
liderança do partido. Percebe-se agora o porquê de António José Seguro não ter
aceitado o desafio de Francisco Assis para que a liderança do partido fosse
escolhida por primárias!
O resultado das
primárias de ontem foi uma expressiva derrota de António José Seguro e uma
muito expressiva vitória de António Costa. Tão expressiva que, apesar de se
destinar a eleger um candidato a primeiro-ministro, acabou também, na prática
por encontrar o novo líder do partido. Não passa pela cabeça de alguém que
António Costa não seja o próximo Secretário-Geral do Partido Socialista e que,
desde já, se sinta legitimado a liderar o partido.
Porque, não
sendo militante, sempre me senti próximo do partido, achei-me mais que
legitimado a inscrever-me como simpatizante. Fi-lo e por isso participei nesta
eleição, contribuindo com o meu voto para a eleição de António Costa. Com ela
nasce a esperança de que o PS mude de atitude e crie nos cidadãos o sentimento
de que é possível enfrentar e acabar com este desgraçado governo que nos governa.
E não só; tem que fazer sentir ao venerando Chefe de Estado que não pode mais
assobiar para o tecto e fazer de conta que nada se passa. “Acabou a
brincadeira!”
PS
No discurso da vitória de ontem à noite, António Costa não se referiu ao seu adversário interno, António José Seguro, ainda secretário-geral do PS. Assumiu que foi ele, Costa, quem cortou o cravo, regado com carinho e desvelo por Seguro durante 3 anos, e o atirou à plateia, dizendo: este cravo é vosso.
Depois, ala até à sede da candidatura de Seguro (ninguém disse a este que a sede da sua campanha não deveria ter sido a sede do partido? há gestos minimamente elementares).
Não sei se gostei dos gestos de Costa.
Este vai ter uma carga de trabalhos, a começar pela eleição do líder da bancada na AR. Dos nomes avançados pela comunicação social nenhum me parece à altura do cargo, não tanto pela competência, que terão, mas pelo "carisma" pessoal, seja isso o que for.
Entretanto, Seguro demitiu-se, e bem, do Conselho de Estado, mas não se pronunciou sobre a permanência como deputado. Cessa o cargo ou vai continuar? E, a continuar, qual a sua posição, regressa à 6.ª fila da bancada? Confesso que não gostaria de estar na sua pele. Porém, foi ele próprio quem cavou o buraco em que se meteu, não se tendo apercebido das borrascas que aí vinham. E, também ninguém o avisou, ou fez orelhas moucas aos (eventuais) agoirentos?
Depois, ala até à sede da candidatura de Seguro (ninguém disse a este que a sede da sua campanha não deveria ter sido a sede do partido? há gestos minimamente elementares).
Não sei se gostei dos gestos de Costa.
Este vai ter uma carga de trabalhos, a começar pela eleição do líder da bancada na AR. Dos nomes avançados pela comunicação social nenhum me parece à altura do cargo, não tanto pela competência, que terão, mas pelo "carisma" pessoal, seja isso o que for.
Entretanto, Seguro demitiu-se, e bem, do Conselho de Estado, mas não se pronunciou sobre a permanência como deputado. Cessa o cargo ou vai continuar? E, a continuar, qual a sua posição, regressa à 6.ª fila da bancada? Confesso que não gostaria de estar na sua pele. Porém, foi ele próprio quem cavou o buraco em que se meteu, não se tendo apercebido das borrascas que aí vinham. E, também ninguém o avisou, ou fez orelhas moucas aos (eventuais) agoirentos?
domingo, 28 de setembro de 2014
PS - 2
Não me surpreende a vitória de António Costa, mas sim a vantagem obtida sobre Seguro. Que influência poderão ter tido os "simpatizantes" inscritos? Espero que os resultados venham a discriminar os votos dos militantes e dos "simpatizantes" para sabermos se o PS estava ou não farto de Seguro e se sua "jogada" das primárias não foi um tiro no pé ou uma fuga para a frente.
PS
E o Óscar vai, foi, para o António...Costa, por esmagadora maioria, segundo os últimos resultados conhecidos.
Que vai mudar, na política, em Portugal?
Nos próximos tempos, creio, muito pouco, com Passos Coelho à solta, sem oposição à altura das circunstâncias. Quem vai "mandar", a partir de agora, no Parlamento, por parte do PS?
Não antevejo uma vida fácil a António Costa até às legislativas.
Que vai mudar, na política, em Portugal?
Nos próximos tempos, creio, muito pouco, com Passos Coelho à solta, sem oposição à altura das circunstâncias. Quem vai "mandar", a partir de agora, no Parlamento, por parte do PS?
Não antevejo uma vida fácil a António Costa até às legislativas.
sábado, 27 de setembro de 2014
OS SIGILOS DO PR
Caso Tecnoforma. Cavaco foi informado, mas põe-se à margem "da agenda partidária"
LUSA26.09.2014
Questionado sobre se pediu esclarecimentos a Passos Coelho ou se o primeiro-ministro lhos deu na audiência em Belém de quinta-feira, o Presidente disse que esses encontros semanais estão "sujeitos ao sigilo".
Expresso online
Aliás, o senhor (como os companheiros) já está com a camisinha de V, digo, de dormir, para irem fazer oó
DIRECTAS
Amanhã à noite se saberá quem, provavelmente, virá a ser o próximo primeiro-ministro.
Escolham bem, sff.
Escolham bem, sff.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
DEBATE
No debate de hoje, a grande farpa foi de Seguro no costado de....Godinho de Matos, que deve ter ficado com as orelhas a arder.
Agora, os potenciais "eleitores" já sabem em quem (não) votar.
Agora, os potenciais "eleitores" já sabem em quem (não) votar.
PASSOS COELHO
Passos Coelho parece estar numa grande embrulhada: enquanto deputado estaria em exclusividade de funções, pelo que requereu e recebeu o devido subsídio de reintegração. Se, porém, foi, como parece, remunerado pela Tecnoforma e ainda por cima não reportou o rendimento na sua declaração de rendimentos, a coisa fica feia, mesmo que, em termos fiscais e penais, as faltas possam estar prescritas.
Espera-se que a PGR, para onde Passos remeteu o esclarecimento da embrulhada, seja rápida na análise e conclusão do assunto. O país não pode suportar por muito tempo suspeitas sobre o comportamento como cidadão e como político do seu primeiro-ministro.
Espera-se que a PGR, para onde Passos remeteu o esclarecimento da embrulhada, seja rápida na análise e conclusão do assunto. O país não pode suportar por muito tempo suspeitas sobre o comportamento como cidadão e como político do seu primeiro-ministro.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
PRIMÁRIAS
Está visto: S. Pedro, se se inscreveu, talvez por ciumeira com o Santo António, não vai votar António Costa.
S. Pedro, isto faz-se ao António, logo nas vésperas do Grande Debate?
S. Pedro, isto faz-se ao António, logo nas vésperas do Grande Debate?
sábado, 20 de setembro de 2014
LAPSOS DE MEMÓRIA
Passos Coelho não se recorda (já lá vão muitos anos...) se, enquanto deputado, recebeu salário da Tecnoforma, assunto que deve, diz, ser esclarecido pela Assembleia da República.
Se recebeu, não podia. De qualquer modo, o eventual dolo está prescrito.
Porém, uma coisa é a prescrição penal, outra é o assumir politicamente o eventual dolo, que não prescreve.
Se recebeu, não podia. De qualquer modo, o eventual dolo está prescrito.
Porém, uma coisa é a prescrição penal, outra é o assumir politicamente o eventual dolo, que não prescreve.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
(MAIS) CONTRIBUTOS EXTERNOS
MEIO AMBIENTE
Gil Monteiro*
Estamos muito motivados pelo meio social que nos rodeia. As
notícias são, mais do que nunca, de caráter arrasador: pais matam filhos, ainda
bebés, descendentes familiares esfaqueiam-se, tiram a vida, mesmo aos avós ou
pais adotivos, que os criaram com carinho; motivados por uns míseros dinheiros
para compra de pó de cocaína! Deitam mortos-vivos aos poços, e ateiam fogo às
casas e carros roubados. As pseudo-lutas pela sobrevivência levam-os ao
suicídio. Mas, cada vez mais preocupante, é o ar de apodrecimento que nos
rodeia nas ruas. Os locais habitáveis, conspurcados e poluídos, vão no caminho
da extinção acelerada da vida humana – (?) Antes das emigrações
extraterrestres! Às máculas psicológicas juntam-se as degradações do meio
ambiente. Com o recuo dos glaciares, e milhões de toneladas de plásticos nos
mares, como iremos sobreviver?! Será possível voltar a ter uma sardinha assada,
entre duas fatias de broa?! O peixe e os mariscos de alguns restaurantes são de
aquários. As postas de salmão grelhadas são bem bonitas, e o paladar? Faltam os
aromas do mar aberto e rios onde devia saltar! Mas, vai-se comendo... Agora o
sável, que vi pescar às centenas, na Ribeira do Porto, nem o nome “cheira” as
listas dos bons restaurantes.
São as calamidades e, principalmente, as guerras que aguçam o
engenho. Foi numa fábrica de armamento que se descobriu os efeitos das
micro-ondas! A alta tecnologia de Portugal, com o sábio Pedro Nunes, permitia a
chegada à India, a chegada das especiarias baratas para condimentar os
alimentos, em especial as carnes de porco. As alheiras de Mirandela devem uma
pitada aos bravos marinheiros que chegaram ao Novo Mundo. Mais: nas descobertas
os navegantes eram maioritariamente de Trás-os-Montes e Minho – lembro Diogo
Cão e Fernão de Magalhães...
É preciso um grande esforço cultural
dos vários povos, curiosamente, os mais evoluídos, a fim de suster a catástrofe
de tornar o globo terrestre impróprio para a vida dos seres biológicos. As
transformações geológicas e climáticas levam milhões de anos para as mudanças
radicais, mas agora são mais rápidas, basta lembrar que nas guerras púnicas os
elefantes do norte de África eram animais de combate! As tribos indígenas
praticam regras de existência muito ecológicas. Nos povos das nações prósperas
existem tipos de poluição diferentes e dependem muito das indústrias e
armamentos. O Canadá, mercê da sua grande superfície e pouca população
(culturalmente escolhida) o que não devia ser autorizado, é o que mais respeita
e divulga os bons hábitos de conservação dos vários meios ambientes. Vi, em
Toronto, um cavalheiro novo a passear pela trela o seu bonito cão buldogue, em
encosta de terrenos descampados e relvados, tirar a trela para as correrias do
animal e, ao vê-lo parado, para as necessidades fisiológicas, pensei:
– Sorte! A relva vai
agradecer o estrume!
O cavalheiro trepou o canteiro e recolheu os excrementos! (A
observação tem mais de vinte anos).
No tempo em que havia campos de
cereais no Alto Douro, as caçadas às rolas e perdizes eram acontecimentos de
monta, os donos das quintas, a residirem na cidade do Porto, programavam as
ações cinegéticas. Ainda mal rompia a aurora, já as portas do armazém dos
vinhos finos velhos estavam abertas para o mata-bicho dos donos e amigos. O
almoço iria ter com eles ao monte combinado.
As caçadas podiam ser fracas, apesar
de caçadores locais “profissionalizados”, mas as comezainas eram abundantes e
excelentes. No final do piquenique, o Smith passava vistoria ao acampamento.
Tudo recolhido, mesmo os papéis de jornal, começava o regresso a cantar! Os
odores exalados chamariam outras perdizes, mas alto...
– Ó António, os ossos da galinha são para
enterrar, não para esconder nas giestas!
Porto, 27 de
agosto de 2014
* José Gil Correia Monteiro
jose.gcmonteiro@gmail.com
CONTRIBUTOS EXTERNOS
Por Antunes Ferreira
Esta semana entrámos na fase das desculpas dos
(des)governantes. Na quarta-feira foi a ministra da Justiça, Paula Teixeira da
Cruz, que pediu desculpa pelos
"transtornos" resultantes dos problemas detectados na plataforma
informática Citius e garantiu que serão apuradas responsabilidades.
Paula Teixeira da Cruz disse "assumir
integralmente a responsabilidade política" pelos "transtornos"
registados na plataforma, mas negou que estes tivessem causado o
"caos" nos tribunais. E garantiu que tinha recebido informações de
que a 1 de Setembro, data da entrada em vigor do novo mapa judiciário, o Citius
estaria em condições de funcionar em pleno.
Quanto às anomalias técnicas verificadas no
Citius, a ministra assegurou que "haverá um processo de averiguações
porque não há ninguém irresponsável" e que serão "apuradas as
responsabilidades até ao limite", mas insistiu que "não houve
qualquer caos" e que essa teoria só pode ter partido de pessoas que
"são contra a reforma" ou que estão de "má fé".
Questionada sobre para quando o restabelecimento
da normalidade da plataforma informática, a ministra não se comprometeu com
qualquer data, afirmando, contudo, esperar que os problemas sejam resolvidos o
mais breve possível.
Num país a sério e sério um governante que
reconhecesse que um tal erro corresponderia à apresentação de um pedido de
demissão. Porém em Portugal não é assim.
Sobre a eventualidade de se demitir, a titular da pasta da Justiça disse
que "tem sempre o lugar à disposição", mas que, "numa altura de
dificuldades", a sua prioridade é "resolver os problemas" da
plataforma.
Após as declarações da ministra, Rui Mateus
Pereira, presidente do Instituto de Gestão Financeira e dos Equipamentos da
Justiça (IGFEJ), disse ter sido ele a garantir a Paula Teixeira da Cruz que a 1
de Setembro o sistema estaria apto a funcionar. "O que se passa é que a
plataforma com a sobrecarga de dados acabou por não corresponder às
exigências", explicou. E adiantou que, além dos 3,5 milhões de processos
que foram migrados para o Citius, houve 80 milhões de documentos e 120 mil
milhões de actos processuais enviados para a plataforma.
De desculpas em
desculpas por ordem regredidativa de
funções todos os intervenientes sacudiram a água dos respectivos capotes e de
degrau em degrau ver-se-á que no fim da escala regressiva, quem se irá tramar
será um “técnico” Mas, entretanto o presidente do Sindicato dos Funcionários
Judiciais disse que os tribunais estão num situaçõ impossível devido aos
problemas do Citius. Não querem chamar-lhe caos, chamem-lhe confusão,
pandemónio, enfim.. E acrescentou eu era provável que a ministra não tivesse
entrado num tribunal há quinze dias, porque, se o tivesse feito, veria a
situação com que se confrontavam.
Por seu turno, o ministro da Educação e Ciência, Nuno
Crato, assumiu na tarde de quinta-feira que “houve uma incongruência”, “na
harmonização da fórmula” com base na qual foram ordenados milhares de
professores sem vínculo, que começaram a ser contratados pelas escolas na
segunda-feira passada. “Peço desculpa aos pais, aos professores e ao país”,
disse, na Assembleia da República, ao assumir o erro. Ao fim da tarde, soube-se
que aceitou a demissão do director-geral da Administração Escolar, Mário
Agostinho Pereira.
Em causa está a fórmula matemática utilizada pelo MEC
para criar as várias listas de contratação, nas quais milhares de docentes
estão ordenados por ordem decrescente. Nos restantes concursos a lista está
ordenada com base na graduação profissional. Neste, designado por Bolsa de
Contratação de Escola (BCE), a legislação determina que a classificação é feita
com base na graduação profissional (com a ponderação de 50%) e na avaliação
curricular.
O ministro, que falava na Assembleia da República num
debate de actualidade agendado pelo PSD a propósito do arranque do ano lectivo,
assumiu a existência de "um erro", com “implicações jurídicas”. E
sublinhou que os deputados estavam a assistir “a uma coisa que não é comum na
História, que é um ministro chegar ao parlamento e reconhecer a
responsabilidade por uma não compatibilidade de escalas, e um ministro assumir
que o assunto vai ser corrigido”, disse. O erro, explicou, "é um
aspecto não apenas matemático ou aritmético, mas que tem implicações jurídicas,
e que precisa de ser visto não só de um ponto de vista quantitativo e lógico,
mas também à luz da legislação existente".
Por certo não se recordou dos casos Walter Rosa e
Jorge Coelho que tiveram a hombridade de pedir a demissão face a casos que não
sendo da sua responsabilidade objectiva, mas que aceiram como responsabilidade
política; para não falar da ocorrência anedótica do ministro Manuel Pinho
verificada na Assembleia da República; Pinho também se demitiu por mor do caso
que ficou conhecido como caracol põe os
corninhos ao Sol. A uni-los uma característica comum: todos eles eram do
Partido Socialista.
Cada um desculpa-se como pode; são as desculpas de mau
pagador que neste caso é o (des)Governo que descredibiliza a afirmação que o
Estado é pessoa séria deve pagar a quem deve.
PROGNÓSTICOS - 2
Bem dizia o outro, que prognósticos só no fim.
Errei no resultado do referendo na Escócia, não no sentido do voto, mas nas percentagens. Onde disse 58% contra 42%, deve ler-se 55,3% contra 44,7%. A culpa até nem é minha, mas do gajo (cuja demissão de assessor já aceitei) que me informou de que aquela era a fórmula correcta.
De qualquer modo, as minhas sinceras desculpas aos eventuais "clientes" da Zorra.
Errei no resultado do referendo na Escócia, não no sentido do voto, mas nas percentagens. Onde disse 58% contra 42%, deve ler-se 55,3% contra 44,7%. A culpa até nem é minha, mas do gajo (cuja demissão de assessor já aceitei) que me informou de que aquela era a fórmula correcta.
De qualquer modo, as minhas sinceras desculpas aos eventuais "clientes" da Zorra.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
REVISÕES DO IRS
Ao que se diz por aí, parece que Luís Filipe Menezes também está reunido com o seu técnico de contas para rever a sua declaração do IRS dos últimos anos, já que a bota não dirá com a perdigota. Lapsos a que qualquer um está sujeito, tanto mais sujeito quanto mais barato for o técnico contratado. Nem sempre no poupar está o ganho. Ou não terá sido o caso, e o técnico até era "sabidola"?
DESCULPEM QUALQUER COISINHA...
Ontem, foi a ministra da Justiça a assumir os erros do Citius e a pedir desculpa ao pagode.Os prejuízos ficam a cargo de cada um, que terá que se amanhar.
Hoje, foi o ministro da Educação e Ciência a pedir desculpa pelos erros (devido à fórmula utilizada) na colocação de professores. Parece que um director-geral já retirou as devidas consequências, mas não Nuno Crato, que não será o autor da tal fórmula, encomendada que terá sido a um técnico da área das Humanidades.
E Passos Coelho, que diz ele? Estará, certamente, a rever com o seu técnico de contas as declarações de IRS de anos passados. Nada de novo, uma vez que até Ricardo Salgado só terá acertado (se é que acertou) à 4.ª tentativa.
Hoje, foi o ministro da Educação e Ciência a pedir desculpa pelos erros (devido à fórmula utilizada) na colocação de professores. Parece que um director-geral já retirou as devidas consequências, mas não Nuno Crato, que não será o autor da tal fórmula, encomendada que terá sido a um técnico da área das Humanidades.
E Passos Coelho, que diz ele? Estará, certamente, a rever com o seu técnico de contas as declarações de IRS de anos passados. Nada de novo, uma vez que até Ricardo Salgado só terá acertado (se é que acertou) à 4.ª tentativa.
PROGNÓSTICOS
Vai por essa Europa fora ( e não só) uma grande ansiedade e nervosismo sobre o resultado do referendo escocês, resultado que se conhecerá lá pela madrugada.
As últimas sondagens (não à boca das urnas) continuavam a dar um empate técnico, ou seja uma diferença que cabe na margem de erro, pelo que tudo parece possível.
Dado que sou expert a elaborar prognósticos, adianto, qual Marques Mendes, que o resultado vai ser de 58,0 % a favor do "não" contra 42,0% a favor do "sim" à independência.
Se errar é porque os escoceses não consultam este blogue.
As últimas sondagens (não à boca das urnas) continuavam a dar um empate técnico, ou seja uma diferença que cabe na margem de erro, pelo que tudo parece possível.
Dado que sou expert a elaborar prognósticos, adianto, qual Marques Mendes, que o resultado vai ser de 58,0 % a favor do "não" contra 42,0% a favor do "sim" à independência.
Se errar é porque os escoceses não consultam este blogue.
sábado, 13 de setembro de 2014
CONTRIBUTOS EXTERNOS
Por Antunes Ferreira
Na quinta-feira passada a notícia do dia foi a rescisão “por
mútuo acordo” do contrato que ligava Paulo Bento à Federação Portuguesa de
Futebol, o que em termos menos codificados quis dizer que ele deixou de ser o
seleccionador nacional. Para segundo lugar passaram a guerra na Ucrânia, os
crimes hediondos dos jihadistas, a fundação de um novo partido por iniciativa
de Marinho Pinto, os debates Costa-Seguro (ou Seguro-Costa para não ser
considerado parcial) e mais que me dispenso de enumerar. Até as Notícias Google
abrem com o divórcio no futebol nacional.
Aponta-se o novo timoneiro para a selecção que, depois do
descalabro verificado na Copa do Mundo do Brasil, fez o pior resultado dos
lusos, perdendo com a Albânia e em casa, mais precisamente em Aveiro. Uma
vergonha nacional - disseram críticos da especialidade e outros que vieram
comprovar a afirmação calina de que os portugueses são os melhores treinadores
e experts em futebol no sofá.
Se algumas dúvidas houvesse sobre a importância do “Desporto
Rei” (a que alguns chamam chuto na canela) no Mundo e por isso também em
Portugal elas soçobrariam nesta ocasião. De resto, já no tempo salazarento o
ditador de Santa Comba Dão percebeu que o futebol era o melhor derivativo para
as enormes dificuldades e deficiências do Portugal da “Casa Portuguesa”. O povo
que (quase) sempre tem razão disse sem meias tintas “pobretes mas alegretes”.
Este nosso país que era nesse sinistro período do “Estado
Novo” (curiosamente hoje há um Novo Banco e isto resulta apenas da associação
de vocábulos feita pelo autor do escrito) conhecido pela terra dos três F:
Fátima, Futebol e Fado, não tem emenda. Se se fala de algum assunto, se se
discute a propósito, se se engalfinham sujeitos tudo resulta do futebol. E se
calhar alguns dos crimes de sacho ou machado não são tanto por ciúmes ou por
diferenças de propriedades pelas quais passa o mesmo riacho. Vendo bem as
coisas a futebolite também deverá contar como motivo para tais procedimentos.
Entretanto a curiosidade popular quanto ao famigerado caso
BES/Novo Banco é mais centrada no facto do Cristiano Ronaldo ser a face da
publicidade da cabeça do polvo de Ricardo Salgado. Fazendo jus ao que por aí
corre, Judite de Sousa – honra feita pela força de mãe amargurada e pelo
profissionalismo – na entrevista que fez ao Melhor Jogador do Mundo e da Europa
pôs-lhe a questão a que o futebolista respondeu com habilidade.
Esse sim, esse foi um momento que deu motivos para se
abordar com satisfação o futebol português. Com satisfação e orgulho diria eu.
Toda a entrevista dividida em duas partes veio demonstrar que Judite de Sousa
fez um tremendo esforço para um sorriso deslavado em alguns dos momentos mais
engraçados. Mas também veio confirmar que o craque madeirense melhorou – e de
maneira – na forma de se expressar com um português muito aceitável num jogador
de futebol. Por isso aplaudi os dois e dei-lhes os parabéns pela maneira com
que se comportaram frente às câmaras televisivas.
Creio que tenho alguma legitimidade para assim dizer. Quando
o Cristiano Ronaldo veio da sua ilha para o Sporting, assisti à
conversa/entrevista feita pelo António Castro chefe do “Desporto” do Diário de
Notícias. O jovem metia as mãos pelos pés e vice-versa nas pretensas respostas
(?) que dava ao jornalista. E para mim pensava que sendo considerado um jovem
diamante futebolístico no modo de estar em campo, precisava de ser lapidado. E,
pelos vistos, foi.
Mas, o relevo da comunicação social, na quinta-feira foi
muito maior do que o concedido a uma entrevista que considero um dos bons
momentos da televisão em Portugal. A saída de cena de Paulo Bento pela porta do
cavalo teve uma repercussão muito maior. E a pergunta logo surgiu: Bento: quo
vadis? No fundo, este pobre país tem hoje não três mas quatro F: Fátima,
Futebol e Fado, a que se deve acrescentar Futuro. O que, como diz o Chico
Buarque (e neste particular do último F) a coisa está preta.
domingo, 7 de setembro de 2014
BOLAS À TRAVE
Para não fugir à regra, o Paulo Bento já está de calculadora na mão.
Aliás, creio que ele a tem sempre à mão, ou seja, no bolso dos calções de treino.
Aliás, creio que ele a tem sempre à mão, ou seja, no bolso dos calções de treino.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Para nossa desgraça!
Todos
os dias ouvimos notícias sobre Educação em Portugal, que nos mostram o
retrocesso da mesma. Ainda há bem pouco tempo – dois ou três anos atrás –
víamos com orgulho que ocupávamos um bom lugar no ranking europeu e até mundial.
Éramos talvez o país que mais tinha progredido no mesmo ranking, fruto do bom
trabalho dos ministérios dos últimos dez/doze anos, sobretudo durante o
consulado de Maria de Lurdes Rodrigues. Mas, eis que chega Nuno Crato e começou
a desgraça. Nuno Crato, o pior ministro de que há memória. Não só o pior nos
tempos da Democracia mas também comparado com os últimos tempos do Estado Novo,
em que era ministro o Pof. Veiga Simão.
No limiar deste ano
lectivo têm sido várias as queixas de alunos e respectivos encarregados de
educação e de professores. Relativamente aos alunos, tudo vale para reduzir
turmas, reduzir tempos lectivos, reduzir, reduzir, reduzir. E com estas
reduções todas, reduzir…, professores. E reduzindo professores, mostrar ao
primeiro-ministro, a miss Swaps e à
Troika que se está a gastar menos com a Educação. E o país fica pior? Isso não
importa. O que importa é agradar à dita Troika e…, aos mercados. Para nossa
desgraça!
Subscrever:
Mensagens (Atom)