terça-feira, 30 de outubro de 2012

Tem cá uma lata!


Hoje, ao fim da manhã, vinha a ouvir na rádio o debate sobre a discussão do Orçamento de Estado para 2013, que decorria na Assembleia da República. Falava o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho que, a determinada altura, disse mais ou menos isto: Os dirigentes políticos devem ter cuidado com aquilo de dizem para, mais tarde, não serem acusados de estarem a agir ao contrário do que tinham defendido. Fiquei estupefacto. E disse cá para mim: Este gajo tem cá uma lata! Será que ele ainda não viu aqueles pequenos vídeos que correm no youtube, noutras redes sociais e em centenas de blogues, que mostram as contradições entre o que disse enquanto líder na Oposição e aquilo que faz agora. Mas que grande pantomina que ele deu. Que grande trapaceiro !    

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Nunca mais aprendem!


Respondendo naturalmente a uma pergunta da Comunicação Social, o putativo candidato (como diria Vasco Pulido Valente) pelo PS à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, disse naturalmente que estava disponível a fazer entendimentos e coligações à esquerda. É evidente que Manuel Pizarro, perante as circunstâncias, não poderia dizer outra coisa. Mas, foi imprudente, pois esqueceu-se que o PCP se consideraria também convidado. E isso só poderia trazer problemas.
Pois bem, veio logo um tal Pedro Carvalho, vereador comunista na Câmara do Porto (pessoa que eu não conheço e de quem nunca ouvi falar, nem bem, nem mal), “avisar(?)” qua a CDU (a sigla de que o PCP se serve para esconder o nome) não está disponível para “coligações oportunistas”. Era de prever. Para os comunistas o seu principal adversário político sempre foi o PS. O Partido Comunista luta pela sobrevivência. Não quer ter o mesmo destino dos outros partidos congéneres na Europa. E, por isso, também critica o Bloco de Esquerda. Estes tipos não aprendem!

sábado, 27 de outubro de 2012

Não tem vergonha


É uma vergonha. Não há um português que reconheça a licenciatura de Miguel Relvas. No entanto, o dito doutor da mula russa, como é um tipo sem vergonha, continua a falar sobre o assunto e a dizer que tirou a licenciatura de acordo com a lei então e vigor.
Pois bem, a lei que ele invoca com descaramento pretendeu premiar o esforço de um ou outro cidadão a quem a sua experiência de vida e sobretudo profissional poderia corresponder aos saberes de uma ou outra cadeira do currículo e por isso ser-lhe-ia dada a equivalência. O que a lei não previa é que um manhoso aproveitador com uma só cadeira de um outro curso e com mais três ou quatro feitas “à borla” (com professores que não as leccionavam regularmente) pudesse ficar licenciado tendo-lhe sido dadas trinta e tal equivalências! Por favor; isto é um atentado ao esforço dos agora muitos licenciados que há no nosso país. A licenciatura dada a Relvas é uma vergonha! E os professores que lha deram deviam ser banidos do ensino.

Estamos a andar para trás


Mais uma sacanice, não conheço outro termo para adjectivar a atitude do Ministério da Saúde. Foram suspensos os “cheques dentista” que permitiam às crianças  cuidar e tratar os dentes, sobretudo as pertencentes às famílias mais carenciadas. Foi uma medida implementada no tempo da ministra Ana Jorge, bastante aplaudida por toda a gente, já que não há grandes alternativas no Serviço Nacional de Saúde. Diz o Governo, mas eu e muita gente não acredita, que a suspensão se deve a razões orçamentais e que os cheques dentista voltarão em Janeiro. Quer dizer: uma criança necessita dos cuidados de um médico dentista; ou os seus pais têm dinheiro para pagar os tratamentos do seu bolso, ou espera por Janeiro. Até lá ficará com os dentes podres.
Cada vez tenho menos dúvidas: Estamos a caminhar para trás; quase a chegar aos tempos de Salazar!   

ÓBVIO 2

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ÓBVIO

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

É só para inglês ver!


Há um dito bem português, muito popular, que se utiliza para qualificar determinada coisa como sendo pouco ou nada importante apesar do destaque que se lhe dá, e que é: “para inglês ver”.
Ora, é para isso mesmo que servem as jornadas parlamentares da coligação, que estão a decorrer na Assembleia da República. Ou seja, servem para nada. Na melhor das hipóteses, talvez sirvam para mandar recados uns aos outros, e Portas já mandou os seus apontando, como sempre, o dedo ao Gaspar. Seguir-se-ão, por certo, outros recados, que darão muito “pano para mangas” aos jornalistas e comentadores políticos. Ainda há pouco, ouvi um comentador dizer, com alguma graça, que estas jornadas parlamentares se comparam aos casamentos: juntam-se os convidados dos dois lados, há sorrisos, beijinhos e abraços e, sobretudo, muita hipocrisia, já que mal se vão embora começam a dizer mal uns dos outros.
E pensam estes tipos que conseguem enganar os portugueses!    

LIDO

"Eu, que em 56 anos de vida tive mais problemas com polícias do que com ladrões, tenho mais simpatia pelos pequenos e médios ladrões, que roubam os ricos, do que pelos ladrões de impostos, que vivem à nossa custa, sejam eles banqueiros desonestos ou políticos corruptos. São gajos que dão mau nome à classe dos ladrões."

Jorge Fiel, in JN de hoje

Subscrevo.

PRIVILÉGIOS

Nunca entendi por que razão algumas classes do funcionalismo público hão-de viajar de borla nos transportes públicos, isto é, nossos, salvo se em serviço, já que alguém vai ter que pagar. Adiante...
Ao que li ontem num jornal, as borlas nos transportes públicos de juízes e magistrados vão manter-se, parecendo que outras classes que gozavam do mesmo privilégio serão excluídas, sendo que a ministra terá pedido sigilo sobre tal privilégio.
Sobre o assunto transcrevo o post do blogue O Jumento, que merece o meu aplauso:

Se eu fosse magistrado sentiria uma imensa repugnância de mim próprio ao saber que há crianças a ir a pé para a escola por falta de dinheiro para o passe enquanto a ministra comprava os meus serviços oferecendo-me borlas nos transportes públicos. Sentiria nojo de ser um magistrado a quem cabe defender a legalidade e os valores constitucionais e ver que para mim havia um tratamento especial, que uma proposta de OE seria corrigido às escondidas dos olhos do grande púb,lico para que eu pudesse continuar a beneficiar de uma gorjeta miserável.



Mas como não sou magistrado e muito menos sindicalista não tenho de me envergonhar de ir a congressos de luxo patrocinados por bancos que estão a contas com a justiça ou de andar à borla em transportes públicos pagos com impostos de gente que ganha muito menos do que eu. É tão bom não ter bicos de papagaio!



Mas resta-me a revolta de ser cidadão de um país onde um sindicato de magistrados pede aos seus sócios para esconderem dos olhos do público que vão receber uma gorjeta do poder, gorjeta que será paga com os impostos de gente pobre a quem são cortados apoios sociais. Uma revolta que chega a ser vergonha de ser português, vergonha de viver num país onde todos os dias se viola o segredo de justiça ao mesmo tempo que os magistrados pedem segredo para coisas miseráveis como estas.



É triste ver gente que nem ganha assim tão mal e que estão entre os melhor remunerados do Estado estarem a receber às escondidas uns passes de borlas em transportes públicos, já não há fronteiras morais e a austeridade está a levar a um salve-se quem puder onde todos se atropelam.



Um nojo.



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Uma pulhice; Piores que Judas Escariotes!


Ontem à noite, acabados os futebóis, liguei para a SIC Notícias, onde decorria um debate político com representantes dos partidos representados no Parlamento, e fiquei a saber que o Governo propõe cortar 10% nos subsídios de desemprego mais baixos, cortar 6% no Rendimento Social de Inserção e cortar também, pasme-se, no valor de referência do Complemento Solidário para Idosos. A minha indignação foi de tal ordem que apenas me ocorreu classificar a proposta destas medidas como: “uma pulhice”. Nunca pensei ver o meu país governado por gente tão perversa. Que grande desumanidade. Como é possível que alguém possa sequer propor que se discutam medidas que, a irem avante, levariam gente que já é pobre a passar à condição de gente miserável. E se pensarmos que gente desta andou a visitar instituições de solidariedade social, como lares de idosos, a dar beijinhos às velhinhas e abraços aos velhinhos, mais nos revoltamos. Comportam-se como Judas Escariotes, que beijou Jesus Cristo sabendo que o ia entregar para ser condenado à morte. Inqualificável!

AUSÊNCIAS

Nos tempos conturbados em que vivemos, em que pretendem, à sorrelfa do inerranável OE-2013, acrescentos como a diminuição do subsídio de desemprego e outras alarvidades, o venerando chefe de Estado desapareceu em combate, talvez a procurar caçar as coelhas (que párem até dizer basta, como coelhas que são) que invadiram a sua vivenda algarvia e comem tudo (elas comem tudo, parafraseando o Zeca Afonso) o que seja vegetal, incluindo a relva do jardim (e até comeriam o Relvas se o apanhassem a jeito!). Não tem sido visto em nenhuma visita, inauguração ou conferência e, que eu saiba, já nem no facebook manda escrever o que quer que seja. 
A ministra da Justiça, que parece que agora até dá instruções à PGR, deveria mandar investigar o desaparecimento do homem. Estará morto e a família não se apercebeu ou não se queixou, ou apenas doente com uma gripe?  

terça-feira, 23 de outubro de 2012

E o défice e a dívida continuam a aumentar. Triste fado nosso


Tal como já vem sendo habitual, também falhou a execução orçamental de Setembro, sobretudo porque a receita com os impostos continuou a cair a um ritmo maior do que no mês anterior. E em consequência disso o défice agravou-se em 76 milhões de euros,  nesse mês.
Ora, toda a gente vê o que só o Governo não vê. Que a austeridade cega imposta aos portugueses está a conduzir-nos a uma situação muito pior do que aquela  que tínhamos quando se solicitou ajuda financeira à malfadada Troika.
É este o triste destino a que estamos condenados, se nada se fizer no sentido de inverter a situação. A nossa economia está sobretudo alicerçada no consumo interno, e sem ele o desemprego aumenta e os impostos, sobretudo o IVA, o ISV e o ISP, diminuem muito. Ora, exceptuando uma dúzia de talibãs que pertencem à irmandade do Gaspar, muita gente de vários quadrantes políticos têm chamado à atenção para isso. Daí, as críticas à proposta do Orçamento. Mas o Governo não ouve.
Então, o que fazer? Sabe-se que alguns (muitos) deputados da maioria não concordam com o que está proposto. Mas também sabemos que a cobardia de muitos deles os leva a votar violando a sua consciência. Resta-nos uma atitude firme do Presidente da República. Mas infelizmente Cavaco Silva é, nas grandes questões um presidente ausente, que só fala através do Facebook.
Triste fado o nosso!  

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

E agora Menezes?


Por acaso, estava a ver a SIC Notícias quando Luís Filipe Menezes, contracenando com Mário Crespo, num dos noticiários apresentado por este artista, anunciou, com pompa e circunstância (tudo muito bem encenado para dar a ideia que era mesmo imprevisto), que era candidato à Câmara Municipal do Porto, e mais, que já tinha a aprovação do Presidente do partido - Pedro Passos Coelho. Confesso que na altura fiquei apreensivo, pois sou daqueles que classifica Menezes como um às da demagogia e um tipo de político que não olha a meios para atingir os seus fins – uma espécie de Alberto João Jardim cá do continente.  Comecei logo a imaginar como seria penoso suportá-lo à frente do município da cidade onde resido. Mas em democracia estamos sempre sujeitos a ter de suportar grandes contrariedades.
Passadas para aí duas horas comecei a lembrar-me que na altura da eleição de Menezes para Presidente do PPD, alguns militantes carismáticos do partido manifestaram publicamente o seu desagrado. Por outro lado não acreditava que Rui Rio, que teve de enfrentar algumas desfeitas de Menezes, e o CDS que foi hostilizado enquanto ele liderou   o partido, ficassem de braços cruzados. Pois bem, não tardou que Miguel Veiga, um histórico e fundador do PPD no Porto viesse dizer que o partido não devia apoiar Menezes. Poucos dias depois, Manuel Sampaio Pimentel, ex-Vereador do CDS na Câmara do Porto, publica dois artigos no jornal Público, justificando porque não podia votar em Menezes. Hoje, veio a machadada final. O CDS do Porto anuncia oficialmente que não apoia oficialmente a candidatura de Luís Filipe Menezes à Câmara do Porto. E agora Menezes?  




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Votar por solidariedade; com quem?


Hoje, o patriota Paulo Portas informou os portugueses que o partido que lidera, e que faz parte da coligação que nos governa, vai votar favoravelmente o Orçamento Geral do estado, por solidariedade. Como; por solidariedade, com quem? Com o Governo do qual ele faz parte? Com a parte do PPD que apoia o Governo? Com o talibã Gaspar e alguns elementos da sua irmandade? Com a Sra Merkel e sua doutrina neoliberal que quer a todo custo empobrecer os portugueses? E a solidariedade que ele e o partido que lidera deviam ter para com os portugueses a quem jurou não fazer aquilo que agora vai aprovar? É esta a coerência dele? Que grande artista a quem nós estamos entregues!

MANUEL ANTÓNIO PINA


O JN (que dizem ir ser vendido) ficou mais pobre com o desaparecimento de MAP.
Os habituais leitores da sua coluna irão sentir a sua falta.
RIP

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ARTISTAS DESONESTOS

Estes gajos que é suposto governarem-nos, são uns artistas desonestos, a começar pelo maior deles, o Gaspar (aqui o Passos e o Relvas não entram, porque suspeito que não saibam contar até dez). Então, não é que nas contas do orçamento comparam variações percentuais entre números absolutos com variações percentuais sobre percentagens, com o objectivo de enganarem o pagode e próprio parlamento, fazendo passar subliminrarmente a mensagem de que quem é mais causticado com o IRS são os grandes redimentos, quando a verdade é que são os de menores rendimentos que vêem a carga fiscal subir brutalmente?
Passar de 100 para 200 não é a mesma coisa do que passar de de 1000 para 1500, por exemplo.
Se isto não é desonestinade, é o quê?
Quando é que estes gajos são corridos? O venerando Chefe de Estado não se pronuncia? Terá ele ouvido as declarações de Jorge Sampaio, entre outras? Ou está entretido no Facebook com "amigos"?

Mas que grande pantomina!


O nosso (credo, abrenúncio) ministro Álvaro, um pândego que ninguém leva a sério, é capaz de, no espaço de dois ou três dias, dizer uma coisa e o seu contrário. Há dois ou três dias o Álvaro, talvez influenciado pelas muitas criticas de pessoas avalizadas, disse que o Orçamento do Estado, tal como nos foi dado a conhecer, não era um estímulo ao crescimento da nossa economia. Pois bem, hoje na Assembleia da República este caricato governante defendeu, com uma grande lata, os princípios do projecto de orçamento. Disse, entre outras coisas, que era um orçamento que nos irá levar à saída da crise e ao cumprimento das metas acordadas com os credores. Dir-se-á que o pândego do Álvaro deu uma grande cambalhota ou, melhor ainda, deu uma grande pantomina. E como já nos vamos habituando a vê-lo às pantominas, temos todo o direito a dizer que o homem age como um pantomineiro, não é?                         

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O que é que eles mereciam?


Toda a gente tem direito a dizer disparates. Mas há pessoas que nos últimos tempos não fazem outra coisa. E, ao dizê-los, estão sempre à espera de protagonismo, porque pensam que são mais espertos do que outros, quando na realidade só fazem figuras tristes. Mas foi mixordando, como eles mixordam, que lá conseguiram grandes reformas com meia dúzia de anos (ou menos) de trabalho.
Falo, neste momento de dois artistas da nossa praça: António Borges e Mira Amaral. Estavam tão bem calados e, p’ró que lhes deu, resolveram falar. Pronto, deu asneira.
António Borges veio dizer que: “Gaspar é muito bom, é uma sorte enorme tê-lo”. Só pode estar a afrontar a maioria dos portugueses que já não podem, sequer, ouvir falar em Gaspar (até se consta que este ano nos presépios portugueses só vão figurar dois reis magos: O Belchior e o Baltasar).
Mira Amaral deu uma no cravo e outra na ferradura a propósito do Orçamento do Estado e mandou calar o bico aos dirigentes dos dois partidos da coligação, sobretudo àqueles que, quanto a ele, têm “falado de mais”. Evidentemente que este tipo se está nas tintas para o comum dos portugueses e, por isso, chegou até ao desplante de dizer que é natural que seja a classe média a suportar mais os efeitos das medidas de austeridade. Grande safado este que acumula faustosos vencimentos com uma pensão, cujo valor vai muito acima da média, por meia dúzia de anos de Administrador na Caixa Geral de Depósitos.
O que é que estes tipos mereciam?
  

Tão amigos que eles são; ou eram?


Tão amigos que eles são, ou que eles eram?
Parece que os últimos desenvolvimentos políticos, nomeadamente o projecto do Orçamento Geral do Estado, está a causar problemas no relacionamento PC – PP. Parece que ambos iam a Bucareste para participarem num Congresso do Partido Popular Europeu. Ora, Paulo Portas já informou que não vai, invocando “motivos de agenda”; Qual agenda? Este Portas é de mais!...
É claro que um episódio destes só pode ser entendido como mais uma “paulada” na já frágil coligação. Será o princípio do fim da mesma? Aguardemos os próximos episódios.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Futebol - A nossa (pobre) selecção


Uma vergonha! E é esta a terceira selecção do ranking da FIFA? Por favor, eu sou português, quero que qualquer selecção portuguesa, seja de futebol, de andebol, ou até de berlinde ganhe, mas não quero, nem posso, meter a cabeça na areia e fazer de conta que não vejo a realidade.
Responsáveis, claro que há. Porque é que Eliseu, que está em grande forma em Espanha, não é convocado, nem após a lesão de Fábio Coentrão? Porque é que Éder, que revolucionou o nosso ataque quando entrou e foi o obreiro do golo, não foi titular? Porque saem do jogo Miguel Lopes e Ruben Micael, que até estavam a jogar benzinho e não Veloso e Postiga que estavam a jogar mal? Qual o ganho com a entrada de Ruben Amorim?
E depois: Ronaldo, o melhor jogador do mundo? Tenham dó. Melhor jogador do mundo é o Méssi que joga e faz jogar. Na selecção Argentina marca dois golos e dá um a marcar. Melhor jogador do mundo foi o Eusébio, que pegou na equipa num jogo contra a Coreia, em que perdíamos por 3-0, e marcou e deu golos a marcar. Fez a diferença. Melhor jogador do mundo foi Figo que fez a diferença em alguns jogos. O resto …, é conversa!
Lá volta a nossa signa: “ se ganharmos àquele e aos outros, e se os outros ganharem ou perderem de acordo com o que nos convém, lá ficaremos apurados”.
Senhores jornalistas não embandeirem e arco. Caiamos na realidade

As desgraças do Orçamento


Eu já tinha prometido a mim mesmo pouco ou nada comentar sobre o Orçamento, uma vez que, tirando um ou outro talibã neoliberal que provavelmente lê a mesma cartilha do ministro Gaspar (estou a lembrar-me daquele comentador Camilo Lourenço que algumas vezes vejo logo de manhã no “Bom Dia Portugal” da RTP), várias personalidades das áreas políticas da Esquerda e da Direita, muitas das quais ocuparam cargos de relevância política no nosso país, já lhe chamaram tudo: Assalto, roubo, terramoto, septicémia,  etc, etc. Mas há coisas às quais não me posso calar.
A primeira é à actuação de Victor Gaspar. Não respeita nada nem ninguém. Com um cinismo, que eu só sei qualificar de sacana, afronta e falta ao respeito aos cidadãos, parecendo elogiá-los (melhor povo do mundo), mas espezinhando-os através do enorme agravamento dos impostos, afronta os deputados, mandando-lhes o recado de que “têm que aprovar o que ele quer” (esquecendo-se que é ele que depende do Parlamento), afronta o CDS – o partido minoritário da coligação – e sobretudo o seu líder Paulo Portas e, para cúmulo, falta ao respeito ao Presidente da República dando a entender que pouco lhe interessa as opiniões de Cavaco Silva, nomeadamente o que este escreve no Fecebook .  Não pode ser. Alguém tem que o meter na ordem.
A segunda coisa que quero realçar é a cobardia de muitos deputados do PPD, que se mantêm calados como se tivessem uma mordaça na boca. Ponham os olhos nos deputados Ingleses do partido Conservador que são os primeiros a chamar à atenção do seu líder e primeiro-ministro que não pode governar com a regra do “quero posso e mando”.
Finalmente quero comentar o comportamento do Presidente da República, perguntando: Onde está ele? Porque não fala aos portugueses? Numa altura de profunda crise, à beira de confrontação social, em que os cidadãos pouco ou nada acreditam nas instituições e que já perderam a esperança, o Presidente da República, em vez de se lhes dirigir através dos principais meios de Comunicação Social, manda-lhes recados pelo Facebook. Simplesmente deplorável.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PROPOSTA DE OE

Não creio que seja necessário ser perito em finanças públicas para concluir que a proposta de OE hoje apresentada pelo ministro Gaspar só pode conduzir ao encerramento definitivo do país a muito curto prazo.
Eventuais alterações na AR não mudarão em nada o "programa" desenhado a régua e esquadro, algures, e bem aplicado por alunos bem comportados.
Poderá restar o veto, improvável, do PR (que só "fala" no facebook) ou o recurso ao TC, com decisão tardia e sem efeitos retroactivos. Até lá, já morremos todos...
Em alternativa, irmos, já, todos para a rua e dizer: BASTA! e correr com esta gente, cuja incompetência ou erros, deliberados, vamos ter que pagar! Mas talvez valha o preço.

Jograis OUP- Oh Relvas Oh Relvas




Nasceu no meio dos "jotas"
Uma carreira de esquemas
Mesmo tirando más notas
Tem notas sem problemas

Oh Relvas, oh Relvas
Tu já fazes vista
És contrabandista de universidades
Um doutor das novas oportunidades

Espiavas à semana
Com o Silva Carvalho ias
Aos domingos tinhas ganas
De extinguir as freguesias

Oh Relvas, oh Relvas
Tens canudo à vista
És contrabandista de universidades
Não andas de Clio, nem dizes verdades

Um curso sobre-humano
Fizeste 5 em 1
Se fossem mais de vinte anos
Podias ser qualquer um

Oh Relvas, oh Relvas
Foste vigarista
Tu és recordista de velocidade
Doutor da batota sem necessidade


Letra: Miguel Bastos "Misha" / Jograis do Orfeão Universitário do Porto

Viola: João Sousa / Voz: Pedro "Figueira" Martins


In: XXVI FITU "Cidade do Porto" - Coliseu do Porto, 13 de Outubro de 2012

sábado, 13 de outubro de 2012

O Gaspar é incompetente


Afinal, parece que a proposta de Orçamento que o Conselho de Ministros aprovou após trinta e três horas de reunião (treze + vinte), não passa de “proposta de proposta”, pois segundo sabemos agora ainda vai haver mais tempo de reunião, na Segunda-feira,  para possíveis “ajustamentos” ou, digo eu, alterações. O que dizer disto?
Vejam como estes tipos (e tipas) nos governam. Dizem ou mandam dizer, como no caso da “privatização” da RTP, que vão fazer… “assim”; o povo manifesta-se, chovem críticas de todos os lados e, lá vem a emenda: afinal vão fazer… “assado”. Foi o que sucedeu, por exemplo, com a concessão da RTP, com a TSU, agora com o IRS e também com outras medidas da tal proposta(?) de Orçamento. Ou seja, decide-se tomar determinada medida sem se fazer qualquer estudo do impacto que a mesma tem na sociedade e nos cidadãos. Ainda agora com o IRS se verificou que a alteração dos escalões levou a que os contribuintes incluídos nos escalões mais baixos vejam a sua contribuição mais agravada do que os contribuintes incluídos nos escalões mais altos. Isto é a doutrina do Gaspar: “os mais pobres que paguem a crise”. Eu já não tenho dúvidas: O Gaspar é um INCOMPETENTE!
       
  

CARDEAL PATRIARCA

Tenho apreço por dom José Policarpo, por isso fiquei desencantado e até espantado com as suas declarações, ontem, em Fátima, sobre o actual momento político e as manifestações populares que têm ocorrido por todo o país. Até parece que dom José desconhece a Constituição, que consagra que o poder, não estando na rua, está no Povo, que tem que manisfestar o seu desagrado quando é necessário, como acontece nos tempos que vivemos. A democracia não se resume ao  uso do voto nas datas pré-determinadas pelo calendário.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Quem tem ..., tem medo


Não há a mais pequena dúvida: Passos Coelho está cheio de medo das reacções dos portugueses. Pesa-lhe a consciência das medidas brutais que nos está a impor e, vai daí, foge-lhes. Só assim se compreende que tivesse “inventado” uma ida à Hungria para não estar nas comemorações do 5 de Outubro, tivesse usado a desculpa do Orçamento para não ir participar na campanha eleitoral dos Açores, tivesse ido visitar uma faculdade acompanhado de muitos “gorilas”, um dos quais até quis “acertar o passo” a um jornalista, e que hoje na Assembleia da República tivesse  mostrou o pânico de que está possuído ao acusar o PCP e outros partidos da Oposição de excessos de linguagem que podem causar actos de violência.
Pois é, como diz o povo: “quem tem cú tem medo”.  

A austeridade chega aos mortos!


A austeridade até chega aos mortos! Pois chega, já que a proposta de Orçamento que o Governo vai apresentar na Assembleia da República, reduz e muito o valor máximo para o subsídio de funeral. Quer dizer que o comum dos cidadãos já não pode morrer descansado e, sobretudo, despreocupado uma vez que pode ocasionar à família uma carga de trabalhos! Esta troika lusa PVP- Pedro, Victor e Paulo- já nem pelos mortos tem respeito.   

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Reunião para aprovação ou para ... encenação?


Vinte horas de reunião, a fazer o quê?
É muito estranho que o Governo estivesse reunido vinte horas para aprovação, pelo Conselho de Ministros, da proposta do Orçamento do Estado para 2013. Ninguém acredita que, seja ele que governo for e em que altura for (com crise ou sem crise), a proposta do orçamento de um qualquer estado do mundo civilizado não vá praticamente pronto para uma reunião de aprovação, e que apenas sejam discutidos pormenores. E se juntarmos a estas vinte horas, mais treze horas da reunião de Domingo, concluímos que os ministros precisaram de estar reunidos trinta e três horas para aprovação do Orçamento do Estado.
Bem, eu não sou excepção e, por isso também digo não acredito. A não ser que tenha de concluir primeiro que os nossos ministros são, como dizer …, de compreensão lenta !!
Ah, já agora: Fizeram pausas para o “chichi”?       

PASSOS , RELVAS & COMANDITA

Do Público de hoje, assinado pelo jornalista José António Cerejo:


A Tecnoforma, empresa de que Passos Coelho foi consultor e depois gestor, conseguiu fazer aprovar na Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC), em 2004, um projecto financiado pelo programa Foral para formar centenas de funcionários municipais para funções em aeródromos daquela região que não existiam e nada previa que viessem a existir. Nas restantes quatro regiões do país a empresa apresentou projectos com o mesmo objectivo, mas foram todos rejeitados por não cumprirem os requisitos legais. As cinco candidaturas tinham como justificação principal as acrescidas exigências de segurança resultantes dos ataques às torres gémeas de Setembro de 2001( Dá para rir, não dá?).

O programa Foral era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local, e na região Centro o gestor do programa Foral (e presidente da CCDRC) era o antigo deputado do PSD Paulo Pereira Coelho, que foi contemporâneo de Passos Coelho e de Relvas na direcção da Juventude Social Democrata (ver PÚBLICO de segunda-feira).

O projecto da Tecnoforma destinado a formar técnicos para os aeródromos e heliportos municipais espalhados pelo país começou a ser preparado no início de 2003, deparando-se desde logo com dificuldades várias ao nível da aprovação dos cursos pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), a única entidade que os podia homologar, e da possibilidade de ser financiado pelos fundos europeus do programa Foral.

No Verão desse ano, a administração da Tecnoforma negociou o assunto com a secretaria de Estado da Administração Local e a 31 de Julho escreveu ao seu titular, Miguel Relvas, ao cuidado da sua então secretário pessoal (Helena Belmar), que agora ocupa as mesmas funções no gabinete de Passos Coelho. “Na sequência das reuniões que têm vindo a ser realizadas com a área dos Transportes e com a Secretaria de Estado da Administração Local fomos incumbidos de apresentar um projecto nacional” de formação de técnicos de aeródromos e heliportos municipais, lê-se no ofício.

Seis meses depois, a 23 de Janeiro de 2003, Miguel Relvas e Jorge Costa, então secretário de Estado das Obras Públicas (com a tutela do INAC) assinaram um protocolo que visava criar as condições para que o INAC aprovasse um conjunto de cursos para técnicos de aeródromos e heliportos municipais, que eram, palavra por palavra, os anteriormente propostos pelas Tecnoforma; e arranjar maneira de o programa Foral os pagar.

O documento estipulava também que o gabinete de Miguel Relvas deveria sensibilizar as empresas privadas de formação profissional, para se envolverem na formação desses técnicos, e autarquias que possuíam aeródromos e helipistas, para inscreverem os seus funcionários nos cursos.

Dezassete dias depois, a 9 de Fevereiro, a Tecnoforma, invocando aquele protocolo, candidatou-se, com dossiers de centenas de páginas, a financiamentos do Foral para realizar aqueles mesmos cursos nas cinco regiões do país. A candidatura maior, que previa 1063 formandos (correspondentes a um total entre 300 e 400 pessoas distintas, porque algumas poderiam frequentar vários cursos) foi entregue na região Centro e apontava para um custo global de 1,2 milhões de euros. E foi a única, que foi aprovada.

Foi aliás a mais cara de todas as que foram financiadas no quadro do programa Foral nos seis anos que este durou (2002-2008). O protocolo patrocinado por Miguel Relvas não foi objecto de qualquer espécie de divulgação e nenhuma empresa, além da Tecnoforma, se candidatou formar os tão necessários técnicos de aeródromos e heliportos municipais.
A execução do projecto da Tecnoforma, cujas contas finais foram assinadas por Pedro Passos Coelho em Março de 2007 (já com o PS no Governo), acabou por não ver aprovada a última das várias prorrogações solicitadas e revelou-se um fracasso. Dos 1063 formandos, a empresa acabou por formar apenas 425 (embora a esmagadora maioria deles tenha participado apenas em sessões de apresentação dos cursos) e em vez dos 1,2 milhões de euros recebeu cerca de 311 mil euros. Nenhum dos cursos que foram ministrados foi concluído e os 36 funcionários que municipais que os frequentaram nunca foram certificados pelo INAC


Nota:
- li, algures, hoje, que a senhora Helena Belmar, referida no texto, então secretária pessoal de Relvas, foi despedida, por razões pouco abonatórias, por Passos, de quem era, até há dias, secretária pessoal
Obs.:
Será que a nova PGR vai mandar investigar a coisa?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SENTENÇAS

Juiz (Vítor):
- levante-se o réu. Tudo visto, constata-se que você andou a estourar por aí o que não era seu, pelo que vou condená-lo a 20 anos de prisão. Não obeteve merecimento o pedido de indemnização da parte, se você se portar bem até meio da pena.
Réu (o Zé):
- ó senhor doutor juiz, tenha pena de mim, que nasci órfão de pai e mãe e até de avós e fui incentivado a..., sabe como é... e até estou sem vintém, o plasma já está penhorado, e até a mulher me deixou...
 Juiz:
- pois bem, atendendo a que você faz parte da melhor aldeia do mundo, é boa pessoa, é um homem pacífico, que nunca, que tenha ficado provado, insultou grosseiramente nem bateu no regedor, vai cumprir apenas 19 anos e 11 meses.
 Réu:
- Obrigado, senhor doutor juiz, o senhor é um bom homem e deve ser um bom chefe de família, que Deus o guarde. E aos senhores doutores Lebre e Paulão, meus advogados oficiosos, que tão bem me defenderam, também estou grato. Inté....

O OURO DO SALA

Sabe-se que as exportações têm crescido, um pouco à custa do ouro. Mas não se trata de ouro extraído das minas de Jales ou de alhures. Não, trata-se de poupanças dos nossos pais, avós ou até bisavós, em moedas, arrecadas, brincos, fios, pulseiras, broches e outros artefactos. Isto significa o empobrecimento das famílias e das pessoas a quem já nada mais resta, salvo os dedos que pensam ainda vir a ter alguma utilidade.
Entretanto, vejo na SIC-N um anúncio nojento do António Sala, preocupadíssimo com a crise, como se fosse um analistaeconómico ou um ministro das Finanças, aconselhando a venda desse ouro a uma qualquer empresa espanhola.
Tal anúncio é, para além de nojento, rasteiro e insultuoso, e devia ser proibido por atentado à ética, aos bons costumes e traição à Pátria. E a SIC-N não sai bem no retrato. Não pode valer tudo. Haja dignidade.

ESTÓRIAS DO ZÉ GIL

Aí vai uma crónica interessante do Zé Gil


ANIMAIS CITADINOS



Gil Monteiro*



“Quem estima os animais tem bom coração”, dizia a Maria Lara para a prima, quando a visitou, e viu a cadelinha híbrida de reconhecidas raças. Tinha sido recolhida na movimentada rua de Costa Cabral, abandonada e quase a ser atropelada.

O coração não é mais que o órgão, agora estudado como um aparelho propulsor da atividade, deve ter células benemerentes que levam a gostar e acarinhar os seres vivos. Portanto, os rurais mudados para a urbe, se pudessem, levariam as ovelhas! Mesmo os cães e os gatos nem sempre são aceites pelos condomínios. Mas, pequena vingança, enchem as varandas ou sacadas e escadas com plantas, e mais plantas, por vezes pequenas árvores de fruto! Moderno, moderno, são os andares com terraços ajardinados, onde oliveiras velhas do Douro passaram a frutificar! Mais: dá gosto observar a antiga Praça Lisboa (Clérigos) transformada em olival relvado, com lojas novas por baixo do prado!

Explorando os campos de Paranhos, ainda podemos ver atividades agrícolas e alguns animais domésticos. O cantar do galo madrugador vai-se ouvindo. Propriedades rurais, escondidas entre prédios novos, ainda se encontram. Metem dó as antigas latadas abandonadas serem invadidas pelas silvas. As amoras têm melhor paladar que as uvas dos raquíticos cachos. Os muros, em perpianho de granito tosco, limitavam velhas habitações, as hortas e o poço. Devido à abundante camada freática do Porto, as residências eram obrigadas a terem poços de água, pois os fontanários eram poucos, e não havia água canalizada.

Pessoa amiga herdou uma dessas casas antigas e anexos, “perdida” entre as urbanizações da avenida Fernão de Magalhães e Costa Cabral, perto da Areosa. Fez as obras de adaptação, com uma condição: conservar o muro alto de granito, que separava a residência da única rua lateral. Criou um paraíso, transformado em inferno. Como das janelas de casa não se vê, e a rua tem pouco movimento, os carros param, e são atirados gatos e cães rejeitados para o jardim! Está farta de oferecer animais, e correr para os serviços de veterinária.

No Porto existem poucos cães vadios, já gatos são muitos, por terem maior poder de sobrevivência: não passeiam nas ruas, caçam bicharada, e até pombas; têm refúgio nos arbustos dos campos abandonados, e não são apanhados, pois metem-se por baixo dos carros estacionados. Alguns vivem e procriam nas garagens, e aproveitam as aberturas da porta para, pacatamente, fazerem os seus passeios ao ar livre. O tempo das portas das lojas terem um buraco, para entrada e saída dos gatos, já lá vai!

Como na minha rua há uma escola secundária, com zonas verdes arborizadas, à volta dos pavilhões e dos campos recreativos, é um alfobre de gataria. Suponho que o carinho dos alunos, professores e funcionários, mais os restos das merendas, são responsáveis pela existência.

Mas, há senhoras muito ternurentas para os gatos vadios, talvez por não terem condições de os albergar, formaram uma comissão de tratamento dos gatos vagabundos da rua e arredores, cuidando:

A alimentação diária, e escondida da cobiça das gaivotas e pombas, contagem ou identificação;

Apanhar, e ir ao veterinário castrar as gatas ou outros tratamentos.

A hospedaria é tão boa que um gato persa agarrado, entregue ao dono, voltou para a liberdade!



Porto, 3 de outubro de 2012





*José Gil Correia Monteiro

Jose.gcmonteiro@gmail.com

COITADOS DOS ANTIGOS DEPUTADOS

Retiro do jornal "i":


A Associação dos ex-deputados do parlamento (AEDAR) e o Grupo Desportivo (GP) receberam nos últimos cinco anos do orçamento da Assembleia da República cerca de 286 mil euros. Este ano a associação de ex-deputados recebeu 42,5 mil euros e o grupo desportivo 15,2 mil euros.


Segundo o parlamento, estas comparticipações são aprovadas com os seguintes objectivos: “A Associação, para o seu funcionamento regular, estando previsto esse apoio nos termos do art.o 28.o do Estatuto dos Deputados. E o GDP, para apoio às actividades de índole cultural e desportiva desenvolvidas pelo grupo.

Um dos eventos organizados pelo GDP este ano foi um torneio de golfe na Quinta da Marinha que decorreu de 11 a 13 de Julho.

Ainda segundo os serviços do parlamento, “para o torneio de golfe, cuja organização foi da inteira responsabilidade do GDP, a AR teve como custos directos a oferta, como é tradicional em todos os parlamentos, do jantar de encerramento e de alguns prémios institucionais simbólicos”, montante que o parlamento não divulgou.

Luís Barbosa, ex-deputado do CDS e actualmente independente, é o actual presidente da associação dos ex-deputados. E explicou ao i que actualmente existem 370 ex-parlamentares inscritos, que pagam uma quota anual de 50 euros, o que perfaz 18 500 euros por ano.

A associação tem um gabinete na assembleia com uma funcionária a tempo inteiro e um técnico de contas. O orçamento da associação cobre estes custos e por vezes, como explicou o presidente, também serve para apoiar antigos deputados que recebem baixas reformas.

Questionado sobre se alguns dos associados recebe subvenção vitalícia, a qual foi concedida até 2005 a quem ocupasse pelo menos oito anos um cargo público, e que actualmente representa cerca de 5 milhões de euros no orçamento da Caixa Geral de Aposentações, Luís Barbosa disse desconhecer casos concretos, adiantando que a maioria dos parlamentares nunca exerceu este cargo tanto tempo. A associação tem reunido com a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e estão a estudar a participação mais activa dos antigos deputados na melhoria da imagem dos políticos.

finalidade
O objectivo da associação, que também existe noutros países, tendo mesmo sido constituída uma federação internacional, “é promover uma convivência pacífica entre os ex-deputados”, disse Vânia Jesus, secretária da associação. “O presidente é independente e nos nossos planos de actividade promovemos o desenvolvimento regional.”

No blogue da associação, o último evento publicitado decorreu a 30 de Maio no auditório do edifício novo da AR, subordinado ao tema “como conviver com o seu corpo”, palestra inserida no âmbito do ano europeu para o envelhecimento activo. O orador convidado foi o médico de família Eduardo Mendes e na sessão de abertura esteve José Alberto Marques (membro da direcção da AEDAR e médico), tendo Luís Barbosa sido o moderador do painel.

Outro dos eventos, que aconteceu a 5 de Junho, foi uma visita à cidade de Tomar, onde o grupo da AEDAR, depois de uma recepção na câmara municipal, visitou alguns pontos da cidade, como a Praça da República. “Pudemos ver a estátua de D. Gualdim Pais, fundador da cidade de Tomar, à frente dos Paços do Conselho”, pode ler-se no blogue da associação.

Luís Barbosa explicou que estas deslocações, que normalmente são pagas pelos ex-deputados, têm como principal objectivo “mostrar que a democracia vive dos instrumentos que criou”. Miranda do Corvo foi outro dos locais visitados pelos antigos deputados, em Novembro do ano passado, onde estiveram na exposição “A Maçonaria e o advento da República”.


Comentáros para quê? São artistas portugueses...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Aumento de impostos? Não. Isto é sacar dinheiro!


Governar como este desgraçado governo nos governa, não é difícil. Ainda há pouco ouvi o senhor Relvas dizer que a grande prioridade é cumprir o défice (vá lá que não disse como o seu amigo Pedro: custe o que custar). Pois é, mas como? Pondo os portugueses a pagar mais impostos, sem quaisquer critérios, nem estudos prévios das possíveis consequências. É como dizer: aumentar impostos à bruta. Um tipo qualquer (que poderá até ser o Gaspar) lembra-se e diz: Vamos aumentar o IRS de modo a cobrarmos mais x mil milhões de euros; ou o IMI, em mais y mil milhões de euros. E assim é feito…
Nestes últimos tempos, um dos impostos mais badalados quando se fala de aumentos brutais dos ditos, é o IMI. Os contribuintes estão a receber notificações de avaliação com o novo Valor Patrimonial Tributário e o novo Imposto a Pagar que é de ficar espantado, e não só. A indignação é tanta, que nem a mais educada das criaturas resiste em vociferar logo meia dúzia de palavrões.
Vou dar um exemplo de como as coisas foram feitas “a martelo”. Tal como previ, também recebi uma notificação referente ao IMI do apartamento onde moro. São vários os parâmetros que entram no cálculo do valor patrimonial e, consequentemente, do valor a pagar. Nem me atrevo a descrevê-los. Mas tudo foi estimado por critério unilateral do “Chefe das Finanças” que assina a notificação. Eu e/ou a minha mulher não fomos tidos nem achados. Decisão autoritária à boa maneira do Estado Novo; pior até pior! Mas, é curioso, ao ler a notificação chamou-me logo à atenção o parâmetro “idade do prédio”- 40 anos. Ora, eu vivo nele há mais de trinta anos, comprei-o há mais de vinte, mas a minha mulher vive nela há cinquenta e um anos! Pergunto: Como foi calculada a idade do prédio? A  olho? Talvez!
Isto não é aumentar impostos. Isto é sacar (ou se quisermos roubar) dinheiro aos portugueses, custe o que custar!   

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Primeiro pena; depois ..., preocupação


Ontem de manhã por volta das nove horas ouvi, num noticiário, que o Governo estava reunido para tratar do Orçamento do Estado para 2013. Fiquei surpreendido, mas cheio de pena (?) daquela gente. Coitados, até ao Domingo trabalham!
Já ao princípio da tarde voltei a ouvir que continuavam reunidos e exclamei de novo: Coitados; e não recebem “horas extraordinárias”!
Ao fim da tarde, já praticamente noite, sou surpreendido com a notícia: “O Governo continua reunido …”. É então que a pena se vai e chega a preocupação. Normalmente, penso eu, quando esta gente reúne cinco ou seis horas, saem medidas que nos dão cabo da vida – aumentam impostos, aumentam taxas, cortam subsídios, diminuem prestações sociais, etc. Tudo medidas que nos lixam (para não dizer…) a vida. Ora, reunidos um dia inteiro, só podemos esperar o pior. E parece que não me enganei. Infelizmente.     

OS NEGÓCIOS DO PASSOS

Segundo o Público de hoje, Passos Coelho e o seu grande amigo e mentor, doutor Relvas (com o escudo de outros amigos e companheiros da JSD), estiveram ligados a uma infinidade de acções de formação um pouco inexplicáveis, com muito bons proveitos e proventos. A bem da higiene, é bom que Passos explique, direitinho e sem lapsos de memória, o relatado por aquele jornal.

AS GORDURAS DO SEGURO

Premente, na opinião de António José Seguro, é diminuir o número de deputados, embarcando em demagogias baratas ouvidas nos fóruns radiofónicos e televisivos. Mais premente do que o Orçamento que aí vem!
Premente, era Seguro ter um discurso parecido, eu disse parecido, ao que fez João Galamba, na AR, que pode ser visto abaixo.
A diminuição do número de deputados, aliás previsto na Constituição, não pode ser, no meu ponto de vista, um tema tabu, desde que não desvirtue a representatividade e não exclua ninguém por métodos administrativos. O que me choca é a oportunidade do anúncio, já que há temas muito mais importantes a abordar nos tempos que correm.
Assim, o PS não vai lá.

GABRIELA (PARA QUEM SEGUE)


Veja as diferenças..

RECORDANDO A FALHADA TSU


Assim é que é falar...

sábado, 6 de outubro de 2012

A bandeira


O hastear da bandeira nacional ao contrário foi um dos factos mais marcantes das cerimónias comemorativas do 5 de Outubro. No entanto, a meu ver, foi muito empolado. É evidentemente um erro grave, não me parece contudo que seja daqueles imperdoáveis que merecesse tanto aproveitamento político. Depois do incidente já era de esperar alguma chacota, mas nunca que fosse assunto de relevo em intervenções políticas de Jerónimo de Sousa e de Francisco Louçã e, sobretudo, que fosse um dos momentos importantes daquele tal congresso das alternativas.
Muito bem (outra vez) esteve hoje António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que veio, em carta enviada ao Presidente da República, assumir, em seu nome pessoal e em nome da Câmara, as responsabilidades pelo ocorrido e apresentar-lhe desculpas.
Muito mal, entre outros, esteve o presidente da Associação Nacional de Sargentos que, pateticamente (para não lhe chamar um nome feio), disse estar indignado e qualificou como uma vergonha o facto de Cavaco Silva ter hasteado a bandeira ao contrário. E até insinuou não poderem ser só coincidências. Bom, não acredito que este Sargento seja o arquétipo dos sargentos das nossas Forças Armadas, pois aqueles com quem convivi há quarenta anos não caíam num ridículo destes!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FERIADOS


Tal como 1.º de Dezembro, o 5 de Outubro não tem qualquer significado. São apenas datas que se repetem anualmente, como quaisquer outras. E a bem da produtividade (!), que tem que aumentar, custe o que custar, riscam-se, ambos, do calendário dos feriados nacionais a partir do próximo ano, acompanhados por dois dias de feriados religiosos, que também não têm qualquer cabimento, mesmo para quem gosta de os respeitar e festejar.
O 5 de Outubro deste ano, em ambiente íntimo e reservado por indicação do venerável PR (que, por razões económicas, não abriu os jardins de Belém à populaça lisboeta), não contou com a presença do primeiro-ministro, que aproveitou para ir passear pela Eslováquia e Malta e rever uns amigos de peito, no que andou bem. Quem tem bons amigos, deve guardá-los, pela sua raridade hoje em dia. Em sua representação, enviou um ilustre ministro de 2.ª apanha e cujo nome me escapa (o único que não aplaudiu, nem por mera cortesia, o discurso do anfitrião; em boa verdade, mesmo um PM primoroso nas escolhas não está livre de apanhar com um qualquer casca-grossa no elenco) que, com a ajuda de Cavaco, hasteou a bandeira de pernas para o ar. Tenho para mim que foi Passos que disse ao Costa: "já que não estou cá em pessoa, permita-me que ofereça uma bandeira nova para a cerimónis". As bandeira estão caras e, vai daí, falou com o António Mexia que, por sua vez, depois de conversar com o pentelhos, a encomendou ao Win Shinguan (reputado fabricante chino; sorte, o fabricante já ter alterado os pagodes para castelos).
Mas, como é costume, há sempre alguém que estraga a festa: duas mulheres, mulheres, repito, entenderam que a "festa" estava monótona e decidiram animá-la. Que se saiba, não houve mortos, nem sequer feridos, desconhecendo-se se tais intrusas (de tomates, salvo seja) foram identificadas e não têm que se apresentar ao juiz de turno. Espero bem que sim, já que "isto" não é nem pode ser uma república das bananas. Ninguém deve invadir locais reservados sem convite e armar uma peixeirada das antigas. A Bem da Nação.

Ah, grande António Costa! Miserável o discurso de Cavaco Silva


António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, fez há pouco um discurso demolidor para o Governo, na cerimónia das comemorações do 102º aniversário da implantação da República. Deu, quanto a mim, uma coça a esta trupe que desgraçadamente nos governa. Até o cabeçudo que na praça personificava Passos Coelho, que fugiu às comemorações, ficou engasgado. Ah, grande António Costa; Bravo!
E, já agora, que dizer do vergonhoso discurso de S Exa o Presidente de alguns portugueses, e não de todos, como devia. Nem uma palavra para a miserável crise que atravessamos. A pouco mais se referiu do que à inevitável saída dos nossos jovens para o estrangeiro, porque sentem que o nosso país não tem futuro. Agora, compreendo porque Cavaco fugiu do local habitual: Teve medo dos portugueses. Pura cobardia!


               Viva o 5 de Outubro, dia da República

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Que rica troika


Ontem não tive paciência para ouvir em directo a conferência de imprensa do ministro das Finanças. Já não suporto o cinismo com que ele anuncia as sucessivas medidas de austeridade aos portugueses. Como alguém já referiu é um manso que consegue dizer aos seus concidadãos que os vai lixar (apetecia-me empregar outro termo), com um ar de quem lhes está a dar uma boa notícia.
Claro que, como todos já prevíamos, lá veio ele dizer-nos que, mais uma vez, vai haver “um enorme aumento de impostos” (o termo é dele), sobretudo no que diz respeito ao IRS e ao IMI. Assim é fácil governar, não é?
Mas se Gaspar é um cínico, Passos Coelho, para além de mentiroso e trapaceiro, mostrou agora que também se porta como um cobarde, pois era a ele que competia dar a cara e anunciar aos portugueses que está e vai continuar a governar ao contrário de tudo o que prometeu quando se apresentou aos portugueses como candidato a chefiar o Governo de Portugal.
Para além destes dois, há ainda Paulo Portas. Que figurinha a deste figurão que é realmente um verdadeiro artista como actor político! É capaz de rezar a um Santo e depois renegá-lo.  A cara que ele fez quando o comunista Honório Novo o confrontou com uma carta que há pouco mais de um mês escreveu aos militantes do CDS a dizer-lhes que os impostos tinham atingido os limites e que, por isso, não poderia haver novos aumentos. Que safado! Até Passos Coelho, ao seu lado, se ria.
É esta a outra troika que nos governa. Mas, apesar de tudo, é mais fácil dar-lhes um chuto no cú. Basta que os portugueses acordem.

SERVIÇO PÚBLICO

A RTP começou há instantes a transmissão de uma corrida de touros, coisa digna de apreço para as gentes de uma certa Cultura e tão apreciada pelas boas gentes do Minho, de  Trás-os-Montes e das Beiras, por exemplo. Ora aí está um bom exemplo de serviço público. Obrigado, RTP, .mas dispenso.

BOCAS SUJAS

Creio que todos, pelo menos os mais velhos, temos um pouco de nascísicos e temo-nos como um povo "valeroso", que deu novos mundos ao Mundo e essas coisas aprendidas na cartilha do Botas, ainda que consigamos rir-nos de nós próprios. Mas ouvir, de um boca suja, que somos "o melhor povo do Mundo" pelo exemplo da manifestação popular de 15 de Setembro, cheira-me a oportunismo e a sacrilégio, vindo de onde vem. Prefiro que me digam cara a cara quais os meus defeitos, para eu melhorar e enojam-me os elogios descabidos, delambidos e em tom gozão.
O povo português é digno, sim senhor, e deve ser tratado como tal e como adulto, e não como uma cambada de analfabetos e atrasados mentais.
Vá bugiar para outro lado e desampare a loja, senhor Vítor.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Quem manda é o Povo


Em democracia os governos não podem governar de costas para o povo e, muito menos, tomar decisões às escondidas do povo. Sabe-se que o Governo já informou as entidades que constituem a Troika das novas medidas de austeridade que pretensamente vão substituir aquela ideia maluca de porem os trabalhadores a pagar quase um terço da parte da TSU que compete aos patrões, sem das mesmas dar conhecimento à Assembleia da República, de quem depende, e aos cidadãos que detêm o poder soberano de o escolher e, porque não, de o mandar abaixo. Ainda hoje ouvi o senhor Relvas, pretenso ministro adjunto e dos assuntos parlamentares, respondendo à Comunicação Social, dizer que as medidas serão dadas a conhecer aos cidadãos, em devido tempo. Ora, o devido tempo já lá vai, pois é inadmissível negociar com a Troika medidas de austeridade a impor aos portugueses, antes de as mesmas serem aprovadas no Parlamento.
Senhor primeiro-ministro e senhores ministros: a Democracia tem regras e os senhores governam em nome do povo e porque foi o povo que os escolheu em eleições livres. Assim manda a Constituição da República, que o nosso (também é meu?) Presidente jurou cumprir e fazer cumprir. Jurou mas…, pelos vistos já se esqueceu!       





segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Uma situação intolerável


Já nada espanta nas atitudes deste governo. Hoje, em vários órgãos de Comunicação Social, pudemos ouvir o Presidente da Comissão Europeia, o português Durão Barroso,  dizer que não vai haver atraso no envio para Portugal da nova tranche do empréstimo relativo à ajuda financeira acordada com a Troika, da qual a Comissão Europeia faz parte, juntamente com o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional. E Justificou dizendo que o governo português já tinha informado a Comissão das medidas que ia tomar em substituição daquela ideia maluca (este qualificativo ele não disse) da diminuição da TSU para as empresas e o aumento da mesma para os trabalhadores.
Mas quais medidas? Pergunto eu, perguntam todos os outros cidadãos e perguntam todos os partidos da Oposição com assento parlamentar. Alguém as conhece? Não, ninguém as conhece. E isto é grave, porque Portugal é um Estado de Direito democrático em que, em termos constitucionais, o Governo dimana do Parlamento, que lhe aprova o programa de governação, que fiscaliza a sua actividade e pode originar a sua queda. Ora, a ser verdade que o Governo (se calhar só o Coelho e o Gaspar) já decidiu quais as novas medidas de austeridade a que vai obrigar os portugueses, não as deu a conhecer ao Parlamento e as comunicou à Troika, estamos perante uma ofensa grave e inqualificável ao povo soberano, o que não é tolerável.   

SCUTs

Será que entendi bem? As antigs SCUTs têm um desconto de 15% para toda a gente? Se assim for, porque não põem a tabela 15% mais barata? Parece o desconto em cartão do tio Belmiro.

BORGES PAVÃO

Depois de ouvir as declarações do Borges Pavão sobre a TSU, não tenho dúvidas de que a "medida" anunciada pelo Passos só pode ter saído da mona do ilustre pavão Borges, que ficou agastado por a mesma não ter sido aceite, sequer, pelos patrões, sendo certo que o seu próprio patrão, o merceeiro do pingo doce, bem tentou adocicar o dislate.

PAVÃO BORGES


Esta foi sacada a O Jumento