quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O OURO DO SALA

Sabe-se que as exportações têm crescido, um pouco à custa do ouro. Mas não se trata de ouro extraído das minas de Jales ou de alhures. Não, trata-se de poupanças dos nossos pais, avós ou até bisavós, em moedas, arrecadas, brincos, fios, pulseiras, broches e outros artefactos. Isto significa o empobrecimento das famílias e das pessoas a quem já nada mais resta, salvo os dedos que pensam ainda vir a ter alguma utilidade.
Entretanto, vejo na SIC-N um anúncio nojento do António Sala, preocupadíssimo com a crise, como se fosse um analistaeconómico ou um ministro das Finanças, aconselhando a venda desse ouro a uma qualquer empresa espanhola.
Tal anúncio é, para além de nojento, rasteiro e insultuoso, e devia ser proibido por atentado à ética, aos bons costumes e traição à Pátria. E a SIC-N não sai bem no retrato. Não pode valer tudo. Haja dignidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Comungo da sua preocupação e espanto