sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Tanto descaramento desta cambada!

Provavelmente instruídos por Passos Coelho, esse subserviente lacaio da Senhora Merkel de quem recebeu instruções para o efeito, os muitos deputados, dirigentes políticos e outros porta-vozes da Direita que desgraçadamente nos governa, sempre que instados a pronunciarem-se sobre se o BCE deveria ou não adquirir dívida pública dos diversos países               do euro, diziam cobras e lagartos de tal hipótese, pois para eles seria um péssimo sinal que nem sequer serviria para resolver os problemas dos países que apelidavam de indisciplinados.
Pois bem, contrariando a posição da Alemanha o BCE resolveu comprar dívida pública e privada, com aquisições de 60 milhões de euros de títulos por mês. E o que dizem agora os arautos da Direita? Com a maior desfaçatez, e aquelas caras de safados que usam em tais ocasiões, vêm dizer que concordam com a medida que chegam, pasme-se, a qualificar de decisão histórica.
Não há pachorra para aguentar tanto descaramento desta cambada!



Que raio de sindicalismo é este?

Desde que José Sócrates foi preso preventivamente, que o Sindicato dos Guardas Prisionais, na pessoa do seu Presidente, tem dito e até reivindicando os maiores disparates.
Primeiro o sindicalista insurgiu-se pelo facto de Sócrates – a quem ele nunca tratou pelo nome, mas sim como “o referido recluso” – ter muitas visitas; depois insurgiu-se porque Sócrates recebia muitas encomendas. Num e noutro caso o indivíduo pedia mais guardas, porque os existentes, coitadinhos, estavam a ter muito mais trabalho! Quer dizer que o tipo estava a aproveitar-se da medida de coação imposta a Sócrates para conseguir os seus intentos reivindicativos.
Mas, não se ficou por aqui. Não se percebe com que intenção veio denunciar três situações, próprias dum chamado “bufo” dos maus tempos do Estado Novo: que José Sócrates tinha na cela um cachecol do Benfica; que usava botas não condizentes com o regulamento; e, “crime dos crimes!!!”, que o ex-primeiro-ministro fazia telefonemas dum sítio não autorizado da prisão. Que dizer desta atitude? Eu digo que o cavalheiro que preside ao dito sindicato, tem qualquer trauma com Sócrates e quer agora vingar-se, numa altura em que ele está na mó de baixo. Mas Miguel Sousa Tavares, num artigo publicado no Expresso escreve: “Isto não é sindicalismo: é canalhice, pura e simples. É a miserável valentia lusitana de pisar e descalçar as botas a quem já está caído”.

Com a devida vénia, subscrevo o que Miguel Sousa Tavares escreveu. E pergunto: Isto é sindicalismo sério? Não é, de certeza.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

MEMÓRIAS



Neste dia, em 1920, nasce Federico Fellini, realizador italiano 


e...






...em 1993, morre Audrey Hepburn, actriz norte-americana

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

domingo, 18 de janeiro de 2015

EFEMÉRIDES



Neste dia, em 1955, nasce Kevin Costner, actor e realizador norte-americano

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

CONTRIBUTOS EXTERNOS

Malditos números económicos

Por Antunes Ferreira


Quando o actual (des)Governo anunciava que tudo ia correndo no nosso país sobre esferas cada vez mais oleadas, aparece um desmancha-prazeres a dizer que não é bem assim, antes pelo contrário. E, para cúmulo, o autor do “crime” é o mesmo e fá-lo há algum tempo. Antevejo que para Coelhos & Portas trata-se de minudências ocasionais, sem significado para a conjuntura que é sólida; mas, noutro registo, ela também assim era: os dois “actores” e o “compère” Cavaco garantiram a solidez do BES e foi o que se viu
Uma vez mais transcrevo notícia publicada na comunicação social, contrariando alguns que me lêem – e sem veleidades retóricas - ainda são bastantes. Tenho sido acusado de recorrer em demasia ao que se escreve e diz na maioria dos órgãos, em detrimento da exposição da minha opinião pessoal. No entanto, creio que citar as fontes possíveis e as que considero melhores é procedimento de que me não envergonho e que por isso julgo ter cabimento. Cito, pois, os dados divulgados pelo Banco de Portugal.
“A actividade económica em Portugal voltou a cair em Dezembro, descendo 0,9% em termos homólogos e mantendo-se em terreno negativo pelo quinto mês consecutivo, segundo indicadores divulgados hoje pelo Banco de Portugal (BdP).
De acordo com os Indicadores de Conjuntura hoje (sexta-feira) revelados pelo banco central, este valor é semelhante à descida registada em Novembro, mas a actividade económica vinha a desacelerar desde Janeiro, quando o indicador ainda estava em terreno positivo, fixando-se nos 1,1% de evolução favorável.
Em Agosto o indicador virou a tendência e passou para o negativo, então para -0,2%.
Os indicadores hoje divulgados dão conta também de uma ligeira diminuição no consumo privado, com o indicador coincidente a fixar-se nos 1,2% em Dezembro, contra os 1,5% do valor registado em Novembro.
No que se refere ao sentimento económico este sofreu uma ténue evolução positiva, de 102,3 pontos para 102,4 pontos(fim de citação)
Ora bem. No dia anterior, ainda que de forma rebuscada Luís Marques Mendes, a propósito da falta de aplicação do “estatuto remuneratório igual” veio informar no final do Conselho de Ministros que o “mais alto magistrado da Nação” (a expressão que aqui uso não e a do (des)governante, é minha ainda recordando amargamente os tempos salazarentos…Mas, pelo andar da carruagem…) ainda não o promulgara. Sejamos claros: o (des)Governo, que é bom, sacode a água do capote para cima do utente do palácio de Belém. Pelos vistos não é o só o Banco de Portugal que é um desmancha-prazeres; Cavaco também o é.
De supetão ocorre-me a famosa afirmação de C. Silva quando primeiro-ministro, a propósito da actuação do Tribunal de Contas então presidido por Sousa Franco: “força de bloqueio”. Na altura, eu trabalhava lá e posso dizer, sem receio de desmentidos, que a coisa foi recebida com bastantes sorrisos de comiseração e desdém. E o Presidente do tribunal não aparentou ter-se incomodado muito. Tão próximo como eu era dele, posso ainda garantir que foi assim.
Porém, voltando aos indicados de Conjuntura, reitero que não sou economista muito menos fiscalista, mas confesso que aprendi disso o q.b. com a minha passagem pela Faculdade pelo TdeC e pelo Ministério das Finanças. Donde, creio que a opinião que tenho não é de todo despicienda. Mas, tenho de acrescentar que a linguagem usada pelos especialistas destes dois ramos é normalmente um tanto hermética, (há, até, quem diga que é cabalística, mas não se deve ir tão longe…) logo difícil de compreender pelo cidadão comum.
Não é, felizmente, o caso. Os dados divulgados pelo Banco de Portugal são lineares – porque são numéricos e as percentagens que deles decorrem logicamente também o são. A não ser assim, poder-se-ia afirmar em tom popular que “a lógica é uma batata” e a ”a Economia é um saco de gatos… Um ano tem 12 meses, de acordo com o calendário por que nos regemos, isto é o gregoriano. E a ordem dos meses ´”curiosamente” sempre a mesma; o que quer dizer (mero exemplo…) que a Novembro segue-se Dezembro e logo surge Janeiro e por aí fora num círculo ininterrupto.
Portanto não é difícil fazer-se comparações entre os mesmos meses de anos diferentes partindo-se do mesmo princípio: a 2013 segue-se…2014 e a este… 2015. Ultrapassado este período humorístico, aliás digno do Monsieur de La Fontaine, é de fácil interpretação o divulgado pelo BdP: cinco meses consecutivos dos valores da actividade económica sempre em terreno negativo têm vindo a decair face aos números de 2013. Naturalmente em comparação com os homólogos de há dois anos. Mais uma mentira da “dupla maravilhosa” que chefia o (des)Governo, seguida pari passu pelo suposto PR. Os três heróis da fantasia referem-se indubitavelmente ao crescimento da Economia. Para isso (e desta feita segundo o Amigo Banana) teria de aumentar a actividade económica - e maldita diminui. Já não se pode confiar em nada. E nem em ninguém…






MEMÓRIAS



Neste dia, em 1957, morre Arturo Toscanini, maestro italiano

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

SÉRGIO MONTEIRO

Agindo no sector privado, Sérgio Monteiro contrata um swap, o que não é grave. Depois, na pele de governante compra esse swap, o que já parece grave, uma vez que quem vai pagar são os suspeitos do costume: os contribuintes.
E assim continuamos, a Bem da Nação.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

MEMÓRIAS



Neste dia, em 1957, morre Humphrey Bogart, actor norte-americano

e...





...em 2006, morre Shelley Winters, actriz norte-americana

e, ainda...




...em 2011, morre Susannah York, actriz inglesa

sábado, 10 de janeiro de 2015

MEMÓRIAS



Neste dia, em 2007, morre Carlo Ponti, produtor e realizador italiano, que foi casado com Sofia Loren

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

CONTRIBUTOS EXTERNOS

JE SUIS CHARLIE

 Antunes Ferreira


Não hesitei em trazer aqui um acontecimento horrendo que aconteceu ontem ( na quarta-feira)  em Paris: o massacre de 12 (doze!) pessoas numa reunião que decorria no Charlie Hebdo um jornal humorístico, por vezes pesado da capital de França. Sabendo que corria o risco de transformar –ainda que episodicamente – a nossa Travessa, publico este comentário. Quem discordar da opção ataque-me, insulte-me, abomine-me; tenho as costas largas e estou habituado a esses procedimentos.

Os alegados culpados, à hora em que escrevo este texto, estão a ser procurados por mais de dois mil gendarmes e militares, mas ainda não foram encontrados. Insha’Allah (Oxalá) o sejam para que o crime não fique impune. E não se trata aqui da pena de talião – “olho por olho, dente por dente” máxima pela primeira vez escrita no Código de Hamurabi 1.700 a C. Nada disso; é apenas reprovar alto e bom som o miserável ataque contra a liberdade da informação, contra a Liberdade, contra a República, contra a França; em suma contra a Democracia e contra o Mundo.

Fui católico, mas curei-me. A frase que, de tantas vezes disse e escrevi, já se transformou em calina; viral, como hoje se diz no politicamente correcto, na infoesfera, onde quer que seja. Mas respeito todos credos, todas as religiões com excepção da única que prega a guerra (santa?), a muçulmana. Ainda que no Alcorão não se fale dela, jihad, os ditados do único profeta de Alá, são bem expressivos; nelas  é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a teoria do Islão a outras pessoas. E ainda «Está escrito segundo a autoridade de Abu Huraira que Maomé disse: ‘Aquele que morreu mas não lutou no caminho de Alá nem expressou alguma determinação por lutar, morreu como morrem os hipócritas» (Sahih Muslim 2:4696).

Entre os doze mortos encontrava-se um homem que conheci e se tornou meu Amigo: Georges Wolinski. Inclino-me perante ele como o faço em relação aos outros abatidos. Era um homem bem disposto, cartunista de alto gabarito. Humorista brilhante, por vezes acre e acintoso, mas na verdade para mim um Amigo. Foi vítima da  denúncia que fazia sobre as práticas da bestialidade cometidas pelos muçulmanos radicais.

Os prováveis assassinos, cujas crueldade, fanatismo e brutalidade andam a para com a ignomínia, neste momento em que escrevo (quarta-feira, 8) ainda não foram capturados (Incha’Allah, oxalá, eu o sejam para que cumpram a pena por que sejam julgados em tribunal e não na rua. De resto os bandos terroristas do chamado “Estado Islâmico já lhes chamaram “heróis” De nacionalidade francesa são bem o exemplo dos que mordem a mão que os alimenta.

No século IV a C o estratega (go?) Sun Tzu /Tse escreveu  A Arte da Guerra  (um tratado militar) do qual consta que a finalidade da guerra é matar o inimigo. Com o seu carácter sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategas (os?) militares através da História como Nguyen Giap, Mao Zedong w até Napoleão. Nele se basei a guerra de guerrilha. Os criminosos de Paris assim procederam para consumar a sua loucura vingativa, alegando, tanto quanto se sabe, que o jornal atacava repetidas vezes Alá, o Alcorão e Maomé. Uma nova cruzada? Não sei.

Mas, recordo Amim Maaluf que escreveu em França (obviamente sem censura) “As Cruzadas vistas pelos Árabes”. Maalouf  é um escritor libanês. É membro da Academia Francesa desde 2011 . Recebeu entre outros o Prix des Maisons de la Press, o Prémio Goncourt 1993 e o Prémio Príncipe das Astúrias na categoria Letras. E que me conste a sua isenção não lhe permite advogar a guerra (santa?).

O cerne do  problema está na circunstância dos criminosos viverem entre nós, usarem os mesmos transportes públicos, comerem nos mesmos restaurantes. E dando de barato que há “muçulmanos bons” e “muçulmanos maus” como poderão ser reconhecidos? Usando um letreiro colado na testa: BOM – MAU?  Não sei responder a estas questões verdadeiramente angustiantes. Sei, sim que também JE SUIS CHARLIE, afirmação que corre por todo o Mundo, exemplo de solidariedade com os que, inocentes, pagaram com a própria vida a defesa da Liberdade



MEMÓRIAS



Neste dia, em 2011, morre Peter Yates, realizador britânico

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

BARBARIDADES



Barbaridade insuportável...

TÍTULOS

Paris/Atentado: Isabel II enviou "sinceras condolências"` às vítimas


Título de notícia online da Visão


E as vítimas terão recebido as "sinceras condolências"?
Não poderá (deverá) haver mais cuidado na redacção um título?





MEMÓRIAS



Neste dia, em 1987, morre Trevor Howard, actor norte-americano 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

COMO DIZ?

Buscas na PT: Pires de Lima espera que «justiça continue a funcionar»


Dos jornais

Importa-se de explicar aquele "continue", senhor ministro?

DA SAÚDE

Por falta de planeamento, de organização, de médicos, de enfermeiros e de demais pessoal, os doentes, após horas e horas de espera nas urgências dos hospitais, morrem nas macas espalhadas pelos corredores, sem que ninguém, salvo um familiar que os acompanhe, se aperceba, macas essas que são, em bom número, das ambulâncias que ali os conduziram e que, também elas, ficam paradas horas e horas sem possibilidade de prestarem serviço a quem dele carecer.
O SNS vai bem e recomenda-se, como se apercebe. Ouvi, num canal televisivo, que o ministro da pasta, Paulo Macedo, vai fazer, sobre o assunto, uma comunicação ao país na próxima quinta-feira. Que explicações irá dar o ministro? Que o tempo, para a época, esta um bocado para o frio e que a chuva tarda em chegar? Que as pessoas duram demasiado (como em tempos afirmou o venerável hoje chefe de Estado)? Que têm vícios perniciosos à saúde e que é necessário mudar de rumo? A capa da troika já não colhe. O ministro Macedo tem que assumir as suas responsabilidades, não bastando vir pedir desculpas aos doentes e familiares dos falecidos ou dizer que a partir de agora as coisas vão melhorar. 

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1993, morrem Rudolf Nureyev, bailarino russo, e...





Dizz Gillespie, trompetista de jazz norte-americano



domingo, 4 de janeiro de 2015

NOVOS CARDEAIS


Como esperado e cumprindo a tradição, Dom Manuel Clemente foi nomeado cardeal.
Cabo Verde (como outros países), teve o seu primeiro cardeal.
Parabéns a ambos (todos)

MÚSICA


 Música de Joaquín Sabina, cantautor espanhol, porque me apetece....

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

CONVERSAS EM FAMÍLIA

Não ouvi, ontem, a conversa em família, mas fazendo fé no que li nos jornais de hoje, parece que não perdi nada na chamada Mensagem presidencial de Ano Novo, um hábito a que já ninguém liga peva.
O homem está gasto, sem credibilidade, apostando, contudo, em proteger o "seu" desgastado governo, dizendo-nos, como o seu protegido, que o céu não está enublado, o que até é, meteorologicamente,  verdade. "O Sol brilhará para todos nós" se o desejarmos! Só que no tempo manda um Pedro, que não é Coelho, e nem sequer o sôr Silva.

CONTRIBUTOS EXTERNOS

Uma réstia de esperança

Por Antunes Ferreira


Finalmente acabou o ano mais desastroso dos últimos três. Oxalá este 2015 que já chegou seja menos gravoso do que este amaldiçoado 2014; pior será impossível. Estamos metidos numa camisa de forças, num imbróglio inimaginável e, sobretudo num desespero que leva a que nos possamos considerar pessimistas no mais alto grau. Salvaguardo: pelo menos, eu estou.
 O novo ano traz consigo – e como sempre acontece ao virar-se a última folha do calendário – alguma réstia de esperança em dias melhores. Ainda que esta, prostituída e improvável, tenha a cotação (e o cotão) mais baixos nos bolsos da esmagadora maioria dos Portugueses, o pouco que dela resta ainda tenta animar os mais desencantados, abandonados, famintos e roubados, por um (des)Governo autista que teima em dizer que tem razão nas barbaridades que faz, contra tudo e contra todos (ou quase…). Mas, tristeza, debalde.
Coelho e Portas, capitaneados pelo sôr Silva – ainda no final de 2014 na 25.ª da TVI que fez a retrospectiva da vida política do ex-senhor todo-poderoso da Região Autónoma da Madeira, bem se viu e ouviu Alberto João Jardim a proferir o tratamento que então dava a Cavaco – carregaram nas tropelias que já vinham fazendo desde 2011. Deram um golpe (quase) mortal na classe média, empobreceram os mais pobres, anavalharam os reformados, enfim atingiram o cúmulo do desaforo.
Tudo isto para salvar a Pátria à beira da bancarrota – dizem eles numa autojustificação patética, semelhando à anedota do escuteiro que, para fazer a boa acção diária que é seu timbre e regra, ajudou a passar para o outro passeio uma idosa, que afinal queria ficar no primeiro. Estes safardanas usaram e usam (e ousarão usar?) para esse alegado salvamento - que, aliás não lhe foi pedido -, agacharam-se perante a sinistra troika, o que é o mesmo que perante a Frau Merkel. O ministro das Finanças desta desde 2005, Wolfgang Schäuble há dias ameaçou a Grécia: com governo ou sem governo, o país helénico tem de cumprir o pagamento das prestações da “ajuda” (!?!?!?) em falta. Se não, acabou-se o bodo! Não leva mais nada!
É a esta gente dominadora e arrogante, que já fez mais mal à Europa do que o Adolf Hitler - e sem o Wehrmacht…  - que o triunvirato fatídico, Cavaco, Coelho & Portas, tem vinda a fazer repetidas vénias. A mesma gente que os aplaudiu, mas agora os critica pelo “aumento fabuloso” do salário mínimo nacional ou por haver demasiados licenciados em Portugal, ao mesmo tempo que os recruta para irem trabalhar da Deutschland. Dois pesos, duas medidas, duas velocidades. Já basta.
A Europa (des)Unida cada vez mais envelhecida aproveita a força de trabalho dos emigrantes, dos que mais qualificação e nenhum trabalho nos seus países de origem. Brada aos céus! Assim é fácil respeitar o défice comunitário Concertado/imposto em Conselhos Europeus diversos. Com alegações dramáticas sobre os saldos excessivamente negativos, a dívida pública soberana e a malfadada crise, dela decorrente a austeridade criminosa e – por que não? – a autoridade, tentam enforcar os pobres “do Sul”.
Que, afirmam eles, tocam guitarra qual cigarra, enquanto eles próprios, os “Grandes” trabalham como as formigas para aforrar os euros que depois “emprestam” com juros desaforados aos desgraçados que bailam e cantam, vão à praia sem preocupações, e muito menos produtividade. O Senhor La Fontaine nunca poderia imaginar a utilização sinistra da sua fábula. Mas, a verdade é que o é.
Diz o povo que a nossa casa é o nosso forte, de tal maneira que para nos tirarem dela são preciso quatro gatos-pingados. Os sacanas que nos (des)governam não são parvos, mas pelo sim, pelo não querem fazer de nós idiotas. Em Trás-os-Montes há um ditado que reza: “Deus manda-nos ser bons, mas não nos manda ser parvos”. E, pelo andar da carruagem, somo-lo. Não pode ser, não o pomos ser. 

Por isso, com toda a paciência (em que somos especialistas) e com a cerviz dobrada como nos habituámos a estar, temos de mais uma vez esperar que o 2015  nos traga uma melhoria de vida, ainda que pouca. As legislativas de Outubro têm de motivar essa espera, têm alimentar essa réstia de esperança, também têm de chutar esta malta para o diabo que a carregue! 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

EFEMÉRIDES

Resultado de imagem para euro, símbolo


Neste dia, em 2002, entra em circulação a nova moeda do Euro


e




em 1962, ocorre o falhado assalto ao quartel de Beja, comandado pelo (então) capitão Varela Gomes

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1782, morre Johann Cristian Bach, compositor alemão


e...



em 1935, nasce Elvis Presley, cantor rock norte-americano


e, ainda,







em 2008, morre Edmund Purdom, actor britânico

NOVO ANO






Espero que 2015 seja um pouco melhor do que 2014