terça-feira, 31 de dezembro de 2013

MENSAGENS

Não consultei a programação das tvs para este noite. Mas é da tradição, recente, que o PR em exercício tenha que vir debitar umas banalidades e fazer piedosos votos de muito bom novo ano, apelar aos portugueses o não sei quê  e etc. e tal. Digam-me para que hora está aprazada a coisa, para eu desligar a tv. 

AS (MINHAS) FIGURAS DO ANO

Para mim, as figuras do ano foram: no plano internacional e pela positiva, o Papa Francisco, por motivos mais que óbvios; no plano interno, e por motivos negativos, o irrevogável Paulo Portas que, em vias de desaparecer do firmamento, passou a figura central da governação do país, e o inquilino de Belém, também por motivos que não precisam de ser explicitados.

MEMÓRIAS (PICTÓRICAS)



Neste dia, em 1869, nasce Henri Matisse, pintor francês

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ANO NOVO (VIDA VELHA?)



Por uma noite esqueçam o 2013 e sonhem com o euromilhões em 2014 

QUANDO É A PRÓXIMA?

Cavaco lá teve que dar posse a mais três ajudantes de ministros, já que os anteriores estavam exaustos das malfeitorias.
Quando é a próxima cerimónia de posse de outros ajudantes avulsos e ad hoc? O irrevogável está de pedra e cal, bem se sabe, mas bom, bom, fora que o Coelho apanhasse uma cajadada no toutiço.

LIDO

"Para pessoas decentes e bem formadas. a guerra aos velhos promovida pelo primeiro-ministro a pretexto da justiça e equidade entre gerações é absolutamente infame".

João Cravinho em artigo de opinião no Público de hoje.

Vale a pena ler o artigo.


TUDO COMO DANTES

"Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra, mas a fuga de uma população que sofre".

Eça de Queiroz, citado pelo PÚBLICO de hoje

E não saímos disto...

A NOVA BASTONÁRIA

Nova bastonária e sócio acusados de defenderem partes contrárias no mesmo conflito

Queixosa pede suspensão não inferior a cinco anos. Ordem dos Advogados ainda está a instruir processo.

Público

Ainda não tomou posse e já está com problemas!
Marinho e Pinto "escolheu" bem?

domingo, 29 de dezembro de 2013

sábado, 28 de dezembro de 2013

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

VISTOS GOLD

Portugal já concedeu 471 vistos "gold"

Portugal concedeu, desde o início do ano até esta sexta-feira, 471 vistos "gold", um investimento de 306,7 milhões de euros no país.

Portugal já concedeu 471 vistos "gold" desde 28 de janeiro. Estas autorizações de residência traduzem-se num investimento de 306,7 milhões de euros no país, principalmente em imobiliário.
Os chineses continuam a liderar de forma destacada a lista dos cidadãos estrangeiros que mais recebem os vistos "gold", seguindo-se cidadãos da Rússia, Brasil, Angola e África do Sul.
Para o visto ser atribuído, é necessário que a atividade de investimento, promovida por um indivíduo ou uma sociedade, seja desenvolvida por um período mínimo de cinco anos e a criação de pelo menos dez postos de trabalho ou a compra de imóveis num valor mínimo de 500 mil euros.
Dos jornais

E quantos dos 120 mil empregos anunciados por Passos Coelho criaram estes vistos? E quanto daquele dinheiro não veio de uma qualquer lavandaria?

OS GESTORES COM FALHAS DE MEMÓRIA

39 gestores públicos falham rendimentos no Constitucional

por DN.PTHoje8 comentários

Há 14 gestores que nunca entregaram qualquer declaração de património e rendimentos. Incumpridores vão ser notificados pelo Tribunal Constitucional. 
Esta rapaziada é muito distraída, salvo no que se refere aos proventos a retirar da coisa. 

S. BENTO E A PORTA ABERTA

S. Bento e a porta aberta

27/12/13 00:05 | Pedro Silva Pereira 



Ao apressar-se a vislumbrar no Acórdão do Tribunal Constitucional uma "porta aberta" para cortar pensões já atribuídas, o Governo parece não ter percebido grande coisa do que disse o Tribunal.
Seria melhor que em S. Bento se relesse o Acórdão antes de fazer asneira outra vez.
O primeiro passo para compreender a fundamentação do Acórdão do Tribunal Constitucional é perceber que ele vai muito além dos argumentos invocados no requerimento do Presidente da República (cujas limitações assinalei aqui no momento oportuno). Como se esperava, o Tribunal não deu razão ao Presidente na alegação de que o corte das pensões deve ser qualificado como um imposto (que violaria os princípios constitucionais do sistema fiscal). Mais importante, porém, é o facto de o Tribunal ter convocado princípios que o Presidente omitiu e ter concluído pela violação "desproporcionada" do princípio da confiança com base em argumentos decisivos que o Presidente não invocou.
Em primeiro lugar, ao contrário do que parece, é um erro pensar que o corte das pensões, proposto pelo Governo, é inconstitucional apenas porque viola o princípio da confiança. O que se passa é que a proposta do Governo só foi confrontada com o princípio da confiança por se ter encontrado, logo aí, uma inconstitucionalidade. Todavia, o Acórdão é claro quando refere que qualquer corte das pensões, para ser constitucionalmente admissível, tem de respeitar também outros limites constitucionais autónomos que derivam do princípio do Estado de Direito, a saber: fundar-se em "motivos justificados", não afectar o mínimo social nem a dignidade da pessoa humana e, ‘last but not the least', respeitar o princípio da igualdade. Assim, qualquer nova proposta de corte pensões, mesmo que venha a cumprir os muito exigentes requisitos do princípio da confiança, tem encontro marcado com a fiscalização do cumprimento de vários outros princípios constitucionais.
Em segundo lugar, convém notar que para concluir pela violação do princípio da confiança, o Tribunal Constitucional teve de suprir, e bem, a manifesta escassez de argumentação do Presidente (que se limitara a invocar o desrespeito pelas legítimas expectativas dos pensionistas, remetendo inteiramente para o Tribunal a avaliação sobre a suficiência da justificação invocada pelo Governo).
É o Tribunal - não o Presidente - que desenvolve o tema da insuficiência da justificação para cortar pensões já atribuídas da Caixa Geral de Aposentações baseando a sua conclusão, desde logo, no entendimento de que a medida do Governo não visava propriamente a convergência das pensões (visto que era uma medida reversível, de duração indefinida) mas sim a consolidação orçamental, neste caso prosseguida através de uma medida avulsa de diminuição imediata da despesa: a redução das transferências do Orçamento para financiar o défice da CGA.
Ora, não se tratando de alcançar, de forma estrutural, a verdadeira convergência das pensões, nem o equilíbrio intergeracional ou sequer a sustentabilidade financeira da CGA (que, aliás, não poderia nunca obter-se à custa dos respectivos beneficiários, visto que, como aqui também assinalámos, o sistema se tornou fechado, e portanto não autossustentável, por opção do próprio legislador, em nome do interesse geral), a proposta do Governo resumia-se a uma mera medida de corte imediato na despesa, onerando de forma desigualitária os pensionistas da CGA como se lhes fosse exigível um maior contributo para a consolidação orçamental ou como se o seu direito à pensão não merecesse protecção igual à dos demais pensionistas. Nestes termos, a justificação invocada pelo Governo para defraudar a confiança dos pensionistas da CGA não podia, obviamente, ser aceite. Mas, no fundo, ao questionar a justificação apresentada pelo Governo o Tribunal mobilizou já uma importante ponderação do valor constitucional da igualdade.

É certo que, fiel ao seu entendimento não absoluto da protecção da confiança, o Tribunal Constitucional admite que, "eventualmente", um corte das pensões até pode ser compatível com a Constituição desde que devidamente justificado e inserido numa reforma estrutural, sistémica e justa do sistema de pensões, respeitadora do princípio da igualdade e concretizada de modo suficientemente gradualista. Conhecendo a jurisprudência do Tribunal Constitucional, confundir esta exigente prova de obstáculos com uma "porta aberta" é sinal de que em S. Bento não se compreendeu ainda nem o Acórdão, nem a Constituição.

Pedro Silva Pereira, in D. Económico

COMIISÕES DE INQUÉRITO

PS quer falsidades e "negligência" da ministra no relatório final dos "sawp"

Publicado às 20.01

 
 
O PS quer incluir no relatório final da comissão de inquérito à contratação de 'swap' que a ministra das Finanças mentiu nas suas audições, que o Governo foi negligente a tratar o caso e permitiu a duplicação das perdas.
Os socialistas apresentaram hoje uma centena de propostas de alteração ao relatório final escrito pela deputada social-democrata Clara Marques Mendes - que recebeu muitas críticas de todos os partidos da oposição em especial acusações de branqueamento das responsabilidades do atual Governo - e propõem mesmo a eliminação de um dos capítulos do relatório e a substituição de dois capítulos.

JN online

Não seria melhor fazer o funeral às Comissões de Inquérito?
«PS afirma que Passos Coelho tem "problemas em lidar com estatísticas"»

Dos jornais


O problema de Passos Coelho não é apenas o de não saber lidar com estatísticas, o que seria o menos. O homem não sabe lidar com o que quer que seja, salvo utilizar (onde lhe convém) armas de corte afiado. O sujeito é um oco nato e não há volta a dar, para mal dos nossos pecados. 

DR. ALBINO AROSO

Centro Materno Infantil do Norte vai chamar-se Dr. Albino Aroso


Dos jornais

Aplausos para quem propôs e quem aceitou.

MEMÓRIAS CINÉFILAS


Neste dia, em 1901, nasce Marlene Dietrich, actriz alemã

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

SEM NOVIDADES

A "mensagem" do PM (que não ouvi mas hoje li), foi oca e cheia de lugares comuns, como de costume. O Homem Novo há-de vir aí um dia. Haja fé e não escasseie a esperança.
O PR, para não variar, irá promulgar o OE/2014 repleto que está de inconstitucionalidades. Lá para Maio se saberão os resultados da decisão.
Nada de novo debaixo do Sol.

MEMÓRIAS (MUSICAIS)


Neste dia, em 1988, morre Pablo Sorozábal, compositor espanhol

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

MEMÓRIAS CINÉFILAS (3)



Porque o anterior mais parecia dedicado à Ingrid Bergman (também devido à banda sonora...), publica-se este, mais condizente com o actor que foi

MEMÓRIAS CINÉFILAS (2)



Neste dia, em 1899, nasceu Humphrey Bogart, actor norte-americano

MEMÓRIAS (CINÉFILAS)


Neste dia, em 1977, morreu Charles Chaplin, actor britânico

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

AS BRASILEIRAS JÁ SÃO O QUE ERAM...

Fraca adesão das mulheres em protesto de topless (vídeo)

Publicado hoje às 14:44


No primeiro dia de verão no Brasil, o protesto em topless na Praia de Ipanema, apenas contou com a participação de cinco mulheres.

Esta iniciativa surgiu para protestar contra a proibição de mostrar o peito. A adesão das mulheres foi fraca, mas o alarido foi grande nesta praia.
Quando a primeira participante retirou a parte de cima do biquini surgiram assobios e algumas palavras em calão. Uma das raparigas escreveu "liberdade" no corpo e outra mostrou preocupação com o assédio, mas considerou que este é o preço a pagar para ter o direito de ser dona do próprio corpo.

TSF online

MEMÓRIAS (LITERÁRIAS)



 
Dizem que hoje, lá para as 17 horas, começa o Inverno.
Agasalhem-se e previnam-se com o guarda-chuva

E,
Neste dia, em 1805, morreu Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, poeta 



SONETO DO EPITAPHIO

La quando em mim perder a humanidade
Mais um daquelles, que não fazem falta,
Verbi-gratia — o theologo, o peralta,
Algum duque, ou marquez, ou conde, ou frade:

Não quero funeral communidade,
Que engrole "sub-venites" em voz alta;
Pingados gattarrões, gente de malta,
Eu tambem vos dispenso a caridade:

Mas quando ferrugenta enxada edosa
Sepulchro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitaphio mão piedosa:

"Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Pobre Crato!

Nuno Crato mostrou o que realmente o é: o pior ministro da Educação de que há memória, incluindo mesmo os ministros do Estado Novo.
Numa entrevista que deu ao jornalista José Rodrigues dos Santos da RTP, o ministro só disse disparates para justificar a razão de ser de uma prova que é uma afronta aos professores e às escolas do Ensino Superior – Universidades e Institutos Politécnicos – que são quem tem competência para avaliar os conhecimentos científicos e até pedagógicos de quem é ou quer ser professor. E pior, mostrou que é elitista e que tem do ensino (e provavelmente da vida) um conceito de que nem todos podem chegar aos mesmos lugares, já que o critério não é o mérito, mas o sítio de onde vêm. Não é por acaso que o Crato vai tentar tudo para que haja uma Escola Privada para as “boas famílias” e uma Escola Pública para “pobres”. Daí ter questionado os conhecimentos que são dados pelos Politécnicos a quem neles frequenta as licenciaturas para ser professor. Nem  deu conta que, se não confia nos ensinamentos dos Politécnicos, menos pode confiar numa avaliação feita com base em provas que, pelo que se viu, são…, fantochada.

Pobre Crato e pobre país que o tem à frente do Ministério da Educação!

RELATÓRIO DOS SWAPS

«O inquérito parlamentar ao caso dos contratos “swap” acabou da pior maneira possível, com um relatório final grosseiramente tendencioso apresentado pela deputada Marques Mendes, do PSD.
Revelando as suas motivações politiqueiras, tratou de omitir os factos que não lhe convinham e carregou nas cores de tudo o que lhe pareceu servir para o combate partidário. O resultado é um documento inútil e ferido de morte na credibilidade de todas as suas conclusões políticas, quer quando defende a actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, quer quando ataca o ex-Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina.

O que nasce torto, já se sabe, tarde ou nunca se endireita. Foi o que aconteceu com este inquérito parlamentar. Em vez de tratar com seriedade o problema real dos contratos "swap" celebrados (no uso da sua autonomia) pelos gestores de várias empresas públicas, de modo a perceber e avaliar, com isenção e rigor, os procedimentos que foram seguidos e as decisões de gestão que em cada momento e em cada caso foram tomadas, desde o início que o Governo preferiu converter este assunto numa arma de arremesso na luta política.

Maria Luís Albuquerque, ela própria responsável pela celebração de contratos "swap" na REFER, assumiu a liderança desta operação e anunciou a ofensiva política, recorde-se, numa conferência de imprensa marcada para a hora de abertura dos telejornais, ao mesmo tempo que decorria a sessão de abertura do último congresso do PS. Desde então, esforçou-se por torcer os factos de modo a procurar transferir para o governo socialista as responsabilidades que bem sabia serem de quem, num determinado contexto financeiro, negociou e subscreveu cada um daqueles contratos: os administradores das empresas. E não olhou a meios: inventou que o governo anterior não tinha dado nenhuma informação sobre o assunto na passagem de pasta; omitiu os dados e os relatórios detalhados que prontamente recebeu dos serviços depois de tomar posse; escondeu que durante o longo período da sua inacção (já depois de ter centralizado a gestão dos contratos) as perdas potenciais com os contratos "swap" mais do que duplicaram (!) e manteve como segredo bem guardado, enquanto lhe foi possível, que afinal também havia contratos "swap" celebrados na vigência do governo anterior com resultados positivos (o que só revelou quanto teve de explicar que tinha compensado com esses ganhos as perdas assumidas no cancelamento dos contratos com prejuízos potenciais).

Só que à medida que a ministra das Finanças ia sendo desmentida - e o País inteiro sabe que o foi, conste ou não conste do relatório da deputada Marques Mendes - toda a operação política montada pelo Governo e pelos partidos da maioria foi também desmascarada. O padrão de comportamento da ministra das Finanças prova que a intenção nunca foi apurar a verdade ou determinar os verdadeiros responsáveis mas apenas atingir, ainda que a despropósito, o anterior governo do Partido Socialista - mesmo que para isso fosse preciso mentir.

Não se pense, por isso, que o relatório é tendencioso quando absolve Maria Luís Albuquerque mas é exemplarmente isento quando acusa Costa Pina: é todo o Relatório que está viciado pela ostensiva manipulação política dos factos que o orienta. A verdade que nenhuma manipulação política pode apagar é que a instrução fundamental que o então Secretário de Estado Costa Pina dirigiu aos gestores das empresas públicas, logo em 2009, foi feita por escrito (Despacho nº 101/09, de 30 de Janeiro) e vai expressamente no sentido da "contratação CRITERIOSA de instrumentos de gestão de cobertura de riscos". A partir daí, a confusão de planos entre o nível político governamental e a responsabilidade incontornável da administração das empresas e dos seus sistemas de controlo destina-se apenas a servir um certo estilo deplorável de luta partidária.

Seja como for, haverá sempre, nesta matéria, pelo menos uma diferença entre as responsabilidades de Costa Pina e de Maria Luís Albuquerque: só um deles é que alguma vez negociou e contratou contratos "swap". E não foi Costa Pina.»


Pedro Silva Pereira in Económico


E que diz miss swaps e e autora do Relatório?

TRIBUNAL DE CONTAS - 2

Governo omitiu benefícios fiscais de 1045 milhões a grandes grupos

i online

Mais (meras) distracções, (re)digo eu.

TRIBUNAL DE CONTAS

O Estado deixou prescrever mais de mil milhões de euros em dívidas fiscais em 2012, segundo o Tribunal de Contas.
De acordo com o parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2012 do Tribunal de Contas, hoje divulgado, prescreveram dívidas fiscais no valor de 1.017 milhões de euros e mais de metade deste valor (566 milhões de euros) refere-se a dívidas prescritas no IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado.
No IRC - Imposto sobre o Rendimento de Pessoa Colectiva, as dívidas prescritas ascenderam aos 168 milhões de euros, ao passo que no IRS - Imposto sobre o Rendimento de Pessoa Singular, as dívidas prescritas foram de 71 milhões de euros. Os restantes 212 milhões de euros em dívidas fiscais que prescreveram em 2012 referem-se a outros impostos.
O valor da dívida prescrita em 2012 estimado pelo Tribunal de Contas - 1.017 milhões de euros - é superior ao indicado pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO) na Conta Geral do Estado de 2012, que apontava que este montante tinha atingido os 833,7 milhões de euros no ano passado.

Diário Económico online

Meras desatenções, digo eu.

PARA DESENJOAREM DO MARCANTÓNIO(*)



(*) Título aposto pelo blog O Jumento, que publicou o vídeo e que aqui reproduzo. É, sem dúvidas, um dos mais interessantes do género 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

E agora Cavaco?

Tal como se previa, o Tribunal Constitucional decidiu sobre a inconstitucionalidade da lei da convergência das pensões, alegando que a mesma viola o princípio da confiança consagrado na Constituição da República e, fê-lo, por unanimidade.
Ora bem, esta decisão é uma enorme derrota para o desgraçado governo que nos governa, mas também para todos aqueles que tentaram fazer chantagem grosseira com o Tribunal, desrespeitando princípios básicos de um Estado de Direito Democrático. Houve comentários, da Troika, de dirigentes do BCE, de alguns membros da Comissão Europeia, incluindo o português (será que ainda o é?) José Barroso, que são autênticos actos de cretinice política, e mostram bem o carácter daquela gente.

Entretanto, não nos podemos esquecer que o Tribunal se pronunciou a pedido do Presidente da República que, conforme o fundamentou, tinha sérias dúvidas quanto à constitucionalidade daquele diploma. Pois bem, como a agora abortada lei tem repercussões no Orçamento do Estado para 2014, quer dizer que este já tem partes inconstitucionais que terão de ser expurgadas e que, eventualmente, terá ainda outras. Por isso, o Presidente Cavaco Silva, só tem uma coisa lógica a fazer: pedir a fiscalização preventiva. E agora Cavaco?  

LADRÃO COM MORALIDADE

«No sul de Espanha, um ladrão que roubou uma antiga máquina de filmar estilo Super 8 deparou-se com vídeos de um homem a abusar sexualmente de crianças.
Perante o horror com que se deparou, o ladrão colocou três fitas num envelope pardo, deixou-o debaixo de um carro estacionado e, de seguida, ligou para a polícia de um telefone público.
Dentro do envelope, a polícia espanhola diz ter encontrado um bilhete do ladrão com a morada do suposto pedófilo e a mensagem: "Tive a infelicidade de estas fitas me terem caído nas mãos e sinto-me na obrigação de as entregar para que possam fazer o vosso trabalho e meter esse (...) na prisão para a vida".
A polícia nacional espanhola confirmou esta quinta-feira que prendeu um homem de 64 anos suspeito de abusar sexualmente de menores. O suspeito é um antigo treinador de futebol local que vivia sozinho. De acordo com a polícia, o homem atraía os jovens a sua casa para assistirem a vídeos pornográficos e depois abusava deles.
(...)»

DN online

Não se pode dizer o ladrão tenha sido honesto, já que nem sequer devolveu a máquina (coisa compreensível nos tempos que correm), mas restou-lhe um mínimo de moral. Valha isso.

ACORDO ORTOGRÁFICO

CDS quer reavaliação do acordo ortográfico

Os deputados José Ribeiro e Castro e Michel Seufert, do CDS-PP, entregaram esta quinta-feira na Assembleia da República um projeto de resolução no qual reivindicam a reavaliação da aplicação do acordo ortográfico em Portugal.
Correio da Manhã on line

Voto nessa, que não no partido dos proponentes.


CHUMBOS E DEMISSÕES

O TC chumbou, por unanimidade, o corte nas pensões dos antigos funcionários públicos, donde resulta que o governo tem que procurar alternativas. Poderá enveredar por aumento da receita (impostos), só que, como diria o outro, não é a mesma coisa.
O OE/2014 já não poderá ser válido, porquanto incorpora o corte previsto no diploma agora chumbado. Que vai fazer Cavaco Silva, quanto ao OE?
Neste mesmo dia toma-se conhecimento de que três secretários de Estado pediram a demissão e lá vamos ter que assistir a mais uma (ou duas ou três) tomada(s) de posse. E porquê agora, quando não se conhece o destino do OE/2014 e muitos dossiers se encontram por fechar? Estranho o momento e a coincidência das demissões.
Mau fim de ano para o PR, que não vai poder comer sossegado o bacalhau e o bolo-rei. O melhor era demitir o governo, por comprovada incompetência e partir para a sua casa da Coelha.

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Já viu? Se não, veja; se já viu, volte a ver. E se precisar dos serviços das moças é só marcar dia e hora.
O Marinho e Pinto, que diz ele?

MEMÓRIAS (MUSICAIS)



Neste dia, em 2004, morre Renata Tibaldi, soprano italiana

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CONTRIBUTOS EXTERNOS


A pedido do autor, republica-se o post de ontem, sob o mesmo tema


O (ex) tiro de Draghi

Antunes Ferreira
Debaixo dos pés levantam-se os trabalhos. O acerto deste ditado é total no que respeita ao tema dum programa (chame-se-lhe o que se quiser, desde cautelar até segundo resgate) que não se vê bem onde e quando parará. O (des)Governo começara a embandeirar em arco e, de repente descobriu que metera água – e de que maneira.


Nestas coisas de batalha naval nunca se sabe quando o adversário atira a matar. Normalmente, ele faz movimentos exploratórios antes de dispara os canhões e/ou os torpedos de que está munido. É uma chatice, mas delas está a vida cheia e o Mundo também. Mais ou menos como os insubstituíveis que, naturalmente enchem os cemitérios.

Mas, não há nada melhor do que realmente e as armadilhas da sorte estão sempre prontas a enterrar o desgraçado que nelas cai. Tome-se como exemplo, o texto que se segue, publicado na edição on-line do “Público” de segunda-feira, que cada vez mais é um órgão da comunicação social que ganhou o seu espaço e agora defende-o tenazmente. O que também é muito natural…

“Os mercados já estavam a dar como certo que Portugal não ia precisar de um segundo resgate. A questão que se colocava nesta altura era saber se Portugal iria ter um programa cautelar ou se, eventualmente, conseguiria uma ‘saída limpa’ da troika como conseguiu a Irlanda. Aliás, ainda ontem, na conferência para a apresentação dos resultados da décima avaliação, Maria Luís Albuquerque e Paulo Portas fizeram questão de mostrar que as duas portas ainda estavam abertas.
O problema é que a seguir à conferência chegavam notícias contraditórias de Bruxelas, onde Mario Draghi estava a ser ouvido na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu. A uma pergunta do eurodeputado do CDS-PP Diogo Feio, o presidente do Banco Central Europeu veio dizer aquilo que poucos esperavam que dissesse: que Portugal vai precisar de mais um programa quando o actual programa de resgate terminar. Draghi não especificou os contornos desse novo programa – que se supõe ser o tal cautelar –, mas a afirmação vem fechar as portas para que Portugal possa ter a tal ‘saída limpa’, isto é, sem a ajuda de terceiros.
As palavras de Mario Draghi não deixam de ser um balde de água fria para o Governo e, a esta altura, o próprio Diogo Feio já estará arrependido de ter feito a pergunta. Ao pôr de lado o cenário de uma saída ‘à irlandesa’ de uma forma tão precoce, Mario Draghi está a dar um mau sinal para os mercados. Ou seja, nem ele próprio parece acreditar que daqui a seis meses os juros de Portugal já estejam a níveis que permitam ao país um regresso tranquilo aos mercados. É uma daquelas profecias que correm o risco de se auto-realizar, já que os nossos credores vão questionar-se: "Se Dragui não acredita, porque haveríamos nós de acreditar?". É caso para dizer que Draghi, no mínimo, falou fora de tempo.”

Entretanto, e já ontem, terça-feira, Draghi afirmou que as autoridades portuguesas é que decidirão sobre um novo programa, depois de na segunda-feira, ter garantido que Portugal teria um programa após o actual resgate. "Cabe exclusivamente às autoridades portuguesas decidir sobre um possível novo programa", disse o presidente do Banco Central Europeu numa nota enviada às redacções, em resposta às muitas questões levantadas sobre as suas afirmações de ontem no Parlamento Europeu.

O alarme “às baleeiras” regrediu: nenhum navio tinha ido ao fundo, muito menos em vias de isso acontecer. O manda-chuva italiano do banco que manda nos euros, entende que se houver um alerta ele resultará dos pulhas dos jornalistas que distorcem sem dó nem piedade as afirmações que fez e das quais há registos que testemunham que as… fez. A comunicação social usa e abusa da gente séria, prática que se tornou recorrente.

Estamos perante um facto raríssimo: contrariamente ao que geralmente acontece o BCE copia o (des)Governo português. Este distinguiu-se ao ter de manhã uma qualquer opinião, à hora de almoço outra contrária à matinal e ao jantar servir mais uma que não correspondia nem à primeira, nem à segunda. A cópia feita por Mario Draghi é menos emocionante: ontem dissera uma coisa, hoje, perante a gaffe veio informar que o que ontem afirmara não era exactamente assim… Ou seja, copiar é uma coisa, plagiar é outra; mutatis mutandis: plagiar é uma coisa, copiar é outra.

Entrementes o suposto primeiro-ministro, antevendo  mais um plausível chumbo dos malandros do Tribunal Constitucional, reafirmou que o seu (des)Governo não tem um plano B para aplicar, mas revelou que a 10.ª apreciação da trica, ops, da Troika correra bem (Portas e Maria Merkel Luís já o tinham feito numa consonância quase perfeita), mas no caso de … a única forma de cumprir o acordo com as três sinistras entidades era… aumentar os impostos, o que atrasaria a alegada retoma da Economia.


Coelho ou quer classificar os Portugueses, para além de maricas, completamente obtusos, ou ameaça com mais impostos. É cada vez mais o vampiro que suga o sangue (e a linfa) de nós. Estamos, na verdade, perante mais um passo no caminho da chantagem que se vem fazendo sobre os juízes do Palácio Ratton, ainda que tentando disfarçá-la de forma canhestra, como o gato escondido mas com o rabo de fora. De Belém a São Bento, passando por Bruxelas, não há quem tenha deixado em mãos alheias os ataques ao Tribunal Constitucional. É fartar, vilanagem.

ANIVERSÁRIOS











Neste dia, em 1946, nasce Steven Spilberg, realizador norte-americano

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CONDENAÇÕES PRÉVIAS

PSD responsabiliza Governo de Sócrates pelos swaps

por Agência Lusa (editado por João Pedro Henriques)
O relatório preliminar da comissão de inquérito aos 'swap' contratados por empresas públicas, feito por uma deputada do PSD, Clara Marques Mendes, conclui que houve "uma gestão imprudente" dos dinheiros públicos naquelas operações, responsabilizando, em particular, o Governo socialista anterior, os gestores públicos e a banca.
Sobre a demora do atual Executivo em avançar com uma solução e o envolvimento neste processo da ex-secretária de Estado do Tesouro e atual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o documento com 434 páginas pouco diz.
O relatório preliminar, que será hoje à tarde debatido no Parlamento, concluiu "que frequentemente a cobertura de risco e/ou otimização de custos não foram os objetivos principais subjacentes à contratação" de 'swap'.
(...)
DN on line

Não será estranho que um relatório preliminar (isto é: um rascunho), não discutido nem aprovado pela respectiva Comissão de Inquérito seja distribuído à comunicação social, com o total desconhecimento dos membros da dita Comissão e, não obstante, já apontar o dedo aos "criminosos" do costume, pondo a recato uma eventual participante nos "crimes"? Julgo, como todos julgarão, que os eventuais "criminosos" devam ser "condenados". Contudo, o "juiz" terá que ouvir os "réus", as "testemunhas", os "advogados das partes" e só depois ditar a sentença, que tem que ser fundamentada pela prova feita. É o descrédito das Comissões de Inquérito, na sequência de outras "sentenças" da mesma proveniência.



QUE NOVIDADE!






Actriz porno Érica Fontes é mais procurada no Google do que Cristiano Ronaldo


Televisão, futebol, cinema, música, moda, gastronomia, celebridades: de que andaram os portugueses à procura em 2013?

Público on line


Não tenho o prazer de conhecer a pequena, mas onde está a dúvida sobre as preferências?

CONTRIBUTOS EXTERNOS



Mais um contributo do Henrique Antunes Ferreira

O tiro de Draghi

Antunes Ferreira

Debaixo dos pés levantam-se os trabalhos. O acerto deste ditado é total no que respeita ao tema dum programa (chame-se-lhe o que se quiser, desde cautelar até segundo resgate) que não se vê bem onde e quando parará. O (des)Governo começara a embandeirar em arco e, de repente descobriu que metera água – e de que maneira.
Não adianta tecer mais comentários sobre o que foi o tiro de Mario Draghi ao declarar em Bruxelas que o nosso país vai precisar de mais um programa quando o actual programa de resgate terminar, de tal forma ele atingiu o porta-aviões de São Bento, os submarinos de Portas, a caravela do Imóvel de Belém que os vai levar a naufragar, para não dizer mesmo, a ir ao fundo.
Nestas coisas de batalha naval nunca se sabe quando o adversário atira a matar. Normalmente, ele faz movimentos exploratórios antes de dispara os canhões e/ou os torpedos de que está munido. É uma chatice, mas delas está a vida cheia e o Mundo também. Mais ou menos como os indispensáveis que, naturalmente enchem os cemitérios.
Mas, não há nada melhor do que realmente e as armadilhas da sorte estão sempre prontas a enterrar o desgraçado que nelas cai. Tome-se como exemplo, o texto que se segue, publicado na edição on-line do “Público” de segunda-feira, que cada vez mais é um órgão da comunicação social que ganhou o seu espaço e agora defende-o tenazmente. O que também é muito natural…

“Os mercados já estavam a dar como certo que Portugal não ia precisar de um segundo resgate. A questão que se colocava nesta altura era saber se Portugal iria ter um programa cautelar ou se, eventualmente, conseguiria uma ‘saída limpa’ da troika como conseguiu a Irlanda. Aliás, ainda ontem, na conferência para a apresentação dos resultados da décima avaliação, Maria Luís Albuquerque e Paulo Portas fizeram questão de mostrar que as duas portas ainda estavam abertas.
O problema é que a seguir à conferência chegavam notícias contraditórias de Bruxelas, onde Mario Draghi estava a ser ouvido na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu. A uma pergunta do eurodeputado do CDS-PP Diogo Feio, o presidente do Banco Central Europeu veio dizer aquilo que poucos esperavam que dissesse: que Portugal vai precisar de mais um programa quando o actual programa de resgate terminar. Draghi não especificou os contornos desse novo programa – que se supõe ser o tal cautelar –, mas a afirmação vem fechar as portas para que Portugal possa ter a tal ‘saída limpa’, isto é, sem a ajuda de terceiros.
As palavras de Mario Draghi não deixam de ser um balde de água fria para o Governo e, a esta altura, o próprio Diogo Feio já estará arrependido de ter feito a pergunta. Ao pôr de lado o cenário de uma saída ‘à irlandesa’ de uma forma tão precoce, Mario Draghi está a dar um mau sinal para os mercados. Ou seja, nem ele próprio parece acreditar que daqui a seis meses os juros de Portugal já estejam a níveis que permitam ao país um regresso tranquilo aos mercados. É uma daquelas profecias que correm o risco de se auto-realizar, já que os nossos credores vão questionar-se: "Se Dragui não acredita, porque haveríamos nós de acreditar?". É caso para dizer que Draghi, no mínimo, falou fora de tempo.”

ANIVERSÁRIOS


Neste dia, em 1989, estreia a série Os Simpson

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

LÁGRIMAS DE CROCODILO

O bispo da Guarda declarou, esta segunda-feira, que ficou "triste" por o ex-vice-reitor do Seminário do Fundão ter sido condenado pelo tribunal a 10 anos de prisão por crimes de abuso sexual de menores.
Manuel Felício disse hoje, no final da leitura da mensagem de Natal, que a decisão judicial o "surpreendeu" e o deixou "triste".
Correio da Manhã online

E que diz o bispo em relação aos menores abusados? Já lhes pediu perdão? O Papa Francisco saberá destas tristezas do senhor bispo e já o terá consolado?
É por estas e por outras que a Igreja Católica vem perdendo audiência. Muitos escolhos há no caminho de Francisco...

PASSISSES

ORÇAMENTO DE ESTADO

"Obstáculos constitucionais" não dão perspetiva positiva de futuro para a economia -- Passos Coelho

16 | 12 | 2013   18.08H
O primeiro-ministro disse hoje, em Amarante, que "os obstáculos de natureza constitucional" que não permitem reduzir a despesa não dão "uma perspetiva positiva de futuro para a economia portuguesa".
"Se nós andarmos todos os anos a sofrer um desgaste imenso por querer reduzir a despesa, porque ela tem de ser reduzida, e depois temos obstáculos de natureza constitucional que não o permitem, isso não dá uma perspetiva positiva de futuro para a economia portuguesa", afirmou Pedro Passos Coelho.
O chefe do Governo, que falava para empresários e autarcas do Tâmega e Sousa reunidos numa unidade hoteleira, acrescentou que "a perspetiva do Governo é de não ser preciso mais onerar a carga fiscal".
Destak/Lusa | destak@destak.pt



Este homem funcionará nem da bola?
Não há ninguém lhe diz que há um Constituição e que há um Tribunal que zela pelo seu cumprimento?