Muito
se tem falado nos últimos dias sobre a prova, dita de avaliação, para professores
contratados. É esmagadora a percentagem de professores que desde o início da
ideia manifestam o seu desacordo com a realização da mesma. As manifestações
foram-se sucedendo e o desacordo dos sindicatos era manifesto.
Várias vezes ouvimos os dois líderes das principais Federações sindicais,
Fenprof e FNE – Mário Nogueira e João Dias da Silva – vociferarem, é mesmo o
termo, contra a realização de tal prova. E, se calhar João Dias da Silva era,
dos dois, aquele que melhor argumentava a sua inutilidade como método de
avaliar o desempenho de um professor. Pois é, mas coerência é pelos vistos uma
coisa que João Dias da Silva não tem. Ou, então, o que é muito pior, traiu uma parte significativa de colegas seus,
provavelmente a troco de “um rebuçado”, acordando com o ministério de Crato que
a prova é má para todos os contratados, mas já não o é para metade deles. Estranho,
não é? Mas não ficou por aqui. Ouvi-o dizer que continua a ter a mesma opinião,
ou seja, a prova não tem sentido, mas como o acordo liberta da mesma cerca de
vinte mil professores “já não é mau”.
Quer
dizer: “não gosta; gosta; de facto não gosta, mas…”. Que grande pantomina.
Ora,
quem trai é…, traidor; e
quem dá pantominas é…, pantomineiro,
não é? Bom, não esqueçamos que João Dias da Silva é militante do PPD e é, ou já
foi, elemento de órgãos directivos do partido. Provavelmente, lá mais para
diante saibamos qual é o rebuçado.
1 comentário:
Pereiróamigo
... a porra é que não é só o sôr João Dias da Selva e na da Silva pois é na primeira que o homem devia ser ou desarvorado, de árvore; há muitos mais:
Quais, quais, oliveiras, olivais
Pintassilgos, rouxinóis,
Caracóis, bichos móis,
Morcegos, pássaros negros,
Tarambolas, galinholas,
Perdizes e codornizes,
Cartaxos e pardais,
Cucos, milharucos,
Cada vez há mais...
Com uma caçadeira de dois canos e automática era um vê-se-te-avias.
Abç
Abç
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