sexta-feira, 5 de outubro de 2012
FERIADOS
Tal como 1.º de Dezembro, o 5 de Outubro não tem qualquer significado. São apenas datas que se repetem anualmente, como quaisquer outras. E a bem da produtividade (!), que tem que aumentar, custe o que custar, riscam-se, ambos, do calendário dos feriados nacionais a partir do próximo ano, acompanhados por dois dias de feriados religiosos, que também não têm qualquer cabimento, mesmo para quem gosta de os respeitar e festejar.
O 5 de Outubro deste ano, em ambiente íntimo e reservado por indicação do venerável PR (que, por razões económicas, não abriu os jardins de Belém à populaça lisboeta), não contou com a presença do primeiro-ministro, que aproveitou para ir passear pela Eslováquia e Malta e rever uns amigos de peito, no que andou bem. Quem tem bons amigos, deve guardá-los, pela sua raridade hoje em dia. Em sua representação, enviou um ilustre ministro de 2.ª apanha e cujo nome me escapa (o único que não aplaudiu, nem por mera cortesia, o discurso do anfitrião; em boa verdade, mesmo um PM primoroso nas escolhas não está livre de apanhar com um qualquer casca-grossa no elenco) que, com a ajuda de Cavaco, hasteou a bandeira de pernas para o ar. Tenho para mim que foi Passos que disse ao Costa: "já que não estou cá em pessoa, permita-me que ofereça uma bandeira nova para a cerimónis". As bandeira estão caras e, vai daí, falou com o António Mexia que, por sua vez, depois de conversar com o pentelhos, a encomendou ao Win Shinguan (reputado fabricante chino; sorte, o fabricante já ter alterado os pagodes para castelos).
Mas, como é costume, há sempre alguém que estraga a festa: duas mulheres, mulheres, repito, entenderam que a "festa" estava monótona e decidiram animá-la. Que se saiba, não houve mortos, nem sequer feridos, desconhecendo-se se tais intrusas (de tomates, salvo seja) foram identificadas e não têm que se apresentar ao juiz de turno. Espero bem que sim, já que "isto" não é nem pode ser uma república das bananas. Ninguém deve invadir locais reservados sem convite e armar uma peixeirada das antigas. A Bem da Nação.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Acho que têm significado, são referências e uma identidade.Mais do que pensar que esta quadrilha quis extingui-los, é preciso perceber que a quadrilha o fez por razões ideológicas...o que vale é que a quadrilha está a ser chicoteada como se impõe.
Enviar um comentário