Toda
a gente tem direito a dizer disparates. Mas há pessoas que nos últimos tempos
não fazem outra coisa. E, ao dizê-los, estão sempre à espera de protagonismo,
porque pensam que são mais espertos do que outros, quando na realidade só fazem
figuras tristes. Mas foi mixordando, como eles mixordam, que lá conseguiram
grandes reformas com meia dúzia de anos (ou menos) de trabalho.
Falo,
neste momento de dois artistas da nossa praça: António Borges e Mira Amaral.
Estavam tão bem calados e, p’ró que lhes deu, resolveram falar. Pronto, deu
asneira.
António
Borges veio dizer que: “Gaspar é muito bom, é uma sorte enorme tê-lo”. Só pode
estar a afrontar a maioria dos portugueses que já não podem, sequer, ouvir
falar em Gaspar (até se consta que este ano nos presépios portugueses só vão
figurar dois reis magos: O Belchior e o Baltasar).
Mira
Amaral deu uma no cravo e outra na ferradura a propósito do Orçamento do Estado
e mandou calar o bico aos dirigentes dos dois partidos da coligação, sobretudo
àqueles que, quanto a ele, têm “falado de mais”. Evidentemente que este tipo se
está nas tintas para o comum dos portugueses e, por isso, chegou até ao
desplante de dizer que é natural que seja a classe média a suportar mais os
efeitos das medidas de austeridade. Grande safado este que acumula faustosos
vencimentos com uma pensão, cujo valor vai muito acima da média, por meia dúzia
de anos de Administrador na Caixa Geral de Depósitos.
O
que é que estes tipos mereciam?
1 comentário:
Dois sos bons rapazes da camarilha
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