A vinda a Portugal do Secretário Geral da OCDE e o relatório que ele hoje divulgou sobre a consolidação orçamental do nosso país, pareceu-me um ponto de partida importante para que os partidos do chamado arco do poder se entendam sobre a viabilização de um orçamento para o país. Agora não pode o PSD continuar a sua estratégia eleitoral de não querer ficar minimamente ligado a medidas duras para os portugueses (sobretudo daqueles sectores da classe média que ora votam PS, ora votam PSD) e continuar a pôr exigências que sabe não poderem ser aceites pelo Governo.
Gostei de ouvir dizer ao representante da OCDE que não são admisíveis as pressões das entidades financeiras internacionais, já que Portugal tomou medidas adequadas antes da crise e durante a crise.
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