Narciso Miranda anda a fazer uma figurinha triste, que lhe retira toda a credibilidade que adquiriu enquanto autarca e membro de órgãos dirigentes do Partido Socialista. Querer ser do partido e: candidatar-se contra o partido e ser, presentemente, o seu maior adversário na gestão da Câmara de Matosinhos, é eticamente reprovável e politicamente desonesto. Se Narciso Miranda não queria aceitar a decisão dos órgãos competentes do partido, escolhidos democraticamente, de não o candidatarem à presidência da Câmara, só tinha uma coisa a fazer: demitia-se do partido e candidatava-se como independente. Não se tendo demitido Narciso teve aquilo que mereceu: Foi expulso. De acordo, aliás, com os estatutos do partido e de todos os partidos que se regem por princípios democráticos. Quem não aceita a democracia interna dum partido como o PS, não merece ser seu militante. Narciso estava á espera de quê?
Ah, desta vez não falou de Kafka nem de purgas!
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