Já mereceu artigo neste blog, publicado pelo amigo 500, a enorme vaia com que o primeiro-ministro Passos Coelho foi "brindado" quando saía ontem do recinto da Feira do Queijo da Serra em Gouveia. Muito barulho, muitos apupos, gritaria e insultos que lhe eram dirigidos, entre os quais - aldrabão. É evidente, e muito bem, que o primeiro-ministro era escoltado por segurança pessoal sempre muito próxima dele e que a controlar os manifestante havia um corpo policial, preparado para qualquer situacão imprevista. Passos Coelho, também bem, em meu entender, aproximou-se de algumas pessoas para dialogar com elas. Mas sempre, sempre, com polícias entre ele e os dialogantes. Lembro-me de ver, numa reportagem televisiva, Passos Coelho garantir a uma senhora que até ao final deste ano seria feito o mais difícil para que o país voltasse a recuperar, ao que a cidadã replicou: não acredito. E a vaia lá continuou.
O jornal Público de hoje, na coluna diária "Sobe e desce", põe Passos Coelho a subir e diz (delírio!): "esvaziou politicamente a vaia". Mas mais, na pag 6, para onde nos remete no "sobe e desce" diz: "Passos Coelho entrou multidão dentro...". Ó Sra Jornalista (Maria José Oliveira) não nos faça rir. O homem, perdão o senhor, não saiu da primeira fila da manifestão e, como eu já disse, e bem, cheio de polícias a rodeá-lo. Claro que a sra Jornalista tem todo o direito de fazer de Passos Coelho o seu herói, mas tem que se informar melhor (é feio uma jornalista andar mal informada). Esta não foi a primeira vaia que o primeiro-ministro enfrentou. Não se lembra da de Matosinhos? Olhe que foi menos barulhenta mas mais agressiva.
É curioso que quando José Sócrates enfrentou manifestações de desagrado, a propósito de tudo e de nada, o "sobe e desce" do jornal Público punha-o sempre a descer. Mudam-se os tempos..., muda-se a isenção dos jornalistas.
1 comentário:
Passos fez o que lhe competia, para não passar por cobardolas, como o outro.
Quanto ao sobe e desce, temos conversado.
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