O primeiro-ministro que governa para agradar à troika, pouco se importando com os seus concidadãos, resolveu não dar este ano tolerância de ponto aos funcionários públicos no dia de Carnaval. E fê-lo de uma forma cega e em cima do joelho, já que era previsível que para uma grande maioria da população trabalhadora este dia é equiparado a feriado, por força de contratos colectivos de trabalho, por tolerância de ponto previsível de muitos municípios e porque estando as escolas em pausa lectiva, fáci era de prever que apenas comparecessem os seus funcionários administrativos e auxiliares, mas para produzirem..., zero. À excepção dos ministérios e da Assembleia da República, onde se trabalhou tanto, tanto, que até se tornou quase insuportável aguentar o cheiro a suor, muitos outros locais da Administração Pública estiveram a meio gás ou mesmo parados. Ah, a Assembleia teve até a visita dos amigos (meus não são - te arrenego Satanás!) da Troika.
Feito um balanço, não sei mesmo se com a birra de Passos Coelho o país teve lucro ou prejuizo. Como o funcionamento dos serviços do Estado tem custos, até mesmo custos com pessoal, há quem diga que feita a soma algébrica (+ para os lucros e - para as despesas) o resultado é francamente negativo. Mas fizemos um vistão perante a Troika!
1 comentário:
Só em luz e subsídio de almoço, o Estado deve ter perdido mais do que ganho. E deixou de cobrar mais IVA. Pois, é a troika...
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