A
Direita PaFiosa, incluindo a maior parte da Comunicação Social que a apoia
cegamente, anda em pânico com a possibilidade de poder não vir a governar por
falta de apoio no Parlamento eleito que, ao invés, pode apoiar um governo formado
pelas outras forças políticas que, entendendo-se (o que à partida parecia
impossível e me parece, apesar de tudo, ainda muito difícil), constituem
maioria absoluta. Já li e ouvi inúmeros disparates sobre interpretações do que
diz a Constituição, já ouvi falar de oportunismo, de traição e até insultos.
Também ouço alguns inquietos com o silêncio do Presidente da República que,
como sempre faz, sacudiu a água do capote e deu ordens a Passos Coelho para,
fazendo o ofício de seu comissário, convencer rapidamente um PS que ele, Cavaco,
julgava fragilizado.
Puro
engano. Começaram a ver António Costa a falar com todas as outras forças
políticas, a dialogar com representantes dos outros países do Euro, a falar com
jornais estrangeiros de capital importância nos meios financeiros
internacionais, e…, “tocaram as campainhas”. Vai daí, acharam que só lhes
restava uma solução: Apelar à rebelião dos deputados ditos “seguristas”. Chegam
ao cúmulo de, fazendo contas concluírem que basta seis deputados do PS passarem
para o outro lado da barricada (é assim mesmo que eles dizem) e votarem com
eles. Ah, segundo as mesmas contas são quinze os deputados seguristas. Sem
mais. Ao que chega aquela cambada!
E
se este apelo, que classifico de cretino, mostra a qualidade intelectual e
política daquela gente, o que dizer do que eles pensam da honradez dos
deputados seguristas. Nem quero comentar!!
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