Em
democracia o jornalismo, ou de forma mais geral a Comunicação Social é um dos
pilares importantes. Não por acaso existe censura nas ditaduras. Mas os jornalistas,
em democracia, têm que respeitar um conjunto de regras e deveres essenciais à
sua função. E uma delas é não usar a cretinice.
Anteontem
Quarta-feira, por acaso, comecei a ver o programa do José Gomes Ferreira na SIC
Notícias, cujo nome, salvo erro, é negócios da semana.
Na
primeira parte do programa (confesso que já não consegui ver a segunda parte),
o convidado era um tal Joaquim Paulo Conceição, apresentado como CEO do Grupo
LENA. O objectivo era, penso eu, o de ouvir o entrevistado sobre o alegado
favorecimento das empresas daquele grupo durante o tempo em que Sócrates foi
primeiro-ministro. Mas o que o Ferreira fez, não foram perguntas, mas
acusações. E com tal sofreguidão que o homem nem tinha tempo de se defender e
de provar o contrário servindo-se dos documentos de que se muniu. Para ele, Ferreira,
era evidente: As empresas do LENA eram empresas do regime.
Não
há palavras para descrever tanta pulhice. Aquilo a que assistia era autêntico
jornalismo de sarjeta! Às tantas não aguentei mais e mudei de canal.
Pergunto:
Como é possível jornalismo daquele na SIC Notícias?
3 comentários:
Passo para lhe deixar um abraço com votos de bom fim-de-semana!
Não vi a entrevista, pelo que não posso manifestar a minha opinião.
Janita
O Zé Gomes Ferreira devia queixar-se ao láparo, por este o não ter convidado para ministro da Economia ou, ao menos, secretário de Estado da Fazenda.
Cunhamigo
Por pouca sorte minha conheci o sr. JGF na TSF onde se intitulava de esquerda quiçá mesmo da esquerda revolucionária. Tejo NOJO do gajo e por isso nunca o vejo nem ouço.
Mas, desta vez aconteceu o impossível: chamado pela minha mulher que estava pior que estragada fui assistir à gravação. O gajo é um PULHA. Tenho dito
Abç do Leãozão
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