Que a Igreja Católica dê a sua opinião e até possa criticar medidas que têm a ver com questões sociais, quesões de bons costumes e outras questões de carácter humanitário, ou onde possam estar em causa direitos fundamentais da pessoa humana, é perfeitamente aceitável, se o fizer sem recorrer à demagogia barata. Mas que se meta em questões relacionadas com a actividade económica do país, já me custa a aceitar. Porque veio Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo do Porto tentar influenciar as Câmaras Municipais, pedindo-lhes muito bom senso quando tiverem de decidir sobre a possibilidade de concederem às grandres superfícies comerciais do concelho o alargamento do horário de funcionamnto ao Domingo? Em que se sente a Igreja Católica prejudicada com tal medida? É claro que o senhor Bispo do Porto, como cidadão, pode e deve criticar o que muito bem entender, mas fazê-lo numa celebração eucarística na igreja duma paróquia do Porto que pertencente à sua Diocese, já me parece falar como autoridade religiosa e, não acho bem.
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