O Tribunal Administrativo de Braga indeferiu a providência cautelar interposta pela Câmara de Valença tendo em vista a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde. Até aqui, tudo normal.
A Câmara local, porque não concordou com a decisão do Governo, que fechou o SAP e o substituiu por uma consulta aberta que funciona das 8 às 24 horas, recorreu ao tribunal competente no sentido de ver anulada esta decisão. Era um direito da Câmara de Valença a quem apenas restava aguardar pela decisão judicial. Só que não se compreende ou entende porque recorreu à justiça a Câmara em causa, já que o seu Presidente admitiu que já estava à espera deste desfecho, "uma vez que toda a jurisprudência sobre esta matéria tem sido, nos últimos tempos, sempre favorável ao Ministério da Saúde".
Ora, se estava à espera deste desfecho, porque interpôs a providência cautelar: Para fazer propaganda política? Para chatear a Ministra da Saúde? Para dar que fazer aos tibunais? Efectivamente não se entende. Neste caso, as despesas deviam correr por conta do próprio autarca, já que confessou que sabia qual iria ser a decisão do Tribunal.
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