O grande relevo das notícias de hoje, foi sem dúvida o fim do processo Freeport. Mais um exemplo do mau funcionamento da justiça e da investigação criminal em Portugal. Uma figura Pública do maior relevo, o primeiro-ministro, teve de conviver praticamente seis anos com a suspeição de que ele e a sua família estavam envolvidos num processo de corrupção para tornar possível e licenciável a construção de um grande empreendimento comercial numa zona de Alcochete. Inexplicável tudo o que se passou. Ninguém, muito menos o primeiro-ministro que não é um cidadão qualquer, é a terceira figura do Estado Português, pode estar sujeito a ser enxovalhado na praça pública durante seis anos. Muito aguentou José Sócrates perante, como ele disse, a enormidade das calúnias, falsidades e injustiças proferidas contra a sua pessoa. Daí a satisfação que hoje mostrou na declaração, sobre o assunto, que hoje fez ao país.
As conclusões deste processo revelam não ter havido quaisquer irregularidades no licenciamento ambiental do empreendimento. Agora pergunta-se: Como foi possível toda a campanha de desinformação montada pela Comunicão Social? Sócrates tinha e tem razão quando diz que o objectivo deste processo era atingi-lo pessoal e politicamente. Foi uma grande derrota para os jornalistas e, já agora, para o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público que exigiu o afastamento do Magistrado Lopes da Mota.
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