quarta-feira, 7 de julho de 2010

BRANDOS COSTUMES

A Marsans, agência de viagens espanhola, parece que vigarizou umas quantas centenas de clientes em Portugal. Ao que leio, as autoridades que superindendem nestas coisas estabelecem cauções entre 25 000 e 250 000 euros, de acordo com o seu volume de negócios no ano anterior, bastando, para tal, uma simples declaração do responsável pela contabilidade das empresas. No caso em apreço, a caução foi estabelecida no mínimo. E agora? Vou ser eu a contribuir para o peditório?
Não há dúvidas, somos um país de brandos costumes, onde não há-de acontecer nada de grave, pelo que não devemos complicar as coisas. O TOC disse que a coitada da Marsans não facturava quase nada e, se calhar até tinha sistemáticos prejuízos, pelo que os 25 000 euros até seria uma garantia desproporcionada. Terá pedido desconto?

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