Ontem
fomos surpreendidos com a notícia de última hora, segundo a qual Nuno Santos, o
então director de informação da RTP, tinha pedido a demissão do cargo, a qual
foi aceite imediatamente pelo Conselho de Administração. Mais tarde era
noticiado que o motivo da demissão teria sido a entrega à PSP de imagens não
editadas ou exibidas da manifestação junto ao Parlamento no dia da Greve geral,
e da carga policial então ocorrida.
Entretanto,
Nuno Santos garantiu que com o seu conhecimento ou autorização nenhumas imagens
saíram da empresa para qualquer entidade estranha à mesma. Mas o Conselho de
Administração, ao contrário, garante que foram facultadas imagens dos
incidentes a estranhos, sem ter sido consultado ou informado. E agora, quem
fala verdade, Nuno Santos ou a Administração liderada pelo senhor da Ponte que,
apesar de ser considerado pelos seus compadres Relvas & Companhia um bom
gestor, já provou que de comunicação social em geral e de televisão em
particular muito pouco ou nada percebe? De qualquer modo é urgente que se apure
a verdade, pois podem estar em causa comportamentos ilegais (para não lhes
chamar pidescos) de muita gente, incluindo da PSP. Os cidadãos, mesmo aqueles
que se portam mal, não podem estar sujeitos a escutas ou captação e posterior
visualização de imagens sem autorização de quem de Direito.
E
já agora: Porque não pôr a hipótese de Nuno Santos ter caído numa cilada? Não é
estranho que Relvas já tenha vindo dizer que não teve qualquer intervenção no
caso de cedência de imagens da RTP?
Será
que não?
1 comentário:
O dr. Relvas nunca tem a ver com nada, como é sabido. Ele nem sabia que uma cadeira a que teve sproveitamento nem estva no plano de curso! E o seu homónimo Macedo, saberá ele alguma coisa?
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