quinta-feira, 1 de novembro de 2012

FERIADOS E NEGÓCIOS

Este foi o último (!) ano em que o dia foi considerado feriado.
Quando muitas famílias se deslocam pelo país a visitar os túmulos dos seus familiares falecidos, os maquinistas da CP fazem greve e nem asseguram os serviços mínimos. Ouvi um dirigente do seu sindicato afirmar que não iriam trabalhar "de borla". Quê, a CP cortava-lhes o salário do dia?
Os vendedores de flores e velas afirmaram que o "negócio" esteve mau, que as pessoas compraram menos e do mais barato.
Para o ano vai haver combóios, mas ninguém (*) viajará (os maquinistas irão receber o "seu", né?) e não haverá flores nem velas para ninguém.
Tudo a bem da produtividade, já se sabe.
(*) Mentira, os juízes e magistrados podem viajar e os desempregados também

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