Carlos
Costa, o actual e futuro Governador do Banco de Portugal, foi muito criticado
na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BES, mesmo por deputados da actual
maioria. Basta ler o relatório com as conclusões finais da dita Comissão para
se concluir que não escapou à crítica unânime de todos ou quase todos os
deputados que integraram aquela Comissão. Mas não só. Foi criticado, também, por
muitas outras pessoas, nomeadamente comentadores e analistas políticos de todas
as tendências. E pior que isso, é mal tratado e muito insultado nas diversas
manifestações dos lesados do BES. Até, em manifestações no estrangeiro! Ora, se
a tudo isto, que não é pouco para afectar a credibilidade de alguém que quer
ocupar um lugar importante no sistema financeiro do país, juntarmos o facto de
a indigitação Carlos de Costa não ser consensual, bem pelo contrário – toda a
Oposição é contra a sua nomeação –, bem podemos dizer que em defesa da sua honorabilidade
Carlos Costa não devia aceitar o cargo. O que fará se daqui a cinco meses tiver
que conviver com um governo liderado por quem agora não o quer no cargo. Verticalidade, é o que quer de quem vai
ocupar um cargo tão importante!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O meu comentário está num post mais acima.
Enviar um comentário