Li
hoje na Comunicação Social, mais concretamente no jornal Público, o título de
uma notícia, que só podia ter-me feito rir de imediato: “PSD e CDS recuam no
pedido de auditoria às propostas económicas do PS”.
Mas
isto era mais que evidente. Então: agora, cada vez que um partido apresentasse
um qualquer documento a propor a medidas de política alternativa à política
posta em prática pelo Governo, estava sujeito a “exame prévio” e à aprovação de
uma entidade que está ao serviço do Parlamento? E se essa entidade reprovasse o
documento; o partido tinha que mudar de proposta política? Que democracia seria
esta se a acção dos partidos estivesse condicionada à aprovação de uma espécie
de censura?
Por
isso, das duas uma: Ou PPD e CDS acham que maioria absoluta é poder absoluto e
autoritário; Ou esta chalaça do requerimento foi manobra de diversão para ver
se o PS e porque não também os outros partidos da Oposição, ficavam nervosos.
Espero bem que tenha sido manobra de diversão.
Ah,
e mais uma vez pergunto: Que diz disto o inquilino de Belém?
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