“Quanto
mais me bates, mais eu gosto de ti”, é um provérbio popular que assenta que nem
uma luva às relações Passos/Portas e, por arrastamento PPD/CDS.
O
CDS é, talvez, o partido político que neste momento mais se confunde com o seu
líder. E o líder – Paulo Portas –, dirige-o pensando mais em si e sobretudo no
seu ego do que no partido e nos seus princípios. O seu apego ao poder não tem
limites. Chega a perder a dignidade e a nada fazer, antes pelo contrário,
perante as sucessivas humilhações que lhe têm sido feitas por Passos Coelho e a
sua pandilha. Já não vale a pena falar da cena da demissão irrevogável de 2013,
e que não o foi, a troco de um prato de lentilhas que o primeiro-ministro lhe
deu, promovendo-o para o lado, dando-lhe o cargo de vice-primeiro-ministro sem
qualquer tutela, a não ser a de andar, qual caixeiro-viajante, a tentar vender
o país.
Mais
recentemente, quando se falava na coligação, Portas ouviu como todos nós que o
trauliteiro de serviço do PPD, de seu nome Marco António, terá tentado
influenciar Passos e os dirigentes do partido a irem sozinhos às eleições, pois
tinha uma sondagem que dava ao CDS apenas 4% das intenções de voto, o que o
tornava irrelevante para que se apresentassem às eleições em listas conjuntas. Passos
Coelho chegou, até, a referir numa importante reunião partidária que “ainda
governariam melhor sozinhos”! E o que fez Portas e o CDS? Nada; desvalorizaram
o facto. O que é preciso é atingir o poder a qualquer custo. E lá veio a
coligação, pois o PPD convenceu-se que só pode aspirar em ficar à frente do PS
se concorrer com o partido “muleta”.
Mas
eis que anunciada a coligação e confirmada pelos órgãos dirigentes dos dois
partidos, surge novo incidente, melhor dizendo nova humilhação. Uma biógrafa do
PPD (sua funcionária no Parlamento) desanca em Portas e por arrastamento no
CDS, a propósito ainda da decisão irrevogável, que o vice revogou.
Conclusão:
Portas e o CDS perdem a dignidade e deixam-se humilhar por Passos Coelho e
Marco António só porque querem continuar à mesa do poder.
Há
no CDS vozes que não concordam com este comportamento d seu partido, mas não
têm poder para enfrentar Paulo Portas – um político sem coluna vertebral! Até
já é chamado de líder da oposição!!!
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