Os comentadores da Direita, acolitados por alguns
jornalistas também da dita que, por muito que disfarcem, não conseguem esconder
a sua tendência, quais virgens ofendidas, ficaram muito arreliados com António
Costa, por este ter respondido à letra ao director adjunto do semanário
Expresso João Vieira Pereira, num e-mail que lhe enviou manifestando o seu
desagrado pelo conteúdo de um artigo que o referido Vieira Pereira escreveu
naquele semanário criticando o documento “Uma Década Para Portugal” qeu o PS apresentou
como sendo um ponto de partida para a elaboração de um programa de governo
tendo em conta as próximas eleições legislativas. Ora, o jornalista em causa
não se limitou a dar a sua opinião sobre o dito documento, mas resolveu, como é
regra de alguns jornalistas “rasteirinhos”, aproveitar a sua opinião sobre
aquele documento, considerado importante e oportuno por muita gente altamente
qualificada da vida económico-financeira do país, para fazer ataques de carácter
a António Costa e ao Partido Socialista, acusando-os de falta de coragem por
encomendarem um estudo externo ao partido em vez de o terem elaborado. E mais,
a rasteirice vai ao ponto de insinuar que assim, caso as medidas anunciadas,
uma vez postas em prática, falhem, o partido desculpar-se-á dizendo: não temos
culpa, as ideias não foram nossas.
Quer dizer: O fulano em vez de se limitar a dar a sua
opinião sobre o documento resolveu também proferir o insulto rasteiro; e
agora…, coitadinho que foi ofendido! Não, não foi. Levou o troco.
E agora, eu pergunto: Porque razão os seus putativos
defensores falam em atentado à liberdade de expressão? O Sr. Vieira Pereira expressou-se
como quis, não expressou? E não pode ser criticado? A liberdade de expressão
não é recíproca? É, não é? Então porquê tanto chinfrim?
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