terça-feira, 5 de maio de 2015

liberdade de expressão? Porquê tanto chinfrim.

Os comentadores da Direita, acolitados por alguns jornalistas também da dita que, por muito que disfarcem, não conseguem esconder a sua tendência, quais virgens ofendidas, ficaram muito arreliados com António Costa, por este ter respondido à letra ao director adjunto do semanário Expresso João Vieira Pereira, num e-mail que lhe enviou manifestando o seu desagrado pelo conteúdo de um artigo que o referido Vieira Pereira escreveu naquele semanário criticando o documento “Uma Década Para Portugal” qeu o PS apresentou como sendo um ponto de partida para a elaboração de um programa de governo tendo em conta as próximas eleições legislativas. Ora, o jornalista em causa não se limitou a dar a sua opinião sobre o dito documento, mas resolveu, como é regra de alguns jornalistas “rasteirinhos”, aproveitar a sua opinião sobre aquele documento, considerado importante e oportuno por muita gente altamente qualificada da vida económico-financeira do país, para fazer ataques de carácter a António Costa e ao Partido Socialista, acusando-os de falta de coragem por encomendarem um estudo externo ao partido em vez de o terem elaborado. E mais, a rasteirice vai ao ponto de insinuar que assim, caso as medidas anunciadas, uma vez postas em prática, falhem, o partido desculpar-se-á dizendo: não temos culpa, as ideias não foram nossas.
Quer dizer: O fulano em vez de se limitar a dar a sua opinião sobre o documento resolveu também proferir o insulto rasteiro; e agora…, coitadinho que foi ofendido! Não, não foi. Levou o troco.
E agora, eu pergunto: Porque razão os seus putativos defensores falam em atentado à liberdade de expressão? O Sr. Vieira Pereira expressou-se como quis, não expressou? E não pode ser criticado? A liberdade de expressão não é recíproca? É, não é? Então porquê tanto chinfrim?



  

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