Por estes dias tenho lido e ouvido a repetição do que não passa de um mito: faz agora 30 anos que Cavaco Silva decidiu fazer a rodagem do seu novo automóvel e juntando o útil ao agradável vá de rumar até à Figueira da Foz onde ia decorrer o Congresso do PSD. Ali, quase por impulso, apresentou as suas ideias, foi aclamado e, sem contar, acabou por sair como presidente do partido.
De acordo com o Público de ontem, o próprio relata na sua autobiografia que não planeou nada e, diz, "Acabei por dizer à minha mulher que íamos à Figueira da Foz, aproveitava para fazer a rodagem do carro - tinha acabado de trocar o BMW por um Citröen - fazia uma intervenção (...) e, no segundo dia, regressaríamos a Lisboa".
Ora isto, segundo fonte presencial que por mero acaso com ele viajou, não é verdadeiro: Cavaco Silva não viajou no novo carro, pelo menos no percurso entre Lisboa e Coimbra, já que o fez, sim, de comboio, e acompanhado que estava de um staff.
Porquê, então, a manutenção do mito da rodagem do carro novo e do quase acaso que o levou à Figueira?
Enigmas...
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2 comentários:
Um artista.
Essa eu não sabia!
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