Não há noticiário televisivo ou radiofónico que não
fale da tragédia do MECO, a qual, segundo uma enorme percentagem de
comentadores, e não só, foi consequência de actividades de praxe levadas a cabo
por um grupo de “altos dirigentes” académicos da Universidade Lusófona.
Por outro lado,
têm sido emitidos diversos programas e/ou fóruns a falar do tema, quase todos
pouco esclarecedores e, pelo contrário, peças jornalísticas para lançar a
confusão. E, pior, muito pior, até um secretário de Estado já deu o seu veredicto: “houve crime!”
Pergunta-se: se o processo ainda está em fase de inquérito, como é que o dito
secretário de Estado sabe que houve crime?
Bem, em todo caso, e sabendo o impacto que um tragédia
destas tem na população em geral, o tema praxes veio para a ribalta do dia a
dia da política e subalternizou situações e temas importantes da governação.
Particularmente o Governo tem sido beneficiado, pois os cidadãos andam ocupados
com a desgraça do Meco e nem sequer dão conta das balbúrdias que continuam a
ser as actividades do Governo. Estou a imaginar Passos Coelho a esfregar as
mãos e a ordenar aos seu assessores que continuem a “lançar achas para a
fogueira”. Salazar entretinha o Povo com “Fátima, fados e futebol”; Passos
Coelho entretém o Povo com as desgraças que vão acontecendo. Até ver!
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