quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ao que chegou o SNS

Ontem e hoje foi notícia, com relevo, em diversos órgãos da Comunicação Social o caso duma cidadã portuguesa da zona da Grande Lisboa que esteve dois anos para que ser submetida a uma colonoscopia com o objectivo de confirmar, ou não, ter cancro no intestino, após um exame mais primário ter dado o alarme. Infelizmente para ela, o alarme não era falso. Tem mesmo cancro e, de tal maneira já evoluído que não é operável. Ao que chegou o SNS! O SNS era provavelmente, até à entrada em funções deste desgraçado governo, o sector da vida portuguesa que mais tinha evoluído. Pois bem, a partir do momento em que passou a ser gerido por um ex-banqueiro ligado às  seguradoras de saúde, que pode ser um grande gestor e bom combatente da alta corrupção e dos gastos supérfluos que havia e ainda há no Serviço, mas cujo primeiro objectivo é aliviar o Orçamento do Estado, porque assim  lhe foi pedido (ou imposto?), o SNS não só regrediu, como está a ser destruído. E a grande velocidade. Se nada for feito, vamos voltar aos piores tempos do Estado Novo, em que só tem direito a tratar-se quem tem dinheiro para o fazer. Os outros…, Morrem! Talvez assim se diminua a esperança de vida e, com isso, se diminua o valor das pensões de reforma. Até já estou a ver alguns “talibãs”, ditos comentadores de assuntos económicos, a esfregar as mãos. Entre eles um tal Camilo Lourenço, a quem, possuído de um ódio que brotava na sua expressão facial, ouvi hoje dizer que é preciso cortar a despesa pública, “nem que seja a pontapé”. E isto, num canal da RTP, que possivelmente lhe paga honorários chorudos com o dinheiro dos nossos impostos. Até gostava de saber ao certo quanto lhe paga.

    

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