Finalmente (!) realizou-se no passado fim-de-semana o
Congresso do CDS/PP, adiado sine-dia em consequência da crise política provocada
por Portas quando o dito, não concordando com a promoção a ministra de Miss
Swaps – Maria Luís Albuquerque –, anunciou “urbi et orbi” que continuar no
Governo seria um acto de dissimulação e, por isso, tomava a decisão (IR)REVOGÁVEL de se demitir.
Pelas poucas notícias que ouvi, concluo que o
Congresso serviu para…, nada. Ou melhor, serviu para Portas (não) explicar porque mandou p’rás urtigas
a palavra irrevogável, dar o dito por não dito, e ser Vice-primeiro ministro. Ou seja: vendeu a sua palavra “por um bom
prato de lentilhas”. Mas duas coisas me chamaram atenção:
- o pouco respeito com que o séquito de Portas tratou
a oposição interna;
- um documento que os “jotas” do partido chegaram a
apresentar para discussão.
Pois bem. Neste Congresso apresentou-se uma oposição a
Portas que obteve um apoio de 16% em votação secreta, apesar de terem sido
tratados pela pandilha do líder como se fossem traidores ou gente menor no
partido. Adoptam o mesmo princípio de Salazar : “Quem não é por nós é contra
nós”. Que rica Democracia!
Quanto ao documento dos “jotas” do partido. É verdade
que alguém de bom senso conseguiu que o mesmo fosse retirado, mas entre outras
coisas cretinas, a canalha propunha que se baixasse a escolaridade obrigatória,
“em nome do princípio da liberdade de escolha”, sem mais.
É este um dos partidos que nos (des)governa! Para
nossa desgraça.
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