A medida
positiva que Portugal tomou ao pedir a extensão do prazo de pagamento do
empréstimo da Troika, serve de prova dos nove àquilo que se vem dizendo: Passos
Coelho, sobretudo no que se refere às políticas directa ou indirectamente
relacionadas com o memorando assinado com a Troika, manda tanto quanto manda o
motorista que o transporta, a senhora da limpeza que lhe limpa o gabinete, o
barbeiro que lhe corta o cabelo ou o médico que lhe trata da saúde, ou seja: Manda nada. Quem manda é o Gaspar. Só
assim se compreende que Passos Coelho tivesse respondido a António José Seguro,
num dos últimos debates quinzenais no Parlamento, que de modo algum pediria à
troika a extensão do prazo do empréstimo, em defesa dos interesses dos
portugueses. Ora, mesmo sabendo nós que o primeiro-ministro é um bom mentiroso
que, com a maior lata que se possa imaginar, faz ou diz “agora” o contrário
daquilo que disse “ontem”, não se atreveria a responder como respondeu, se
soubesse das negociações secretas do Gaspar. Caso contrário, Passos Coelho tem
um sério caso patológico para resolver, não tem? Portanto, o melhor é deixar o
poder e ir tratar-se.
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1 comentário:
Quem manda é o Ricardo Salgado e sus muchachos, que colocaram a operação da ida aos "mercados" nas suas extensões americanas e inglesas.
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