Hoje
de manhã, bem cedinho, a TSF informou-me das propostas que o FMI propôs ao (infelizmente) nosso Governo
para diminuir as despesas do Estado nos tais quatro mil milhões de euros, um
valor que ao que tudo indica foi encontrado sem qualquer critério. São quatro,
como podiam ser cinco, seis, sete ou mais, conforme o que viesse à cabeça,
perdão, à tola do Gaspar. Não vou agora referir-me às coisas que ouvi que, de
imediato, me puseram os cabelos em pé.
De
qualquer modo, o que pretendo referir é o facto de o primeiro-ministro
continuar a faltar ao respeito aos portugueses, pensando que os portugueses são
parvos. Há dias Pedro Passos Coelho ao dizer umas “labecas” de circunstância,
em momento festivo do “cantar das janeiras”, disse que brevemente estaremos a
ver a luz ao fundo do túnel. Se, pelas circunstâncias da política corrente,
quase ninguém acreditou, e ele sabe disso, muito menos alguém acredita que com
as medidas hoje anunciadas até o primeiro-ministro acredite que tal seja
possível. Então porque o diz? Porque não tem mais nada para dizer, já que naquela
cabeça nada mais lhe ocorre. E, claro, só diz disparates. Nem sequer dá conta
da falta de respeito para com os seus concidadãos. Nem tenho palavras para o qualificar!
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