Há
muito tempo que não leio qualquer coisa escrita por esse escriba de reles
qualidade que dá pelo nome de José Manuel Fernandes. E se, por acaso, o vejo
como comentador ou “paineleiro” de um qualquer programa de televisão (o que é
raro), mudo logo de canal. Confesso que sou leitor diário do jornal Público,
mas não olho mais do que um segundo para os artigos de JMF publicados nesse jornal,
e sempre com vontade de os riscar e com pena de não poder utilizar a respectiva
folha para uso higiénico, dada a falta de qualidade do papel.
Tomei
conhecimento, através de alguns blogues, da indignação de algumas pessoas que,
tal como eu, consideram indigno o ataque político vil e torpe perpetrado por
JMF a Mário Soares, numa altura em que o ex-Presidente da República se encontra
hospitalizado em consequência de uma súbita indisposição. Pelos vistos o tal
escriba de reles qualidade criticou Mário Soares por ter sido hospitalizado no
Hospital da Luz, que é um hospital privado. Acha o escriba que Mário Soares
devia ter ido para um hospital do Serviço Nacional de Saúde para dar o exemplo.
Ninguém tem dúvidas o quanto Mário Soares apoiou, como primeiro-ministro, o seu
ministro António Arnaut na criação do SNS. Mas isso não lhe tira o direito de,
como qualquer outro cidadão, recorrer aos serviços privados de saúde. Por outro
lado, Mário Soares está mais que habituado ao combate político com os seus adversários,
mas sempre de forma leal e nunca, mas mesmo nunca, de forma cobarde. Ora, quem
como JMF aproveita a hospitalização de um homem que está doente para o combater
politicamente, é um cobarde. Podem muitos portugueses não concordar com Mário
Soares e, por isso, nunca votaram nele. Mas respeitam-no pela sua história e
pelo que ele fez pela democracia e pela liberdade. Só lhe faltam ao respeito os
que têm saudades da ditadura, os que fazem parte da escória que gosta de se
exibir nestas alturas e aqueles que comem na gamela dos poderosos e que acham
que assim lhes agradam.
Que
triste figura fez JMF. Quem pensa ele que é? Ao lado de Mário Soares é, como
homem e como político, um anão. Será que o tipo não se enxerga.
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