quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Que triste sorte a nossa!


É verdade que apenas conheço as propostas preconizadas no já famigerado relatório do FMI, pelo que ouvi e li na Comunicação Social. No entanto isso chega-me para dizer que não tenho palavras para o qualificar, a não ser que profira insultos e injúrias para quem o fez, tal são as medidas cretinas que, a serem implementadas, o que não acredito, iriam conduzir o nosso país em termos económicos e sobretudo sociais à desgraçada vida dos anos sessenta. E digo sessenta, porque com o desaparecimento político de Salazar o Estado Novo começou a fazer algumas reformas (embora ténues) em termos de Segurança Social e Ensino.
Mas pior e mais cretino que as medidas foi a forma como o Secretário de estado Carlos Moedas as comentou em conferência de imprensa. A indignação foi tal que até um dirigente de Lisboa do partido PPD pediu a sua demissão. Mas já sabemos que dignidade é coisa que a maior parte destes governantes não têm, a começar pelo primeiro-ministro, a quem a maior parte dos portugueses já perdeu o respeito. E do Presidente da República nada podemos esperar. Continua a ver passar navios em Belém, politicamente ausente. Aparece apenas de vez em quando e, quase sempre, para dizer asneiras. Que triste sorte a nossa!     

Sem comentários: