O
Partido Socialista iniciou hoje jornadas parlamentares dedicadas ao Estado Social
moderno e solidário, cujas temáticas mais abordadas serão a Educação, a Saúde e
a Segurança Social. Espero eu, e esperam muitos portugueses, que do debate
entre os deputados e dos outros intervenientes das jornadas saiam as propostas
alternativas do partido para uma verdadeira modernização do Estado Social, com
a preocupação de o tornar mais eficiente, mas sem estar preocupado em cortar
quatro, menos de quatro ou mais de quatro milhares de milhões de euros, embora
se saiba que há gastos, ou melhor dizendo, custos supérfluos que têm de ser
cortados.
Mas,
eis que o tema da saúde só vai ser debatido amanhã e já hoje estalou discórdia.
Álvaro Beleza coordenador para a área da Saúde diz que a ADSE deve ser extinta;
Carlos Zorrinho (lá está o Zorrinho na polémica interna) diz que não; Correia
de Campos, que já liderou o ministério da Saúde, diz que não, mas…, que qualquer
coisa tem de ser feita. Ora, assim não dá PS. É perfeitamente natural que num partido
plural surjam divergências. Mas não podem ser discutidas na Praça Pública. A
discussão é interna. E, depois de dela “nascer a luz”, ou seja de serem
decididas as medidas a tomar, o partido tem que falar a uma só voz. Os portugueses
têm que sentir que o partido está unido e tem liderança. Acorda PS!
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