O ministro
da Educação (ou da deseducação?) Nuno Crato anda cada vez mais baralhado da sua
cabeça. Aliás, não tenho a mais pequena dúvida que é o pior ministro da
Educação desde os tempos de José Hermano Saraiva nos idos e conturbados tempos
do Estado Novo.
Nuno
Crato e a sua equipa resolveram destruir, sabe-se lá porquê, muito do que de
bom foi feito pelos governos de José Sócrates, sobretudo o primeiro, que teve a
Doutora Maria de Lurdes Rodrigues à frente do respectivo ministério.
Entre
aquilo que destruíram, destacam-se: O programa “Novas oportunidades”, destinado
a dar aos cidadãos fora da idade escolar a possibilidade de aumentarem a sua
escolaridade e o nível da sua qualificação; e os programas “Magalhães” e “Inglês
obrigatório” levados a cabo logo no primeiro ciclo do ensino básico. E se o “Novas
Oportunidades” era fundamental para chegarmos ao comboio do desenvolvimento, o
Magalhães e o Inglês são imprescindíveis sob pena de regredirmos e chegarmos ao
nível dos países do terceiro mundo. Hoje, no mundo globalizado onde estamos
inseridos, não é possível entrar numa universidade sem se saber bem,
informática e Inglês. Só as cabeças doentes de Passos Coelho e Nuno Crato não
pensam assim. Por isso, acabaram com todos eles, sendo que a machadada no
Inglês foi dada há poucos dias, o que causou uma indignação geral. Toda a gente
sabe que mais tarde ou mais cedo todos os países, sobretudo os europeus, serão
bilingues – falarão a língua local (ou dita materna – português, francês,
italiano, espanhol, etc), e o Inglês. Entretanto, face a esta indignação veio
agora Nuno Crato “pedir ajuda para tornar o Inglês obrigatório no primeiro
ciclo”. Que cinismo! O que pretende Nuno Crato com isto; passar a bola ou calar
os portugueses? Que descaramento!
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