Mais
uma machadada no serviço público de televisão dada pela RTP.
A
RTP resolveu, e bem, criar um programa na área da informação, em que um líder
de um partido político é confrontado, em directo, com perguntas de pessoas de
diferentes escalões etários e profissões, que estão numa plateia. A RTP resolveu,
e bem, começar as emissões do programa com o líder do partido com maior
representação parlamentar – Passos Coelho, líder do PSD. A RTP resolveu, e aí
não sei se bem, se mal, que o programa não terá emissão regular e que apenas
terá duas ou três emissões anuais, “para
que não se banalize”. Mas a RTP resolveu, e mal, mesmo muito mal, que a
primeira emissão, com Pedro Passos Coelho, irá para o ar a poucos dias das
eleições autárquicas. Pergunto, porque não depois das eleições? Esta atitude da
RTP configura uma situação de frete e subserviência do serviço público ao poder
político instalado, própria de países com eleições, sim, mas com governos
autoritários, de que é exemplo mais usual na actualidade a Venezuela do
falecido presidente Chavez e do actual presidente Maduro. Que vergonha!
1 comentário:
Cenas do da Ponte, que já foi concorrente do Lima agora ministro.
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