Acontece que o maior trabalhador nacional não tem tempo para reparar em minudências como as de evitar meter na sua contabilidade uns pensos higiénicos (?), a mercearia do Pingo Doce, uns cintos de crocodilo, uns fatitos, vestiditos e sapatitos janotas, uns faqueiros de prata e umas viagens dos netos ao Brasil, estes em negócios delegados, bem como a festa de aniversário de uma neta, que custou apenas uns míseros 40 000 euros. Isto entre 2005 e 2007. As notícias não dizem nada sobre os trabalhos do trabalhador depois de 2007. É de supor que o trabalho não lhe tenha permitido continuar a tratar de tais minudências; o dia ainda só tem 24 horas. Agora, vem o malvado do Fisco reclamar 750 000 euros, que o trabalhador, dizem, se recusa a pagar. E quem é que, de boa mente, quereria pagar uma exorbitância daquelas?
Vai tudo na ramona para o Torel, que já ninguém sabe onde fica, e os netos dos trabalhadores menos trabalhadores herdarão a conta. E é bem feito.
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1 comentário:
Coitado do comendador! Então o homem não pode segurar as calças com pele de crocodilo? Não pode mostrar a amizade que tem pela netinha, com uma festita de quatro dezenas de milhar de euros? Querem obrigá-lo a comer com garfos de lata? Por favor: Deixem em paz este pobre tabalhador assalariado, sim?
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