"A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recusou o salário de mais de cinco mil euros, como segunda figura do Estado", lia eu no JN de hoje. Bravo, caramba!, pensei para comigo. Continuando a ler a notícia, já não pensei mas disse: "ora porra, assim também eu!".
Afinal, a "presidenta" reformou-se aos 42 anos (!), com uma pensão de 7255,51 euros, embolsando ainda 2133 euros de despesas de representação pelo actual cargo. (Um aparte: nunca entendi muito bem estas despesas de representação. Se o cargo implica 'despesas de representação' - e admito que sim - as mesmas serão remetidas ao Órgão em questão que, depois de verificar a sua legalidade e enquadramento, as deve pagar).
A senhora até nem tem culpa. A culpa é que quem fez as leis, a pensar em si e nos filhotes que lhes sucederão, que permitem estas 'desvergonhas'. Até quando abusarão da nossa paciência?
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