Hoje foram noticiadas algumas acções de grupos de pessoas, que indiciam mais do que o simples acto e direito de manifestação, embora em todas elas não tenha havido qualquer indício de violência.
Um grupo de sindicalistas do sector dos transportes ocupou as instalações do Ministério da Economia em Lisboa porque queriam que o ministro os esclarecesse, "cara a cara", sobre as medidas que integram o Plano Estratégico de Transportes que já anunciou. Só sairam depois de terem acordado uma reunião com o ministro.
Um grupo de cidadãos ocupou hoje uma área da Loja do Cidadão, em Viseu, junto às instalações da Via Verde. Protestavam contra a introdução de portagens nas SCUTs e prometeram outras formas de luta, mais durinhas, para manifestarem o seu grande descontentamento. Prometeram não dar tréguas.
Depois de se ter ouvido falar em levantamentos de rancho desde a semana passada, o que é uma situação grave, hoje cerca de sessenta elementos do Corpo de Intervenção da PSP concentraram-se hoje junto às instalações, na Ajuda. Protestavam contra o corte do subsídio de serviço nas férias e nas baixas médicas, passando a ser pago apenas pelos dias de trabalho efectivo.
Será isto um pronuncio de que já começou a contestação social? Se for, então adivinham-se dias difíceis já que, quanto a medidas de combate ao endividamento e outras, "a procissão ainda vai no adro".
1 comentário:
E vamos esperar pela apresentação do Orçamento de Estado. Não creio que estejamos preparados para o que aí pode vir.
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