Nem sei como classificar a entrevista do ministro das Finanças. Quis explicar o que não é explicável. Vezes sem conta, começava a resposta(?) à pergunta do entrevistador dizendo: Repare que..., e depois, parecia entupido e arrastava-a, chegando ao ponto de dizer: o que eu penso que você me queria perguntar, era... Bom, mais uma vez ficamos no limbo, no que diz respeito à explicação dos célebres buracos que têm servido de desculpa para a tomada destas medidas duríssimas para os portugueses. E quanto à equidade da distrubuição dos sacrifícios, estamos confessados! É preciso ter lata quando, perante factos que o jornalista lhe apresentava que eram a prova de que os sacrifícios afectavam muito mais os funcionários públicos e os reformados do que os trabalhadores das empresas privadas, o ministro refutava dizendo que as medidas estão a ser tomadas tendo em conta os mais desfavorecidos. Demagogia barata. Na parte final da entrevista já me faltava a paciência para o ouvir. E como ele fala tão "devagarinho" e muito baixinho, até me deu o sono. Eu que até tinha tomado um café bem forte!
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